Whatever Happens,ill Always Be With You escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Gente, acabou!!!
Eu fiquei muito feliz e emocionada em escrever essa fic, porque embora eu não a tenha começado, eu me apaixonei por ela de cara.
Aí, a Feeh me privilegiou com a permissão para continuá-la. Espero mesmo ter feito um bom trabalho!
Sem mais, o epílogo.Vejo vocês lá embaixo!Até já!

Só um à parte.

Uma querida leitora encontrou o link da música Tristesse que fez o Adrian se lembrar de Rose todo o tempo em que ela ficou fora e que eles dançaram no baile da Rainha.
Para quem quiser ouví-la, ai vai o link:

http://www.4shared.com/audio/nM1SgYCH/Rinaldo_e_Liriel_-_Tristesse.html

É linda! Divirtam-se!
Bjn. R.I.



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Epílogo – Sete Meses Mais Tarde

POV Rose

“Ai, mãe, eu estou enorme! Não consigo nem ver meus pés!” Minha mãe riu, como se aquilo tivesse alguma graça. Eu fechei a cara. Andava bastante mal humorada.

“Não tem graça, mãe. Eu sei o que a senhora vai falar. ‘é assim mesmo... eu já passei por isso, duas vezes... ta acabando... daqui a pouco nasce e você vai sentir falta!’ mas eu acho muito difícil sentir falta disso.” Disse apontando para a minha barriga enorme, meus pés muito inchados que só entram em chinelos e as minhas mãos que tive que tirar a aliança para não ter que amputar o dedo.

Ela riu de novo. Meu Deus! Quem é essa mulher! Ela antes, mal falava comigo e agora sorri o tempo todo! Sorri, não, ri de mim!!! Aff!

Estou entrando no oitavo mês de gravidez. Acho que a fertilização que aqueles crápulas me fizeram me beneficiaram com a gravidez, isso e é claro, misturado ao meu sangue shadow-kissed que segundo o médico, mudou a minha informação genética quando fui trazida de volta à vida! Ele disse que o fato de damphirs não se reproduzirem é graças a um defeito genético e quando eu fui curada, esse defeito também foi. Agora estou aqui, enorme de grávida de gêmeos, o que o médico considera um milagre! Não deu para ver o sexo ainda porque eles estão um de frente para o outro com as pernas entrelaçadas. Que ótimo!

Eu fiquei de escolher o nome do menino e o Dimitri o nome da menina. Ele escolheu Dominique e eu escolhi Alexander. Agora se for dois meninos ou duas meninas, não sabemos.

Eu ainda não contei a ele que eu descobri que foi o Louis quem matou o seu protegido Ivan e acho que nem vou contar. Pra quê infringir mais sofrimento a ele?! Louis está morto! É passado! Fim de papo! Quando eu penso no que eu passei, ainda estremeço e parece que o Dimitri sabe o que eu estou pensando. É estranho!

O Dimitri está se dando bem com meu pai e o Pavel continua sendo o meu guardião. Mohammed ficou sendo o guardião da minha mãe e meu grande amigo! O que ele fez por mim, foi incrível!

A Sidney se casou com Adrian quando soube que estava grávida e agora ela está entrando no quarto mês. Ela está tão linda! Ta toda redondinha! Eles estão morando na Itália e ela está fazendo o que sempre quis: Faculdade de Arquitetura. Claro que meu pai ajudou que ela não fosse expulsa do clã dos alquimistas, mas com a condição de que ela morasse bem longe deles. Ela ainda trabalha como alquimista.

A Lissa ainda não se casou com o Christian mas, pelo menos, ele criou coragem e pediu a mão dela. Eles vão se casar daqui um ano. Ainda!

Fiquei pensando na minha vida até que eu ouvi a voz mais linda e sexy do mundo!

“Roza, meu amor! Você está distraída!” Eu estava deitada na minha cama, com uns três travesseiros porque eu sequer conseguia ficar deitada direito com esse barrigão. Eu ri.

“Hey! Estou aqui pensando em quanto a minha vida mudou nesses últimos meses! Pra melhor, é claro!” Ele sorriu. Agora ele tinha um sorriso mais fácil. “Amor, eu to com fome! Será que você não faria para mim aquelas panquecas deliciosas com aquele chocolate quente melhor do mundo que só você sabe fazer?!” Dei meu melhor sorriso comedor de homens. Ele arfou.

POV Dimitri

Cheguei em casa e vi Rose meio sentada meio deitada na cama, super inchada, com um sorriso bobo na cara e totalmente pensativa. Ela estava tão distraída que nem percebeu que eu havia chegado.

“Roza, meu amor! Você está distraída!” Ela riu.

“Hey! Estou aqui pensando em quanto a minha vida mudou nesses últimos meses! Pra melhor, é claro!” Eu sorri e ela também.

Aí, ela me atacou com a fome maluca que ela tem sentido. O problema é que ela está de dieta por ordens médicas. Ela engordou demais e o médico quer que ela leve a gravidez até o final, mas se ela engordar mais – ela engordou quase trinta quilos – ela não vai agüentar e não é saudável nem para ela nem para as crianças.

“Amor, eu to com fome! Será que você não faria para mim aquelas panquecas deliciosas com aquele chocolate quente melhor do mundo que só você sabe fazer?!” Arfei com aquele sorriso! Aiiii, porque ela faz essa cara, meu Deus! Fica tão difícil dizer não!

“Porque você faz isso comigo?! Do jeito que você pede, fica impossível resistir, mas eu tenho que resistir. O médico disse que você não pode engordar nem mais uma grama, ao contrário, você tem que emagrecer cinco quilos até o final da gravidez, senão você não chega ao final e isso não é bom para os bebês e menos ainda para você! Fico te devendo! Não posso fazer isso.” Sorri, já sabendo do resultado daquela resposta. Ela andava muito nervosa! Muito mesmo!

O sorriso dela morreu e ela fez um enorme bico. Parece uma criança mimada, mas eu nem posso falar isso. Nem de brincadeira! Esse é o calcanhar de Aquiles dela – chamá-la de criança! Aprendi que não devo fazer isso nem de brincadeira. Ela fica furiosa! Principalmente agora, com os hormônios...

“Se você quiser, eu te faço um chá bem gostoso e te trago duas fatias de torradas com geléia de tâmara light!”

“Não, muito obrigada, Dimitri. Prefiro morrer de fome a comer torrada com geléia light e chá! Eu não estou doente! Só estou grávida!” fechou os olhos e não falou mais comigo. Eu saí do quarto de mansinho, desci até a cozinha, preparei um chocolate quente e umas torradas. Fiz uma salada de frutas e levei para o quarto. Vou tentar. Quem sabe ela come! Pelo menos o chocolate eu fiz. Também não era justo com ela, tadinha!

Ela ainda estava de olhos fechados e emburrada.

“Amor, eu te trouxe um meio termo! Um chocolate quente caprichado...” Ela sorriu imediatamente, ainda de olhos fechados. “Umas torradas e uma salada de frutas.”

Ela me olhou.

“Eu pensei que você quisesse matar a minha fome. Afinal, estou comendo por três. Se não se importa, me dê meu chocolate quente e pode levar o resto de volta. Não quero essa porcaria que não mata a minha fome!” Ela bradava. Ficou realmente brava. Entreguei-lhe o chocolate quente e me sentei na poltrona.

“Roza, você não pode ser assim tão intolerante! O médico disse...”

“EU SEI O QUE O MÉDICO DISSE! EU TAVA LÁ! EU ESTOU COM FOME! DROGA!” Aí sim, ela começou a chorar. Esses hormônios estão acabando com ela. Eu me sentei na cama e a abracei. “Eu to gorda, enorme, inchada e feia! Eu não agüento mais isso! Além de tudo isso, vocês ainda querem me deixar com fome! Nem as minhas roupas me servem!” Chorou bastante. Até dormir.

Eu deitei e fiquei abraçado com ela. Meus braços mal conseguiam fechar em volta dela. Ela estava linda! A grávida mais linda que eu já vi!

Três Semanas Depois

Acordei com uma dor enorme nas costas e na barriga. Quando eu dei por mim, percebei que não era eu, era ela. A minha Roza! Ela estava tendo contrações. Eu fiz um esforço enorme e consegui, finalmente, sair da cabeça dela. Ainda bem!

“AAAAAAIIIIIIIII!” Ela gritou. “Dimitri, eu vou ganhar, AGORA!! AIIIII!” Ela tentava se levantar, mas não conseguia.

Abe entrou no quarto, acompanhado de Janine.

“Pega ela no colo, Dimitri! Temos que levá-la ao hospital!” Disse Abe.

“Espere um pouco.” Disse Janine. “Essa é a primeira contração. Vai passar já, já! Aí, podemos descer com ela, colocá-la no carro e levá-la! Vocês homens são uns imbecis! Como vocês pretendem descer com ela no colo gritando de dor! Sai daqui Abe e vai pegar o carro e deixar na porta! Dimitri, pegue as malas e desça também. Eu desço com ela.”

POV Rose

“Filha, respira curto, lembra-se? Respiração cachorrinho. Isso. Devagar. Já vai passar. Estourou sua bolsa?” Acenei que não. A dor estava mesmo passando. Ai que bom que a minha mãe está aqui comigo!

Nós descemos as escadas e fomos para o carro. Assim que eu entrei no carro, senti outra contração e percebi que Dimitri se contorcia junto comigo. Depois que passou, já quase chegando ao hospital, porque era perto, eu resolvi perguntar.

“Dimitri, você estava sentindo dor agora a pouco?!” Ele corou. Nunca o vi corar!

“Rose, eu sei que não é a melhor hora para te dizer isso, mas você percebeu e eu acho que não vai ser a primeira vez que você vai ver isso, então... Sim. Eu posso sentir o que você sente!” Ele falou tão rápido que por um momento, eu nem entendi o que ele queria dizer. Depois eu entendi. Ele entrava na minha mente! A dor era tanta que eu arrastava ele pra dentro da minha mente e ele sentia o que eu sentia. Exatamente como acontecia entre a Lissa e eu. Mas como?

“Quando isso começou?”

“Quando você me deu do seu sangue para beber. Percebi que tinha algo estranho desde o hospital, mas não entendia. Só consegui entender quando entrei em sua mente na prova do vestido de noiva!” Ele riu sem graça.

E veio outra contração, a bolsa estourou e tudo foi muito rápido. Essa conversa iria ficar para depois. Fui levada ao centro cirúrgico para ser feita uma cesariana, mas não deu tempo. Nasceram ambos de parto normal. Quando cheguei ao centro cirúrgico o bebê estava coroando. Não deu tempo nem de tomar anestesia. Foi na raça mesmo!

Eram duas meninas. Iguaizinhas. A minha cara, mas calminhas como o pai. O Dimitri não agüentou assistir ao parto e desmaiou. Belo guardião fodão! Mata strigois e não agüenta assistir ao parto das filhas! Maravilha!

Meus pais ficaram comigo o tempo todo. Foi lindo! Quando o médico colocou as duas sobre o meu peito, elas pararam de chorar imediatamente. Elas pararam e eu comecei!

No quarto, na hora da mamada era muito legal. Dominique começava chorar e eu a colocava em um peito para mamar e daí cinco minutos, Anna também chorava e eu a colocava no outro peito. Assim foi. Até mamar elas faziam juntas. E era lindo! O Dimitri faltava babar, junto com meu pai, minha mãe, Pavel, Carter, os gêmeos, a Lissa, o Adrian, a Sidney, o Christian e até a Natasha! Gente, meu quarto estava parecendo uma Convenção da ONU!

Três anos depois

“Anna e Dominique, podem descer para tomar o café da manhã! Parem de pular em cima de seu pai. Ele está cansado. Chegou agora de viagem!” Falei baixinho para não perturbar o meu deus russo que estava ali, deitado na nossa cama, tentando dormir com as meninas empoleiradas nas costas dele.

“Papa, acoida, vai... vem bincá com a gente!” Anna dizia.

“Papa, nun nani não!” Dominique falava.

Ele ria, aquela risada fácil, gostosa, que eu amava. Aquela risada que antes era tão rara e que agora era tão fácil, que eu sempre amei e que agora era só minha! Minha e de nossas filhas amadas. Nossos milagres!


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer em primeiro lugar à Feeh, mais uma vez, pela oportunidade e confiança de me deixar continuar com sua idéia. Espero realmente que tenha gostado ao final que eu dei. Eu até tinha comentado que não haveria bebê, mas não resisti! rsrsrs
Quero agradecer também à todas as leitoras(es). cahh94; AnnyKaroliny; Renata83; lynedragomir; wisllayne; hony_prestes; luana26; sexyvamp; fran-salvatore; kahbelikov; BaHrose; no-chan; Kaaaah; Pimentinha_Nai; jakelima; laisemarina; Dakotinha; janys; tatiy_vampire; amandaminaa; linnascimento; Leh100; UchihaLyrria. Àquelas(es)presentes em cada capítulo... Àquelas(es) esporádicos... Por todos os reviews deixados, recomendações, enfim.
Foi feita mesmo com muito carinho!
Desejo a todos Boas Festas, que o novo ano seja cheio de luz, paz, saúde, prosperidade, amor e realizações!!!

Spassíbo! Bjn. Rosa Pugno ou se preferirem, Rose Ivashkov. rsrsrs