Friends Love escrita por Valy Redfield Grayson, Pinkie Bye


Capítulo 2
Você deveria mudar de namorada


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna!

Depois de tempos fora finalmente voltamos com a fic.

Eu sou a Bia (Angel45/Pinkie Bye) e vai ser assim esse capítulo ele vai ter duas partes, uma da Jujuba e outra do Finn, eu escrevi a da Jujuba e a Evelly está escrevendo a do Finn, que nem fizemos no capítulo anterior. E aliás, eu estou postando sem a Evelly saber. Hehe. ^^°. Antes que me julguem, ela leu a minha parte primeiro, e gostou, e agora, quando eu li mensagem dela, ela não estava mais online, mais mandei mensagem para ela avisando que eu iria postar, mais ela ainda não visualizou.

Sorry Evelly! Mais não estava mais aguentando esperar você responder.

Bem, espero que gostem!

Sem mais delongas...

Boa leitura!

❤❤❤❤❤



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Bonnibel

 

Saí correndo de casa para chegar o mais rápido possível. Felizmente, quando cheguei, o portão ainda estava aberto, mas prestes a ser fechado. Adentrei e corri em direção à minha sala, conferindo a hora no meu relógio de pulso: 07:15. Droga! A professora já devia estar em aula...

Chegando à minha sala, a terceira à direita, abri a porta abruptamente, ofegante da corrida.

— Ah, com licença! — falei, apoiando-me nos meus joelhos para tentar recuperar o fôlego.

— Atrasada de novo, Srta. Bonnibel — advertiu a professora.

Era a oitava ou nona vez que eu chegava atrasada só neste mês, mas a culpa não era minha que meu despertador insistia em falhar.

— Desculpe, não irá se repetir, eu juro! — respondi com calma.

— Vá se sentar no seu lugar — ordenou a professora, e eu assenti com a cabeça e me apressei em me sentar no meu lugar, que ficava na segunda carteira da fileira que ficava do lado da de Finn.

Olhei para trás para ver se ele havia chegado, e para minha surpresa, ele também me olhava. Desviei o olhar depressa e sentei de vez no meu lugar.

No fundo da sala, Finn e sua namorada estavam acomodados. Ela ocupava o lugar onde eu costumava sentar antes... Sortuda!

Voltei minha atenção para a aula. Os estudos eram a única coisa que realmente importava para mim. Como eu poderia me tornar a grande cientista que desejo ser um dia se não estudasse?

Mas... quem eu estou tentando enganar?

Acalme-se, Bonnibel. Meu interior me aconselhava. Confesso que estava confusa em relação aos meus sentimentos pelo Finn. Sempre me sinto assim quando o vejo com a Phoebe... uma sensação estranha, revolta dentro de mim... ciúmes? Talvez esse seja o nome desse sentimento. Mas por que sentiria ciúmes do Finn com a namorada dele? Afinal, ele era só meu amigo... ou não?

Suspirei e me debrucei na carteira, tentando relaxar. Dormir um pouco e não ouvir a voz irritante da professora de biologia me faria bem nesse momento. Adormeci na carteira até a aula acabar.

Acordei com o sinal do primeiro intervalo. Estudava em um programa de ensino integral e saía da escola apenas às 16:15. Por causa disso, tínhamos direito a dois intervalos de quinze minutos e um almoço de uma hora dentre as nove aulas diárias.

Eu me ergui da carteira e olhei para trás, verificando se Finn já havia saído para o recreio junto com os demais alunos. Entretanto, constatei que ele e todos os outros já haviam partido, me deixando sozinha dentro da sala. Saí imediatamente antes que a funcionária encarregada de fechar as portas aparecesse e me desse uma bronca.

Da sala fui direto para o pátio. Como sempre, estava lotado: os alunos mais novos correndo, enquanto os mais velhos comiam e jogavam papo fora e outros, como eu, apenas procuravam um lugar para descansar, tentando fugir daquela barulheira.

Após atravessar a escola, eu segui em direção à biblioteca. Quando cheguei, pude sentir a quietude do recinto e notar a presença reduzida de pessoas no local. Retirei a chave que estava guardada em meu bolso e usei-a para destrancar uma porta oculta que ficava nos fundos da biblioteca.

Era o meu lugar secreto. Apenas um grupo selecto tinha acesso ao jardim interno, e dentre eles achava-se os alunos que compunham o grêmio estudantil. E eu era a diretora social.

O jardim era um refúgio acolhedor, com árvores frondosas que lançavam sombras suaves no chão e plantas que enfeitavam o ambiente com suas cores vibrantes.

No centro do jardim, havia um banco macio e aconchegante. Era um lugar onde se podia sentar e admirar a beleza natural que ali a cerca, ou simplesmente fechar os olhos e se permitir mergulhar em pensamentos profundos — como naquele momento, que refletia sobre minha relação com Finn.

A brisa suave que soprava entre as árvores trazia consigo um aroma agradável de flores e folhas, o que fazia com que o jardim se tornasse ainda mais convidativo para quem busca um momento de tranquilidade e reflexão.

Excelente lugar para se apreciar uma boa música e encontrar a inspiração perfeita para desenvolver meu lado artístico. Escrevia meus poemas, transmitindo no papel o que me tocava profundamente. Estar ali acalmava o coração e me servia como um oásis de paz em meio ao agito da escola.

— Parece até que o ar daqui é mágico, não é? — Ouvi a voz grossa de Jake atrás de mim. Sorri.

— Aqui de longe é o melhor lugar.

— Disso não posso discordar.

— Senta aqui, Jake. — sugeri batendo de leve no assento vago ao meu lado. Ele assim o fez, trazia consigo um tupperware cheio de donuts coloridos, que generosamente me ofereceu.

Aceitei. Afinal era doce, e sempre que me ofereciam doce, não conseguia simplesmente dizer não.

— Mas e aí Jujubinha, tudo na paz?

— Se paz for o oposto de inquietação, então não estou muito bem. — respondi com um suspiro.

— É o seu irmão de novo?

Concordei com a cabeça, a fim de disfarçar. Jake colocou a mão no meu ombro e continuou:

— Ei, não se preocupe, isso é apenas uma fase. Logo vocês vão poder passar mais tempo juntos.

— Assim espero. Obrigada. — Desviei o olhar. — E quanto aos treinos de basquete, como estão indo?

— O treinador Petrikov está nos pressionando muito. As classificatórias regionais já começarão nesse final de semana e estamos treinando sem parar. Estou exausto e nem tenho tempo para ver minha cheirosa.

— Relaxa, tenho certeza que a Lady entende.

— É, ela entende, mas eu é que não entendo. Meus dias se iluminam com ela, sabe? Se pudesse, passaria todos os meus dias recebendo carinhos nos braços dela. Suas mãos são tão macias...

— Sabe Jake, tenho certeza que você é o último dos românticos. A Lady é muito sortuda por ter um cara tão legal como você.

— É, não querendo me gabar, mas concordo com você. — Nós dois rimos.

— Finalmente te achei cara! — chamou uma voz fina e masculina. Olhei para trás e vi Finn. — Ah, oi Bonnie — Ele acenou quando percebeu minha presença, parecendo envergonhado e corando um pouco.

— Oi Finn, quanto tempo. — disse com um risinho, sentindo meu rosto queimar.

— É verdade. — Ele riu também, fitando o chão.

— Ok. — Jake olhou para nós sem entender nada. — Por que estava me procurando, meu parceiro?

— Bem, eu estava pensando em fazer uma surpresa para a Phoebe, sabe? E como você é melhor do que eu nessas coisas, eu pensei... que poderia me ajudar com isso — respondeu Finn coçando a nuca.

Revirei os olhos em desgosto. Uma parte de mim se perguntou como aquilo era brega — uma surpresinha romântica, sério? — e a outra parte sentiu inveja e gostaria muito de estar no lugar dela...

— Entendi, amigão! Mas vocês estão comemorando alguma data especial ou é só porque quer fazer?

— É só porque quero fazer.

— Ok, Finn, vou pensar em algo. — Jake fez um sinal de joinha com as mãos.

— Valeu. — Deram um bate aqui e ele se sentou ao lado de Jake.

Pegou um donut e, ao meu ver, parecia desconfortável enquanto conversava com Jake e evitava contato visual comigo. Entretanto, não o julguei, pois a situação não era muito diferente do meu lado. Assim que ele apareceu, comecei a suar bastante, como se estivesse num calor de quarenta graus.

— Finn, você sabia que a Jujuba tem alma de poeta? — Jake revelou e eu prendi a respiração.

— Jake! — intervi, o repreendendo.

Ele riu.

— Como assim? — questionou Finn.

— Ela escreve poemas, quando está aqui no jardim, como ninguém. Na verdade, são os melhores que já li. E olha que eu sou um frequentador assíduo da sessão do Lionel Kearns na biblioteca.

— Sério, Bonnie? — Finn olhou para mim pela primeira vez. — Posso ler um poema seu também?

— Tenho certeza que não iria gostar. — Me esquivei, jogando a franja para trás da orelha. Meu longo cabelo cor-de-rosa amarrado em um rabo de cavalo. — Não faz o seu tipo.

— Claro que faz, você é meu tipo.

Jake arqueou uma sobrancelha.

— Phoebe é seu tipo. — rebati.

— Bonnie, falando sério agora, tudo o que você faz é genial. Seus poemas devem ser tão únicos quanto você. Ninguém me entende como você, nem mesmo a Phoebe. Tenho certeza de que vou me identificar com seus escritos, pois nada se compara às suas palavras. Phoebe faz meu tipo, mas você faz mais.

— Então, você deveria mudar de namorada! — retruquei forte.

Subitamente, um silêncio tomou conta do ambiente, contudo fui salva pelo toque do sinal. Me apressei em sair dali, em passos ágeis. Era tempo de voltar para aquela bagunça...

De longe, pude ouvir Finn perguntando:

— O que deu nela?


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Notas finais do capítulo

Então pessoinhas lindas? ❤. O que acharam?

Espero que tenham gostado e me desculpem se ficou pequeno.

Fiquem com Deus (Amém!) e que Deus os abençoe (Amém!)

Tchau e até mais!

❤❤❤❤❤



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