Amante Profissional escrita por Giiz
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal! Espero que estejam gostando. Prometo responder as reviews o mais breve possível. Continuem dando suas opiniões! Elas são muito importantes para mim. Beijocas!
Capítulo 14 - Consequências
Ino acordou com Gaara fazendo carinhos em seu cabelo. Não tinham movido nenhum centímetro desde que adormecerem na noite anterior e Ino sentia o quanto ele estava confortável nela.
— Hey. Bom dia. - disse ele, vendo-a acordada. - Dormiu bem?
— Bom dia. Muito bem, porém com sede. Acho que bebi demais. - Brincou ela. - Creio até que tenha seduzido alguém na pista de dança.
— Pois é. Fiquei sabendo disso.
— Depois trouxe ele pra casa e tive uma das melhores noites da minha vida. - disse ela, sentindo Gaara roçar a pequena barba que brotava em seu queixo pelo seu pescoço, distribuindo beijos.
— Hm... Prossiga. - disse ele, sem parar de acaricia-la, percorrendo o corpo da loira com as mãos. Seu membro já estava em alerta, pronto para um sexo matinal.
— Foi maravilhoso. E acabei acordando com ele querendo mais logo pela manhã. Mas tínhamos um problema. - comentou ela, se mexendo para também acaricia-lo.
— Droga, Ino... Diz que você tem mais camisinhas - murmurou ele, sentindo ela perigosamente perto.
— Merda. Só achei uma. - reclamou ela, mas não se afastou. - eu posso tomar a pílula do dia seguinte hoje.
— Não. Como médico, não quero que você faça isso. - disse o ruivo, sério. - É uma agressão sem tamanho para o organismo. Somente em ultimo caso.
— Ok, dr Sabaku. - disse ela, seduzindo ele. Ambos eram adultos e vacinados, ela tinha o direito de expressar que estava com tesao pelo ruivo e queria transar com ele, por isso não teve vergonha - goze fora novamente então. Mas não me deixe assim. - brincou ela - Subindo pelas paredes.
Gaara riu e levantou da cama, levando Ino consigo, em direção ao banheiro.
— Ok, mas então não vamos fazer bagunça - disse ele, aceitando. Sabia dos riscos mas Ino estava se mostrando irresistível. - só para que fique claro, como médico das forças armadas, sou obrigado a fazer exames periódicos e não tenho risco algum de ter alguma doença - "e você foi a única mulher que eu transei sem camisinha em toda minha vida", o ruivo completou para si mesmo.
— Eu também. Exames oficiais do trabalho. E sem querer parecer esquisita, fazia muito tempo que eu não dormia com alguém. - completou ela. - Agora, por favor, faça seu trabalho, "amante profissional" que não trás camisinhas para o trabalho. - implicou ela, arrancando sorrisos dele.
Uma hora depois, ambos desceram as escadas de mãos dadas, arrancando olhares de todos que estavam presentes na casa.
— Aconteceu algo - comentou Sakura. - Você está radiante, Ino.
— Oras, qualquer uma estAria melhor que você, Sakura. Você é péssima com ressacas. - comentou Karin, com seus grandes óculos de sol dentro de casa.
— Olha quem fala - resmungou Sakura.
— Onde está Hinata? - perguntou Ino. Gaara lhe entregou uma xícara de café e ela sorriu, agradecendo.
— Sem sinal da peituda. - comentou Karin.
— Deve ter ido direto pro hospital, já que estamos com pouco pessoal e aconteceu um acidente na rodovia essa madrugada.
— Se precisarem de ajuda, estou me voluntariando. - comentou Gaara, preocupado.
— Obrigada, Gaara. Era exatamente isso que eu vim fazer aqui. Me desculpa, porquinha... Mas vou roubar seu homem um pouco. Vou te esperar se arrumar para irmos. - disse a médica, olhando para Gaara, que prontamente se levantou e foi pro andar de cima, se arrumar.
— Ok, desembucha. Quantos? - perguntou Karin, olhando fixamente para Ino.
— Eu não sei do que você está falando - desconversou a loira.
— Qual é! Da pra sentir o cheiro de uma boa transa a quilômetros, Ino! - reclamou a ruiva e Sakura apenas assentiu. - Me dê um número!
— Contando com hoje de manhã? - As duas assentiram - 5.
— wow. Ele é tão bom assim? - perguntou Karin, levantando os óculos.
— Vocês estavam comemorando algo ou coisa assim? - perguntou Sakura, intrigada.
Gaara, que havia escutado a conversa sem querer, resolveu ajudar a "noiva".
— Princesa, feliz aniversário de namoro novamente. - comentou ele, descendo as escadas, já devidamente uniformizado com a farda das forças armadas que sempre carregava consigo em casos de emergência. Chegando perto deu-lhe um beijo. - Podíamos sair pra jantar essa noite.
— Sinto muito atrapalhar o romance, mas precisamos ir. - comentou Sakura, olhando o celular. - Até mais, meninas!
— Até! - comentou as duas e mal se viram sozinhas, Karin virou para Ino. - como assim, 5 orgasmos? Eu só joguei uma camisinha pra você. Ele tinha mais?
— Na verdade, não. - E Ino comentou rapidamente da noite e da manhã.
— wow. Além disso, se preocupa com
Sua saúde. Vai se ferrar, esquece esse contrato e amarra ele pra sua vida, Ino.
E, de repente, Ino se lembrou que todo o relacionamento que estavam construindo era de fachada. Segundo o contrato, após findar as datas pré estabelecidas, possivelmente nunca mais se veriam. Principalmente pelo fato dele nunca permanecer mais que um mês no país. Sem entender o porque, Ino se viu chorando e sendo abraçada por Karin, totalmente preocupada pela reação da amiga.
— Droga, Ino. Era para você ter desencanado e não ter se apaixonado mais. - comentou Karin, afagando os cabelos da loira, que ainda chorava em seus braços.
No hospital, Hinata corria de um lado para o outro por conta das emergências. Enquanto ela fazia a caminhada da vergonha antes mesmo de amanhecer recebeu a ligação do hospital, visto que era a segunda no comando da traumatologia da emergência. Ela sabia muito bem que Sakura não estaria em condições e, por mais que estivesse com problemas para resolver, a vida dos outros vinha em primeiro plano.
Isso e o fato de que, se estivesse ocupada o suficiente, não atenderia as ligações de um certo loiro ou teria tempo para pensar no quão burra havia sido para dar vazão aos sentimentos e se entregar ao idiota. De novo.
Mas eis que o destino se coloca no caminho dela novamente e Naruto se materializa na frente dela.
— Hina, precisamos conversar.
— Caso você não tenha entendido ainda, eu estou no meu local de trabalho e está um inferno aqui. Não tenho tempo para você agora. Preciso de resolver problemas e sem Sakura aqui, as coisas ficam mais tumultuadas pra mim.
— Dra - interrompeu uma enfermeira - Nosso estoque de sangue O- está extremamente baixo. Precisamos de doadores o mais rápido possível.
— Estou tentando resolver isso, Yumi. Sakura está vindo com um médico extra para nos auxiliarmos.
— Eu posso ajudar - comentou Naruto.
— Você é apenas um engenheiro. Não vejo como pode ajudar aqui. - reclamou ela.
— Ledo engano, Hinatinha. Aonde é o hemocentro? Sou O-.
Minutos depois Hinata entrou no hemocentro, vendo Naruto deitado na maca.
— Porque está doando sangue se você tem pânico de agulhas? - perguntou ela.
— A necessidade fala mais alto. E fora que eu sabia que isso te faria vir até aqui. - comentou ele, rindo para ela, fazendo com que a médica tivesse que controlar o impulso de soca-lo.
— Você é um idiota.
— E você me evita mais que diabo corre de cruz. Uma hora precisaremos falar sobre o que nos aconteceu.
— Não aconteceu nada entre nós, Naruto. - disse ela, firme.
— Aconteceu a dois anos atrás e aconteceu agora, Hinata. E corro o risco de dizer que não deixou de acontecer no meu coração desde dois anos atrás. - disse ele, firme, segurando a mão dela.
— Cale a boca, seu idiota. - retrucou ela, com os dentes cerrados.
— Quando você vai entender que eu não tive culpa?
— Eu não quero discutir isso nem aqui nem agora.
— E quando você vai querer? Hinata, ele também era meu filho! - Exclamou ele, se levantando da maca para tentar impedi-la de sair, mas o movimento fora brusco demais, fazendo com que o engenheiro desmaiasse no chão, batendo a cabeça no criado mudo no processo, abrindo um corte profundo no supercílio.
— Naruto! - gritou Hinata, preocupada, ao ver a cena.
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Até mais ver!