Sora e Sayame estavam deitados no chão da sala, eles estavam embrulhados por um lençol. Estavam suados, ela estava sorridente.

- Sora! Eu te amo! – dizia Sayame

- Também te amo, amor. – e ele beijou a bochecha dela.

Sora parecia ter ouvido um estalo, ele sentiu alguma coisa, sentiu um pressentimento ruim.

- Estou com um mau pressentimento. – ele disse no ouvido da esposa.

- O quê? – ela ficou espantada – Acha que eu vou engravidar de novo?

- Não amor! É sobre Saito e a Louise.

- Será que está acontecendo alguma coisa?

- Não sei, mas não custa nada ir ver.

- Então você vai procurar por eles, não é? – e Soka assentiu com a cabeça.

- Vou ter que voar nele.

- Cuidado Amor. Vai ser estranho se alguém ver você voando com ele. – ela beijou seu marido - Vou ver o que faço pro jantar.

Os dois se levantaram e foram pro quarto se vestir. Soka chega em casa e vai direto pro seu quarto. Sayo chega minutos depois, o pai já tinha saído e a mãe estava na cozinha. Soka começou a fazer um plano, ele queria chantagear a irmã, falar pra ela se não fizesse tudo que ele mandasse ia contar pro velho que ela tava falando com um Rokaido. Soka não pensou duas vezes e ia por seu plano em ação.  

 Soka foi pro quarto da irmã, abriu a porta sem bater. O quarto de Sayo estava todo bagunçado, escova e chapinha jogadas pelo chão e roupas espalhadas aos montes. Sayo estava só de roupa de intima. Seus peitos quase saiam do sutiã, devia ser por ela está se mexendo demais enquanto procurava alguma roupa pra vestir.

- Soka sai daqui! – gritou a irmã.

- Como se eu quisesse ver isso. – ele vira o rosto.

Ela começou a procurar uma roupa no meio daquela bagunça, engatinhava por todo quarto. Soka já ia começar a falar, mas a irmã estava de quatro e de costas pra ele, ela olhava debaixo da cama. Soka começou a coçar o nariz, e viu que estava saindo um pouco de sangue.

- Soka! – e Sayo se virou pro irmão.

- Que foi? – e limpou seu nariz antes que a irmã percebesse.

- Eu deduzi uma coisa sobre você! – ela riu maleficamente – Você tem medo de peitos grandes.

- Até parece. Eu só não gosto. – ele retrucou

Sayo ficou de pé e chegou mais perto do irmão, ele recuou um pouco.

- Você acabou de provar isso. Tem medo de peitos grandes. – ele ria como se fosse vitoriosa.

- Eu não tenho. – ele gritou

- Então prova!

Soka colocou as suas mãos nos peitos da irmã. Ela tomou um espanto, mas não conseguiu falar nada. Soka apertava forte os peitos da irmã, os peitos dela saíram pra fora do sutiã. Agora suas mãos estavam tocando os seios e os mamilos dela, ela soltou um gemido.

- “Por que ele tá fazendo isso? Eu não quero, eu não posso.” – ela mentia pra si mesma.

- Sayo eu... – Soka chegava cada vez mais perto do rosto da irmã.

Seus rostos se tocaram, ele ia levando seus lábios pra mais perto dos lábios da irmã. Ele não parava de movimentar as suas mãos e Sayo tremia de prazer. Soka tentou beijá-la, mas Sayo o empurrou contra a porta.

- Soka! Tá doido? – ela gritou cobrindo seus peitos com os braços. – Nós somos irmãos. Tá fazendo isso só porque não arranjou ninguém no dia dos namorados? – ele não respondeu.

Sayo estava nervosa, ela tinha gostado, mas eles eram irmãos. Ela tremia, isso não era normal, seria incesto se ela permitisse. Não conseguia pensar em nada naquele momento, ela só gritou:

- SAI DAQUI, SOKA!

Ele saiu do quarto cabisbaixo.

- Baka. – ele socou a parede do corredor – Baka. – dizia pra si mesmo.

Já no lago, Saito carregava Louise para a margem do lago. Eles estavam totalmente encharcados. Eles saíram do lago e Saito se colocou na frente da sua mestra.

- Saito, você se esqueceu do Der-kou. – avisou a amada.

- Eu pensei que não precisaria dele, hoje era pra seu um dia especial.

- Chega desse papinho. Agora me admiro dela... – Touma apontou pra Louise – ficar se agarrando com seu animal de estimação, não te ensinaram bons modos não, rosada?

- Não fala assim com ela. – Saito defendia sua mestra.

- O que vocês teriam feito se nós não tivéssemos chegados? – perguntou Taka

- Nós... – Louise corou.

- Cadê sua espada lendária, Gandalf? - Touma perguntou.

- “Como ele pode saber que eu sou Gandalf?” – Saito estava intrigado.

- “Como ela pode usar magia só lendo aquele livro?” – pensou Louise. – Saito! – ela puxou sua varinha que estava presa na sua calcinha e amostrou pro seu animal de estimação.

- Trouxe sua varinha, descendente do vácuo? Assim vai ser bem mais divertido. – Taka começou a conjurar uma magia.

- Tá fazendo as coisas sem eu mandar, tá melhorando. – Touma disse pra irmã.

- Cala boca, você não manda em mim. – e o livro brilhou e ela apontou sua mão para o casal, e gritou – AIR BLAST!

Os ventos ao redor se juntaram na palma de Taka e uma rajada de ventos em alta velocidade foi liberada em direção ao casal.

- Saito! Sai da frente! – e ela empurrou seu amado, balançou a varinha e conjurou – EXPLOSION!

Houve uma explosão na frente dela, levantando muito poeria. A rajada de ventos se dissipou com a explosão. Touma corre na direção de Saito.

- Não só muito bom em lutar desarmado, mas fazer o que não é? – o loiro pula contra Saito.

Saito coloca seus braços na cabeça e Touma da um chute nos braços dele, Gandalf aproveita o momento pra segura uma das pernas do loiro e soca a barriga dele.

- Segura essa! – e Saito dá um chute na cara do loiro.

- Você é bom, Gandalf.

- Não me chama assim.

- Por quê? Não gosta de ser Gandalf?

- Eu...

Touma dá uma rasteira em Saito e chuta ele.

- Saito! – Louise apontada sua varinha pro loiro. – FIRE BALL!

A bola de fogo vai em direção do loiro. Ele não tinha como desviar, seria o golpe final se não fosse por um problema. A bola de fogo passou do lado de Touma, quase tocando ele, deu só pra queimar um pouco da roupa dele. A esfera de fogo acerta o solo atrás do loiro e o faz despedaçar por causa da explosão.

- Errou? – Saito se levantava – “Só podia ser minha Zero Louise.”

- Quase acerto ele. – Louise tremia de raiva por não ter acertado.

- Se não fosse pelo quase. – retrucou Saito.

Touma observou as pedras que Louise tinha feito quando acertou o chão, e ele teve um plano.

- Taka! Alquimia! – e apontava para uma pedra. – Quero uma espada.

- Porque não trouxe sua espada? Tudo é por minha conta agora? – Taka reclamava e as paginas do livro dela começaram a passar rapidamente.

- Sabe usar magia de terra? – perguntou Louise.

- Não muito bem, sei usar mais as magias de vento.

- Não responda pro inimigo, Taka! – brigou Touma

- Tá! – não deu muita atenção ao irmão. Falou alguns dizeres mágicos, apontou sua mão pra pedra e conjurou – ALCHEMY!

A pedra começou a brilhar e logo tomou a forma de uma espada. Touma empunhou a espada de pedra.

- Agora a verdadeira luta vai começar. - Touma riu.

Touma já ia partir pra cima de Saito, quando todos sentem um vento forte pressionando eles. Os ventos vinham e voltavam, pareciam um bater de asas. Uma sombra de uma criatura alada passou sobre eles, tão rápido como viera a sombra e o vento foram embora.

- Era um... – Louise foi interrompida.

- Saito! – Sora corria na direção do filho.

- Pai o que tá fazendo aqui?

- Hiraga-sama! – Louise estava supresa.

- Use o Derflinger. – e Sora deu a espada pro filho.

- Hiraga Sora. Faz tempo que não via você. – o loiro falou.

- Sabe que é proibido usar magia. – ralhou Sora.

- Só queremos brincar. – retrucou Touma amostrando a espada.

- Você sabe sobre magia, Hiraga-sama? – Louise perguntou.

- Como o senhor sabe disso? – Saito não estava entendo nada.

- Não acredito! – Touma estava espantando.

- Nem eu! – Taka também estava espantada.

- Você não conto nada pros seus filhos? – Touma começou a gargalhar – O pai bem que disse que a família Hiraga não merece o cargo que tem, agora entendi o porquê. Por que vocês são um bando de bakas!

- Verdade! – Taka segurava as gargalhadas.

- Pai do que eles tão falando?

- Depois eu explico! Agora vá lutar! – Sora mandou.

- É mesmo! – e Touma correu pra cima do loiro.

Saito sacou o Der-kou.

- Vamos lá, parceiro! – quando Der-kou falou isso, a marca do contrato brilhou.

Sora observava a marca na mão do filho.

- “As runas de Gandalf, estão brilhando muito, Saito tem um grande poder.” – Sora afirmará em seus pensamentos.

Saito e Touma trocavam ataques, os dois eram excelentes espadachins. Os ataques de Saito eram ótimos em ataque e defesa, já os de Touma eram excelentes em ataque e fracos em defesa.

- Parceiro! – gritou Der-kou

Saito perceberá uma brecha nos ataques do loiro, graças a Der-kou. Cortou Touma no ombro esquerdo. Touma sentiu que estava sendo acertado e desferiu um golpe em Der-kou, e a espada lendária voou. O loiro recuou.

- Acho que estou pegando muito leve com você. – afirmou Touma.

- É pra mim curar? – perguntou Taka apontando pro ferimento do irmão.

- Agora não! Vou acabar com isso agora.

- Se você tá falando. – e Saito correu pra pegar Der-kou.

 - Vai se arrenper. – Touma começou a tomar uma pose de luta diferente da que ele estava usando.

- “Ele vai usar aquilo.” – Taka sorriu.

- Faz tempo que não vejo isso! – afirmou Sora

- O quê? – Louise perguntou curiosa.

- O estilo Rokaido.

Touma estava no estilo Rokaido, um estilo muito diferente do Hiraga. Enquanto o estilo Hiraga era honrado como de um samurai, o estilo Rokaido era ladino. A pose de Touma era de um ladrão pronto pra dá o bote, era ofensiva e furtiva ao mesmo tempo.

- Rokaido Style – Touma estava preparado.

- Eu posso usar o estilo da minha família também. – e Saito tomou a pose do estilo Hiraga.

- Eu não ensinei o estilo Hiraga pra ele, como ele pode usar?

- Eu acho que ele copiou. – disse Louise

- Entendo. – Sora respondeu e Louise ficou surpresa por ele entender.

Saito e Touma corriam e se encontraram. Atacavam e defendiam. Nenhum deles cedia. Saito acertava poucas vezes os braços e as pernas do inimigo. Mas Touma estava com vantagem, acertava muitas vezes o seu inimigo, acertou mais a roupa de Saito, mas conseguiu causar pequenos cortes nele.

- Saito vai perder. – afirmou o pai, que via a luta do filho sem piscar uma vez.

- Como? – Louise se espantou com a convicção que Sora falava.

- Saito não sabe o estilo Hiraga, ele apenas o copiou. Já o Touma sabe muito bem o estilo da família dele e ele vai sair vitorioso.

A batalha estava no fim, Touma claramente estava com a vantagem, Saito não conseguia defender muito bem os ataques dele.

- Agora! – Touma conseguiu uma brecha, a luta tinha acabado para Saito.

Touma desferiu um golpe com toda sua força, ia acerta a barriga de Saito.

- Parceiro não! – alertou Saito.

A espada de pedra acerta o ombro de Saito, Touma faz o movimento com as mãos, mas não sente mais o peso da espada.

- Cadê? – e Saito começa a passar a mão na sua barriga. – Estou vivo?

Touma olhou pra sua espada e viu que ela tinha de desintegrado e virado pó.

- TAKA! – Touma berrou, furioso.

- Eu disse que não era boa em magia de terra. – Taka levantou os ombros – Não foi minha culpa.

- Obrigado fundador Brimir. – Louise estava aliviada.

- VAMOS SAI DAQUI! AGORA! – Touma ainda berrava e estava vermelho de raiva e ele foi pra perto da irmã.

- Sayonara. – Taka se despediu.

Touma bufava de raiva. Taka conjurou alguma coisa no livro, um tornado envolveu os dois Rokaidos e eles desapareceram. Saito guardou Der-kou e olhou sério para o pai.

- Agora o senhor vai se explicar?

- Calma. – e Sora assoviou pras as árvores e disse – Bob!

Sora acabará de falar e um dragão todo vermelho e duas vezes mais alto que Sora saiu voando de trás das árvores. Ele posou na frente de Sora e ele começou a fazer carinho no dragão. Saito e Louise estavam espantados, era normal pra eles ver dragões no mundo de Louise, mas mundo de Saito, ou seja, na Terra isso não era nem um pouco normal.

- Eu prometo que explico tudo hoje. Antes do jantar.  – Sora subiu em Bob – Subam também.

O casal subiu no dragão. Começaram a voar para casa. Saito e Louise ficaram se entre olhando a viagem toda, nenhum dos dois sabiam explicar aquilo. Bob voava alto para que ninguém visse e ele começou a planar em determinada parte da viagem.

- Chegamos! – Sora avisou.

Saito olhou pra baixo e só viu nuvens.

- E como vamos descer? – Saito perguntou irônico.

- Louise pode usar uma magia de levitação, não é? –questionou o pai que fazia carinho em Bob.

- Mas a Louise não conse... – Louise tampou a boca do seu animal de estimação.

- Eu consigo sim.

- Ótimo! Vão na frente, porque preciso esconder o Bob.

- Sayonara. – e Louise se jogou puxando Saito.

- Louise não! – Saito gritava.

Os dois desciam em alta velocidade. Começaram ver a cidade, e Louise achou a casa de Saito ela decidiu cair nos fundos da casa.

- O quê você vai fazer? Ajuda Kami-sama! Por favor! -  Saito pergunta a sua mestra e pedia ajuda divina ao mesmo tempo.

- Vou usar a magia de levitação quando tiver quase chegando no solo. – ela estava séria e parecia confiante.

- Olha! – Saito apontou onde eles iriam cair. – Se vai usar magia usa logo, eu não quero cair em cima do lixo!

- LEVITATION! – ela conjurou a magia.

Um bolha de ar envolveu eles. O casal levitava sobre o lixo.

- Você conseguiu mesmo? – Saito estava supreso.

- Claro! – mas Louise se desconcentrou.

A bolha de ar tremeu um bocou e explodiu. O lixo se espalhou por todo lugar e o casal ficou coberto por lixo também.

- Tinha que ser a Zero Louise. – Saito sussurou.

- O quê? - ela disse brava.

- Eu disse que vamos ter que tomar banho juntos.

- Juntos? - ela corou.