Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 33
Capítulo 32 – O Presente do Soka... Para o Soka?!


Notas iniciais do capítulo

YO, MINNA-SAN!
*leitores furioso prestes a tacarem pedras*
Ç.Ç GOMENASAI! HONTONI GOMENASAI!
UHSAHUSHUSHUSAHUSAHUASHU
É sério, gente! Peço humildemente desculpas pela extensa demora, estive muito, bastante mesmo, entretido nas minhas fic originais! >.
No começo do ano, ainda fevereiro. Escrevi o comecinho desse capítulo, mas desde então nunca mais veio qualquer inspiração.
E bem... ultimamente não estava tendo nenhuma vontade de escrever minhas originais, pois não vinha nada na cabeça mesmo! Mas veio pra escrever ZnT, e eu dei graças a Deus a isso, ou será a Brimir? O.o Brincadeirinha! >.
O que mais falar? Tem comédia, ecchi e romance como sempre!
Espero que gostem e espero que a demora tenha válido a pena também! >////
Boa leitura pessoal!



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Saito andava rápido pelas ruas de Tóquio, ele estava com pressa, parecia irritado, estava irritado. Sem querer ele esbarrou em uma pessoa, pediu desculpa, mas continuou emburrado.

Ele não tinha encontrado Louise, nem seus irmãos, nem ninguém! Estava voltando para casa, sozinho. Tivera procurado a sua mestra por todo canto, mas parece que ela tinha evaporado. Então decidiu voltar para casa sem ninguém mesmo, e ainda por cima voltou escondido, pois o moreno ainda fugia de Taka, que tentava lhe dar o tal presente de aniversário.

É... Saito não estava gostando de como o dia do seu aniversário estava indo até então. Era pedir demais que alguém lembra-se? Se não bastasse ainda ganhou uma bolada na cara de presente do Soka.

- Aff. – o moreno suspirou.

Mas pra dizer a verdade, Saito já tinha perdido as esperanças. Mas sim, claro, a Taka e a Karin lembraram do aniversário dele, isso já era uma vitória. Mas convenhamos, ele queria mesmo é que Louise lembrasse e desse um presente para ele.

Pobre Hiraga, nem sabe o que está por vir.

Mas não vamos nos entreter só em Gandalfr. Mais adiante, Sayo corria desesperada puxando Louise e Soka pelos seus pulsos.

- Porque essa pressa toda, mulher?! – gritou Soka.

- Porque temos que chegar antes do Saito em casa! E não reclama! A Louise que estava dormindo em cima da escola e nos atrasou. – vociferou Sayo.

- Desculpa é que eu... – a rosada tropeçou.

- Ah não, o Saito vai alcançar agente. – Sayo ia ao encontro da cunhada que estava tentando se levantar do chão.

- Não se preocupem, deixem que eu cuido dela. – Keiko segurou Louise pelo braço e a pôs de pé.

- Não me parece ser uma boa ideia. – indagou Soka.

- Também acho. – disse Sayo.

- Eu acompanho a Louise, não esquentem. – o Jun sorriu.

- Tudo bem por você, Louise? – perguntou a Hiraga.

- Tudo, afinal só estou atrasando vocês, vou caminhando com o Keiko.

Os dois irmãos Hiraga se entreolharam e concordaram, correndo em direção a casa.

- Louise, desculpa por antes, eu...

- Esquece, Keiko. Você tinha uma forma de pensar e eu respeito isso. Passou, não é?

- Que bom. – ele sorriu.

- Uma pergunta. Você não vinha com sua irmã e seu avó?

- Sim, sim, mas achei melhor vim na frente, eles ainda iam demorar.

- Hum... Entendo. Então vamos.

Keiko apenas assentiu e os dois foram caminhando em direção a festa de aniversario, porém os dois ainda estavam num clima tenso, conversavam pouco.

Mas nós sabemos, não é? Keiko agora é aliado de Taka, e eu me pergunto... É certo confiarmos nele? Pelo o que eu tenho lhes contado, Keiko parece ter um amor doentio por Louise, ou talvez queria só tarar ela. Bem... Melhor mudarmos de assunto.

A questão é... A primeira aliança entre os Jun e os Rokaido foi formada. De fato, algo de grandioso eles vão aprontar em breve.

De qualquer modo estamos em ritmo de festa, o décimo sétimo aniversário do Saito é hoje e temos comemorar. E é nesse clima que Kristain, Athos, Maria e Sayame, esperam ansiosamente Mariana terminar a decoração nos fundos da casa.

- Ei Nii... – começou Athos. – Tem certeza que foi certo confiar na Mary?

- Sinto que ela irá nos surpreender. – comentou Kristain.

- Sinto que ela irá nos amedrontar. – disse Athos.

A espera já estava se tornando agonizante, os dois sacerdotes ficavam andando de um lado para o outro na sala dos Hiraga, enquanto Maria e Sayame estavam na cozinha terminando os aperitivos, comidas, entre outras coisas.

- TADAIMA! – berrou Sayo entrando na casa com tudo, quase derrubando a porta.

A Hiraga mais velha estranhou os dois homens ali na sala e Soka principalmente, pois começou a os olhar com cara feia. Contudo Sayame entrou na sala e apresentou todos os SFB para os filhos. Eles apertaram as mãos, mas nem ouve tempo para conversar, pois Mariana chegou berrando:

- EU TERMINEI A DECORAÇÃO!

- Eu ainda não me acostumei com esse “eu” dela. – comentou Maria.

- VENHAM, VENHAM E TRAGAM OS ISOPORS COM AS FANTA-UVA.

Todos na sala ignoraram a última parte e prosseguiram para os fundos.

Mariana tinha preparado uma grande mesa em frente há uma parede e tinha rodeada a mesa com um tecido azul marinho e o caimento era em azul-celeste. Atrás da mesa existia um grande arco de balões azuis e dentro do arco as palavras “Feliz Aniversário Saito” escrita com safiras cravadas no concreto. No mais, havia várias mesas e cadeiras de plásticos espalhadas por todo lugar, todas com uma cestinha em cor anil cheia de balas.

E isso não era tudo, uma enorme cortina da cor do céu à noite, tampada todo o fundo, para que ninguém visse a festa, mas na verdade o objetivo não era esse. Mas sim, para que quem não estive na festa, não visse um enorme globo de discoteca flutuando sobre a festa. Ele brilhava e girava soltando luzes para todo lugar. Mariana ficou no meio de toda sua obra, dizendo:

- TCHARAM! Gostaram?

- Uau. – admirou-se Sayame. – E olha que só íamos fazer uma festinha.

- Mariana! – Kristain tinha um tom sério. – Eu não disse magia estava proibida?

- Disse?

- NÃO! IMAGINA! – ironizou o líder.

- Ah. Então tudo bem. – ela sorriu.

Neto cerrou os punhos e se segurou para não gritar mais nada.

Soka e Sayo olhavam para aquilo admirados. Tudo aquilo foi feito com magia, Louise também podia usar magia, será que ela era capaz de tais feitos? Eu particularmente diria “ZERO LOUISE”, brincadeirinha. Sabemos que Louise é capaz de fazer muitas coisas quando é para o bem maior, ou melhor, para o bem do seu amado.

- Meus filhos, acho melhor vocês irem logo se arrumar para a festa. Tirarem esses uniformes e tomarem um banho. – mandou Sayame.

Os dois apenas assentiram e entraram na casa, enquanto isso Sayame aproveitou o tempo para pegar as comidas e o bolo, e levar para fora, enquanto os sacerdotes ficavam discutindo.

- Mariana! – começou Kristain de novo. – Essa decoração está muito infantil, ele vai fazer dezessete anos, não sete. Não precisa ter balões!

- Quem disse que balão só é pra aniversário de criança? – retrucou Mary. – Além disso. eu coloquei safiras ali na parede, não está tão infantil.

- As safiras foram o cúmulo!

- Discordo. – disse Maria. – O cúmulo foi aquilo. – ela apontou para o globo de cristal.

- Concordo plenamente. – disse Kristain.

- Eu sei, está demais, não é? – os olhos de Mary brilhavam. – WAAAAA! Eu arrasei! Agora só falta trazer as Fanta-Uva para fora e está perfeito.

Mary começou fazer uma dancinha da vitória muita da esquisita e os demais sacerdotes ficaram a olhando, incrédulos.

- Eu queria fazer aquele globo cair na cabeça dela agora. – comentou Athos.

- Somos dois. – disse Neto.

- Na verdade, somos três. – afirmou Maria.

- Já que todos concordam, me deem as honras. – Athos puxou o seu capuz e a capa tudo junto, finalmente deixando sua face ser iluminada e revelar seus cabelos negros e olhos vermelhos como sangue. E então sacou sua varinha, apontando para o globo, conjurando: - GRAVITY CRUSHER!

O globo ganhou uma gravidade anormal e desceu como um meteoro em direção a Mary. Chocando-se contra a cabeça dela e a esmagado no chão no em seguida. O globo se despedaçou por inteiro e eis que Mariana residia no chão, desmaiada, ou talvez morta.

Por Brimir, coitada.

- Acho que você colocou muita gravidade, Athos. – Maria desceu para ver a irmã e começou a cutuca-la, para ver se ela dava sinal de vida.

- Acho que ela morreu. – Athos também estava cutucando Mary.

- Nós somos sacerdotes de Brimir e fizemos isso, imagine se nós não fossemos. – Kristain batia no rosto da garota tentando acordá-la. – Perdoa-nos, Brimir. Perdoa-nos, Mariana. Acorda.

- Ai... Ai... – Mariana abria os olhos lentamente.

- Ela acordou. Graças a Brimir! – suspirou Neto.

- Beleza! – disse Athos. – Vou poder jogar mais coisas na cabeça dela no futuro.

- Ela não parece muito bem. – Maria tentava colocar a irmã sentada, mas seu corpo estava mole e ela mal falava.

- Mariana, você está bem mesmo? – perguntou Kris.

- Hamham. – ela gemeu, confirmando.

- Qual seu refrigerante favorito? – indagou Athos.

- Coca-Cola, é claro. – Mary se moveu pela primeira vez, coçando os olhos.

- ELA VOLTOU! – os três sacerdotes a abraçaram.

- Mariana fica feliz de vocês a abraçarem, mas podem parar agora? Mariana está com dor.

Os sacerdotes a soltaram e ficaram a olhando.

- Mariana precisa tomar Coca-Cola.

- É... Porque você está falando assim? – estranhou Maria.

- Assim como? Mariana está falando normal.

- Caracoles, ela está falando dela mesmo em terceira pessoa. – disse Athos.

- Olha o lado bom, pelo menos ela voltou a gostar de Coca-Cola. – sorriu Kris.

- É. – Maria ficou pensativa por um tempo e perguntou: - Mas e quando ela souber que ela só comprou Fanta-Uva e não tem nem um pingo de Coca-Cola nessa festa?

- O QUÊ?! NÃO PODE SER VERDADE! NÃOOOOOOO!

- Ela supera.  – disse Kristain.

Depois disso os três sacerdotes foram ajudar Sayame a colocar a comida par fora e Mary, começou a correr desesperada procurando Coca-Cola por ali, berrando:

- MARIANA QUER COCA-COLA!

Então todos foram se arrumando. Sayo e Soka vestiram roupas sociais, nem tanto formais, nem tanto casuais, comum para uma festa atrás da sua própria casa. O casal de irmãos ficaram sentados em uma das mesas da festa para a grande surpresa. Os sacerdotes de Brimir fizeram a mesma coisa, no entanto só Kristain ficava de capuz ainda e parecia não estar nem um pouco incomodado. Já Sayame ficou recebendo os poucos convidados que chegavam. Karin com um vestido vermelho tão curto, mas com um ar tão infantil, era típico da inocente Jun. Enquanto seu avô lhe acompanhava com um terno negro e uma gravata vermelho-fogo. Sora também chegou do trabalho rapidamente, beijou sua esposa e foi logo trocar de roupa, voltando com um blazer um tanto que amarrotado, contudo com uma fina gravata azul-bebê.

Enfim, quase todos os estavam prontos, na expectativa pela chegada de Saito. Quando rompem pela porta um casal. Todos aspiram prestes a gritar, imaginando ser Saito e a rosada, quando só era o Keiko e a Louise. Karin sem titubear ralha o irmão por causa da demora e o puxa para sua mesa. Enquanto Sayo puxa a Louise para a sua. A rosada reluta, afinal ainda estava com as roupas do colégio. Todavia, Sayo a senta forçada na cadeira, afirmando que não a mais tempo, pois Saito estava chegando.

Louise sentou estranhamente corada. Visto isso a sua cunhada comentou:

- Louise está bem mesmo? Está assim por causa do presente?

- Estou bem, não tem nada a ver com o presente! Eu vou dar meu presente pro Saito! – um tanto que receosa, a rosada toma fôlego e pergunta: - Você conseguiu aquilo que eu te pedi? – ela enrubesceu mais ainda.

- Não se preocupa, minha cunhadinha. – Sayo sorriu vitoriosa, ou seria maliciosa? – Deixei uma caixa lá no quarto dele com tudo que você precisa.

- Obrigado! – Louise cerrou os olhos.

Soka levantou da mesa como se estivesse lembrado de algo.

- Onde vai? – questionou Sayo.

- Me esqueci de uma coisa que vou dá pro Saito.

- Não demora, Soka!

- Não enche!

- HÃ?!

O Hiraga suspirou e olhou para o lado para ver se ninguém estava olhando e lhe mandou um selinho discreto. A irmão corou quase quanto o tomate, então Soka se retirou.

Correu em direção ao quarto dos seus pais, vasculhando o criado-mudo do lado da cama do pai e abrindo suas diversas gavetas. Até achar um frasquinho branco, então Soka riu:

- Tá velho mesmo, precisando disso pra fazer a pipa voar.

Ele conferiu o conteúdo do frasco, aonde havia várias pílulas azuis e saiu do quarto. Notou que alguém abriu a porta da casa e só devia ser seu irmão, então voltou para a festa alarmando:

- O idiota do Saito chegou!

Todos se levantaram rapidamente. Saito ainda dentro da casa, chamava pela sua mãe, pela sua Louise, mas ninguém vinha lhe atender. Procurou pelos quartos, mas nada, então foi até os fundos e...

- SURPRESA! – a gritaria foi geral. – FELIZ ANIVERSÁRIO, SAITO!

Mariana jogava confete azuis no Hiraga e depois com um manejar de sua varinha, uma avalanche de balões rompeu do telhado da casa, caindo sobre o garoto.

Os olhos do moreno encheram-se de água. Não podia evitar, afinal tinham lembrado do seu aniversário. Mas o que estava quase lhe fazendo chorar não era isso, mas sim o fato da Louise está sorrindo como um anjo para ele, enquanto começavam a bater palmas e mais palmas. Começaram a cantar o parabéns ali e Saito foi andando entre os balões, depois recebendo palmadas nas costas, abraços dos familiares e ele agradecia a tudo gentilmente com um sorriso estampado no rosto. Mas enfim chegou a pessoa de quem mais ele queria ver naquele momento, Louise. A rosada o abraçou como nunca havia feito antes, apertando o corpo do moreno ao seu e afundando seu rosto no ombro do mesmo.

- Feliz aniversário, Saito! – a rosada começava a chorar feito um bebê. – Parabéns por mais um ano de vida! Eu te amo muito, muito, muito!

Saito sorriu completamente vermelho e todo bobo. E ao se separar um pouco para ver os olhos da amada que teimavam em chorar, perguntou:

- Porque está chorando, minha linda? Hoje é meu aniversário.

- Eu sei e é por causa disso que estou chorando. Foi difícil pra mim ficar escondendo que eu sabia de você! – ela ainda chorava feito um bebê inocente.

- Chibi-Louise. – ele riu do estado dela.

- Baka!

Saito abraçou a rosada, esfregando seu rosto ao dela e sussurrou ao seu ouvido:

- Obrigado.

- WAAAAAAAAAAA! Agora que a festa vai começar! – berrou Mariana. – Está na hora do bolo! Mariana quer o primeiro pedaço!

A sacerdotisa de Brimir berrava como se fosse da família e olhava com os olhos brilhando para as comidas na mesa.

- É, meu filho! Está na hora de cortar o bolo mesmo! Pra quem vai o primeiro pedaço? – Sora ria como se estivesse dizendo “Primeiro pedaço é meu, eu sei”.

- Ora, ora, querido. – começou Sayame. – O primeiro pedaço é de quem botou ele no mundo.

- Se assim for, nós dois fizemos esse árduo trabalho. – retrucou Sora, muito malicioso.

- Ora querido, não fale assim na frente dos outros! – a Hiraga corou.

Uma gota de suor percorreu pela testa de Saito um tanto constrangido.

Mas sem mais delongas o Hiraga mais novo pegou a faca e cortou o primeiro pedaço do bolo, mas antes de entrega-lo. Fez um breve discurso:

- Eu sinceramente agradeço a todos que ajudaram nessa grande e surpreendente festa. Realmente não esperava tudo isso, ou melhor dizendo, realmente não esperava nada. Mas vocês foram demais, sei que cada de vocês tiveram participação nisso, por isso aceitem meus agradecimentos de bom grado. Sem falsa modéstia, não sabia que era especial para tanta gente assim. Fico lisonjeado por tudo. O presente bolo é para cada um de vocês que ajudaram nisso, mas é claro, sempre há aquela pessoa em especial que recebe o primeiro pedaço. E bem... vou dar ele a uma pessoa que eu amo muito. Tenho um certo pedido a fazer para ela, sei que a maioria de vocês acharam estranho o que estou preste a fazer, mas Louise...

Os dois coraram quando seus olhares se encontraram. Mas ele continuou:

- Ainda não tenho dinheiro pra comprar um anel de casamento, ainda estou juntando, juntando desde que cheguei aqui no Japão. Mas por hora minha linda... aceite esse primeiro pedaço de bolo como símbolo do meu amor e compromisso, ouça o meu solene pedido... quer casar comigo?

Todos chocaram após ouvir isso, talvez pelo fato da rima grotesca, ou pelo do bolo representar o símbolo do amor dele. Entretanto não importava o que os outros pensavam naquele momento. Saito e Louise tinham casado entre si, mas agora ele queria afirmar aquele relacionamento. E a rosada sentiu como se borboletas tivessem voando no seu estomago, cerrou os olhos, mas assentiu timidamente, num tom quase inaudível:

- Eu aceito.

A alegria foi geral. Palmas e mais palmas ecoaram pela festa. Saito nem deu o bolo na mão de Louise foi logo a abraçando.

- Eu te amo, seu tarado romântico. – murmurou Louise chorando de novo.

- Eu também te amo, sua sádica ciumenta.

Ela nem conseguiu brigar, só o abraçou mais forte, sorrindo.

Enquanto todos parabenizam Saito e Louise tanto pelo casamento como pelo aniversário do moreno, Soka, um pouco afastado, sorriu cinicamente, pegando uma bandeja de copos cheios de Fanta-Uva. Soka despejou algumas pílulas azuis no copo que estava ao norte da bandeja e sorriu malicioso, pensando enquanto ia em direção do irmão:

- “Esse é meu presentinho pra você, Saito”.

Soka andava calmamente, só vendo que as pessoas deixavam o irmão, mas sem querer Karin esbarrava no irmão mais velho enquanto estava indo para sua mesa. O Hirava cambaleia tentando manter equilíbrio para não deixar a bandeja cair, mas por sorte alguém agarra a bandeja da sua mão e pôde cair sem mais problemas.

- Soka-senpai, você está bem?

O rapaz não deixar de olhar a calcinha vermelha por debaixo daquele recatado vestido branco que Sakura usava.

- Estou sim. Obrigado. – ele se levantou, segurando a bandeja novamente.

- Fico aliviada. – Sakura pareceu meio corada.

Sayo vendo que a vice-presidente do grêmio estudantil tinha vindo mesmo, cumprimentou e a puxou para uma mesa. Soka aproveitando essa chance continuou até seu irmão, dizendo:

- Vamos brindar, Saito. Por mais um ano de vida que você completa.

- É... – o moreno pareceu relutar, Soka estaria tramando, ou talvez não, afinal era seu aniversário ele só queria comemorar mesmo. – Claro.

O irmão mais velho arregalou os olhos, incrédulo, ao fitar os copos com refrigerante. Qual seria o que tinha colocado viagra? Sabia que era algum copo do canto, tinha que arriscar. Pegou o achou que tinha as tais pílulas e deu para o irmão, em seguida pegou um para si e brindou junto com o irmão, bebendo todo o refrigerante numa golada só.

- Obrigado, Soka. Você não é tão idiota quanto parece. – Saito riu.

- Não te acostuma não. – Soka se retirou, agora só era esperar fazer efeito e ele ficar doidinho pra “furar” a Louise. – “Plano perfeito” – pensou, rindo.

O rapaz notou que sua irmão estava ajudando a mãe a servir as mesas, então resolveu sentar junto a Sakura, já que a mesma estava sozinha.

- Yo, Soka-senpai!

- Yo, Sakura-chan! Está linda como sempre.

- Arigato. – ela ficou vermelha.

Os dois começaram a conversar sobre os assuntos escolares, sobre a decoração da festa e em questão de segundos a rosada ali, já estava rindo das piadas do seu acompanhante. Entretanto Soka começou a sentir calor, alguma coisa estava lhe incomodando. Com o passar do tempo, Sakura foi percebendo que a respiração do Hiraga estava ficando pesada, ele começou a suar e estava bastante ofegante mesmo. Então a rosada corou, já tinha visto ele daquele jeito. Ele estava excitado, isso era certeza.

Sakura sentiu um súbito calor percorrer seu corpo ao notar o volume atenuado nas calças de Soka, o mesmo parecia bastante incomodado, até mesmo agoniado. Afinal porque não estaria? A sua calça, sua cueca, estava esmagando o seu membro lá em baixo. A rosada mordeu seu lábio inferior se segurando, queria Soka mais que tudo, fazia tempo que ansiava por ele, amava de todo seu coração, amava quando Soka lhe tornava mulher e amava quando eles eram só um. Sentia saudade disso, mas não pode deixar de corar ao notar seus pensamentos pervertidos, mas também não conseguiu segurar sua mão que pousou sobre a coxa do rapaz.

Com um rápido reflexo ao sentir o calor da garota, Soka segurou a mão dela na sua coxa e virou para a mesma, fitando seus lábios que pareciam lhe chamar. O Hiraga estava ofegante, mas acima de tudo, excitado. Sakura iria lhe corresponder de todas as formas naquele momento e era isso que ele precisava. No entanto não podia perder a razão, não podia pensar com a cabeça de baixo naquele momento. Ele lambeu seus lábios ao imaginar tomando a Sakura para si, imaginando sua língua percorrendo aquele corpo nu.

Mas Soka virou o rosto, não podia acreditar que estava pensando naquilo. Como ele tivera ficado excitado tão rápido a ponto de ficar louco de desejo desse jeito? Ah sim, o viagra que havia colocado no refrigerante, ele tomou. Só podia ser essa a explicação tudo aqui. Afinal ele não tinha colocado só uma pílula no líquido, por isso esse seus desejos loucos.

- Desculpa, Sakura. Tenho que ir aqui. – ele se retirou da mesa.

- Soka-senpai! – a rosada tentou pestanejar, mas se sentou toda corado e silenciosa, cruzando seus braços acima do peito.

Como seus seios eram pequenos, às vezes a garota não usava sutiã, como agora. Entretanto seus mamilos haviam ficados rijos com aquele clima que teve com o Hiraga, não podia se levantar dali, senão todos veriam.

Soka andava rápido para ninguém notar o volume em suas calças e dava graças por a iluminação ser pouca e dificultar que os demais vissem. No seu trajeto ele agarrou o pulso da irmã, a puxando, apenas dizendo:

- Vem comigo.

Sayo não contrariou vendo o semblante sério do irmão.

Eles entraram na casa e subiram logo para o andar de cima, adentrando o quarto de Soka. A irmã logo reclamou pelos puxões forte que ele estava dando, mas em seguida Soka a segurou na parede do seu quarto, olhando nos seus olhos, murmurando:

- Eu preciso de você.

O Hiraga começou a beijar sua irmã apaixonadamente. Chupando seus lábios nos primeiros momentos, mas depois pedindo passagem com a língua entre eles. Sayo não soube muito bem como interpretar aquilo, mas retribui pensando que só era mais um ataque de romantismo e erotismo do irmão. Mas enganou-se.

Pois no segundo seguinte, Soka agarrou a irmã e se jogou junto com a mesma na cama. Enquanto as línguas dos dois dançavam loucamente, o rapaz abriu as pernas da irmã, empurrando suas coxas, depois se posicionou entre elas e começou a se esfregar nela. Esfregava seu membro no sexo dela mesmo por cima das roupas. Afinal não queria magoar a irmã, só queria se livrar daquele fogo que o tomava conta. Por isso foi descendo seus beijos até o pescoço da irmã, dando longas lambidas e leves mordiscadas para não deixar marca alguma, enquanto seu corpo roçava contra o da irmã, fazendo a temperatura entre eles aumentarem mais que o previsto.

Um gemido quase que um sussurro escapou da garganta de Sayo que lutava para empurrar o irmão, mas sua força comparada a dele era inútil. Soka a lambia pelo pescoço, descendo pelo seu ombro, onde ficara mordendo, enquanto sentia o membro duro do seu irmão roçar sobre sua calcinha.

Sayo, é claro, não podia nem gritar se não descobririam o relacionamento incestuoso deles. Contudo depois de tanta agonia, por parte dela, Soka a apertou bem forte e ficou trêmulo durante alguns segundos. Chegou ao seu ápice bem rápido, era de se esperar já que o mesmo estava quase queimando de excitação.

Quando Soka se levantou, ainda cabisbaixo e ofegante, a irmã pode ver uma mancha na calça dele, com certeza por causa da sua ejaculação.

- SOKA! – a garota deu um tapa tão forte no irmão que fez o mesmo cair sentado no chão.

Os olhos da pobre Hiraga estão prestes a chorar, pequenas gotas começavam a se formar nos cantos de seus olhos, quando ela enfim desabou, gritando:

- Acha que eu sou teu brinquedo?! Acha que pode simplesmente vim pra mim e se satisfazer?! Sou um pedaço de carne pra você?! Sou só mais uma garota que você quer transar, Soka?! Porcaria! – as lágrimas escorriam incessantemente dos seus olhos. – Eu não tenho só peito e bunda, não! Eu tenho coração! Um coração que você acabou de ferir, seu idiota! Tarado! Pervertido! Safado! Cachorro! Vagabundo! EU TE ODEIO!

Sayo saiu batendo a porta do quarto.

Soka colocou a mão sobre seu coração. Não podia acreditar que aquelas três palavras agora tinham tanto poder para feri-lo. Estava acostumado a ouvir que a irmã o odiava, mas porque doía tanto agora? Realmente era porque agora ele a amava muito. Mas apesar disso a dor em seu peito não passava, parecia que ia ficar sem ar. Agarrou seus cabelos com força, enquanto se encolhia, repetindo sempre:

- O que eu fiz? O que eu fiz? O que eu fiz?

Ele tremia só de pensar na possibilidade que a irmã nunca lhe perdoaria.

Masamune tivera assistido toda a cena e ficara triste, mas nada podia fazer naquele momento, nem aconselhar, afinal tinha que deixar as coisas se acalmarem, mas se sussurrou para si mesma:

- Os jovens e seu desejo sexual insaciável.

- DROGA! – Soka desferiu um soco contra o chão, enquanto suas lágrimas pingavam no chão.

Bem... coisas boas acontecem e as coisas ruins também. Temos que fazer escolhas que levam a um destes caminhos. Só devemos pensar antes de agir, como o erro de Soka pode nos ensinar.

De qualquer forma não haveremos de ficar triste. A noite é longa e o aniversário de Saito ainda não acabou.

Afinal... eu suponho que você queria saber o que vai acontecer também, não é?


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Notas finais do capítulo

ENTÃO?!!!
O que vai acontecer com o Soka e a Sayo?!
Qual o presente da Louise?! (Pergunta que já está a séculos aqui! HUASHUSAHUSHUA)
Então...
o que acharam?
Valeu a pena?
Reviews??
Obrigado por ter lido! >.



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