Stelena - Epic Love escrita por Leidiani Almeida


Capítulo 2
Capitulo 2 - Os Laços Que Se Unem




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— Stefan? Stefan? — Caroline me chamava diversas vezes percebendo que eu está paralisado pensando em algo. — Stefan! — ela tocou em meu braço.

 

— Oi, desculpe. — sai dos meus devaneios. — Desculpe eu estava lembrando de uma coisa.

 

— Então o que acha?? — ela me  questionou.

 

— Car eu não posso voltar agora, não estou pronto para bancar a babá do Damon. 

 

— Tudo bem, eu não vou insistir por ele. — ela pegou sua bolsa e parecia procurar por algo. — Mas,  quero que volte por isso.... — ela retirou um papel de sua bolsa e me entregou.

 

— O que é isso?

 

— Bom já faz alguns meses que eu tenho ajudado Alaric em algumas pesquisas sobre clã Gemini... — ela citou baixinho o nome. — Então encontramos algumas coisas que podem nos ajudar.

 

Eu peguei o papel e comecei a ler enquanto, ouvia as explicações de Caroline que passaram apenas como som de fundo para aquele momento. Então pensei se estaria lendo certo ou seria uma alucinação.

 

— Como encontraram essas evidencias?

 

—Então, Alaric conheceu um rapaz chamado Dorian. Ele passou algumas informações sobre um suposto grupo que tinha visto em seu campus, foi então que começamos a investigar e encontramos onde eles moram.— ela conclui esperançosa.

 

— Falou disso com mais alguém?

 

— Apenas nód sabemos, a claro e o Damon também.

 

— Contou pra ele?

 

— Bem foi uma tentativa fracassada porque ele me expulsou de lá antes mesmo de eu começar..... — ela revirou os olhos ao se lembrar.

 

— Olha Stef, eu sei o que tem passado nos últimos meses, toda essa briga com seu irmão e ter saído da cidade para recomeçar eu respeito de verdade. Mas eu não vejo outra pessoa além de você para fazer isso com a gente. Pode ser a única esperança que temos e ela existe. — ela tentou novamente me convencer.

 

— Eu vou com você!

 

— Sério?

 

— Sim. Mas, quero que saiba que o único motivo de eu voltar é porque podemos procurar essas pessoas, podemos descobrir uma solução.

 

— Muito obrigado! — ela me abraçou animada. — Eu sabia que você iria me entender, acho que mais do que nunca Elena merece que façamos isso por ela.

 

Eu apenas assenti as expectativas dela, não que talvez não acreditasse que uma solução poderia existi, mas, eu sabia que era o certo a fazer, foi a minha promessa.

 

Aquela tinha sido uma longa noite para nós, pegamos a estrada por volta de onze da noite e chegamos na cidade exaustos. Como Caroline estava ansiosa demais para o dia seguinte, deixou que eu dormisse em sua casa, especificamente no sofá da sala. Não tinha sido uma noite tranquila de sono, já que por todo instante desde que entrei no carro voltando para sua cidade, não parava de pensar em Elena e de como ficaria feliz em poder traze - lá de volta. Mesmo que a expectativa fosse mínima tinha medo de me magoar tendo esperanças. Ficaria feliz em tentar porque sabia que sempre foi o que eu soube fazer por ela. Pela Elena sempre valeria o preço. 

 

Na manhã seguinte, consegui sentir a claridade bater em meu rosto. 

 

— Oi dorminhoco! — Caroline brincou passando pela sala trazendo uma caneca de café bem quente. — Bom Dia. — ela me deu o café.

 

— Bom Dia. — respondi aceitando a caneca.

 

— Sinto muito por não ter um sofá confortável. Depois que vendi todos os moveis da mamãe, tive dificuldades em encontrar outros melhores. — ela coçava a cabeça um pouco sem jeito. 

 

— Tudo bem, pelo menos foi melhor do que o chão. — brinque. — Já estamos atrasados?

 

— A verdade, Alaric me ligou disse que vai se atrasar um pouco teve que ir ao aeroporto bem cedo. — ela foi até cozinha e a segui. 

 

— Aeroporto?

 

— Nossa esqueci te conta. Achamos que seria bom chamar a Bonnie, para enfrentar o furacão “Damon”. — ela ironizou

 

— Estou louco para ver isso. — dei mais um gole no café e voltei para sala colocando a jaqueta pronto para começar a nova missão.

 

— Stefan? 

 

— Oi

 

— Vamos conseguir não vamos? — ela lançou olhar receoso.

 

— Claro que vamos. — tentei mostrar confiante o bastante para acalma - lá e a principio foi o suficiente.

 

 

Matt saiu cedo da delegacia, pois recebeu um chamado de vizinhos reclamando da noite passada terem escutado som de música alta. É claro que ele não esperava certa atitude vinda da casa que estaria nesse exato momento, e já tinha em mente que a conversa não seria nada agradável.

 

— Hora , Hora, Hora, se não é um tira. — brincou Damon que parecia estar alcoolizado e com suas vestes mal passadas.

 

— Damon, não vim para brincadeira, recebi reclamações de vizinhos sobre seu “som alto”. Quantas vezes vou ter que vir aqui? Será que terei que prende-lo?

 

— A muito engraçado Donovan, eu estava aqui me divertindo com alguns amigos não tenho culpa se todos meus vizinhos são velhos reclamões 

 

— Isso esse cheiro aí ? — Matt tentou empurrar a porta mas Damon não o deixaria passar

 

— Não é cheiro de nada, acho que já fez o seu teatrinho como policial da lei agora pode ir embora

 

— Damon me deixe entrar agora! — Matt sacou sua arma.

 

— Vai mesmo atirar em mim? Sério? — Damon apenas começou a rir erguendo as mãos.

 

— Me deixe entrar ou vou atirar na sua cabeça, e não me faça duvidar que posso fazer isso.  — ele apontou a arma certeira para sua cabeça, mas Damon não o levou a sério

 

— Quer entrar? Entra logo então. — ele saiu da frente dando espaço para que entrasse.

 

Matt caminhou olhando para a bagunça que a casa estava e observou algumas garotas que dormiam no sofá e revirou os olhos diante da cena. Andou para todos os cantos e tinha muitas garrafas de bebida jogadas para todos os lados.

 

— Viu não tem nada eu disse. — Damon agora na sala observou quando Matt percebeu que teria um corpo debaixo da mesa de sinuca, foi quando o mesmo levou um susto.

 

— Que diabos você fez? — ele puxou com rapidez a arma em direção a Damon que jogou longe e o pegou pelo pescoço o empurrando para parede. — Me solta. — ele falava com dificuldade.

 

— Vou te avisar pela última vez Donovan., não quero mais que apareça aqui com esse seu traje de um tira se achando o dono de tudo, porque se não eu vou matar você igualzinho eu fiz com aquele ali entendeu? — ele apontou para o corpo e Matt sentiu-se aflito naquele momento, saberia que Damon tinha perdido totalmente o controle e voltaria a matar pessoas.

 

— Ta bom, me solta. — Matt falou com dificuldade enquanto sua garganta estava quase sendo esmagada com a brutalidade de Damon.

 

Ele apenas o jogou no chão rápido demais e Matt apenas se levantou e saiu da casa perturbado com o que teria visto. Teria que contar para alguém o perigo que Damon seria para os futuros moradores de Mystic Falls.

 

 

Caroline e eu estavamos no escritório esperando Alaric chegar.

 

— Vocês descobriram tantos vampiros assim? — comentei enquanto olhava uma pasta

 

— Sim, estivemos ocupados pesquisando sobre tudo em geral. Achamos sobre bruxas, outros vampiros... —  Caroline mexia em uma prateleira.

 

— E sobre essa sua aproximação com Alaric, quando iria me contar?

 

— O que? — ela ficou vermelha. —  Do que é que esta falando?

 

— Acho que desde que cheguei a cidade durante todas as mais de 6 horas ouvi você dizer Alaric, Alaric, Alaric.

 

— Ei cale a boca! — ela jogou uma bolinha de papel em mim.

 

Começamos a rir da situação. Eu sentia falta desses momentos, sentia falta da amizade e das coisas que deixei aqui. 

 

— Espero que eu não esteja atrapalhando! — Alaric entrou na sala de repente

 

— Oi.... — Caroline respondeu surpresa. — Estávamos esperando você chegar. 

 

— Cheguei rápido no aeroporto, mas a Bonnie quis dar uma parada no Mystic Grill então achei que não iria demorar. — ele fingiu que eu não estava ali. 

 

— Bom, eu trouxe o Stefan como prometido! — Caroline apontou para mim.

 

— Verdade, me desculpe estou com a cabeça a mil é bom te ver. — Alaric estendeu a mão para me cumprimentar.

 

— É bom te ver também. — retribui 

 

— Acho que Caroline já te atualizou de todas as informações certo?

 

— Sim, ela me mostrou os arquivos, disse sobre as pesquisas, e sobre seu trabalho nisso.

 

— É tenho motivos óbvios para me focar nisso já que a única coisa normal que tive na vida eu perdi.

 

O silêncio surgiu naquele exato momento, eu sabia que a antipatia de Alaric só teria acontecido depois do ocorrido a um ano atrás. Deixaria Mystic Falls antes mesmo de saber se teria superado, mas percebi pelo tom da sua voz e pela ironia ao falar que tudo ainda estaria como antes.

 

— Que tal a gente buscar umas rosquinhas de chocolate e café? — Caroline tentou quebrar a tensão que se formou no ar me puxando para fora da sala.

 

— Acho uma ótima idéia. — concordei e segui tentando escapar do constrangimento.

 

Bonnie Bennett teria chegado a poucos minutos na cidade e pediu para seu amigo Alaric a deixar no Grill, teria ficado fora o tempo suficiente para sentir saudade deste lugar. Teria em sua lembrança de diversas conversas e encontros com seus amigos nos tempos de colégio e do quanto suas vidas pareciam normais e felizes naquela época.

 

— Bonnie? — a voz familiar sussurrou seu nome

 

— Caroline! — ela se virou alegre demais ao rever sua melhor amiga.

 

Bonnie passou os últimos meses na França com Enzo, queria viver um tempo longe da cidade e tentar esquecer um pouco a culpa que carregava. Seguir em frente era a única forma de o tempo passar mais de pressa, não que quisesse isso agora já que se apaixonou por Enzo e isso seria a melhor coisa que teria agora, mas porque não suportava viver sabendo que sua vida estava impedido a se outra pessoa viver também.

 

— Alaric me contou que estava aqui então pensei, bom vamos lá! — Caroline se sentou e logo atrás dela um pouco camuflado eu apareci para abraçá-la também.

 

— Fico muito feliz em rever vocês.

 

— Me fala como é a França? E o Enzo? Como vocês dois estão? — Caroline começou a tagarelar e para não ficar sobrando na conversa fui até o balcão pedir bebidas.

 

— Então, é maravilhoso. Cara, você precisa ir um dia. Enzo está sendo fantástico comigo, eu jamais imaginei que daríamos certos juntos. — elas riram juntas. —Mas e .....— Bonnie desfiou olhar na minha direção no balcão. 

 

— A claro, eu o convenci a voltar. Ele ficou muito receoso no começo, mas, mudou logo de idéia.

 

— Alaric me contou sobre Damon, vocês andaram brigando?

 

— A eu realmente não quero ter que te contar essa parte. — Caroline revirou os olhos . — Na verdade o real motivo de estamos todos aqui é que descobrimos uma coisa incrível!

 

— Sobre supostos Gemini? Alaric me contou algumas coisa. Você acha mesmo que é possível? Eles vão saber o que fazer?

 

— Bonnie! Confie em mim é uma grande pista que temos, só que antes vamos nos reunir e decidir como vamos fazer para ir até lá.

 

Fui retornando para mesa com as bebidas em mãos. 

 

— Quero que saibam que assim que me contou sobre isso eu não pensei duas vezes em embarca para cá. Porém, eu não tenho mais magia, e como vamos confiar nesses estranhos? E se eles forem iguais ao Kai? 

 

— A única forma de sabermos é indo até lá, eles vão nos ajudar. Kai era o único descente do clã que tinha “pá virada pra lua” — Caroline brincou

 

— Nisso tenho que concorda com Bonnie, não sabemos se são confiáveis o suficiente, precisamos estar preparados se caso algo der errado. – Eu me pronunciei preocupado. 

 

— Podemos chamar reforços!! — Caroline parecia ter alguma ideia em mente.

 

— Quem?? — perguntamos curiosos.

 

— O que temer quando se tem um amigo Original?? — ela lançou olhar desafiador.

 

— Nossa que bom que encontrei vocês!!! — Matt chegou na mesa transtornado

 

— O que aconteceu? — Caroline ficou preocupada

 

— Ei Bonnie, Stefan, desculpe atrapalhar mas tenho um grande problema e acho que só vocês podem ajudar.

 

— O que é? —  perguntei preocupado

 

— Damon! Ele enlouqueceu, eu fui até a sua casa e encontrei um corpo de um dos meus homens estirada debaixo da mesa de sinuca.

 

— Mais que merda Damon! — Caroline dizia furiosa e chocada.

 

— Acho que ele passou do limite me ameaçou disse que vai me matar se eu ousar a voltar lá.

 

— Eu já sei o que temos que fazer, eu vou até lá. — Bonnie dizia decidida.

 

 

— Não vai sozinha! Eu vou junto.  — confirmei também certo o bastante do que viria pela frente. 


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