Whatever Happens,ill Always Be With You escrita por Rose Ivashkov
Notas iniciais do capítulo
Olá galera, tudo bem???
Me desculpem a demora, é que eu estive cheia de serviço, mas enfim, tô postando um novo capítulo e, se tiver 10 reviews, até sábado eu posto um novo, ok?
Bjn. R.I.
Capítulo 13 – Jantar de Comemoração de 500 Anos da Nova Monarquia
POV Adrian
Bem, hoje é o dia do jantar da minha tia.
Recebi o convite de casamento da Rose e acho que eu sei por que eu encontrei o Dimitri, todo molhado, voltando da parte de fora da estação, cabisbaixo e quando eu falei com ele, ele sequer me viu!
Eu preciso ver a Rose falar com ela sobre as minhas desconfianças... Ainda que isso me custe a nossa amizade, devido ao seu estado de escuridão da aura, mas eu preciso arriscar!
Assim, decidido a procurá-la, a encontro justamente com seu noivo. Que ótimo! Agora, como é que eu vou falar com ela...
“Rose, preciso falar com você. É importante. Diz respeito ao Louis!”
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POV Rose
Estava chegando ao hotel da estação de esqui com o Louis quando vejo o Adrian. Justamente com quem eu queria falar. Queria falar sobre o meu noivado, o quanto eu estava feliz e convidá-lo pessoalmente para ir ao jantar.
Ele veio na minha direção, todo sério e me disse:
“Rose, preciso falar com você. É importante. Diz respeito ao Louis!”
Eu achei aquilo super estranho, porque primeiro ele me chamou de Rose e ele nunca me chama de Rose e depois, o seu semblante... Tinha algo de muito, mas muito sério mesmo, e ele não estava bêbado nem nada, o que me deixou preocupada, mas agora não era a hora.
“Adrian, acabei de chegar e ainda preciso me arrumar para o jantar. Eu queria mesmo falar com você, então, no jantar a gente se fala, tudo bem? Está tudo bem com você?”
“Tudo bem Rose, então a gente se fala mais tarde. Louis...” E saiu dali, bastante perturbado, me deixando ainda mais preocupada. O Louis percebeu e me perguntou se estava tudo bem e eu respondi que achei o Adrian estranho e que fiquei preocupada. Disse que ele estava muito sério e que isso não era usual. O Louis fez uma cara estranha e disse que provavelmente ele estaria com ciúmes do casamento, porque parece que eu desperto esses sentimentos nas pessoas, dando risada, mas aquilo não me tranqüilizou. Se fosse só o ciúmes, o Adrian soltaria uma piadinha sensual e não me chamaria de Rose, tão sério daquele jeito. Tem algo errado. Fiquei com essa sensação o tempo todo e me arrumei o mais rápido possível para o jantar. Estava curiosa!
Fui para o meu quarto e tomei um banho de banheira, bem relaxante, porque esse jantar não seria dos melhores, isso eu já estava prevendo... Agüentar Lissa querendo falar comigo, o que ela tinha tentado fazer – e falhado miseravelmente – durante todo o dia, me chamando através do laço... Agüentar a cara do Dimitri que ou seria ódio puro ou cachorro-sem-dono ou os dois... E ainda a minha enorme curiosidade de saber o que o Adrian quer tanto falar comigo. Espera aí! Ele disse que queria falar comigo sobre o Louis?!? Agora que eu me toquei.
O que ele quer falar sobre o Louis? Será que essa gente não pode me deixar tentar ser só um pouco feliz? Será que eu não tenho esse direito?
Quando eu saí do banho a minha mãe estava me ligando.
“Oi mãe, tudo bem?”
“Oi filha, será que você tem um tempinho pra gente conversar antes do baile da Rainha? Eu e seu pai queremos ir até o seu quarto.”
“Ok, estou me arrumando, mas podem vir.”
Passados quinze minutos e eu ainda estava de roupão fazendo a minha maquiagem, ouvi uma batida na porta e eram eles... Com uma cara de felicidade que chegava a ser bizarro!
“Oi mãe, pai, o que aconteceu e que sorriso bobo é esse na cara de vocês?” Disse isso já rindo e abraçando o meu pai.
“Oi filha, será que eu também não mereço um abraço?” Disse Janine.
Gente, isso era realmente bizarro... A minha mãe, a grande Guardiã Hathaway, me chamando de filha duas vezes em quinze minutos e me dizendo que queria um abraço... Meu Deus, o que ela tem??? A puxei num abraço, ainda rindo da situação e ela disse que ela e meu pai já tinham organizado tudo para o jantar de noivado, para daqui a dois dias, que seria no salão principal do hotel da estação e que todos, realeza, damphirs e morois que não eram exatamente da realeza estariam ali e que Sidney, uma alquimista e humana com quem eu fiz amizade na Turquia e que era subordinada ao meu pai também viria para o meu noivado. Isso foi... intenso... Como eles conseguiram planejar e convidar a todos, inclusive a Sidney para esse jantar em apenas um dia e meio é que eu não sabia.
De repente, eu tive uma sensação estranha que variava entre êxtase por estar tão feliz com tudo isso e medo... Não sei explicar porque eu estava sentindo medo, mas me lembrei de quando eu fui ver a bruxa-vidente-moroi na Turquia e ela me disse que...
“flashback on”
“A casa” ela começou “Eu vejo uma casa, os strigois a invadiram e há mais de cinqüenta deles, você precisa ajudá-los a escapar de lá antes que sejam mortos...há uma porta, ela a leva para o subterrâneo, você precisa agir rápido, eles mataram os guardiões de dentro da casa e estão correndo atrás dele, desarme as barreiras da escuridão, convoque-os para guardar eles, para que os Strigois não abram a porta e massacrem mais uma família, não deixe que –“
“flashback off”
Fui tirada de meu pensamento com a minha mãe me chacoalhando e meu pai com uma cara assustada, gritando meu nome e, por incrível que pareça, os dois com os olhos marejados. Eu estava deitada na cama.
“O que foi?”
“Acho que você desmaiou... De repente você ficou estranha, alheia e apagou.” Disse minha mãe. “Nós te deitamos na cama e você não respondia de jeito nenhum...”
“Quanto tempo eu fiquei assim? Alguns segundos, minutos?”
“Rose, faz quase uma hora que você desmaiou. Eu já estava a ponto de chamar um médico, mas o Louis entrou aqui e a viu desmaiada e saiu correndo.”
“Rose? Ai, graças a Deus! Esse é o Dr. Smith. Ele é médico e por sorte ele está também nas comemorações e eu o encontrei.” Louis aparentava mais pálido que o normal e estava com os cabelos despenteados. Olhei para o médico e vi que era um moroi de meia idade, loiro, olhos cinzentos e eu, não sei, não fui muito com a cara dele a ponto de deixá-lo me examinar.
“Eu já estou bem, meu amor e tenho que me arrumar. Tudo o que eu não quero agora é ser examinada por um médico para ele me dizer que eu não posso participar das comemorações. “ Disse dando meu melhor sorriso comedor de homens. O Louis arfou e o médico também, por incrível que pareça.
“Rosemarie, você desmaiou e ficou assim por quase uma hora... seria bom que um médico pudesse dar uma olhada em você.”
“Mãe, eu realmente estou bem e não quero me atrasar. Tudo o que eu preciso é comer alguma coisa, porque eu não comi quase nada hoje. Só tomei café da manhã.”
Por fim, depois de um longo sermão, eu consegui impedir aquele moroi estranho, com aqueles olhos pouco confiáveis a me examinar e ele saiu do meu quarto. Eu disse ao Louis que queria ficar sozinha e minha mãe disse que iria me ajudar a me vestir.
Os homens saíram e quando eu tive certeza de que estávamos somente eu e ela e que ninguém nos ouviria, eu resolvi dar um voto de confiança para Janine e lhe contei o que houve.
De repente, eu senti de novo aquele medo e pensei intensamente no Carter e nos gêmeos. Era como se eu estivesse sentindo o medo deles.
Arfei! Eu sabia o que estava acontecendo. A nossa casa na Turquia estava sendo invadida.
“Mãe, chame o Abe aqui agora, urgente! A nossa casa está sendo invadida!”
Peguei o telefone e liguei para lá mas ninguém atendia. Merda!!! Meu pai entrou no quarto e já chamou o Pavel e conseguiram falar na casa. A (o) empregada (o) babá que meu pai tinha arrumado havia sido morto e alguns guardiões. Meu pai falou da passagem secreta no quarto dele que levava ao porão e ordenou que levasse meus irmãos para lá, mas a ligação foi interrompida e um strigoi falou com meu pai:
“Me entregue a Rosemarie e eu solto essas crianças indefesas!”
“Não...”
“Quero que saiba que eles estão nas minhas mãos e eu não vou ficar chateado de ter que me alimentar em demasia.”
“O que você quer com a minha filha?”
“Isso não é da sua conta, mas eu tenho que lhe dizer que ela é uma recompensa melhor ainda no nosso mundo do que qualquer família real... Não enrole, me entregue a Rosemarie e mais ninguém se fere... Eu sei que vocês não estão na Turquia então, você tem 24 horas para me entregá-la ou...”
“Ou o quê, seu monstro maldito? Você acha mesmo que vai conseguir se safar? Você acha mesmo que eu vou entregar a minha filha, trocando por meus outros filhos? Você acha que eles são o quê? OBJETOS?”
Meu pai gritava e eu fui ficando cada vez mais tonta. Foi quando eu me lembrei do restante da profecia... “desarme as barreiras”. Deitei-me e me concentrei, pensando em como era estar em casa, em como entrar no quarto do meu pai, mentalizei as crianças e o Carter com toda minha força, tirei meu anel que bloqueia os meus efeitos colaterais de Shadow-Kissed e conseqüentemente os meu poderes e vi todos aqueles fantasmas, que embora estivesse num lugar com wards, era como se eu os visse, os invocasse, na nossa casa na Turquia e os mandei que atacassem os strigois ali existentes, dando uma chance de sobrevivência aos guardiões que ainda restavam e aos meus irmãos.
Parecia que eu estava ali, naquela casa. Era como se eu também fosse um fantasma, mas não tinha como eu afetar ou salvar ninguém. Eu era apenas uma mera expectadora. Os fantasmas atacavam os strigois e os guardiões faziam a sua parte. Por fim, somente restou um strigoi, que eu acredito que fosse aquele que falou com meu pai e ele ficou tão assustado que acabou soltando as mãos de Carter e ele, o inútil do meu irmão, acho que mais por medo do que por bravura, o queimou todinho com seu elemento fogo.
Ele pegou os gêmeos e foi para o porão e eu pude ver que estavam todos a salvo. Pude ver também que vários guardiões morreram. Merda! Acordei ou voltei novamente para o meu quarto na estação com uma enorme dor de cabeça... Merda de novo!
“Rose? Rose, pelo amor de Deus, fala comigo? Eles estão bem, estão a salvo... Fala comigo!!!”
“Oi pai, eu to bem, eu acho. Só a minha cabeça que está explodindo! Mãe, pega um Tylenol dentro da minha nécessaire e me dê. Isso, obrigada. Já já eu estarei melhor!”
“Ai filha, isso não está certo! O que ele quis dizer que você é uma recompensa melhor que um moroi da realeza?”
“Não sei, mas deve ter alguma coisa a ver com o extermínio dos Hathaway, eu acho!” Olhei no relógio.
“Ai droga, estamos atrasados para o jantar... Mãe, me ajude a colocar o vestido... Pai, pega um sapato preto, esquece... Mãe meu sapato está no armário.”
Me maquilei levemente, passei um batom vermelho, já que eu peguei leve nos olhos, minha mãe me ajudou a fazer um coque e pronto, bem na hora, o Louis bateu na porta do quarto.
“Oi, você está linda...” Disse arfando novamente. “Está melhor? Prefere não ir?”
Embora a minha vontade era de ficar no quarto eu disse: “Nem pensar em faltar a esse jantar...” Ele me olhou de forma estranha e eu emendei: “Esse jantar é bom para os negócios.”
Meu pai riu, pegou no braço de minha mãe que, agora foi que eu percebi, já estava arrumada e linda, usando um vestido Chanel preto de veludo e uma carteira de mão combinando – já que o Abe deu um jeito dela ser dispensada dos serviços de guardiã esta noite – e meu pai, sempre extravagante com todas aquelas jóias, mas em um lindo fraque Armani.
Fraque do Abe
Nos dirigimos ao salão principal e pude ver que a Rainha tinha grandes planos para essa festa, porque tudo ali era luxuoso e lindo. Era uma festa temática e foi baseado nos castelos Romenos. Então, toda a decoração inspirava a antiguidade e realeza. Estava tudo, absolutamente perfeito.
Quando eu avistei a mesa em que sentaríamos, senti um calafrio. Aquele médico estranho estava lá. Me olhava com uma curiosidade exagerada, como que me sondando. Estranho mesmo! Não sei por que, mas um alerta de “perigo” me assoprava na espinha.
Em outra mesa, duas pra frente da nossa, estava a minha antiga turma. O Adrian, que me olhava como quem precisasse muito de um drinque, o Christian que conversava animadamente com sua tia Natasha, uma muito desconfortável Lissa, que me olhava e me mandava mensagens de “a gente precisa conversar... me desculpe... nós ainda somos amigas... me desculpe... eu exagerei... não tinha o direito de me meter em sua vida...” e coisas do tipo, a Mia que estava linda e sempre simpática, isto é, depois do episódio de Spokane e a Jill, a pequena Jill que me olhava há alguns anos como se eu fosse uma heroína e quando me viu, veio direto em minha direção e me braçou calorosamente.
Vestido da Lissa
Vestido da Mia
Vestido da Jill
“Oi Guardiã Hathaway, que saudades! que bom te ver novamente! Ah, obrigada pelo convite de noivado, fiquei muito honrada! Você ta tão linda... Aquele loiro é o seu noivo? Você está morando aonde?”
“Hey, pequena Jill, se acalma... respira... Ok, eu não sou mais guardiã, agora trabalho com meu pai e que bom que você está aqui e poderá participar da minha festa de noivado... Também fiquei com saudades e você está linda!”
“Sim, aquele loiro é o Louis e é o meu noivo.” Ri dela porque a Jill sempre teve mania de falar tudo de uma vez e era muito engraçado. Ela também riu, entendendo o que eu quis dizer quanto a respirar.
Observei que na mesa deles estava faltando uma pessoa: Dimitri. Será que ele não havia sido convidado? Será que ele estava trabalhando? Quando eu termino de falar com a Jill e estou voltando para a minha mesa, ainda rindo, dei um esbarrão e sujei de vinho um lindo smoking. Quando eu pedi desculpas e olhei pra cima, adivinhe. Ele mesmo, Dimitri Belikov em carne e osso e gostosura. Ai meu Deus! Gostosura? Rose você ta louca? Você é noiva e vai se casar!!! Quando ele me viu, arfou e falhou pessimamente em disfarçar. Acho que eu acabo mesmo com seu auto-controle. Quando ele me segurou pelo braço e já foi me puxando para um canto, com o convite da festa de noivado na mão, Louis apareceu bem na nossa frente, bem na hora em que eu falava para ele me soltar.
“Solta ela, Belikov, agora.” Louis disse com uma voz tão baixa e fria que eu me senti extremamente esquisita. “Você não quer uma cena no meio do jantar da Rainha, huh?!”
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E então, o que acharam???
Ótimo, bom, regular, ruim, péssimo!
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