Glory and Gore escrita por MB, lulyluigia


Capítulo 6
Uma pequena ajuda


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários do cap anterior! Espero que gostem desse ♥
Boa leitura



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A manhã estava clara e agitada. A neve já começava a cair e em menos e um mês os alunos seriam dispensados para passarem o Natal com as famílias.

Remus caminhou até a mesa da Grifinória, satisfeito e aliviado por não ter que dizer que sua mãe estava doente novamente. Coçou uma cicatriz que atravessava perto de seu olho esquerdo e acabava em sua bochecha direita. Sentou-se entre Edwina e Lily, ficando à frente de Sirius, James e Peter.

O lobisomem sorriu mais feliz quando Winny e Lily o abraçaram, demonstrando mais carinho que o normal. Sirius sugeriu, animado e pela décima vez desde que descobrira o segredo do amigo, que Remus poderia atacar qualquer um que eles não gostavam, fazendo Winny revirar os olhos e beijar a bochecha de Lupin novamente.

— Remus, lobisomens não atacam outros animais quando se transformam, não é? – James questionou.

— Não, a gente... Os lobisomens ficam até mais mansos com outros animais. – ele se interrompeu rapidamente, achando a pergunta estranha só depois. – Por que?

— Nada, curiosidade, Aluado. – ele sorriu depois de encontrar Winny e Sirius com o olhar.

— Aluado? – Lily riu. – Criativo, Potter.

— Eu sei, Evans. – ele sorriu e piscou para a ruiva, que o ignorou, voltando a comer um pedaço de torta.

— Por que, James? – Remus continuou insistindo, virando-se rapidamente para Sirius e Edwina.

— Já falei, Remus, curiosidade! – ele se fingiu ofendido e abaixou os olhos, dando fim a conversa.

O correio entrou no salão principal, distraindo Remus de ouvir Edwina sussurrar para Sirius:

— Me lembre de conversar com a prof. McGonagall depois da aula.

Ele assentiu, sorrindo animado e enfiou na boca um sapo de chocolate.

Na mesa da Lufa-Lufa, Éboni sorriu animada quando uma carta com o nome de sua mãe no envelope caiu a sua frente. Winny pegou no ar um exemplar do Profeta Diário e o abriu rapidamente, intrigada pela manchete.

— Esqueci que assinava o jornal... – Black murmurou irritado, percebendo como a atenção da garota se voltou para as palavras a frente dela. Qual era a dificuldade de conversar com Sirius por apenas mais alguns minutos?

Edwina o ignorou e ficou minutos sem falar com mais ninguém, até que abriu o jornal na frente de todos, sujando-o com um pouco de suco de abóbora.

— Leiam isso! – ela exclamou.

Ministério desestruturado?

Após incontáveis questionamentos, o Ministério finalmente revelou oficialmente que diversos desaparecimentos e mortes estão ocorrendo e as autoridades não sabem quem são os culpados, já que assumem que os crimes não são autoria de apenas uma pessoa. Só essa semana, três nascidos trouxas desapareceram de suas casas de madrugada e uma família de trouxas foi assassinada pela maldição Avada Kedravra em Londres.

Conhecidos dos desaparecidos afirmaram que as vítimas não iriam embora sem comunicar alguém.

Nas casas dos bruxos, documentos, varinhas e chaves do Banco Gringotes não foram encontrados.

O representante do Ministério, Crouch, diz que medidas graves serão colocadas em prática o mais rápido possível.

Os bruxos do segundo ano tinham a mesma expressão: uma mistura de terror, indignação e confusão.

— Como assim não fazem ideia dos culpados? – Lily questionou quando terminou de ler. – Eles têm de saber quem são essas pessoas! Sempre foi comum essa ideia sobre os trouxas?

Lily já ouvira expressões como “sangue-ruim” e nomes até piores, mas nunca achou que a situação chegaria ao ponto de mortes e desaparecimentos. Os outros assentiram, receosos.

— Mas nunca nesse nível, Lily. – Winny respondeu.

— Acham que o Ministério realmente não sabe quem são os culpados? – Sirius perguntou, se esticando para pegar um pedaço de pudim e agradeceu Winny quando ela alcançou para ele a travessa cheia.

— Acha que estão protegendo alguém, Six? – James franziu as sobrancelhas e o outro deu de ombros.

— Não são as primeiras notícias nesse tom, não é? – falou com a boca cheia. – Não é possível que não tenham um palpite.

Todos murmuraram concordando e o assunto acabou. Não sabiam que as notícias só iriam piorar.

Winny prestava total atenção na aula de História da Magia. O Professor Binns, um fantasma com a voz monótona, parecia dar aula apenas para Lily, Edwina e Remus, que eram um dos poucos acordados.

Edwina quase não percebeu quando um papel em formato de pássaro caiu em sua mesa no momento em que o Professor Binns se virou para escrever no quadro negro. Era um dos únicos professores que tinha esse hábito. Sirius revirou os olhos e pigarreou alto, atraindo os olhares de todos menos de Winny. Então ele tirou sua varinha dos bolsos das vestes e disfarçadamente, por baixo da mesa, fez um forte jato de vento bater nos cabelos de Edwina, que ficaram mais bagunçados ainda.

Ela olhou para os lados procurando o autor dessa forma bem sem graça de chamar sua atenção e encontrou Sirius sorrindo inocentemente para ela. Apontou para o papel caído na mesa dela e voltou a olhar para frente no momento em que o professor começou a falar.

Win abriu o pedaço de pergaminho e leu disfarçadamente:

Winny, não me chame de paranoico, estou apenas pensando. Você sabe como as pessoas que eu deveria chamar de família são. Sobre toda a parada de sangue puro. Quero negar o máximo possível, mas acha que talvez eles estejam relacionados às mortes e desaparecimentos?

Acha que consegue perguntar alguma coisa pro seu pai? Ele trabalha no Ministério, não é?

Por favor, estou confiando em você: não espalhe isso. Sabe que não sou aqueles Black.

Sirius

Win respirou fundo, realmente se sentindo mal por ele e escreveu a resposta no verso do pergaminho.

Nos encontramos na torre de astronomia depois do jantar?

Edwina se virou para ao amigo quando ele recebeu o papel e Sirius concordou com a cabeça, dando-lhe um pequeno sorriso.

Edwina tremia levemente de frio enquanto andavam até a torre. Ficaram em silêncio até chegar no lugar combinado. Não estava ventando tanto lá, porém o ar era frio. Silenciosamente, Sirius esticou seu casaco vermelho para Edwina, que sorriu agradecida e colocou o casaco por cima do uniforme.             

As nuvens tampavam as estrelas, porém as que eles viam eram as mais brilhantes. A lua estava na sua fase minguante e com o reflexo da luz, os olhos de Sirius ficaram mais claros, contrastando com seu cabelo extremamente escuro.

— Onde está Sirius? – Edwina perguntou, olhando para o céu.

— Aqui...? – ele perguntou confuso e a garota riu.

— Não! A estrela Sirius, Sirius!

O garoto sorriu, quase envergonhado pela lentidão de seu raciocínio e parou ao lado de Edwina. Apontou para três estrelas, que pareciam alinhadas.

— Três Marias, na constelação de Orion. – ele disse e ainda com o braço esticado, e traçou uma reta. – É só imaginar uma linha ali. Sirius é a mais brilhante.

— Sempre confundia essa estrela com Vênus e Júpiter. – Winny comentou, olhando admirada para a estrela. – Quando é possível ver os planetas, á fácil confundi-los com estrelas.

— Mas não com Sirius, não é, Winny? – o garoto sorriu com excesso de confiança. – Não somos qualquer coisa.

A garota riu e mandou ele parar de se achar tanto apenas com o olhar, mas Sirius entendeu perfeitamente.

— Então, Six. – Edwina começou, colocando as mãos no bolso. – Realmente está desconfiado, não é?

Ele assentiu, repassando em sua mente todas as vezes que ouvira alguém de sua família dizer algo sobre nascidos trouxas, mestiços e abortos. Quase sempre eram coisas ruins.

— Mas, Sirius. estão matando pessoas... – Win murmurou preocupada e ele concordou, mais triste do que qualquer outra coisa. – Acha que sua família seria capaz...?

— Eu não sei, Win. – ele suspirou, engolindo o nó em sua garganta. Só o fato de considerar sua família como culpada já era motivo para Sirius se preocupar. – O que acha que nós deveríamos fazer?

— Nós? – Edwina sorriu e olhou para baixo, colocando o cabelo para trás da orelha. – Acho que por enquanto nada, Six. Não podemos simplesmente sair acusando bruxos quando nem o Ministério está fazendo isso.

— Tem razão... – Sirius se sentou, apoiando-se em uma parede e fez um gesto para Edwina fazer o mesmo. – Sempre fomos vizinhos, Winny, por que nunca conversamos por mais de três segundos?

— Minha família evitava a sua e a sua família evitava a minha. – foi a vez de Edwina suspirar, culpada. – Por isso estou achando que meus pais também estão envolvidos com tudo isso. Ou pelo menos sabem de algo.

— Por que? – ele perguntou curioso, se sentando à frente dela.

— Do nada os Black e Draper se aproximaram? – Win levantou as sobrancelhas. – E... Hm, Sirius... Quando meus pais voltaram do jantar na sua casa ano passado, lembra-se que foram? No mesmo dia que você invadiu minha casa? – ele concordou, mais intrigado. – Eles tiveram uma briga estranha...

Edwina narrou a discussão, tentando se lembrar das palavras que os pais usaram. Quando terminou, Sirius tinha os olhos arregalados.

— Você precisa questioná-los, Win!

— Eu sei, Sirius! Mas... Eles estão estranhos comigo e... Eu não quero ouvir a resposta, entende...?

Ele concordou e mordeu o lábio inferior, nervoso. Sem querer arrancou um pedaço de pele e sua boca começou a sangrar. Ele deixou escapar um gemido de raiva e limpou o sangue nas costas da mão.

— E seu irmão, Sirius? – ela questionou, cautelosamente. – Como ele é em relação a tudo isso? Essa crença puro-sangue.

— Régulo? Minha mãe o ama demais. Seu filho favorito. – a resposta de Sirius foi o suficiente para Edwina se calar, entendo mais ainda a relação de Six com a família. – Sabe, Winny, é o primeiro ano dele.

Win apenas levantou as sobrancelhas, sugestivamente. Se colocou de pé e esticou a mão para o garoto.

— Que tal um presente de boas-vindas um pouco atrasado?

Os dois voltaram para o salão comunal, mas não sem antes jogar bombas de bosta no salão da Sonserina.

Edwina e Sirius quase foram pegos por Filch quando Pirraça começou a gritar e tacar bolinhas de tinta verde nos dois.

— Onde ele conseguiu isso?! – Sirius praticamente gritou, enfurecido, protegendo a cabeça. Uma grande quantidade de tinta atingiu o cabelo armado de Winny, que só notou quando chegaram ao salão.

Não perceberam quanto tempo haviam ficado na torre de astronomia, mas aparentemente por um longo tempo, já que todos estavam em suas camas. Com feitiços simples, Winny conseguiu se limpar das manchas de tintas assim como Six. Na frente do dormitório das garotas, ela abraçou Sirius por um bom tempo antes de sorrir carinhosamente.

— Me chame se precisar conversar, ok? – ela murmurou. O Black também sorriu, abertamente.

— Obrigado, Win. Você também. A quer momento, você sabe.

Depois dessa noite, era cada vez mais difícil ver Edwina e Sirius separados.

A manhã seguinte estava fria e escura, ao contrário do dia anterior. As garotas saíram do dormitório com os cabelos soltos e com cachecóis. Alice conversava tímida com Lily, que elogiava a morena, falando como ela jogava bem quadribol. As duas estavam se aproximando mais e pareceram esquecer os outros amigos naquele dia, não ficaram um minuto sem conversar.

Edwina, desistindo de tentar chamar atenção das duas amigas da Grifinória, apenas saiu da mesa do café da manhã sem se despedir delas. Olhou para a mesa da Lufa-Lufa e não viu Éboni ali.

Ótimo, estão todos me ignorando, pensou.

A garota bufou e saiu do salão principal batendo os pés. Ainda faltava quase meia hora para as aulas do dia começarem e ela decidiu que dar uma volta pelo jardim seria ótimo. Seria melhor se tivesse companhia, pensou, mas Winny rapidamente se distraiu quando viu Sirius e James sentados na grama, agradando um gato com manchas ao redor dos olhos, como óculos.

— Bom dia, meninos. – ela se sentou com eles, formando um círculo. O gato continuava sério, olhando para o nada, como se pensasse em algo, e parecia não notar o carinho dos garotos.

— Bom dia, Win. – eles responderam em uníssono. Sirius pigarreou. – Você esqueceu se falar com a Professora McGonagall.

— É verdade, Six! – a garota exclamou, cruzando os braços para se proteger do frio. – Vou falar hoje, sem falta. No fim da aula é melhor não acha? Não quero que ela atrase com a matéria nova e acho que ela também não ficaria muito feliz.

— Como irá perguntar sem levantar suspeitas? – James questionou. – Quer dizer, nunca nos permitiriam ser animagos.

— E não acho que conseguiríamos com 12 anos. – a garota admitiu. – Li algumas coisas, mas a maioria dos livros estão na sessão restrita. Realmente não querem que os alunos coloquem uma loucura dessas na cabeça.

— É perigoso mesmo, Sirius... – James murmurou e o outro garoto apenas balançou a cabeça e deu de ombros.

— Está parecendo Remus, Potter! Ele é quem deveria tentar parar a gente. – ele riu. – E estamos fazendo por uma boa causa, não? Estaremos ajudando Aluado!

Sirius mal terminara a frase quando o gato pulou pelas pernas de Winny e correu até o castelo.

— Já imaginou? – Sirius voltou a falar. – Nos transformar em animais quando quiséssemos?!

— Iria ser maravilhoso mesmo. – Edwina comentou com um ar sonhador.

— Qual será o meu? – James questionou-os, arrumando o óculos redondo.

— O animal mais babaca do mundo. – Sirius sorriu, mas ficou sério no momento em que ouviu a resposta do amigo.

— Esse seria você. Não acha, Win?

— E o mais irritante também. – ela concordou, não conseguindo segurar um sorriso ao ver a cara fechada e mau humorada do garoto. – Vamos, Six!

Ela riu, balançando o braço do amigo, que acabou soltando uma risada.

— E a forma do seu animago será o animal mais lindinho do mundo. – ele a provocou, sabendo como Edwina odiava quando ele brincava desse jeito com ela. Porém dessa vez Sirius se surpreendeu, pois a garota além de irritada, ficou corada e com certa vergonha.

— Cala a boca, Black. – ela murmurou, fazendo ele olhar para James a procura de respostas, mas o Potter apenas sorriu abertamente e deu de ombros. – Vamos, não falta muito para a aula de Transfiguração.

A professora deu vinte minutos para os alunos fazerem seus exercícios de forma individual. James tinha alguns problemas em transformar o tinteiro em um cachecol.

— Não acho que a tarefa era fazer um cachecol que solta tinta, James. – Remus murmurou, coçando a nuca.

Ele iria responder quando ouviu a Professora Minerva chamando Edwina, e isso chamou sua atenção.

— Srta. Draper, ouvi que gostaria de fazer algumas perguntas para mim. – ela sorriu minimamente, se divertindo com o olhar assustado da garota, que procurou James e Sirius pela sala, mas os dois pareciam tão surpresos quanto ela. – Vê problema em perguntar na frente de todos os alunos?

— Não, Professora, de forma alguma. – Win pigarreou e se ajeitou na cadeira. – Hm, eu queria saber mais sobre animagos, na verdade.

Algumas cabeças se viraram para ela, e Edwina não se importou com os olhares. Sirius e James prestavam muita atenção e Remus arregalou os olhos para os amigos. “Shiu, Aluado”, James sussurrou para ele, apontando com a cabeça para a professora.

— Animagos? Não achou muitos livros na biblioteca sobre isso, não é? – Winny fez que não e a professora assentiu. – Se puder ficar na sala alguns minutos depois que o sinal tocar, podemos conversar melhor. Sres. Black, Potter e Lupin também.

Remus olhou com ódio para os três amigos e voltou para sua tarefa. Sirius disfarçou o desconforto ao ser chamado de Black. Ultimamente estar relacionado com sua família o deixava cada vez pior.

Depois de dez minutos, os alunos colocavam suas penas e pergaminhos nas mochilas e se dirigiam para a porta.

— Se vocês estão pensando em fazer o que eu acho que estão, é melhor pararem agora! – Remus exclamou em um sussurro alto para os amigos enquanto arrumava sua mochila.

— Relaxa. – James pediu com a voz um pouco trêmula.

Os quatro andaram até a mesa da professora quando a sala já estava vazia. Ela segurava um grande livro de capa de couro marrom, com detalhes em dourado.

— Imagino que seja só curiosidade, não é, Srta.? – Profª Minerva questionou, se colocando de pé. Seu chapéu pontudo fazia com que parecesse mais alta do que já era, intimidando mais os garotos.

Sirius cutucou Edwina com o ombro, quando a garota engoliu em seco e não respondeu.

— Sim, senhora. – falou rapidamente. – 100% curiosidade.

— Então vejamos o que posso explicar para vocês... – ela fez um gesto para os quatro se sentarem nas carteiras a frente de sua mesa, e em seguida acomodou-se em sua cadeira. – Apenas uma pequena parcela da população é animaga, pois é necessário muito esforço e prática. E quando algum bruxo consegue essa proeza, é necessário ser registrado no Ministério.

— Por que? – Remus questionou.

— Imagine poder se transformar em um animal e ninguém saber. – Minerva sorriu. – Muitos bruxos já tentaram se transformar para, enfim... Atividades ilegais. Por isso vocês mesmos podem pedir a qualquer professor uma ficha dos animagos legais. Me acharão nessa lá.

— A senhora? – Winny sorriu animada. – Qual sua forma, se me permite perguntar?

— Um gato, senhorita. – Minerva se divertiu ainda mais com a feição dela, de James e Sirius, mas continuou com a expressão séria.

— Ah... – os garotos falaram juntos. Remus apenas os olhava com dúvida. Sirius não pareceu tão abalado com a informação e continuou falando. – Mas, professora, um animago não é a mesma coisa que um bruxo transfigurado, é?

— Não, Sr. Black. Um animago continua com a consciência humana enquanto está transformado. Agora... – a professora se levantou e segurou o grande livro que até agora estava deitado em sua mesa. – Imagino que os senhores estão realmente apenas curiosos e não tentando ajudar o Sr. Lupin com sua condição, não é mesmo?

Remus, que já era pálido, ficou praticamente branco. James pigarreou e bateu de leve nas costas do amigo.

— É claro que queremos ajudar Aluado, professora, mas isso requer muita prática, não é? – James sorriu, como se escondesse algo. – Não se preocupe, não somos do tipo que quebram regras.

— E se por algum acaso, algum dia, nós conseguirmos nos transformar em tigres, leões ou leoas, a senhora será a primeira a saber. – Sirius sorriu da mesma maneira que o amigo e enquanto listava os animais, apontou para James, si próprio e Edwina, respectivamente.

Winny revirou os olhos quando Sirius colocou o braço em seus ombros e tirou no mesmo momento.

McGonagall queria dar uma bronca nos três, mas já começava a criar um carinho por eles.

— Muito bem. – ela disse por fim, segurando um sorriso. Entregou para Winny o livro que segurava e respirou fundo antes de falar. – Foi com esse livro que compreendi tudo que sei sobre animagos. Falem para a Srta. Éboni que não quero vocês treinando isso sozinhos, estão me ouvindo? Aprendam bem a teoria e, quem sabe, posso ajudá-los algum dia.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Dicas, conselhos, criticas construtivas?
Não sejam leitores fantasmas!
Vejo vcs no próximo



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