Eu sou a Lenda escrita por Karina Ferreira


Capítulo 18
II-II Ritual


Notas iniciais do capítulo

Cap dedicado a Bella Cullen que recomendou a one shot Tessaiga *.*



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— Estou impressionado que ainda saiba o nome, já que em todos esses anos se quer o mencionou – colocou Edward de forma dura olhando a mulher pálida em sua cama

— Como ele é? – perguntou Esme com voz chorona e olhar distante – Tem saúde? É um bom homem?

— É um macho de muito valor, não graças a criação materna é claro – continuou em acusação

— Você fala como se não soubesse os meus motivos! - exaltou-se enquanto ficava de pé olhando firme o filho mais novo – Me diga como eu poderia traze-lo para cá? Que tipo de vida ele poderia ter aqui?

— Que tipo de vida acha que ele teve longe da mãe?

— Qualquer vida é melhor que esta!

— Por que veio então? Se sabia de todas as dificuldades? – o hibrido não mais cobrava a mãe pelo abandono do irmão mais velho, agora sua mágoa dirigia-se a ele próprio, sua vida seria tão mais fácil se fosse completamente humano

— Eu vim pelo nosso povo! Vim...

— Esse não é o seu povo! - exaltou-se – Você é humana mãe, humana! – Esme se escolheu sentindo o impacto das palavras do filho

— Não precisa ser o meu povo para que me compadecesse dele. Eu vim oferecer aquilo que ninguém mais poderia oferecer a essa gente. Eu vim oferecer o libhertador* e não arrependo-me um segundo sequer. Sei bem o que tive que deixar para trás com minhas escolhas e acredite, não foi um preço baixo. Mas ver você, tão perto de por um fim a essa guerra, tão perto de acabar de uma vez por todas com os malditos vampiros e dar finalmente paz aos elementais faz valer qualquer esforço – Edward engoliu em seco lembrando-se de uma certa vampira a qual ele não sabia se queria por fim

— A profecia diz que a criança colocaria fim a uma das espécies, não diz qual. Quando decidiu abandonar a sua família e vir para cá, como poderia ter tanta certeza de que o filho que geraria com um elemental escolheria aniquilar os vampiros? – Esme olhou confusa o filho

— Por que é o correto a ser feito. É óbvio! – lembranças do tempo em que esteve junto aos vampiros brincaram na mente do híbrido, memórias dos dias de treinamento junto a Rhage e Zsadist e tudo o que lhe ensinaram, os sorrisos orgulhosos do líder do instituto quando se saía bem, as brincadeiras das guardiãs sempre tão gentis com ele, a doce e pequena Anne e seu sorriso de dois dentes, e finalmente, Isabella e todos os beijos trocados com a vampira

— Não parece óbvio para mim - sentou-se a cama em uma postura tensa e Esme arregalou os olhos incrédula do que acabara de escutar

— Esta tentando me dizer que ficará do lado dos vampiros? – quase gritou tamanha a angustia da hipótese, mas o hibrido nada respondeu com os olhos firmes no chão – Responda Edward! – exigiu – Vai virar as costas para os seus? – cobrou em tom firme. Edward suspirou de maneira melancólica

— Eu conheci minha shellan* - falou ainda sem olhar para a mãe. A humana viu na atitude do filho, uma maneira de fugir do assunto. Não estava satisfeita com isso, mas permitiria que o fizesse por hora, estava muito saudosa e não queria prolongar uma briga. Edward claramente estava confuso e logo botaria a cabeça de volta no lugar

— Isso é maravilhoso meu filho – comemorou – me conte mais sobre ela. Qual o sobrenome? Talvez eu conheça a família – o hibrido a olhou de maneira indecifrável

— Ela é uma vampira – se possível, a humana empalideceu ainda mais do que quando foi mencionado o filho mais velho momentos antes. Ainda muda e de olhos esbugalhados, deixou-se cair sobre os joelhos diante do filho, buscando internamente as melhores palavras para usar

— Edward – começou relutante ainda procurando as palavras – filho esqueça seja lá o que estiver pensando sobre isso somente por um minuto – tocou as mãos do hibrido – Você viveu em meio aos elementais, sofreu as suas dores, sentiu na pele o que eles sentiram – olhou firme nos olhos do filho – você se esqueceu das lagrimas deles? Esqueceu do choro pela dor da fome? Do frio causado pela ausência do sol? – os olhos verdes do hibrido se inundaram de lágrimas que não rolaram – Você é tudo o que eles tem, todo esse povo que não possui forças para lutarem por eles mesmos, contam com você para salva-los. Você é a única chance deles – uma única lágrima rolou pelos olhos do híbrido

— E quem vai me salvar mãe? – Perguntou em um fio de voz. Nunca, em toda a sua existência, a decisão de quem vive e quem morre naquela história lhe pesou tanto as costas

...

— Minha filha! – falou Charlie com devoção ao ver a princesa entrar a sala de jantar naquela noite.

Já sentada a mesa, a rainha pôs-se a chorar no momento em que viu a filha como estava fazendo desde que ficaram sabendo que a única filha fora escolhida para servir a mãe da raça como guardiã da joia de quatro almas. Em seu interior, não desejava jamais ofender a deusa, mas questionava-se incansavelmente que grande erro cometera para que a Virgem a castigasse tão cruelmente. Bella sentou-se em seu lugar sem dar grande importância a emoção dos pais

— Bella – continuou o rei – Eu estive pensando, e agora com as mudanças pelas quais vai passar muito em breve – a vampira revirou os olhos para as palavras cheias de tato do pai enquanto permanecia concentrada em sua refeição – Acredito que seja hora de que tenha um escravo de sangue a seu dispor – as palavras do rei finalmente a interessaram e ela o olhou confusa

— Um escravo? – confirmou olhando o pahmem* acreditando ter escutado errado

— Sim um escravo, você pode passar por alguma situação que exija que se alimente com urgência e ter um escravo de sangue a seu dispor será muito útil

— Vai voltar atrás na sua decisão em abolir a escravatura somente por que serei guardiã? – perguntou incrédula e o rei pareceu confuso ante as palavras da filha

— Do que esta falando? – perguntou Charlie – abolir a prática de escravos de sangue? Eu jamais faria isso. A glymera* me condenaria – antes que a vampira conseguisse compreender o que estava acontecendo dois doggens* entraram o local chamando a atenção

— Meu rei? O escravo já foi devidamente higienizado – em seguida, um terceiro doggen* entrou o local trazendo um vampiro preso por uma corrente ao pescoço

— Zsadist? – a vampira praticamente gritou se colocando de pé tamanha a surpresa de ver o instrutor acorrentado de cabeça baixa

— Já o conhece minha filha? – perguntou o rei com desconfiança olhando da filha ao escravo

— O senhor não? – Isabella definitivamente não estava compreendendo que tipo de brincadeira o pahmen* estava fazendo ali

— Eu deveria? – o rei parecia estar tão perdido quanto ela mesma naquela conversa. Bella olhou do pai ao escravo de cabeça baixa. Em sua mente uma única hipótese seria capaz de justificar toda aquela confusão

— Pahmen*, como é mesmo o nome daquela princeps* que o senhor tem em grande estima? – perguntou com os olhos ainda fixos sobre Zsadist

— Nalla? – sorriu de canto ao ver o escravo ficar rijo no lugar com a menção do nome

— Isso, Nalla. Como ela está?

— Ah minha filha, a noticia ainda não chegou a você? O hellren* da pobrezinha foi morto por essa nova raça de humanos. Estive com a família ainda ontem, ela está desconsolada

— Ela está viva então? – perguntou com empolgação e novamente o pai a olhou em confusão

— Sim, ela esta viva. Por sorte não estava junto no momento do ataque, inclusive ofertei que fiquei uns dias conosco até que passe os primórdios do luto – Bella voltou a olhar Zsadist, o sorriso aumentando gradativamente até que se transformasse em uma espalhafatosa gargalhada – Bella? – chamou o rei assustado – Esta tudo bem querida?

— Não poderia estar melhor pahmen* - continuou em sua gargalhada enquanto voltava a sentar-se

— O que há de tão engraçado? – perguntou o rei

— Uma piada que acabo de me lembrar, um escravo que se sacrificou por uma fêmea de casta – de cabeça baixa, Zsasist se escolheu ainda mais ante as palavras da princesa

...

— Filho! – gritou o homem bêbado quando viu Jasper entrar na taberna a chamado do dono do estabelecimento que já não aguentava o comportamento do outro naquele dia

— Vamos pra casa pai – murmurou o loiro sem graça tentando ignorar os olhares de deboche dos demais em cima dele e do pai

— Eu te amo tanto! – continuou o homem embriagado alisando o rosto do filho que tentava o levantar da cadeira – Você me perdoa filho? Se eu não fosse um fraco sua mãe jamais teria entrado naquela cúpula maldita!

— Vem pai – insistiu o loiro erguendo o homem

— A culpa é minha, eu sei que é – começou a chorar. Jasper respirou fundo, forçando os músculos dos braços para suportar o peso do homem enquanto o tirava dali sobre os olhares atentos dos outros que se seguravam para não rir na frente deles

A vida do loiro sempre fora assim, ele já estava habituado a tal infelicidade, após a esposa ser assassinada durante a colheita por elementais, o homem se entregou as bebidas em uma frágil tentativa de afugentar a culpa que sentia pelo ocorrido, ainda nos primeiros anos, tivera o trabalho de casar-se novamente na tentativa de dar uma mãe ao pequeno bebê de quem mal sabia como cuidar

Tal mulher, após dar-se conta de que casara com um bebum, entrara em depressão e morreu quando Jasper ainda era um garoto. O único cuidado que tivera em toda a sua vida, viera do avô, que cedo demais na opinião do loiro, partiu o deixando a própria sorte. Jasper não se lamentava em ter que cuidar de si mesmo ou das constantes bebedeiras de seu progenitor, o que lhe causava lamúrias de verdade, era a ausência do sempre tão bondoso avô

O velho Edward sempre esforçou-se para que o neto não sofresse a ausência da mãe, e não percebesse a doença do pai. Ensinara-o a ser forte, independente e determinado para aguentar toda a pressão que a vida lhe reservava. Tinha muitas saudades do bom velhinho, talvez tenha sido esse o motivo de ter se apegado tão fortemente ao novo amigo, as semelhanças entre Edward e o avô não paravam somente no nome, muitas vezes as atitudes do amigo lhe traziam a sensação de estar a frente do próprio avô

Quando chegou em casa com o pai ainda chorando e dizendo frases desconexas em seus braços, escutou um barulho vindo do galinheiro, olhou de soslaio na direção do casebre de madeira, mas o desespero do homem embriagado em ser perdoado pelo filho deixou claro quais eram as suas prioridades no momento

Entrou com o pai no chuveiro lhe dando um banho enquanto o homem debatia-se e reclamava da temperatura fria da água. Depois de servir uma canja que ele mesmo preparou ao homem, conseguiu finalmente faze-lo dormir

O barulho no galinheiro permanecia e Jasper concluiu que não podia ser um cachorro perturbando as pobres galinhas por tanto tempo. Prendeu a espada no suporte da cintura e posicionou uma flecha no arco, então foi a passos calmos e silenciosos verificar o que tirava a paz de suas botadeiras de ovos

Abriu a porta com o pé e entrou rápido no local abrindo os olhos de espanto ao ver a fada batendo asas freneticamente o olhando, enquanto galinhas gritavam incomodadas da presença da visitante não desejada

— Não atire! – pediu Alice de mãos levantadas olhando firme a flecha posicionada do homem

— Você nos traiu! – acusou ainda mantendo o arco pronto a atirar

— Eu juro que não sabia! Você precisa me ajudar Jasper. Eu não sabia que era uma armadilha, eu juro que não sabia! Fui banida do meu clã e não tenho para onde ir – choramingou e Jasper a olhou firme, em seguida abaixou o arco se amaldiçoando por ter, segundo o avô, herdado o coração mole da mãe

...

Emmett parou de sugar o pulso de Isabella olhando melancólico para a amiga. Como desejava que fosse a sacerdotisa loira sentada aquela cama lhe ofertando a veia para que se alimentasse. Com um suspiro deitou-se a cama sentindo o sangue da vampira misturar-se ao seu e correr forte por suas veias

— Eu sei que você queria que fosse ela aqui e não eu – não tinha amargura nas palavras da vampira como tivera em outros tempos, ela apenas constatava um fato

— E você não preferia que fosse ele e não eu? – rebateu olhando os finos tecidos suspendidos acima da cama da princesa, ao não receber resposta se escolheu lembrando que o hellren* de Bella não se alimentaria da veia da vampira, ou poderia alimenta-la, por ser humano – O que achou do novo escravo? – tentou mudar de assunto. Bella o olhou desconfiada

— Você também se lembra?

— Oh! Graças a Virgem! Eu já estava achando que estava louco! Imaginando coisas! Por que ninguém mais se lembra que o seu pahmen* proibiu a prática de escravos de sangue? Pior! Por que ninguém mais consegue se lembrar que Z era um guerreiro que defendeu a raça por muitas vezes?

— Nalla está viva – contou Isabella e Emmett a olhou boquiaberto

— Como é possível?

— Acredito que Zsadist fez um acordo com a Vadia Escriba. Voltar a ser escravo em troca da vida de Nalla – Emmett não desdenhou as palavras da amiga, existiam muitas histórias similares a essa que os antigos contavam. Vampiros que barganhavam algo que desejavam com a Virgem, em troca de algum sacrifício

— Mas se é assim, por que nós conseguimos nos lembrar?

Bella não pode responder ao amigo, antes mesmo que acabasse de escutar as palavras deste, uma vertigem a pegou e ela fechou os olhos sentindo um peso sobre a mente e o mundo girar rápido em torno dela. Abriu novamente os olhos mas estes não enxergavam com clareza, via a imagem desfocada de Emmett próximo a ela lhe perguntando o que estava acontecendo, mas não conseguia encontrar a própria voz para responde-lo

Reconheceu a voz de Edward falando dentro de sua cabeça palavras no antigo idioma a levando a compreensão do que estava acontecendo, sentiu o coração acelerar em temor pelo que sabia que viria a seguir. Focou os olhos na imagem ainda que desconexa de Emmett que agora segurava o rosto dela com ambas as mãos gritando para que ela o mandasse parar, a voz do macho cada vez mais distante, viu uma densa neblina cerca-la até que Emmett estivesse completamente encoberto por ela então fechou novamente os olhos em meio ao silêncio que se fez em sua mente

O que desejas de mim?— a voz gélida que já escutara em outra ocasião sussurrou no antigo idioma em sua mente, e assim como foi da outra vez, todos os cabelos de seu corpo se arrepiaram. Houve um momento de pausa, um momento em que se perguntou se o hibrido havia desistido, e então abriu os olhos.

Lá estava ele, ajoelhado, olhando diretamente para ela com os olhos perdidos em culpa, temor e apreensão. Isabella, agora sentada de frente para ele, nada disse, apenas o encarou de volta esperando que ele dissesse as palavras. Viu o momento exato em que uma lágrima rolou pelo olho do hibrido e ele suspirou dolorosamente

Desejo a morte daquela que tem uma marca semelhante a minha— A dor veio, diferente do que ela imaginou, não foi a dor de todos os seus ossos sendo quebrados dentro de si. Foi uma dor mais densa, forte. Localizada em um único membro de seu corpo, o coração. A sensação não era a de um punhal lhe rasgando o peito para tirar-lhe a vida, mas a dor da rejeição por aquele que deveria ama-la, cuidar e proteger

A vampira engoliu em seco olhando o hibrido enquanto a dor em seu coração aumentava se esparramando para o restante do corpo e ai sim, se transformando na dor da morte a qual ela esperava. Fechou as mãos em punhos e crispou os lábios em uma tentativa de conter o grito de agonia que queria fugir de dentro dela, mas foi em vão, seu corpo impulsionou para frente com o impacto da dor lacerante e sem poder conter-se o grito lhe fugiu. Viu o hibrido fechar forte os olhos como se não quisesse presenciar a cena, mas ela sabia, que mesmo de olhos fechados ele a poderia ver

O que desejas de mim? – perguntou pela segunda vez o espirito e o hibrido abriu os olhos novamente a olhando atordoado, o peito subindo e descendo pela respiração descompassada. Os olhos verdes tomados por lágrimas – O que desejas de mim? – insistiu o espírito ao não obter resposta – Edward manteve o olhar firme nela quando o respondeu

— Desejo que volte para o inferno de onde saiu!

— Você sabe que ele pode te ouvir – ainda de olhos fechados, a vampira podia escutar Emmett gritando muito próximo a ela – Fala pra ele que eu vou mata-lo se não parar com isso imediatamente!

Bella abriu os olhos se dando conta de que estava caída ao chão sem que tivesse notado em que momento fora parar ali, Emmett ajoelhado a frente dela a olhou desnorteado como se buscasse sinais de que o hibrido ainda permanecia no ritual. A vampira sentou-se olhando a volta também em busca de sinais de que não tinha acabado

— Leelan*? – chamou Emmett preocupado, mas Bella ainda não conseguia encontrar a voz. Agora não mais por estar presa a magia do ritual, mas por não conseguir afugentar as imagens do hibrido ajoelhado pedindo por sua morte. Em seu peito, a dor da rejeição ainda cravada ao coração. Sem mais conseguir conter-se jogou-se aos braços do amigo chorando compulsivamente com o rosto enterrado em seu ombro

Continua...


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Notas finais do capítulo

Glossário do antigo idioma:
Libhertador: salvador
Shellan: companheira
Glymera: aristocracia
Doggen: servo
Pahmen: pai
Princeps: nivel mais elevado da aristocracia estando abaixo somente das guardiãs, sacerdotisas e primeira família
Hellren: companheiro
Leelan: muito amada

Oie suas lindas. Quero agradecer a recomendação da Bella Cullen lá na one tessaiga. Quero agradecer cada uma que tirou um tempo para ler a one, que comentou, favoritou e me apoiou nessa ideia. Muito obrigada mesmo de coração. Vcs são incríveis
Para quem não leu a one ainda, da uma passadinha lá, é muito importante para compreender melhor os elementais, como Esme decidiu abandonar Jasper e o passado do Edward

Quero pedir desculpas pela demora na atualização e mais um vez agradecer o apoio de vcs com seus comentarios e MPS. É o que me dá gás para escrever. Muito obrigada meninas

Próximo cap não vai demorar tanto prometo kkkk
Bjus, não deixem de comentar



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