Lembre-se de mim escrita por J S Dumont


Capítulo 8
Encontrando o livro perfeito


Notas iniciais do capítulo

olá gente, to aqui postando mais um capitulo de Lembre-se de mim, agora sim na visão de Isabella, voltamos para trás para entendermos as coisas na visão dela, é interessante para vocês verem o porque de suas atitudes com Edward, e o quanto a pobrezinha é inocente, espero que gostem do capitulo e não deixe de comentar, e até a proxima :))



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SETE 

ENCONTRANDO O LIVRO PERFEITO

Isabella Swan

Edward Cullen, uma parte da minha vida – que considero uma das mais bonitas – se resumia a esse nome, é incrível como podemos apenas no primeiro olhar encontrar alguém que cause tantos sentimentos, como Edward causou em mim. Sim, posso dizer com todas as letras que foi amor á primeira vista. Quando o encontrei na biblioteca eu tive a certeza absoluta que nunca conseguiria gostar de outra pessoa como gostei dele.

Eu não tenho muita certeza como tudo aconteceu, só sei que desde que vi aqueles olhos encantadores e aquele sorriso doce pela primeira vez eu tive a certeza absoluta que era amor, e desde aquele momento a única coisa que tento em minha vida é me aproximar dele.

Sim, a única coisa que eu desejava na minha vida é que Edward me desse uma chance, mas por mais que eu tentasse me manter por perto dele, menos disposto a isso ele parecia. Não importava quanto eu me esforçasse, quanto eu tentasse e insistisse em ser amiga dele, de nada adiantava. Ás vezes eu tinha até a impressão de que ele fugia de mim.

Pelo menos é o que dizia os meus amigos, eles insistiam e muito para que eu esquecesse o Edward, mas eles não sabem que isso não é uma tarefa fácil, e ainda eu tinha esperanças e muitas de que Edward se desse conta de que sou a garota ideal para ele, e por isso eu precisava tomar uma atitude rápida para fazê-lo se tocar, que nunca, na vida dele ele conseguirá encontrar uma garota que o ame como eu o amo.

— ISABELLA SWAN VOLTA PARA SUA MESA! – a professora Trompley gritou de sua mesa. Eu estava tentando falar com Edward para ajuda-lo, pois eu sabia como ele tinha dificuldade para escrever uma redação.

Desde que conheci Edward eu sabia que ele tinha graves problemas com Literatura Inglesa, e sempre quando eu podia eu tentava ajuda-lo, só que ás vezes ele era muito lento para entender os meus recados, e então ocorreu o inevitável, Trompley me pegou tentando ajuda-lo.

— Professora, eu... – eu iniciei, mas logo Trompley me interrompeu.

— Sem mais, porque você não vai fazer a sua redação? – ela perguntou.

— Eu já fiz a minha redação, na verdade eu já a terminei a mais de vinte minutos e eu já a coloquei em sua mesa... – respondi.

 - Certo, mas não é porque você terminou que pode ficar atrapalhando os outros, senhorita Swan vá para sua mesa e espere o senhor Cullen terminar a redação dele, você está o desconcentrando... – então eu voltei para minha mesa, completamente frustrada, sentei na carteira e olhei para Edward, vi que o coitado estava tentando escrever sua redação, mas de longe dava para notar sua dificuldade.

Eu sempre fui contra a passar cola, porque acho que se sempre dermos as respostas para as pessoas que estão com dificuldades, elas nunca irão aprender, mas sei o quanto era importante para Edward ir bem na redação, suas notas estavam cada vez piores. E eu precisava fazer algo para ajuda-lo, ainda mais sabendo das intenções dele de entrar para o time de basquete.

Foi então que tive uma ideia, escrevi algumas dicas de redação e expliquei a ele do que se tratava o tema num pedaço de papel, depois o amassei e arremessei o papel em direção a ele, acertei exatamente em sua cabeça, ele logo olhou para os lados, meio confuso, discretamente eu apontei para os pés dele, ele então entendeu, e logo pegou o pedaço de papel.

Ele rapidamente o desamassou e logo quando leu deu um belo sorriso, suspirei no mesmo minuto como ele ficava lindo quando sorria, ele começou a escrever sua redação mais rapidamente, então eu percebi que minha ajuda havia dado certo.

Ainda demorou algum tempo para tocar o sinal, eu já estava ficando entediada em ter que esperar, foi um alivio quando terminou a aula, tanto que sai mais rápido do que todos da sala de aula e fiquei esperando Edward sair, eu queria falar com ele para saber se minha ajuda havia dado certo.

— EDDYZINHO! – eu o chamei assim que o vi sair da sala. Logo que ele se aproximou, me puxou pelo braço, me levando até o outro lado do corredor.

  - Eu já falei que me chamo Edward, não gosto que me chame assim! – ele respondeu, pareceu ficar um pouco irritado.

— Eu prefiro Eddyzinho, é um apelido carinhoso que só eu chamo... – eu insisti.

— As pessoas me zombam por causa disso! – ele respondeu.

— Você não deveria se preocupar tanto com o que as pessoas falam! – eu retruquei, Edward tinha esse grave problema, se preocupar demais com a opinião dos outros. – Bom, deu certo a minha ajuda? Conseguiu terminar a redação? – eu perguntei, sorrindo para ele.

— Sim, mas por que você fez isso? Você sempre foi uma chata para passar cola! – ele perguntou.

— É, porque eu não concordo com essas coisas, acho que todos tem que pensar, como você irá aprender se eu sempre ficar te dando as respostas? – eu respondi. – Só que eu vi o seu desespero e ainda, eu sei que você está péssimo em Literatura Inglesa, pior do que no inicio do ano letivo...

— Como você sabe? – ele perguntou.

— Eu vi a sua nota, quando a professora entregou a sua ultima prova, é, bem eu olhei escondido na verdade! – eu respondi, Edward entreabriu os lábios e me olhou de uma forma meio estranha, acho que nesse momento ele deve estar me achando uma maluca perseguidora, porém, não é bem assim eu só estou preocupada com o bem estar dele, e principalmente com suas notas. – Ai Eddyzinho, não me olha desse jeito, é que eu fiquei preocupada com você, você precisa começar a ler mais, tem que ter algum livro que te interesse, só assim para suas notas melhorarem... – eu disse, ele me encarou com as sobrancelhas franzidas.

— Não! – ele respondeu e depois saiu andando, ele tinha essa péssima mania de quando estar nervoso me ignorar, porém dessa vez eu não ia aceitar, logo sai correndo atrás dele, eu ia insistir que ele lesse, eu sabia que uma hora ele iria concordar comigo.

— Edward, eu não vou desistir! – eu disse a ele bastante segura que minha tentativa de fazê-lo melhorar em Literatura Inglesa iria dar certo, e eu sabia que a melhor forma para isso era ajuda-lo a se interessar por leitura e então depois desse dia eu comecei a minha busca incansável por um livro perfeito, um que eu soubesse que Edward iria se interessar.

Todo mundo gostava de alguma coisa, alguns preferem suspense, outros terror, aventura, romances, eu imaginava que Edward gostava de aventura e logo comecei a pensar nos gostos dele, comecei a tentar me lembrar do que ele gostava.

Eu sabia que logo eu iria conseguir.

Depois de alguns dias, não demorou muito para que eu decidisse ir a biblioteca para analisar alguns livros, foi quando no meio do caminho eu deparei-me com Edward no corredor, sempre quando eu encontrava Edward, era eu que ia falar com ele, dificilmente ele tomava atitude de vir falar comigo.

Só que para minha surpresa dessa vez quando ele me viu foi diferente, ele venho em minha direção, sim, estranhamente ele que decidiu falar comigo e claro naquele momento eu fiquei bastante feliz, achando que era um ponto positivo, que havia tido um pouco de evolução em nossa relação.

Ele parou bem na minha frente, e sem me conter eu sorri para ele e o abracei fortemente, o corpo dele estava tão quente que era difícil soltá-lo.

— Ai, ai Swan, você tá me sufocando! – ele reclamou, e isso fez com que eu o soltasse, mesmo não querendo.

— Ai é que eu fico tão feliz quando você se aproxima por livre e espontânea vontade! – eu disse, feliz da vida. – Como você está Edzinho?

— Estou bem... – ele respondeu, depois soltou um suspiro. – Eu vim aqui para te pedir uma coisa... – ele falou depois pigarreou. Ele parecia nervoso e isso era um sinal, sinal de que ele ia falar algo importante e esse algo eu já imaginava o que seria, só assim explicaria o gesto estranho dele de vir falar comigo por livre e espontânea vontade.

 - Pedido? – perguntei, sorridente.

— É eu quero que você me escute com atenção... – ele iniciou, enquanto afrouxava um pouco a gravata do uniforme, tá seu modo de agir, já indicava o que seria, e eu já estava ficando até tonta de tanta emoção. Finalmente ele tinha se dado conta de que sou a mulher perfeita para ele?

— Tá, fala, fala Edzinho! – eu disse animada, eu queria escutar de sua boca o pedido.

— Eu bem, eu é, eu... – ele gaguejou, realmente o Edward é muito tímido para falar sobre seus sentimentos. – Eu estive pensando, isso, anda acontecendo algumas coisas e bem, que me fez ver uma coisa... – tá ele não precisava dizer mais nada, ele estava sofrendo para fazer o pedido, e claro, como eu não gostava de vê-lo assim, eu quis ajuda-lo.

— Já sei o que você quer dizer! – eu interrompi extremamente animada.

— S-Sabe? – ele gaguejou, franzindo as sobrancelhas.

— É sei que você tem um pouco de dificuldade de expressar seus sentimentos, é natural, garotos demoram um pouco mais para amadurecer, mas não precisa ficar assim Edzinho, você está até soando... – eu falei.

— Swan... Eu... – ele iniciou, como eu vi que ele não iria conseguir terminar, eu mesma terminei.

— Edzinho, não precisa nem completar, eu sei o que é, e sim, sim, sim, eu aceito! – eu disse, abracei-o fortemente dando um beijo em seu rosto.

— Isabella, o que... – ele iniciou.

— Ai, eu estou atrasada para aula de cálculos avançado, nos vemos na aula de Literatura Inglesa... – eu disse dando mais um beijo em seu rosto, porém agora no canto da boca dele, depois eu fui embora. Afinal, era emocionante saber que Edward finalmente demonstrou ter sentimentos por mim, eu sei que no fundo ele sabe que sou a garota ideal para ele, o problema é ele admitir isso e parecia que ele estava querendo admitir e me pedir em namoro.

Eu estava esperançosa de que agora finalmente poderíamos ficar juntos.

Eu fiquei feliz durante todo o dia, porém mesmo bastante animada eu decidi não contar isso a ninguém, Ângela sempre criticava Edward e adorava ficar dizendo que Edward é um superficial, mauricinho que não gosta nenhum pouco de mim, já Mike não ficava para trás, parecia não suportar Edward, então, eu não tinha muitas escolhas, eu não tinha muito com quem falar sobre ele.

Porém, depois que ele tentou falar comigo, e eu antecipei já aceitando o seu pedido de namoro, eu percebi que as coisas não foram da forma que eu imaginava que seria dali em diante, Edward não agia como namorado, não me procurava, não tentava ter contatos físicos comigo e logo comecei a desconfiar de que eu me precipitei e que Edward na verdade, naquele momento não estava querendo me pedir em namoro.

###

— Eu já te disse varias e varias vezes Isabella, garotos não gostam de garotas grudentas, principalmente aquele chato do Edward... – Ângela Webber, minha melhor amiga iniciou. Estávamos andando pelo corredor, e como sempre Ângela estava criticando Edward.

Embora eu evitasse falar de Edward com ela, pois já sabia sua opinião referente a ele, Ângela entrava no assunto por conta própria, esses últimos dias embora Edward tentasse se manter afastado, eu continuava tentando encontrar um livro que interessasse a ele, eu ainda queria ajuda-lo com Literatura Inglesa, e quando Ângela via eu o procurando, ela ia e criticava, parecia que a maior diversão dela e de Mike é criticar Edward. Eu não sabia porque eles o odiavam tanto. E claro, também eu odiava quando eles falavam mal dele na minha frente, ainda mais quando reclamavam da minha amizade com ele.

— Você nem o conhece direito, como você sabe se ele gosta ou não da forma que eu o trato? – eu perguntei levemente irritada.

— Qualquer um percebe menos você, esse é seu problema, parece que você fica cega quando está próxima dele, e nem enxerga a forma que ele te trata ou olha para você... – Ângela respondeu, e então eu suspirei meio contrariada. – E você já está atrás dele de novo... – ela me repreendeu.

— É que... Eu comprei um livro para ele! – eu respondi.

— Ainda fica gastando dinheiro com ele, comprando coisas que ele não gosta, você não tem jeito mesmo, quando você vai perceber que Edward não gosta que você... – depois não escutei mais nada que ela falava, pois encontrei Edward no corredor, ele estava caminhando e parecia estar distraído.

E então nem consegui pensar duas vezes, fiz o que sempre costumo fazer quando o encontro, ir correndo falar com ele, deixando Ângela para trás.

— EDYZINHOOO!!! – eu disse, colocando o braço em volta do pescoço dele e dando um demorado e longo beijo no rosto dele.

Ele infelizmente se desvencilhou de mim, não pude agarrá-lo por muito tempo.

— Eddyzinho, dessa vez você não vai resistir, eu encontrei o livro perfeito! – eu iniciei, porém Edward não pareceu muito animado com a ideia de ler, eu sabia que ele não gostava de livros.

— Isabella, quantas vezes eu tenho que te dizer para você não me agarrar dessa forma no corredor e nem me chamar de Eddyzinho, o meu nome é Edward... – ele disse, enquanto olhava para os lados e me puxava para o outro lado do corredor. – E-D-W-A-R-D... – ele repetiu bem devagar.

— Eu prefiro Eddyzinho, eu já disse que é um apelido carinhoso que só eu chamo... – eu insisti.

— As pessoas me zombam por causa disso! – ele respondeu.

— Você não deveria se preocupar tanto com o que as pessoas falam! – retruquei.

— Não é todo mundo que é igual a você, eu tenho uma reputação a zelar... – ele respondeu, pareceu ficar um pouco irritado, mas isso não era nenhuma novidade, Edward ás vezes é muito rabugento.

— Já sei, já sei, você quer entrar no time de basquete da escola e por isso precisa ter uma impecável reputação... – eu disse meio cansada desse papo tanto que ele tanto falava para mim, reputação, reputação e reputação. — Bom, mas você também não conseguirá entrar no time se continuar com essas notas baixas em literatura inglesa, então é muito importante a leitura mocinho, vem comigo! – eu continuei, puxando-o pelo braço.

— Perai, perai... Onde você está querendo me levar?

— No meu dormitório, ora bolas... – eu respondi.

— Perai! No teu dormitório? Olhe eu não acho uma boa ideia, eu...

— Vamos logo, seu medroso! – eu o interrompi, dando risada e o arrastando-o pelo braço. Edward ás vezes age de forma estranha, pois e estranho um garoto ter medo de entrar no quarto de uma garota, alias os garotos adoram fazer isso o tempo todo, o que mostra o quanto Edward é diferente.

Eu continuei arrastando-o pelo braço até chegar ao dormitório, percebi que Edward ficou meio receoso para entrar e até achei isso bonitinho.

— Ok, o que você quer? – ele perguntou, enquanto encostava na parede e cruzava os braços.

— Quero te mostrar uma coisa... – respondi pegando um livro que comprei para ele no guarda-roupa. – Bom, eu me lembro de que uma vez você me disse que quando era criança gostava muito de histórias de piratas...

— Sim, faz muito tempo que falei isso, você se lembra? – ele perguntou, eu concordei com a cabeça.

— E bom às vezes é legal lembrarmos um pouco da nossa infância, por exemplo, quando eu era criança eu adorava fadas e de vez em quando adoro ler livros que tem essa criatura, sempre quando leio livros de fadas eu me lembro da minha infância... – eu suspirei. – Eu adoro os encantadores de ferro!

— O-O-Oh... – ele fez.

— E então, é para você! –eu entreguei o livro a ele, ele o olhou por alguns segundos.

— Você vai adorar, antes de dar a você, eu li ele só para saber se é bom mesmo e realmente ele é ótimo, acho que você vai gostar bastante...

— Por que você faz tanta questão que eu leia? – ele perguntou, voltando a me olhar.

— Bom, porque fará bem a você, você é inteligente só é meio preguiçoso e precisa se esforçar mais... – respondi, e depois peguei sua mão. – Olha Edward, se você quer entrar no time de basquete, você tem que fazer por onde, se você não se esforçar não vai ser só o seu talento que vai te colocar lá, você precisa mais do que talento...

Ele suspirou.

— Perai, eu não sou preguiçoso! – ele reclamou, ficando meio emburrado, achei lindo ver ele com aquele expressão no rosto.

— Então por que muita das vezes você me convence a fazer os seus trabalhos? – eu perguntei.

— É que às vezes eu estou cheio e cansado e... – ele dizia até eu interrompe-lo.

— É melhor você ficar quietinho, para não dizer nada que te comprometa... Você vai ler? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.

— Você acha mesmo que é só eu ler isso que vai me ajudar a entrar no time? – ele perguntou.

Eu sorri para ele.

— É, todos os atletas tem que ter notas impecáveis, e a nota que você está em Literatura Inglesa nesse exato momento não vai colaborar em nada, quando você for fazer o teste! – respondi. – Iai vai fazer isso?

Ele demorou alguns segundos para finalmente me responder.

— Está bem... Está bem... – ele disse, e então eu o abracei, acho que acabei exagerando um pouco na força porque logo Edward reclamou. – Isabella, está me sufocando... – então eu o soltei.

— Aiii me perdoa, as vezes eu não consigo controlar a minha força, acho que é a emoção... É, que eu estou feliz que você vai dar uma chance aos livros, e também estou feliz, é, bem, por nós! – acrescentei, na tentativa dele falar algo referente ao nosso namoro.

— Isabella... – ele iniciou, porém, parou no mesmo minuto, comecei então a desconfiar que na verdade ele é tímido quando assunto são garotas. Só assim, para ele até o momento não ter tentado nenhum tipo de aproximação.

— Tudo bem Eddyzinho, eu sei o quanto é difícil para você falar dos seus sentimentos... – eu disse, dando um passo na direção dele e coloquei uma das minhas mãos em seu rosto, eu sei que o mais adequado são os garotos darem o primeiro passo, porém parecia que Edward não estava conseguindo, eu queria ajuda-lo, eu queria colaborar, ainda mais porque eu queria muito também beijá-lo, estávamos com apenas alguns centímetros nos separando, eu esperei para que Edward agora finalizasse a aproximação, porém ele sequer se movia, ficava me encarando fixamente. Parecia paralisado.

Notei que ele entreabriu os lábios, provavelmente queria falar alguma coisa, porém não disse nada, sim, ele tinha muita dificuldade para falar o que está sentindo, mas eu estava disposta a ter toda paciência do mundo, até ele ter coragem de se abrir comigo.

Foi quando de repente a porta do quarto se abriu, assustados olhamos para porta, e então deparamos com minha colega de quarto a Mia.

— EU SABIA! – ela disse, sorrindo de um jeito estranho, se virou e saiu correndo do dormitório, Edward ficou assustado e logo saiu correndo atrás dela.

Eu fui correndo atrás dele, para tentar acalmá-lo, Mia não ia falar nada demais, ele não precisava ser tão desesperado assim, e se ela falasse algo é só nós negarmos caso ele queira guardar segredo da nossa relação.

— Edward! Edward! – eu o chamava, disposta a explicar isso a ele, porém Edward não parou, continuou correndo atrás de Mia, até que, descendo a escadaria, ele esbarrou em um aluno e acabou caindo, rolando pela escada. No mesmo minuto, eu gritei.

###

Estavamos na ala hospitalar, eu realmente estava bastante preocupada com Edward, fiquei aliviada quando finalmente ele abriu os olhos.

— Aiiii Eddyzinhooo que bom que você está bem, fiquei tão preocupada... – eu comentei, abraçando-o.

— Senhorita Swan, não o abrace assim, ele sofreu uma queda feia, você está o machucando mais! – a enfermeira me repreendeu, então eu o soltei.

— Aiiiii desculpa, foi a emoção... – eu disse, fazendo bico enquanto o olhava.

— AIII minha cabeça! – ele gemeu, colocando a mão na cabeça.

— Eu vou pegar um remédio para tirar a dor, espera só um minutinho! – a enfermeira pediu.

Assim que a enfermeira se afastou, Edward ficou calado olhando para o teto, foi então que eu decidi puxar assunto com ele.

  — Ai Edward, sério eu fiquei muito preocupada com você, você bateu feio a cabeça quando caiu da escada, terá que ficar a noite toda aqui de observação... – eu disse, e então ele me olhou, pareceu ter ficado surpreso. — Mas pelo menos a enfermeira deixou que eu te fizesse companhia... Vou poder ficar a noite todinha aqui com você! – eu disse bastante animada, e então voltei a abraça-lo, fortemente.

Continua...


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