O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 12
Defesa Contra AS Artes Das Trevas




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Depois de alguns dias, Olívio finalmente voltara a um estado quase normal e voltou a sentar com Hydra e seus amigos e até discutir estratégias para uma possível volta por cima da Grifinória.

— Eu não sei se ter o Wood de volta ao normal é melhor ou pior! – Disse Jorge, depois de ouvir quarenta minutos de um longo discurso sobre o porquê a Grifinória ainda tinha chances de ganhar a taça.

Em um sábado a noite, Hydra se dirigia até as masmorras para mais uma lição com Snape.

— Entre, senhorita Malfoy... – Disse Snape quando Hydra bateu na porta.

Ao contrário dos outros dias quando sempre a esperava sentado em sua cadeira, Snape estava em pé em frente a sua mesa separando alguns ingredientes, Hydra se juntou a ele e esperou que ele falasse.

— A senhorita me disse que costuma trabalhar com poções, para melhorá-las – Disse Snape com o mesmo tom frio e olhar distante de sempre.

— Sim, eu tento melhorá-las um pouco ou mudar um pouco das suas funções – Disse Hydra, séria, ainda olhando para a mesa, parecia ter medo de encarar Snape nos olhos.

— Muito bem, quero que me apresente uma dessas poções – Disse ele sério se sentando em sua cadeira.

— Qualquer uma, professor?

— Qualquer uma – Snape observava atento aos passos de Hydra que colocou seu caldeirão na mesa e procurou ingredientes pela sala.

"Pus de bubotúberas, espinho de bubotúberas, escama de serpente marinha, urtiga verde em pó e ovo de fada mordente" pensava Hydra enquanto passeava pela sala procurando todos os ingredientes.

— Acho que isso dá – Disse para si mesma pegando um pote de escamas de serpente marinha e colocando todos os ingredientes na mesa.

— Muito bem, qual poção pretende fazer? – Perguntou Snape analizando os ingredientes com os olhos sentado em sua cadeira.

— Uma poção embelezadora – Disse Hydra sem graça e Snape soltou um pequeno suspiro de frutração.

— É o melhor que pode fazer? – Perguntou ele irônico

— Na verdade não, mas foi a primeira poção que eu modifiquei sozinha aos doze anos – Hydra disse confiante e notou que Snape de forma muito discreta, parece ter aprovado.

— Muito bem, faça a poção me narrando o passo a passo e dizendo o que está fazendo de diferente do original – Snape pegou um pegaminho e pena para anotar o que Hydra dizia.

— Muito bem! – Hydra disse e respirou fundo – Primeiro eu pego o pus de bubotúberas, duas porções ao invés de uma que está na receita original. – Dizia tudo sem olhar para o professor, não queria ver sua expressão, sabia que iria ficar nervosa e acabar cometendo um erro – Doze espinhos de bubotúberas – Disse acrescentando ao caldeirão – Mexo Doze vezes lentamente para o sentido horário e treze para o anti horário, a receita original pede onze para cada. – Os momentos para mexer a mistura exigiam calma e delicadeza e levam alguns bons minutos para ser executada– Agora eu preciso cortar as escamas de serpente marinha em pedaços de exatos dois centímetros, a receita manda cortar a gosto, mas eu decobri que dois cm faz com que a Poção tenha dois horas a mais de duração, esse é o principal segredo. – Dizia empolgada enquanto cortava as escamas em pedaços perfeitamente iguais – Agora duas pitadas de urtiga verde em pó. – Disse jogando a urtiga no caldeirão de onde saia uma fumaça rosa – Mexo por dez minutos apenas para o sentido horário. – Hydra ainda fazia tudo sem olhar para o professor que não falava absolutamente nenhuma palavra – E finalizo com meio ovo de fada mordente. – Ao jogar o último ingrediente no caldeirão, esse borbulhou e a fumaça se tornou branca e cintilante.

Toda receita levou mais de uma hora para ficar pronta, quando acabou, finalmente olhou para o professor que estava acabara de levantar da cadeira e estava analisando de perto o caldeirão.

— E qual a diferença do efeito dessa poção para a original? – Perguntou ele ainda olhando o caldeirão

— Além de durar duas horas a mais, ela garante remoção muito mais forte de qualquer coisa que estiver errada na pele ou cabelo. – Disse Hydra orgulhosa.

— Teste... – Pediu o Professor.

Hydra pegou um pouco da poção e passou em seu cabelo que estava todo em pé de passar aquele tempo em frente ao caldeirão e na mesma hora ele tomou forma e ficou brilhoso.

— Muito bem. – Disse Snape voltando para a sua cadeira - Melhorar uma poção é algo extremamente difícil e requer grande conhecimento das propriedades da mesma... – Disse ele sem emoção, então era difícil dizer se aquilo era um elogio – e a Srta. diz ter conseguido isso aos doze anos?

— Essa sim, eu só consegui de fato melhorar três poções, a de embelezamento, a de limpeza e a estimulante, mas acho que na verdade deixei ela estimulante demais, de modo que quando alguém toma, não consegue dormir por dois dias, então não sei se pode ser considerada melhorada... – Disse Hydra corando.

— E está tentando mais alguma?

— Eu queria tentar melhorar a poção limpa ferida.

— E por quê ao invés de tentar melhorar uma poção, não tenta inventar uma? – Perguntou Snape, ainda sem emoção.

— Porque só bruxos muito experientes conseguem inventar poções. – Respondeu Hydra, meio que automaticamente.

— É esse tipo de pensamento medíocre que impede seu sucesso, senhorita Malfoy. – Snape fez uma pausa e depois continuou – A partir da semana que vem vamos estudar as propriedades das plantas e animais mágicos e assim faremos por muitas semanas até que possamos começar a trabalhar em uma poção nova.

Hydra sabia como isso seria tedioso, mas se sentiu radiante, teria ajuda de Snape para tentar inventar uma poção nova, isso seria mais do que pensou em conseguir.

— Obrigada professor! – Disse tentando conter o sorriso.

— Isso é tudo por hoje, pode se retirar. – Snape parecia nunca conseguir mostrar emoções em suas palavras.

Hydra se retirou confiante em direção a torre da Grifinória.

Quando estava subindo as escadas, foi surpreendida por Peter que sorriu ao vê-la.

— O que está fazendo aqui? – Perguntou ele, a beijando.

— Vindo da aula com o Snape, esqueceu que é todo Sábado de noite?

— E como foi? – Perguntou ele, encostando no corrimão da escada.

— Ótima, ele me garantiu que vai e ajudar a inventar uma poção, não é maravilhoso? – Disse Hydra muito empolgada, parada na frente de Peter.

— Muito! Isso é fantástico, eu tenho certeza que você pode conseguir! – Era estranho ver alguém genuinamente feliz por Hydra ter aulas com Snape, todos pareciam achar idiota ou até algo suicida, mas Peter parecia sempre compreender suas ambições e ao invés de criticar, sempre a encorajava e ajudava como podia.

— E você, o que está fazendo aqui? – Disse Hydra sorrindo e mexendo nos longos cabelos de Peter.

— Patrulhando, deveres de monitor chefe, esqueceu? – Peter fingia estufar o peito com orgulho e depois riu.

— É melhor eu ir indo então antes que você acabe tendo problemas, um monitor chefe não pode ser visto nos corredores beijando a namorada, pode? – Hydra forçava uma voz séria e rigída.

— Eu não me importo, deixem que brigue... – Peter a puxou para perto e a beijou, mas logo Hydra ouviu passos e decidiu se despedir e subir correndo para a torre. Realmente não queria causar problemas para Peter.

Alguns dias se passaram e derrota da Grifinória contra a Lufa-Lufa parecia ser um assunto mais distante, até o time parecia ter esquecido um pouco sobre isso.

Hydra se dirigiu em uma manhã para a aula de Runas Antigas, apesar de gostar do conteúdo, se sentia triste por todos os seus amigos preferirem fazer as aulas de adivinhação que era no mesmo horário.

— Oi Hydra! – Disse Jeniffer a chamando para sentar a seu lado, Rita também estava na mesa mesa já com o pergaminho e pena em mãos e também a cumprimentou.

— Oi Jeniffer, como estão as coisas com o rapaz da minha festa? – Perguntou Hydra rindo sem que Rita pudesse ouvir.

— Saímos em Hogsmeade, trocamos cartas, mas é difícil, com ele lá fora e tudo... – Jeniffer suspirou – Quem sabe mais tarde... E você e meu irmão?

— Estamos bem! – Disse Hydra sorridente, fazendo Jeniffer dar pequenos aplausos de aprovação. Rita estava distraída demais para prestar atenção no que estavam falando.

— Ele falou de você durante todo verão, era irritante até, eu não contei nada pra ninguém, pode deixar...– Depois continuou – Mas por quê não posso contar mesmo?

— Eu ainda preciso contar para os meus amigos. – Hydra não queria falar que na verdade queria contar para Olívio e não sabia como, Jeniffer pareceu entender e antes que pudessem falar mais sobre o assunto, o professor entrou em sala e todos ficaram em silêncio.

Depois do almoço, seguiu para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Durante algumas aulas, o professor Snape substituiu o professor Lupin em  Defesa Contra as Artes das Trevas para desgosto geral, até de Hydra que apesar de gostar do professor Snape, preferia muito mais quando ele ensinava apenas Poções. Foi um alívio chegar na próxima aula de ver o Prof. Lupin lá.

— Professor Lupin, o senhor está bem? – Perguntou Hydra sentando em uma das mesas da frente para o bruxo que parecia doente e mal cuidado.

— Ah, Srta. Malfoy, está tudo bem sim, muito obrigada – Disse Lupin forçando um sorriso.

Quanto todos sentaram em seus lugares de sempre, ele começou:

— Muito bem, alguém pode me dizer de onde o Prof. Snape parou?

— Ele fez uma revisão sobre Lobisomens – Respondeu Rita – de novo... – Complementou ela irritada.

— Bem, acho que revisão nunca é demais, certo? – Lupin de novo forçava um sorriso. - Acho que hoje podemos falar sobre um assunto extremamente atual para nós, infelizmente. – Fez uma pausa e todos olhavam para ele atentos – Dementadores! – Um cochicho excitado tomou conta da sala.

— Dementadores, como os que invadiram o jogo de quadribol? – Peguntou Lino animado.

— Exatamente, alguém sabe explicar o que é um dementador? – Hydra levantou a mão imediatamente – Senhorita Malfoy?

— Dementador é um não-ser criatura das trevas, considerado uma das mais sujas a habitar o mundo. Dementadores se alimentam de felicidade humana, e, assim, causa, depressão e desespero para qualquer um perto deles.

— Excelente senhorita Malfoy, dez pontos para a Grifinória. – Hydra sorriu satisfeita – Não só o dementador se alimenta da felicidade humana, como eles também podem consumir a alma de uma pessoa, deixando suas vítimas em um permanente estado vegetativo – Toda sala olhava assustada, Laura Schimmer soltou um gritinho de medo que logicamente foi ironizado por Fred e Jorge.

— Professor – Perguntou Rita levantando a mão –, como se para um Dementador?

— Excelente pergunta senhorita Orance, excelente pergunta! – Disse satisfeito – O dementador pode ser repelido especialmente quando o bruxo lança o feitiço Patrono – Novamente houve murmurinho na sala – Silêncio por favor – Disse Lupin.

— E nós vamos aprender esse feitiço? – Perguntou Fred que estava estranhamente compenetrado na aula e animado.

— Não por enquanto – "reclamações e sons de frustração encheram a sala" – Silêncio por favor turma – Disse Lupin nervoso – Esse é um feitiço extremamente avançado e poderá ser ensinado nas aulas de N.I.EM.s

— Mas professor, se nós soubéssemos conjurar um Patrono, não iriamos precisar ter medo de eles nos perseguirem durante os jogos de quadribol – Chorou Jorge.

— Sinto muito Sr. Weasley, por enquanto não faz parte da nossa matéria.

A turma não aceitou bem o fato de não poderem aprender a conjurar um patrono e o Prof. Lupin teve dificuldade para manter a turma em silêncio depois disso. Quando finalmente conseguiu, continuou.

— Alguém sabe me dizer quando e por que os Dementadores começaram a ser usados como guardas de Azkaban? – Rita levantou a mão.

— Em 1718 quando Damocles Rowle foi eleito Ministro da Magia, ele insistia em usá-los Azkaban, vendo os dementadores como uma vantagem, porque usá-los como guardas pouparia despesas, tempo e problemas.

— Muito bem senhorita Orance, dez pontos para a Grifinória! Lembrando também que houveram muitos protestos contra a prática, ainda mais que os Dementadores são criaturas cruéis e dificilmente controladas, mas os Dementadores permanecem ali por ser permitido que eles se alimentassem das emoções dos prisioneiros dentro de suas paredes. – Algumas pessoas da turma contorceram o rosto em uma expressão de nojo e terror.

— Professor – Perguntou Angelina –, mas os Dementadores não podem se rebelaram contra o Ministério?

— Essa é uma questão delicada... – Respondeu Lupin cuidadoso – Eles são criaturas que irão seguir sempre seus próprios interesses e desprezam qualquer valor na vida humana. – Ele fez uma pausa vendo o rosto assustado dos alunos – Mas o Ministério garante que os tem sob total controle, não quero que se preocupem com isso.

— É, nós vimos que estão sob total controle... – Sususrrou Jorge.

— Como eles são por baixo de suas capas? – Perguntou Hydra curiosa.

— Digamos que as únicas pessoas que realmente sabem não estão em condições de nos responder, senhorita Malfoy. – Todos olharam curiosos – O dementador tira o capuz somente para usar sua última arma, a pior.

— Qual professor? – Exclamou Rita que estava pálida.

— O beijo do dementador... – disse Lupin com um sorriso enviesado. – É o que dão naqueles que eles querem destruir completamente. Suponho que devam ter algum tipo de boca sob o capuz, porque ferram as mandíbulas na boca da vítima... e sugam sua alma.

Todos deram gritinhos de exclamação

— Eles matam a pessoa? – Perguntou Lino.

— Ah, não – disse Lupin. – Fazem muito pior. A pessoa pode viver sem alma, sabe, desde que o cérebro e o coração continuem a trabalhar. Mas perde a consciência do eu, a memória... tudo. Não tem chance alguma de se recuperar. Apenas... existe. Como uma concha vazia. E a alma fica para sempre... perdida.

Todos os alunos ficaram olhando assustados e Rita parecia mais pálida do que nunca, realmente era horrível ter um ser desses rodando a escola.

No final, eles receberam um dever de casa sobre "Os efeitos do chocolate em um pós ataque de dementadores" a aula apesar de assustadora, continuou sendo uma das mais interessantes que Hydra já teve.

De noite, Hydra foi para a biblioteca, encontrar com Katie, ela estava ajudando a menina com suas aulas de poções nos últimos meses.

— Então, eu preciso esperar cinco minutos para o conteúdo do caldeirão ferver antes de coar os ingredientes? – Perguntou Katie, enquanto Hydra explicava para ela sobre o preparo do Antídoto para Venenos Comuns.

— Isso, eliminando os sólidos, guardando o líquido em um recipiente. – Completou Hydra.

— Ok, ai Hydra, nem sei como agradecer, você faz tudo isso aqui parecer tão fácil... – Disse a menina, fazendo anotações em um pedaço de pergaminho.

— Que isso, Katie, pra mim é um prazer, é bom que eu aprendo também, reviso para os N.O.M.s...

— Hydra, desculpe perguntar, mas eu estou te achando tão mais feliz esses dias, o que houve? – Perguntou Kate, falando baixinho.

— Ai, Katie, você promete que não vai contar para ninguém? Mas ninguém mesmo, nem mesmo a Angelina, Alicia, ninguém...

— Eu prometo, o que houve? – Perguntou Kate, com muito interesse.

Hydra contou tudo sobre Peter e ela para Kate e também sobre Olívio, ela sentia que iria explodir se não desabafasse com alguém (além das amigas da França, que já sabiam de tudo através de cartas e Jeniffer, que ouvia mais as coisas pelo lado de Peter e não podia saber sobre o que rolou com Olívio no dia da partida contra a Lufa-Lufa), Katie ouvia atentamente e fazia cara de surpresa em cada nova informação.

— Eu amei, Hydra, o Peter é tão bonito e parece ser tão legal, você merece! – Disse Kate, quando a menina terminou de contar.

— Você não acha que eu tinha que ficar com o Olívio, que nem a Angelina? – Perguntou Hydra.

— Não, eu não acho que você deva insistir em algo que não deu certo só porque a Angelina quer, eu não concordo com isso...

— Obrigada, Katie, obrigada por ser tão legal e me entender... – Disse Hydra, segurando a mão da menina.

— De nada, Hydra, você pode contar comigo, eu só acho que você não precisava esconder nada, a Angelina não tem direito de ficar chateada, é sério...

As semanas se passaram e Hydra recebia cada vez mais lição para fazer e o pensamento dos N.O.M.s se aproximavam fazia com que sentisse seu corpo arrepiar da cabeça aos pés.

O namoro com Peter ia bem, se sentia cada dia mais apaixonada, mas o rapaz estava impaciente de ter um relacionamento escondido com Hydra que sempre arrumava uma desculpa para evitar contar a seus amigos sobre eles, nem mesmo Fred e Jorge sabiam, as únicas pessoas que conversava sobre o assunto eram Jeniffer e Katie.

No final de Novembro a Corvinal esmagara Lufa-Lufa na partida de quadribol trazendo um novo ânimo para a torcida da Grifinória e seus jogadores, mas principalmente porque, afinal, Grifinória não fora eliminada da competição, embora o time não pudesse se dar ao luxo de perder mais uma partida. Olívio tornou a ficar possuído por uma energia obsessiva, e treinou com o time com mais empenho que nunca, Hydra agora evitava o máximo possível ir para os treinos com o time apesar dos constantes pedidos de Olívio.

Em uma noite, quase no começo de Dezembro, estava sentada na lareira na sala comunal estudando plantas mágicas e suas propriedades para seus encontros com Snape que não eram mais tão interessantes quanto antigamente, já que pegavam pesado somente na parte teórica por enquanto, quando o time entrou pelo retrato no buraco, já com as vestes trocadas e parecendo arrasados de cansaço, um a um, se tacaram nas poltronas ao seu redor.

— Que treino! – Exclamou Wood animado – Se jogarmos assim, sei que teremos ainda uma grande chance de ganhar a taça! – Era bom ver Wood novamente animado, mas também significava que estava ficando sem desculpas para não contar para ele sobre Peter.

"Plantas mágicas e suas muitas propriedades para poção" – Recitou Fred o título do livro que Hydra lia. –, vai com calma, não vai querer se divertir demais ou vamos ficar com inveja... – Todos riram de seu tom brincalhão e irônico.

— Muito engraçadinho! – Dizia Hydra sorrindo – Mas eu preciso aprender tudo isso se eu quiser ser uma verdadeira mestre em Poções.

— E quem não quer? – Brincou Jorge se achegando ao fogo da lareira.

— Você não vai treinar mais com a gente, Hydra? – Perguntou Katie.

— Vou, mas não sempre, eu realmente preciso estudar isso. – Disse levantando o livro.

— Que pena, você faz falta... – Sorriu Olívio e Hydra sorriu sem graça de volta.

— Eu estive pensando – Disse Hydra tentando mudar de assunto e virando o rosto para Harry Potter que estava sentado ao lado de Wood -, minha Nimbus 2001 está parada praticamente e você está sem vassoura Harry, não quer usá-la?

Harry pareceu considerar o assunto por alguns minutos e então falou:

— Obrigado, mas eu vou ver uma para mim, não se preocupe. – Ele disse de forma simpática parecendo não querer ofender Hydra.

— Tudo bem, qualquer coisa é só falar e quanto a vocês, nenhum de vocês quer usar no jogo?

— Eu aceito! – Disse Angelina – Especialmente contra a Sonserina.

— Considere sua... – Disse Hydra sorrindo.


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