Zauber escrita por magalud


Capítulo 7
Capítulo 7 - Fuga nos jardins


Notas iniciais do capítulo

Ron e Severus empreendem a fuga



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Capítulo 7 - Fuga nos jardins


Pé ante pé, Severus e Ron tinham conseguido se esgueirar pelos jardins de Dumbledore, sem ver sinal de Draco ou seus soldados, e estavam a poucos metros da entrada quando um som chegou aos seus ouvidos.


- É o príncipe! - alegrou-se Ron.


- Ele está tocando gaita? - Severus franziu o cenho. - Pensei que estivesse querendo me salvar!


- A gaita foi um presente de Lord Voldemort. Ela é encantada!


- E o que ela faz?


- Infelizmente ele não disse.


- Ele não sabe o que ela faz e está tocando mesmo assim? Parece meio irresponsável.


- Ele está nos dizendo onde ele está! Vamos!


Animados com a perspectiva de se encontrarem com o amigo, os dois se despreocuparam e rumaram na direção do som, em meio à Floresta. Sem surpresas, o som atraíra outras criaturas. Algumas delas eram os soldados de Dumbledore, liderados por Draco. Antes que Ron ou Severus pudessem reagir, estavam cercados.


Em questão de segundos, os soldados agarraram os dois.


- Não! - Severus gritou, sem acreditar. Ele estava de novo nas garras de Draco!


- Ah, meu querido Severus. - O louro o acariciava, e Severus só não conseguia escapar porque os guardas o seguravam. - Não me force a fazer coisas que não quero. Para prevenir qualquer mau comportamento, acho melhor amarrar você e o seu amigo.


- Não! Ron!


- Acha que ele pode ajudar você? Não, meu querido Severus, só eu podia ajudar e você recusou a minha ajuda. Agora você vai ter que receber um tratamento mais severo até que se resigne à sua condição de meu prometido.


- Nunca! - disse Severus.


- Amarrem-no.


- Mas... o que é isso?!


Severus estava estupefato. Nunca o tinham tratado assim. Lord Voldemort teria esfolado vivo qualquer um que o ousasse por as mãos nele contra sua vontade. Se Dumbledore deixava Draco tratá-lo assim, então ele talvez também concordasse na união entre eles. Talvez Dumbledore concordasse com um marido cruel e violento para Severus. Talvez ele fosse realmente tão ruim quando Lord Voldemort o pintava.


E isso era motivo o suficiente para Severus pensar apenas em quando poderia tentar fugir novamente.


Foi então que Severus reconheceu a voz de Pettigrew:


- Draco! Draco, solte os prisioneiros imediatamente!


- Wormtail? - O louro se virou. - Onde está você?


- Estou indo! Digo-lhe que deve deixá-los ir! Há intrusos no castelo! Venha agora!


- Do que está falando?


Draco ficou positivamente dividido, relutante em obedecer à ordem que vinha de uma voz sem rosto. Severus não conseguia acreditar na sua sorte. Peter Pettigrew era alto na hierarquia de Dumbledore, ao menos mais alto do que Draco. O traidorzinho tinha que obedecer ao outro, alegrou-se Severus.


Foi o que aconteceu. Os soldados soltaram os dois e rumaram de volta ao castelo, e Draco não conseguia esconder sua frustração. Severus ainda estava maravilhado e comentou com Ron:


- Não consigo acreditar em nossa sorte!


- É bom não acreditar mesmo, porque a sorte nada teve a ver com isso.


- Como assim?


- Eu tenho dois irmãos muito talentosos, sabe? - Ron deu de ombros. - São gêmeos, com grande talento para truques e enganações. Eles me ensinaram a imitar vozes. Achei que esse louro iria obedecer ao outro.


- Por que achou?


Ron fez uma careta:


- O outro é ainda mais nojento do que esse.


Severus reprimiu uma sonora gargalhada antes de apressar:


- Vamos, vamos logo sair daqui e encontrar esse seu príncipe.


- Espere. Que barulho é esse?


Os dois instantaneamente pararam ao ouvir a aproximação de várias pessoas. Severus perdeu a cor do rosto ao ver quem liderava o grupo:


- Oh, não. É Dumbledore em pessoa.


Ron começou a tremer:


- Oh! Oh! D-Dum-Dumbledore? O monstro malvado e perverso? Oh! Oh! Estamos perdidos!... O que vamos dizer?


Severus recusou-se a se sentir intimidado. Inspirou fundo e respondeu, cheio de dignidade:


- Vamos dizer a verdade. Vamos contar tudo a ele.


- Isso é bom para você, que é príncipe ou princesa, sei lá. Mas eu sou apenas um Weasley! Não somos nada além disso...


- Coragem, rapaz. Se vamos cair, que seja de cabeça erguida.






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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: A hora de enfrentar Dumbledore, o malvado



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