O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 9
Hogsmeade




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Não demorou nada e a Defesa contra as Artes das Trevas se tornou a matéria favorita da maioria dos estudantes. Depois da revisão sobre lobisomens, Lupin ensinou os alunos sobre Quimeras, dragões e uma revisão sobre barretes vermelhos.

As aulas com Snape também se tornavam cada vez mais interessantes (para Hydra, pelo menos), ele ensinou mais duas Poções que deveriam cair com certeza nos N.O.M.s

Hydra passou a evitar ficar a sós com Angelina por saber que ela queria falar sobre Olívio e que as duas acabariam brigando muito provavelmente de novo.

No inicio de outubro, finalmente chegara o começo dos treinos de quadribol, durante o primeiro treino, sentindo falta de seus amigos já que tirando Lino, todos estavam no treino, decidiu se juntar a eles quando Olívio reuniu a todos em uma noite de quinta feira.

— Você se importa se eu for junto? – Perguntou Hydra para o ex namorado – Só para assistir.

Olivio abriu um largo sorriso, como se ela tivesse feito algo muito especial.

— Mas é claro, você pode nos acompanhar a hora que você quiser.

Olivio tinha uma espécie de desespero silencioso na voz quando se dirigiu aos seis companheiros de equipe e Hydra nos gelados vestiários, localizados nas pontas do campo de quadribol, agora quase escuro.

— Esta é a nossa última chance, minha última chance, de ganhar a Taça de Quadribol — disse andando para lá e para cá diante dos colegas. — Vou-me embora no fim deste ano. Nunca mais terei outra oportunidade. Grifinória não ganha a taça há sete anos. Tudo bem, tivemos o maior azar do mundo, acidentes, depois o cancelamento do torneio no ano passado... — Olívio engoliu em seco como se aquela lembrança ainda lhe desse um nó na garganta. — Mas também sabemos que temos o time... Melhor... Mais irado... Da escola — disse ele, dando um soco na palma da mão, o velho brilho obsessivo nos olhos que Hydra conhecia tão bem. -Temos três artilheiros da melhor qualidade. Olívio apontou pata Alicia Spinnet, Angelina Johnson e Katie Bell. — Temos dois batedores imbatíveis.

— Pode parar, Olívio, você está encabulando a gente — disseram Fred e Jorge juntos, fingindo corar.

— E temos um apanhador que até hoje nunca deixou de nos levar à vitória nas partidas que jogamos — falou Olívio em tom retumbante, encarando Harry com uma espécie de orgulho ardoroso.

— E temos a mim — acrescentou, pensando melhor.

— Nós também achamos você muito bom Olívio. — disse Jorge. — Um goleiro do caramba! — disse Fred.

— É verdade, o melhor que eu já conheci até hoje! – Completou Hydra, fazendo Olívio corar imediatamente.

— A questão é — continuou Olívio retomando a caminhada — que a Taça de Quadribol devia ter tido o nome do nosso time gravado, nesses dois últimos anos. Desde que Harry se juntou a nós, achei que a taça já estava no papo. Mas não ganhamos, e este ano é a última chance que teremos de finalmente ver o nosso nome na taça...

Olívio falou tão desolado que até Fred e Jorge o olharam com simpatia e Hydra sentiu seu coração apertar no peito, sabia como aquilo era importante para eles.

— Olívio, este ano é o nosso ano — animou-o Fred.

— Vamos conseguir, Olívio! — disse Angelina.

— Sem a menor dúvida — confirmou Harry.

— Vocês são uma equipe maravilhosa Olívio, eu sei que podem conseguir! – Disse Hydra o incentivando.

Olívio anunciou treinos três vezes por semana e disse que estavam todos dispensados, mas quando Hydra saia do vestiário, ele perguntou se ela poderia esperar um pouco. Hydra considerou dizer não, mas decidiu aceitar, sem não antes Angelina dar um largo sorriso em direção aos dois.

— Vejo você na Sala Comunal – Disse a menina, saindo alegremente com Alícia e Katie.

Finalmente depois de estarem sozinhos no vestiário Hydra estava em pé em frente a Olívio esperando que ele falasse, mas ele fez a coisa mais surpreendente que ela podia imaginar, ele a abraçou e começou a chorar em seu ombro. Hydra ficou completamente sem ação, não sabia o que dizer para consolá-lo ou o que fazer.

— Eu sou um idiota, eu fui um idiota! – Chorava Olívio desesperado, deixando Hydra completamente sem ação, olhando chocada para o ex namorado – Eu fui um idiota com você e eu não sou um bom capitão para a minha equipe... – Hydra se sentia cada vez mais desesperada vendo Olívio chorar daquele jeito.

— Olívio, pelo amor de Deus, isso não é verdade, você é um capitão maravilhoso. – Hydra abraçava Olívio que por sua vez descançava a cabeça em seu ombro – Você motiva o seu time, você tem mais dedicação que qualquer outra pessoa e além disso –Acrescentou tentando ter o tom de voz mais suave possível –, você não foi um idiota comigo, você foi um bom namorado.

Olívio tirou a cabeça de seu ombro e a olhou.

— Fui? – Disse ele ainda com lágrimas nos olhos.

— Foi, você foi sincero comigo, isso é muito importante. – Hydra forçava um sorriso.

— E você acha mesmo que eu sou um bom capitão? – Perguntou esperançoso.

— O melhor! – Sorriu Hydra e Olívio fez o mesmo.

— Obrigado. - Disse ele mais calmo – Eu senti falta de ter você  mesmo que como amiga, eu confio muito em você, eu sei que eu tenho forçado a barra nos últimos tempos, mas eu realmente sinto a sua falta, eu sei que talvez, a gente nunca volte a ser namorados, mas eu não quero te perder por completo, quero ser seu amigo...

— Eu quero ser sua amiga Olívio, prometo... – Eles se abraçaram novamente, mas dessa vez sorrindo e saíram juntos para a torre da Grifinória.

Cheio de determinação, o time começou os treinos, três noites por semana. E celebrando sua recém-reinstaurada amizade com Olívio (para uma certa tristeza de Angelina, que esperava que mais do que uma amizade acontecesse), Hydra tentava ajudá-lo em pelo menos em um deles toda semana.

Uma noite depois de um dos treinos que participou, ao voltar para a torre da Grifinória, encontrou  a sala mergulhada num vozerio excitado e logo descobriu o motivo, a visita à Hogsmeade estava marcada para o Dia das Bruxas.

— Ótimo — comentou Fred. — Preciso visitar a Zonko"s. Meus chumbinhos fedorentos estão quase no fim.

Hydra sentiu uma pontadinha de tristeza, sempre tinha encontros com Olívio quando ia à Hogsmeade no ano anterior, mas também ficava feliz, apesar de amar Hogwarts, ficar o tempo inteiro ali dentro do castelo a deixava um pouco claustrofóbica.

No dia seguinte, depois das aulas da manhã, Hydra decidiu sair um pouquinho e sentar em um dos degraus de pedra no pátio do castelo para revisar a lição de feitiços que teria que entregar na aula seguinte.

— Posso sentar aqui? – Perguntou Peter.

— Claro! – Sorriu Hydra e Peter se sentou a seu lado no degrau.

— Você vai na visitar à Hogsmeade no dia das bruxas, não vai? – Perguntou Peter, com seu sorriso hipnotizante de sempre, Hydra notou que seu cabelo estava ainda maior do que da última vez, achava isso um charme.

— Vou sim – Respondeu – e você?

— Também vou... – Ele esperou alguns segundos e então continuou – você sairia comigo lá? – Ele falava um pouco sem jeito, como que com medo da resposta.

— Eu não sei Peter...

— Não precisamos fazer nada se você não quiser, só tomar café, eu juro! – Ele deu um largo sorriso do tipo que deixava Hydra totalmente hipnotizada – Vamos...

— Tudo bem, podemos ir sim... – Sorriu Hydra – só não no Madame Puddifoot! – Acrescentou rápido, não desejava ir no mesmo lugar que ia com Olívio, era como trair o relacionamento que eles tiveram fazer isso agora, na mente de Hydra ao menos.

— Bom, era lá mesmo que eu pensei, mas posso arranjar outro lugar, sem problemas. – Sorriu novamente e depois ajudou Hydra com a revisão de sua lição. Peter era extremamente inteligente e muito hábil em feitiços.

— Eu tenho que ser, esqueceu? – Disse ele quando ela o elogiou – É uma das matérias necessárias para ser um curandeiro.

— Quais as outras? – Perguntou Hydra curiosa.

— Principalmente feitiços, poções, transfiguração e herbologia e também é bom se você puder fazer alquimia, eu estou fazendo desde o ano passado.

— Alquimia? Eu gostaria muito de fazer, mas não vi na minha lista de matérias para escolher.

— É só para sexto e sétimo ano e só abre se tiverem alunos suficientes para fazer – Afirmou Peter.

— Bom, tomara que abra turma ano que vem, eu acho que vou querer fazer. – Disse Hydra.

Hydra e Peter seguiram para as suas turmas ainda conversando sobre o que Hydra achou fascinantes aulas de alquimia por um bom tempo, até a menina ter que ir de volta para a sua aula.

— Bom, vejo você depois então? – Perguntou Hydra, enquanto se levantava.

— Se depender de mim, sim senhorita Malfoy. – Afirmou Peter rindo bem-humorado.

Na manhã do Dia das Bruxas, todos os amigos desceram para tomar café animados com o passeio que viria.

— Fred, Jorge, preciso de um favor de vocês... – Disse Hydra baixinho enquanto os outros conversavam.

— Sim Milady – Brincou Fred.

— Eu preciso que vocês cubram para mim, eu combinei de sair com o Peter e eu não quero que o Olívio e nem a Angelina saibam.

Jorge e Fred riram e brincaram por alguns minutos sobre o assunto com Hydra, mas finalmente concordou.

— Fiquem longe do três vassouras então. – Disse Fred ainda rindo.

— Pode deixar, eu não sei exatamente aonde vamos, mas sei que não lá. – Disse Hydra.

Filch, o zelador, estava postado à porta de entrada, verificando se os nomes constavam de uma longa lista, examinando cada rosto cheio de desconfiança, e certificando-se de que ninguém que não devia ir estivesse saindo escondido da escola.

Hydra combinara com Peter de encontrar com ele em frente da Dervixes e Bangles.

— Pessoal, eu vou dar uma volta por ai, preciso comprar algumas coisas, mas encontro vocês mais tarde no três vassouras – Disse Hydra tentado disfarçar o nervosismo aos amigos quando chegaram.

— Nós vamos com você Hydra – Disse Angelina, Katie e Alícia, fazendo o seu coração acelerar.

— Não, não, nós precisamos que Hydra nos ajude com uma coisa ultra secreta... – Disse Jorge sério – depois ela pode encontrar vocês lá no três vassouras. Hydra viu que Jorge deu uma piscadinha para ela sem que os outros vissem.

Angelina concordou desconfiada e saiu com Alicia e Katie, para sorte de Hydra, Olívio tinha saído com alguns amigos do sétimo ano e não ficou com eles.

Hydra saiu olhando para todos os lados para ver se não avistava Olívio e nem as meninas e finalmente encontrou Peter parado na porta da Dervixes e Bangues, o rapaz deu um largo sorriso ao vê-la.

— Estava achando que não viria – Disse ele ainda sorrindo.

— Não iria querer perder, de jeito nenhum que iria querer isso! – Disse, Hydra, retribuindo o sorriso.

Os dois se dirigiram até um dos pubs menos movimentados da rua principal, o lugar tinha alguns alunos de Hogwarts, mas nenhum que ela conhecesse, os dois se sentaram em duas cadeiras no canto mais discreto do pub, Hydra sabia que não tinha que se esconder daquele jeito já que não estava fazendo nada de errado, mas não queria provocar a fúria de Angelina e nem chatear Olívio.

— Dois cafés por favor – Pediu Peter, para ym garçom mal encarado que os servia.

Hydra se sentia um pouco desconfortável, conversar com Peter era natural para ela mas naquele momento tudo parecia forçado e sem sentido de se falar. Peter se aconchegava na cadeira a seu lado e sorria, ele era um bruxo muito bonito, talvez o mais bonito que Hydra ja vira, tinha os olhos tão profundamente azuis que as vezes se pareciam com o céu em um dia bonito verão, seus cabelos eram lisos e loiros mais escuros que os de Hydra (que tinha o cabelo loiro branco) e agora iam até quase a sua cintura e ficavam mais claros na altura das pontas, sua pele era branca e seu corpo era forte, mais ou menos como o de Olivio, Peter era bem alto, tinha vinte centímetros a mais que Hydra e tinha os dentes quase tão brancos quanto o de seu ex professor, Lockhart.

— Como estão as aulas? – Perguntou Hydra sem graça tentando puxar assunto enquanto bebia o café que acabara de chegar.

— Bem, eu estou tão nervoso com os N.I.E.M.s que tenho prestado atenção em cada detalhe, mas é difícil se concentrar e ser monitor chefe ao mesmo tempo...

Hydra esquecia que Peter era monitor chefe junto com sua colega de casa Penélope Cleanwater (namorada de Percy Weasley) já que Peter, diferente de Percy, não gostava de exibir isso toda hora.

— Eu imagino, Laura foi feita monitora esse ano e está meio enlouquecida com isso  – Disse Hydra.

— Eu não entendi o porquê você não é monitora, você é tão inteligente e bem comportada! – Hydra riu, gostaria que seu pai pudesse ouvir isso, talvez finalmente ele riria também.

— Eu não sou tudo isso que você pensa e também eu entrei na escola ano passado, não seria justo, além disso, eu já peguei detenção uma vez – Lembrou Hydra.

— É verdade, eu lembro exatamente do dia que você entrou na escola... – Peter ficou um pouco corado.

— Eu também... – Disse Hydra saudosa – eu estava tão nervosa e ansiosa para saber minha casa e também tão triste de ter saído da Beauxbatons.

— Eu torci tanto para você ir para a Corvinal, mas também, acho que quase todos os caras torceram para você entrar na casa deles – Disse Peter, rindo.

— O chapéu cogitou me colocar na Corvinal na verdade – Hydra se lembrou que o chapéu considerou colocá-la na Corvinal e na Sonserina, mas decidiu ignorar a última parte.

— Que pena que não, mas você parece feliz na Grifinória – O sorriso mágico de Peter estava sempre ali quando ele falava com Hydra.

— Eu amo a Grifinória e todos os amigos que eu fiz naquela casa – Hydra sorria e seus olhos brilhavam.

— Eu ficava pensando que talvez se você tivesse ido para a Corvinal, poderia ter sido eu no lugar do Olívio... – Peter disse e bebeu um gole do café, Hydra ficou sem reação e sentiu seu rosto corar fortemente – eu te disse o que ele veio falar comigo no início do semestre?

— Não, o que? – Hydra nesse momento ficou assustada, imaginando as piores coisas possíveis.

— Ele veio tirar satisfação comigo depois de uma aula de feitiços – Peter falava como se a situação fosse divertida, Hydra não achou nem um pouco e sentiu seu coração disparar e a boca seca.

— Como assim Peter? Tirar satisfação de que? – Perguntou ela, nervosa.

— Relaxa... – Disse ele ainda rindo – ele só queria saber se a gente estava namorando e se eu dava em cima de você enquanto vocês estavam namorando.

Hydra sabia que a resposta era sim, ele dava, mas pelo jeito não foi a resposta que Olívio teve.

— Eu disse que nós éramos só amigos, não se preocupe... – Completou ele.

— Ele veio me perguntar mesmo se tinha algo acontecendo entre nós e se já tinha acontecido enquanto namorávamos, mas eu nunca achei que ele iria fazer isso com você, te confrontar? Por quê isso? – Hydra estava pensativa e irritada com a atitude de Olívio, ele não tinha direito de fazer isso.

— E o que você respondeu? – Perguntou Peter sério olhando nos olhos de Hydra.

— Que não... – Os olhos de Peter se tornaram tristes mas ele continuou ouvindo – mas que poderia existir... – E novamente o sorriso largo voltou a face do bruxo.

— Poderia?

— Poderia Peter, é claro que poderia, eu nunca te neguei isso! – Disse Hydra, sorrindo sem graça e olhando para seus lindos olhos azuis.

Peter chegou seu corpo mais perto de Hydra, colocou sua mão na nuca dela e puxou seu rosto para junto ao seu, a beijando lenta e profundamente, Hydra não conseguia pensar em nada naquele momento, nem nos alunos que estavam no pub e com certeza viam a cena, nem em que Olívio ou Angelina poderiam pensar e nem no que sentia em relação a Olivio, só sabia se render aquele beijo diferente de todos que já tinha provado, mesmo o de Peter em seu aniversário que apesar de tão bom quanto, foi um pouco culpado, esse era demorado e leve, parecia certo, normal, como se fosse algo que eles foram feitos para fazer.

Depois do que pareceu uma eternidade, seus lábios se separaram, mas Peter continuou mexendo no cabelo de Hydra perto da nuca e sorrindo, deixando Hydra toda arrepiada, depois de "recuperar" os sentidos, a menina olhou ao redor e viu vários alunos de Hogwarts cochichando e olhando para eles, ficou sem graça e corada e se afastou um pouco de Peter.

— Não gostou? – Perguntou ele ainda olhando fixamente para ela.

— Não é isso, é claro que eu gostei, tem como não gostar? – Respondeu sem graça - São todas essas pessoas... – Disse apontando com o rosto para os alunos que agora disfarçavam.

— Eu não ligo para eles, só para você... – Era difícil resistir ao olhar que ele a lançava.

— Eu sei, mas eu preciso preparar as pessoas para isso – Disse Hydra, resistindo a vontade de se entregar para Peter.

— Você quer dizer o Olívio! – Peter ajeitou as costas e cruzou os braços irritado.

— Ele também...

— Você ainda gosta dele? – Perguntou, sério e ainda de braços cruzados.

— Não sei, eu não quero mais namorar com ele, isso eu sei, mas eu não deixo de sentir algo, eu não sei exatamente o que é... – Hydra notou os olhos de Peter ficando cada vez mais tristres conforme ela falava.

— Eu entendo... – Disse ele de olhos baixos.

— Mas eu gosto de você, eu sinto algo por você que cresce diariamente, eu não sei ainda o que é também, mas é gostoso, é bom e eu não quero perder. – Hydra pegou na mão de Peter que estava sob a mesa – E eu quero descobrir exatamente o que é, Peter, eu quero muito, você parece que, sei lá, parece que eu já te conhecia antes, sabe? Que eu sempre te conheci, é esquisito...

— Eu sei, eu sei já que eu sinto a mesma coisa, exatamente a mesma coisa....

Peter sorriu novamente e dessa vez, Hydra o beijou, deixando o rapaz extremamente feliz com a situação.

Depois de um tempo, Hydra disse que tinha que se encontrar com seus amigos e se despediu de Peter que foi encontrar com os dele.

Chegando no três vassouras, ficou aliviada em ver que Fred e Jorge ainda não estavam ali, isso evitaria mais perguntas, mas seu coração deu um salto ao ver que Olivio e seus amigos do sétimo ano estavam junto de Katie, Angelina e Alicia e deu um grande sorriso ao vê-la. Por que se sentia culpada pelo que acabara de fazer se não namorada mais Olívio a mais de cinco meses?

— Oi gente! – Disse Hydra se aproximando e forçando um sorriso.

— Oi Hydra, acho que nunca te apresentei aos meus amigos, não é verdade? – Dizia Olívio com um sorriso muito mais verdadeiro que o dela, pulando cadeiras para que Hydra pudesse se sentar ao seu lado.

— Acho que não.

— Esses são Keithlan Wildmor – Disse apontando para o bruxo do sétimo ano negro, alto e magro – Mark Haningan. – Apontava para um bruxo ruivo e sardento sentado ao lado de Keithlan – E Marlon Wintz – por último, era um rapaz de pele negra e forte. Todos acenavam com a cabeça conforme eram apresentados.

— Prazer meninos, já vi todos na sala comunal, é claro.

— O Fred e o Jorge conseguiram? – Perguntou Angelina que não parava de sorrir olhando para Hydra sentada ao lado de Olívio.

— Conseguiram o que? – Disse Hydra confusa com a pergunta de Angelina.

— O plano ultra secreto que eles te pediram pra ajudar ue! – Angelina respondia um pouco desconfiada.

— Ah, não sei, eu me entendiei e vim para cá – Era horrível mentir para a sua amiga, mas tinha medo de ter uma nova briga com Angelina como a do semestre anterior, ou até pior...

Jorge, Fred e Lino chegaram pouco depois, lotados de compras da Zonko's e logo depois deles, Rony e Hermione, sem Harry, que, segundo eles, não conseguiu permissão dos tios para visitar Hogsmeade.

— Lá se vão todas as nossas economias.... – Disse Fred olhando para as sacolas.

Hydra decidiu pedir cerveja amanteigada para a mesa na sua conta, sabia que Fred e Jorge deviam estar sem dinheiro nenhum e jamais aceitariam que ela pagasse somente para eles.

— Hydra, eu passei em frente ao Madame Puddifoot, eu lembrei de você -  Disse Olívio, deixando a menina muito sem graça.

— Claro, eu também lembrei de você quando passei lá – Disse Hydra.

— Parem, todo esse papo vai me deixar enjoado – Disse Fred.

— Deixa eles! – Brigou Angelina.


 


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