Bloodline escrita por Vee


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Hey people!
Para aqueles que estavam com saudades do Derek na fic, se liga nesse cap! hahaha
Espero que gostem, boa leitura.
xoxo



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Tinha esquecido como era ruim não ter um carro. Caminhei um bom pedaço até achar uma loja de conveniências onde tinha um ponto de ônibus, que para variar demorou bastante para chegar e ainda fiquei perdida. Porém depois de alguns obstáculos da vida, cheguei no prédio em que Derek supostamente mora. Isso mesmo percorri meia maratona, peguei trem, avião, cavalo e nem sei se era aquele prédio mesmo, afinal não tinha nenhum sinal de vida terrestre la. Aquele lugar estava abandonado. Mas foi esse o endereço que consegui de um policial na delegacia mais cedo, quando ninguém estava por perto.

— Isso é uma péssima ideia. –Disse para mim mesma em voz alta. – Não deveria ter vindo aqui.

— Não deveria mesmo. – disse uma voz familiar atrás de mim.

Viro num pulo e Derek esta de braços cruzados na minha frente e todo coberto de sangue.

— Você me assustou! ....O que aconteceu com você?  – pergunto um pouco assustada, devido a essa entrada de fininho dele.

— Nada. Vou ficar bem – disse passando por mim e indo em direção ao prédio.

— AH CLARO! Tinha me esquecido que você era um LOBISOMEM. –Disse indo atrás dele.

— Porque você parece um pouco chateada com isso. Pensei que soubesse.

— Ah, sabia que você era alguma coisa, mas não que era um lobisomem.

— Lamento desaponta-la. Agora se me der licença, preciso tomar um banho e descansar. - Abriu o portão e entrou. Obvio que eu saí entrando antes que ele fechasse aquele portão na minha cara.

—Nooossa, vocês realmente estão pobres hein, quer dizer... olha esse lugar....

— ok. É isso. Cansei. – disse virando para mim e segurando os meus braços - Você pode me deixar em paz, por favor? Tive um longo dia e a ultima coisa que preciso é ter uma aspirante a Sabrina misturada com Nancy Drew me enchendo a paciência.

— AH você teve um longo dia? Eu também tive meu chapa. E não precisa se preocupar comigo, porque eu não estou aqui por você. – Disse me soltando e indo a direção de umas cadeiras.

— Então por que você esta aqui?

— Deve ser por minha causa então - Disse Peter perto do portão por onde entramos há alguns minutos atrás. – Mas não estou certo do motivo. Acho que não fomos devidamente apresentados mais cedo minha querida. Peter Hale. E você é? - Disse vindo na minha direção.

— Espera? Vocês já se conhecem?- Disse olhando para o Peter e depois para mim.

— E disse que tinha tido um dia longo também. -Disse olhando para ele e em seguida para Peter. - Não precisa vir com essa mascara de mocinho, de pessoa bem humorada porque já sei que você não presta. – Disse me aproximando dele e cruzando os braços. – Devido aos recentes acontecimentos, vamos ver até quando dura essa “felicidade”.

— Ok, mudei de ideia. Pode mandar ela embora – Disse para o Derek

— Na verdade, acho que vocês precisam conversar. E eu também estou um pouco curioso, para saber mais sobre o dia de vocês.

— O que exatamente eu teria para conversar com ela?

— Me chamo Cassandra Mccall.

— Outro Mccall? Porque vocês continuam aparecendo?- Disse indo pegar uma bebida.

—Boa pergunta. – Disse Derek baixo, mas não baixo o bastante para que eu não ouvisse e desse um olhar mortal para ele. Podia jurar que vi um sorriso se formando. Mas devo estar louca. Aquele cara não sabe o que é sorrir.

— A questão é que eu não sou só uma Mccall. Eu sou uma Renard também. – o senti congelar quando disse o sobrenome do meu pai. - Acho que os Renard você não esperava ver um tão cedo, correto?

A cara que o Peter fez, foi indescritível. Foi uma cara de surpresa misturada com um pouco de preocupação e ate diria medo. Levou um tempinho para ele se recuperar e nesse meio tempo, Derek, que se recusava a me deixar sozinha com seu tio, pegou um toalha e limpou os seus ferimentos que na verdade já estavam curados, só estava limpando o sangue mesmo.

— Confesso que estou um pouco surpreso...afinal, muito tempo que não ouço falar da sua família. Mas então minha cara, em que posso ser útil para a filha de Joana e James?

—Bom para começar... se lembra do que aconteceu na noite em que meu pai morreu? Sabe o que aconteceu com ele?

— Não e Não. Próxima pergunta. – Disse friamente sem ao menos tentando ajudar.

— Peter...

—O que foi Derek? Estou respondendo as perguntas da nossa visitante..

— Tudo bem, você não quer ajudar e não precisa ser telepata para saber disso. Afinal você só ajuda quando ganha algo em troca certo? –Ai está. Finalmente consegui a atenção que eu queria.

— Assim você fere os meus sentimentos- Disse fingindo ter sido magoado.

— Fala serio! Achou mesmo que eu viria aqui sem antes ter dado uma pesquisada no seu histórico de bizarrices?

— Acho que eu estou te superestimando. – Isso era verdade, ele estava surpreso novamente comigo e não era só ele. Pelo canto de olho pude ver a reação do Derek quando comecei a confrontar Peter. Serio, porque todo mundo acha que eu sou frágil e sem graça? – Mas se não se importa, vou te dar uma dica. Se você vem na casa de uma pessoa e espera que ela te ajude em algo, não comece a julga-la.

— Me diga. O quanto você quer o seu dinheiro de volta? – disse me aproximando dele.

— Ora, ora parece que alguém aqui sabe jogar. Estou curioso, como você pretende traze-lo de volta?

—Deixa que com isso eu me preocupo. – Disse seca. Realmente eu tinha que me preocupar. Afinal eu iria usar o dinheiro da herança da minha família para obter respostas de um mentiroso sangue frio.

—Vamos ao que interessa. - E comecei a andar de um lado para o outro na sala. - Eu sei que você sabe de alguma coisa sobre aquela noite. Antes não tinha certeza, mas agora que eu estou aqui, cara a cara com você. Sei que esta escondendo alguma coisa. Eu preciso saber tudo o que sabe sobre aquela noite, e sobre a minha família. E você quer seu dinheiro. O que me diz? Temos um acordo?

— Você recupera o meu dinheiro em troca quer saber o que eu sei sobre seu pai?- Ele fica serio durante um momento e depois começa a rir. – Essa garota é incrível.

— Estou falando sério!

— Claro que está. Mas do jeito que eu vejo esta balança não esta equilibrada. Afinal você vai ter o que quer enquanto eu só vou ter metade do meu dinheiro, afinal os assassinos já pegaram metade dele.

— Então o que você quer?- Disse Derek parecendo cansado desse joguinho.

— Assim como seu pai, creio que você tem alguns dons, correto? Na verdade estou tentando encontrar uma coisa que me pertence, e que foi tirada de mim algum tempo atrás....

—Acho que você esta precisando de um alarme de segurança então, já que tudo de alguma forma é tirado de você não é mesmo?- Disse meio entediada. O que será que ele quer agora?

—Senso de humor igualzinho o da Joanna. Mas não. O que eu preciso é de um feitiço. Um em particular que esta naquele seu caderno cheio de bugigangas. Sendo você a ultima e única herdeira, creio que esta com você.

— Você esta se referindo ao Grimório?- Assim que termino a pergunta olho para o Derek e automaticamente ele da um sorriso e balança a cabeça negativamente e diz:

— É isso vai ser um problema Peter. Ela não sabe onde esta.

— Esta brincando?

— Não estamos. Estava com meu pai, e agora esta no passado junto com ele. – Peter ficou meio desapontado, mas agora parecia pensativo. – É claro que se você contar o que aconteceu, eu posso tentar lembrar de alguns fatos ou lugares que me levem ate o grimório. - Disse com um pequeno sorriso no rosto. É isso, eu venci e ele sabe disso.

— Veja só. Então temos mais um problema queridinha. Lembro-me de fragmentos, nada muito claro. Talia fez o favor de apagar nossas mentes em relação a isso, mas eu consegui recuperar algumas coisas, mas como eu disse nada útil. E são apenas fragmentos. – E lá se vai o meu sorriso da vitória.

Fiquei quieta por um estante e pensei em todas as informações que consegui desde que cheguei, tentando achar alguma coisa útil. Não tive muito sucesso. Virei para o Derek e perguntei:

— Não tem outro jeito de vocês recupera-las?

— Bom... tem um jeito...

—Nem pensar! – Disse o Peter rapidamente, não deixando ele terminar a frase.

— Porque não? Já fizemos isso uma vez e deu certo, poderá dar novamente.

— Deu certo por pouco. E dessa vez é diferente, você tem certeza que quer um garoto de 17 anos na sua cabeça? Muita coisa pode dar errado

— Espera um pouco...- Disse lembrando finalmente algo de útil.- Vocês estão falando daquela...- Olho para o Peter e continuo- Daquela coisa que você fez com a Meredith hoje não é mesmo?

— Meredith? O que ela ta falando?

— Isso é assunto para outro momento. – Digo rápido – é aquilo ou não?

— É. –Disse com uma pequena pontada de raiva, agora era ele que estava andando de um lado para outro.

— Então porque não fazem novamente? Afinal você acabou de fazer...

—Não é assim que funciona. Aquele caso é diferente. Nesse caso aqui, precisamos de um alfa.

— Então arranjem um! Não pode ser tão difícil.

— Na verdade você mora com ele. - Disse Derek num tom baixo. – Precisamos do Scott.


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Notas finais do capítulo

AAAAh garota! O que acharam?
Deixem comentários para eu saber a opinião de vocês!
xoxo



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