Magic Runes escrita por Rodrigo Lima


Capítulo 4
Capítulo 4: Resultado


Notas iniciais do capítulo

Eae galera, faz tempo que não posto né? A história não está abandonada, vou tentar continuar postando ela o mais rápido que eu puder. Bem, aqui está o capítulo.

Após a batalha contra a assassina em série, Dante terá que se resolver com sua mãe, a verdadeira Guardiã do Relâmpago.



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— Você tem noção do quão perigoso essa sua atitude foi!? – indagou a mãe de Dante, seu nome era Mariana Franco, tinha 36 anos, era da mesma altura de seu filho. Dante herdou toda a aparência de sua mãe, desde a pele levemente morena até os olhos cianos.

— Eu sei que errei, mas eu era o único que podia enfrenta-la... – ele tentou argumentar, mas sua mãe o interrompeu o abraçando.

­– Eu não sei o que eu faria se te perdesse... – ela escondeu seu rosto no abraço para não demonstrar as lágrimas, seu filho a abraçou de volta. Logo depois ela saiu do abraço e os dois se levantaram, sons de sirenes podiam ser ouvidos. – Os socorros estão vindo, irei ligar para a liga e falar sobre a Planta Carnívora. – Mariana olhou para o seu lado – Acho que tem alguém querendo falar com você. – disse ela sorrindo para Dante.

Dante olhou para o lado e viu Alice correndo na direção dele, ela saltou em cima dele aos prantos – Ainda bem que você está vivo, ainda bem. – disse ela com uma voz chorosa. Ela largou o garoto de olhos cianos, ele a olhou sorrindo, mas foi acertado por um tapa muito forte.

— Ai! Por que você fez isso!? – perguntou Dante confuso.

— Isso é por você ter sido imprudente, você poderia ter morrido... – Alice começou um sermão.

Mariana olhou para aquilo um pouco surpresa, mas logo pensou sorrindo. – “Gosto dela.” – Mas seus olhos se voltaram para uma mulher no chão, ao ver quem era ela foi rapidamente em direção a tal pessoa. – Cintia! – disse ela se abaixando ao lado da diretora.

— Senhora Mariana... – ela tossiu, sua roupa estava ensanguentada.

— Me perdoe Cintia, eu não consegui chegar a tempo. – Mariana a olhava com um olhar triste.

— Seu filho é muito corajoso, puxou totalmente a você... – a voz da diretora era fraca. Os paramédicos chegaram e foram atendendo os feridos, incluindo Cintia. Mariana segurou a mão dela e disse:

— Todos na guilda saberão de sua coragem. – a diretora sorriu e foi levada.

                                                                        ...

As aulas foram suspensas e todos foram liberados, Mariana levou Alice para casa e depois seguiu com seu filho para sua casa. Dante estava assustado ainda e com medo de sua mãe o castigar, mas tinha algo que era a ele mais importante – “Uma pessoa usando magia de imperador para algo tão sádico e mórbido. Como que ela foi aceita pela magia, não acredito que até mesmo uma maníaca como ela consegue usar uma magia sagrada.”.

Mariana viu que seu filho estava imerso em questionamentos, mas decidiu não falar nada naquele momento. Um tempo depois de chegarem em casa eles se reuniram para o jantar, naquela casa só vivia Dante e sua mãe, seu pai morreu antes de Dante nascer, ele também era um mago e foi o guardião do relâmpago anterior à Mariana. Durante a janta mãe decidiu conversar com seu filho.

— O que você fez hoje foi muito imprudente, senhorzinho. – disse ela com um tom sério, tomando um gole de uma bebida logo em seguida.

Dante receou dizer algo em resposta, mas sua mãe fora mais rápida.

— Mas, - Dante se surpreendeu – a forma como você usou a magia de guardião foi extremamente eficaz. Geralmente um guardião incompleto esgota seu éter em duas magias, mas você ainda conseguiu iniciar a “queda”, que é uma magia muito poderosa. – explicou ela. Dante soltou um sorriso tímido, então sua mãe falou – Então... acho que está pronto para receber minha magia.

Os olhos de Dante se iluminaram, depois de todo aquele dia traumatizante, uma notícia trouxe a ele um sentimento de felicidade. Aos poucos lágrimas foram surgindo em seu rosto. Ele pulou para abraçar sua mãe – Ah muito obrigado mãe, eu te amo, te amo, te amo! – disse ele chorando agarrado em sua mãe.

— Ta bom, eu também te amo, mas para de me agarrar – falou Mariana tentando sair daquele abraço meloso. Dante riu e a largou. – Antes de qualquer coisa você precisa fazer uma coisa.

— O que? – questionou seu filho.

— Terá que fazer o teste para a Flor de Lótus. – disse ela séria.

Dante não sabia como reagir, tudo o que buscava estava acontecendo, ele cerrou o cenho e abriu um sorriso ansioso – Pode deixar!

Após jantarem Dante ajudou sua mãe a tirar a mesa e lavar a louça como sempre fazia. Quando terminaram Mariana disse – Venha, irei fazer o ritual de passagem. – Eles foram até o porão da casa, lá se localizava uma grande biblioteca e um local para treinar magia, aquele local foi construído pelo pai de Dante.

— Ainda me lembro de quando seu pai me trouxe aqui pela primeira vez. – Mariana falava com um sorriso de saudade, seu filho a olhou e sorriu – Foi tão lindo ele se declarando, falando para mim todo nervoso “Eu quero que você seja minha imperatriz”. – a mãe de Dante se perdia em suas lembranças ficando mole e vermelha ao recordar.

Dante soltou um sorriso sem graça, mas então se tocou de uma coisa. – Pera, - disse ele chamando atenção de sua mãe – você disse que ele te chamou de “imperatriz”?

— Eu nunca te disse? – ela o olhou confusa. – Eu fui a imperatriz do relâmpago antes de receber a magia de seu pai, na verdade, o fato de termos magias sagradas do mesmo elemento ajudou a nos aproximarmos. – disse ela sorrindo.

— E com quem está a magia de imperador? – perguntou ele.

Ela apontou o dedo para uma das estantes de livros – Naquele livro.

— Quer dizer que eu já podia ser um mago sagrado!?

— Não, - interrompeu ela – você não estava pronto, além disso, seu pai queria que a magia de guardião fosse passada para você quando estivesse pronto. – ela disse isso colocando as mãos sobre os ombros de Dante com um sorriso caloroso. – Vamos, vamos fazer esse ritual logo.

Eles se colocaram de joelhos de frente um para o outro, Mariana ergueu sua mão esquerda, onde estava sua marca de guardiã – Segure minha mão – disse ela e Dante a obedeceu. Um circulo mágico branco sem símbolo surgiu embaixo deles – Dante, - chamou Mariana – o que eu farei não será um simples ritual, será também uma magia de duplicação. – o garoto se surpreendeu, a magia de duplicação foi criada por sua mãe para copiar perfeitamente uma magia, se esse ritual funcionasse haveriam duas magias de guardião, sendo que a cópia não poderia ser passada nem retirada de uma pessoa.

De mãos dadas raios começaram a surgir, e aos poucos a marca de guardião foi surgindo no braço de Dante. O garoto de olhos cianos sentia um uso muito intenso de éter, ele olhou para sua mãe, e ela estava de olhos fechados escrevendo as runas, nem parecia que estava usando aquela quantidade de éter.

Ao terminar de recitar a magia os raios que estavam em volta se aglomeraram em torno das mãos deles, e então se expandiram e se dissiparam no ar. Logo o circulo mágico foi desaparecendo. Quando Dante olhou lá estava ela, a marca de guardião do relâmpago.

— Escute Dante. – chamou sua mãe – Você possui a cópia, como eu ainda não consegui aperfeiçoar a magia para duplicar perfeitamente você não pode, de modo algum, tentar entrar no modo sagrado, se não você perderá o controle. – explicou Mariana.

Modo sagrado é uma transformação que permite aumentar em até 50% as habilidades de um mago sagrado. Embora seja uma habilidade natural da magia sagrada, caso um mago despreparado tente ativa-la pode perder o controle.

— Você tem que me prometer que não fará isso. – disse sua mãe séria.

— Eu prometo mãe. – respondeu Dante entendendo a situação.

“A partir daquele dia minha vida mudou, eu deixei de ser apenas um garoto qualquer e passei a ser um mago, um guardião. Foi naquele dia que tudo começou, a minha aventura até eu e minha guilda nos tonarmos a maior guilda do mundo.” – Dante Gabriel.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por terem lido, recomendem a história se gostaram do capítulo e cliquem em "acompanhar" para continuarem lendo o Magic Runes. Não se esqueçam de ver as minhas outras fictions: Devil Hunters; Demons in our Hearts; e Demonic High School.



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