Friends Love escrita por Valy Redfield Grayson, Pinkie Bye


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiie gente !!!! Mais uma historia nossa para vocês, dessa vez fazendo parceria com a minha amiga Bia ^^
A primeira fics FinnJuba que eu faço, mas prometo que vai ser bem maneira de se ler. Espero do fundo do coração que gostem e desde já agradeço aos que se solicitam a ler nossa história.


Espero que gostem

Escrita por ScayWester ( eu )
Angel45 ( minha miga )
sem plágio heim !


❤❤❤



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Bonnibel

 

TRIIM! TRIIM! TRIIM!

Assim que o meu despertador tocou, indicando que já era hora de acordar, me levantei meio sonolenta e fui em direção ao banheiro. Tomei um banho, escovei os dentes e me olhei no espelho. Percebi que eu estava parecendo um caco, com olheiras profundas, resultado de uma noite mal dormida.

Meu nome é Bonnibel, mas podem me chamar do que preferirem: Bonnie ou, como a maioria dos meus amigos me chama, Jujuba. Mas, por que Jujuba? Eu não faço ideia, foi a Marceline, uma amiga meio louquinha, que começou a me chamar assim.

Retomando o assunto... Tenho 16 anos e estou cursando o segundo ano do ensino médio. Sou a aluna mais inteligente da minha turma, o que basicamente me define como a “Nerd”. Meu melhor amigo, por outro lado, é considerado um dos mais populares, mas prefiro não falar muito sobre ele...

Perdi meus pais em um acidente de carro quando tinha apenas 10 anos. Depois disso, só restou eu e meu irmão, Neddy. Moramos juntos, mas durante o dia nossas rotinas são bem diferentes: enquanto eu vou para a escola, Neddy vai trabalhar. Acabamos nos vendo e conversando muito pouco.

Desde então, tenho vivido praticamente sozinha. Bem, nunca completamente sozinha, pois antes o Finn costumava vir ficar comigo a tarde toda. No entanto, depois que ele começou a namorar a Phoebe, passamos a nos ver com pouca frequência.

Me lembro como se fosse ontem do dia que conheci o Finn. 

Agosto de 2012.

Eu estava na quinta série do ensino fundamental e isso significava que teria que mudar de escola para uma que ia do fundamental dois até o ensino médio. Naquela época, me sentia completamente perdida dentro daquela nova sala de aula, pois não conhecia ninguém e acabara de perder meus pais.

Estava sentada no último lugar da última fileira, quieta enquanto a maioria dos alunos conversava uns com os outros e só alguns prestavam atenção na professora — eu era uma desses alunos.

Foi quando apareceu um menino loiro de olhos azuis, vestindo roupas azuis, usando uma mochila verde e com um gorro branco na cabeça. Por ter chegado atrasado no primeiro dia, ele foi repreendido pela professora e acabou sendo designado a sentar na minha frente. Naquele momento, senti meu coração pular de alegria.

Me recordo com clareza de como eu estava. Meus cabelos — que ainda eram loiros e definidos num corte Chanel — eram sempre perfeitos, me certificava de que cada fio estivesse no lugar certo. Meus olhos eram grandes e azuis, e eu gostava de realçá-los com uma maquiagem sutil.

Adorava usar roupas extravagantes, porque elas me faziam me sentir especial, como aquela blusa de seda com joias reluzentes e a saia rodada de tecido brilhante e colorido. Me sentia como uma princesa sempre que vestia essas roupas.

E aquela caneta personalizada de florzinha cor-de-rosa era um verdadeiro tesouro para mim. A levava sempre comigo e escrevia com ela em meu diário todas as noites. E por algum motivo, a guardei rapidamente em meu estojo, com medo do que ele poderia interpretar de mim quando a visse.

Hoje em dia, vejo que me importar com que os outros pensam, é besteira.

— Olá. — Ele se virou para trás, me cumprimentando. — Me chamo Finn, e você?

— Sou a Bonnibel. — respondi.

— Nome bacana, vou te chamar de Bonnie. — disse, sorrindo maroto.

— Tudo bem, todos me chamam de Bonnie mesmo. — Sorri de volta.

— Você é nova por aqui? Não me lembro de você.

— Sim, vim de outra escola. Eu não conheço ninguém por aqui.

— Corrigindo: Você não conhecia ninguém daqui, porque agora você me conhece! — gabou-se e eu ri. — E eu preciso te apresentar a alguns amigos meus durante o recreio. Vão amar te conhecer. — garantiu e se virou para frente.

Quando o sinal tocou, Finn me puxou pelo braço e me levou para perto de um grupo de pré-adolescentes.

— Olá pessoal, bom dia! — cumprimentou Finn.

— Bom dia, idiota! — respondeu uma garota com estilo gótico, dando um soquinho no ombro de Finn. — Quem é essa aí? Ela parece uma Jujuba de tão rosa que é. — comentou, e Finn e outro carinha ruivo riram.

— Marcy, você é a melhor! — falou Finn entre risos. — Conheçam a Bonnibel. — Ele apontou para mim. Acenei tímida.

— Olá, Bonnibel, posso te chamar de Jujuba? — perguntou a gótica. Eu assenti com a cabeça em resposta, pois por algum motivo, que nem sei explicar, gostei do apelido. — Certo, Jujuba, meu nome é Marceline, mas me chame de Marcy. Te dou intimidade para me chamar assim, mas não exagera, ok? — Assenti com a cabeça novamente. — Gente, gostei dessa menina. — Nós três rimos.

— Prazer, Jujuba, meu nome é Jake! — falou o carinha ruivo, muito parecido com Finn. Me questionei se eram parentes. — E eu sou o irmão mais velho do Finn. — Tive minha pergunta respondida. — Espero que sejamos bons amigos, baixinha. — Ele sorriu.

— Também espero que sejamos. Vocês todos parecem ser tão legais. — declarei e passamos o intervalo todo lanchando, rindo e nos conhecendo melhor.

‘‘​Bons tempos aqueles’’, pensei comigo mesma antes de voltar para a realidade.

Olhei para o relógio e vi que eram 7:00.

Droga! Eu estava atrasada. O portão abre às 7:00 e fecha às 7:15, e levo cerca de 10 minutos para chegar à escola a pé. Precisaria apressar meus passos se quisesse entrar pelo portão principal e evitar ver a cara do diretor chatinho hoje.

 

Finn

 

Logo no portão principal da escola, havia uma grande aglomeração de alunos tentando entrar ao mesmo tempo. Fiquei pensando se isso tudo era medo de levar uma bronca do diretor por chegarem atrasados.

Dei de ombros e entrei no grande prédio escolar. Confesso que não gosto de ter que acordar cedo, e na minha opinião, seria ótimo se a escola só abrisse às nove da manhã e fechasse ao meio-dia.

Vocês devem estar se perguntando quem é esse ser que está falando. Onde estão meus modos? Deixe eu me apresentar pra vocês.

Meu nome é Finn Mertens, tenho dezessete anos e atualmente estou cursando o segundo ano do ensino médio. Moro com meus pais adotivos, Joshua e Margaret, desde que meus pais biológicos faleceram. Embora não compartilhamos laços sanguíneos, os amo muito e eu estaria sem rumo sem eles. Também tenho um irmão mais velho e meu melhor amigo Jake, que estuda no terceiro ano.

Fui em direção à minha sala, que fica na terceira porta à esquerda. Ao entrar, percebi que o ambiente estava bagunçado e barulhento, com vários alunos jogando bolinhas uns nos outros.

Se eu acho ruim? Não, em outros casos eu até que participaria da zoeira, mas não tô a fim de fazer nada, meus últimos dias tem sido os piores.

Ao chegar na sala, vi que meus amigos já chegaram. Beemo é um dos meus melhores amigos e, embora possa parecer lento e inocente às vezes, é muito inteligente. Marceline estuda comigo desde que tínhamos cinco anos e temos um forte vínculo. Ela é durona, rockeira e um pouco maluquinha, mas é uma ótima amiga. Carol é amiga da Marceline, mas desde a sétima série, todos a apelidaram de “caroço” (risos), não sei o porquê. Ela é meio que a mimadinha da classe.

Me sentei no meu lugar, que ficava na penúltima cadeira da fileira do meio e percebi que estava faltando apenas uma pessoa na sala.

Bonnie... — sussurrei para mim mesmo.

Abaixei minha cabeça na mesa e fiquei por vários minutos batendo a ponta do lápis na mesa, até que senti uma mão sobre meu ombro.

— Bom dia, amor! — Levantei a cabeça e vi a bela garota ruiva à minha frente, com olhos ônix e corpo esbelto. Abri um sorriso para ela.

— Oi, minha flor.

Ela se curvou até mim e selou seus lábios aos meus em um selinho rápido. 

— Você tem ficado tão quieto esses dias, aconteceu algo? — perguntou com um olhar preocupado, encostando-se na mesma mesa em que Bonnie se sentava... antes.

— Ah, não, está tudo bem — Arqueou a sobrancelha — Juro, estou tentando levantar meu astral.

— Então tá. — Ela se sentou assim que a professora entrou na sala.

Phoebe e eu estamos namorando há três meses. Ela é uma garota linda e sofisticada, líder de torcida da escola e vocalista da banda musical do colégio. Assim que ela entrou na escola, senti algo diferente por ela. Não sei ao certo, mas ela parecia a garota perfeita e não tive dúvidas. Quando a conheci, era mais diferente. Nos dávamos tão bem que parecíamos completos, mas agora que estamos juntos há algum tempo, sinto que tudo ficou menos... intenso. Será essa a palavra certa? Sei que em todos os casais existem discordâncias e brigas, mas 75% das coisas discordamos um do outro.

Não é que eu esteja deixando de gostar dela, eu a adoro muito. Só não sei se isso é amor.

— Ah, com licença! — A porta foi bruscamente aberta, dando visão a uma garota rosada e ofegante que se apoiava nos próprios joelhos.

— Atrasada de novo, Srta. Bonnibel — A professora a olhou.

— Desculpe, não irá se repetir, eu juro!

— Vá se sentar no seu lugar.

Ela acenou com a cabeça e caminhou apressadamente até a segunda cadeira da fila ao lado, onde agora se sentava. Ela olhou para trás em direção ao meu lugar antes de se sentar, mas logo desviou o olhar, assim como eu.

Bonnibel, ou melhor, Bonnie, como eu a chamo, somos melhores amigos há muito tempo, sempre andamos juntos, saímos e fazemos qualquer tipo de coisa juntos e conversamos sem segredos um para o outro como uma verdadeira dupla, ou pelo menos costumávamos fazer.

De uns tempos para cá, nos afastamos mais. Para ser exato, desde o início do meu namoro com a Phoebe isso vem acontecendo.

Eu já sabia que elas não se davam muito bem, mas a Phoebe prometeu tentar se aproximar de Bonnie por mim, mas não foi o mesmo caso para ela.

Bonnie ficou estranha ultimamente, sempre que tentava conversar com ela, ela escapava da conversa, cheia de segredos aos quais não contava mais para mim, mesmo jurando que sempre confiaríamos um no outro. Quando a chamava para sair, ela inventava uma desculpa.

Será que ela não gosta mais de mim? Por quê? E o que eu fiz? Se fiz alguma coisa que eu não lembre, pediria desculpas na hora, mas também sinto que o problema sou eu. Tenho medo de saber a verdade, de perguntar se ainda somos os melhores amigos do mundo e ela responder que não.

Tenho tanto medo de perdê-la e que ela me odeie que também tento fugir ao máximo disso. Sinto vontade de me bater por isso, sou tão idiota, um completo idiota.

Por que estou tão confuso assim comigo mesmo e com meus sentimentos?

Achei melhor deixar isso de lado e prestar atenção na aula. Afinal, se Bonnie quisesse, ela mesma viria falar comigo.


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Notas finais do capítulo

Observação: Para quem não sabe, Phoebe é o nome verdadeiro da Princesa de Fogo.



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