Marcada escrita por Pollytta


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Amadosssssssss

Essa é minha primeira história e tem um pouco de tudo: realeza, romance, amizade, família, sofrimento, drama, intriga, guerras e mais um pouco.

Então espero que gostem e comentem muito. Seja comentários pro mal ou pro bem. Vou esta no lucro.

Beijinhosssss



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Amar...

O que é amar?

Como saber se é real e não algo que necessitamos?

Pra quem nunca amou ou foi amado é muito difícil saber o que significa. Escritores já descreveram de diferentes maneiras esse sentimento.

Shakespeare disse que “O amor não se vê com os olhos e sim com o coração.”

Madre Tereza disse que “Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.”

Santo Agostinho disse que “A medida do amor é amar sem medida.”

Luiz de Camões disse que o ”Amor é fogo que arde sem se ver... É ferida que dói e não se sente... É um contentamento descontente...”

Mesmo sabendo e entendendo, na teoria, tudo que esses autores descreveram, a realidade é totalmente oposta.

Em um coração machucado é muito difícil ter espaço pro amor. Como dizem que O amor tudo sofre e tudo crê... Tudo espera e tudo suporta... Então espero ansiosa que esse amor chegue pra sarar meu coração.

Não um amor de pai e filho e sim de homem e mulher.

Que faz seu coração de pedra virar um coração de carne. Trazendo Luz pra uma vida de Escuridão. E principalmente liberta das incertezas da vida.

Como não tenho nenhum tipo de amor. Contento-me com o que aparecer no meu caminho.

Moro na Província de Rosas com capeta um, capeta dois e a menos capeta. Ou seja, moro com minha tia e duas primas.

Já aviso que não sou Cinderela. Não tenho sapato de cristal ou fada madrinha. E o Príncipe Encantado nem em sonhos aparece pra mim.

Deixando bem claro que a vida da Cinderela foi um mar de rosas perto da minha vida. E a única coisa que temos em comum é que somos órfãs.

Porém, eu sou uma órfã Marcada.

Uma pessoa Marcada é sinônima de nada + nada. Uma párea da sociedade que foi vendida pela própria família. No meu caso fui vendida pelo meu pai.

Esqueci de me apresentar... Chamo-me Bella Stone...

Mesmo a Bella Stone não existindo mais. Gosto de pensar que daqui dois meses vou fazer 18 anos. Sonhar em ter a possibilidade de amigos ou família, perto de mim neste dia. E não ser uma pessoa indesejada que ninguém quer por perto.

No entanto sonhos não é realidade e minha realidade começou completamente diferente do que é hoje.

Passei minha infância no Reino de Tâmaras. Um Reino belo cheio de riquezas naturais e sua tecnologia de ponta. Vivia com meus pais, Sofia e Marcos Stones, e vários empregados. Não lembro muito daquele tempo, mas lembro de ser deixada muitas vezes de lado.

Meus pais eram o típico casal de novela. Só com dependência um do outro.

Como assim?

Um só se sentia completo quando outro estava do seu lado, e se sentia feliz, pois o outro estava feliz. Era estranha essa dependência deles, que era mais que amor era um tipo de necessidade.

Quando se entende que você só é uma conseqüência dessa união e não o elo desse amor, você se acostuma a viver com a sobra.

Isso não quer dizer que nunca fui amada, creio que me amaram como puderam. Lembro dos conselhos de minha mãe e suas advertências.  Porém, lembro demais do meu pai herói que sempre estava lá pra me socorrer.

Tudo mudou no meu bendito aniversário de seis anos.

Meus pais prepararam uma grande festa. Não via uma necessidade de uma festa tão grande, mas mamãe falou que ia ser um marco pra minha vida e que depois desse dia minha vida ia mudar completamente. E com isso, convidou todos os nossos conhecidos e amigos pra festejarem esse grande dia.

A casa estava uma correria, minha mãe no comando e todos os empregados obedecendo. Era muito bom ficar observando a general e seus soldados e desejando ter dez por cento dela em mim.

Quando ela mandou ir me arrumar a casa foi invadida. Foi tão rápido que só vi a minha babá me puxar pela escada e minha mãe deitada no chão. Tentei correr pra ela e não conseguia.

Num estante ela estava sozinha sangrando no chão, no outro meu pai estava lá ao seu lado. Comecei gritar e meu pai nem me atendeu, só ficou lá com minha mãe nos braços. Tentei correr para eles e não consegui, pois minha babá continuava a me puxar para o esconderijo.

Aquela foi à última vez que vi meu pai herói.

Não sei se desmaiei, só lembro-me de está em um carro com um motorista que nem conhecia. Comecei a chorar e chamar pelo meu herói, contudo notei naquele instante que ninguém ia chegar voando ou correndo em alta velocidade. Estava sozinha em um lugar desconhecido.

Muito tempo depois descobri pela minha tia que meu pai me vendeu. E pelo o que ela disse eu tive a sorte de ser comprada por ela.

Cinderela pelo menos tinha pais que a amavam e uma fada madrinha.

Eu sou só uma Marcada com um futuro nada promissor.


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Notas finais do capítulo

Sempre quis ter uma fada madrinha...
Ia ser muito show.

Ps: Tomara que Bela tenha algum tipo de futuro.
Torço por ela.



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