Se você se lembrar - Fremione Shortfic escrita por Hermi


Capítulo 3
A Poção do Amor


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde pessoas! Trouxe mais um capítulo para vocês, dessa vez se passando durante o sexto livro - Enigma do Príncipe! Espero que gostem e boa leitura!



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Hermione esmagava o gelo com os pés, pisando duro enquanto se dirigia ao Três Vassouras. Havia acabado de sair de uma Aula de Aparatação particularmente proveitosa, mas que havia sido arruinada pela insistência de Lilá em agarrar Rony em cada oportunidade. Bufando, ela puxou as abas do casaco, tentando fazer uma proteção a mais contra o frio. Caminhava sozinha pela estrada, já que Rony estava com Lilá e Harry não pôde ir à aula por não completar dezessete anos antes dos testes de aparatação.
Com as mãos nos bolsos, Hermione passou pelas lojas do vilarejo, apressada. Estava preocupada com o maldito livro de poções que Harry insistia em usar. Ela sabia que era extremamente perigoso usar algo do tipo, mas o amigo não tinha o mesmo bom senso. Além do mais, nunca um ano em Hogwarts havia sido tão estressante. Ela não suportava mais ter que se afastar de Rony todas as vezes em que Lilá se aproximava, chamando-o de Uon-Uon. Era ridículo.
Irritada, a garota chegou até a porta do Três Vassouras, abrindo-a com violência. O calor das comidas e bebidas bateu em seu rosto, trazendo uma sensação confortável. O lugar estava cheio, com vários alunos de Hogwarts do mesmo ano que ela, além de visitantes e moradores da aldeia. Olhando ao redor, Hermione avistou Rony e Lilá atracados em um canto. Ela seguiu então até o balcão, pediu uma cerveja amanteigada e se dirigiu a uma mesa afastada, do lado oposto ao casal.
Abrindo um pouco o casaco, ela suspirou, tomando em seguida um gole generoso da bebida.
— Uau! Se soubesse que você era chegada em uma bebida assim, teria trago mais uma.
Hermione engasgou enquanto Fred se sentava, colocando sua garrafa de Cerveja Amanteigada na mesa. Tossindo freneticamente, a garota desejou fortemente já ter feito os testes de aparatação, assim poderia fugir o mais longe que pudesse dali.
Como num estalo, ela se lembrou da última vez que tivera a oportunidade de ficar sozinha com Fred Weasley. Na ocasião, eles acabaram dormindo juntos na Sala Precisa, abraçados. Era vívida em sua mente a lembrança de acordar sem a mínima noção de onde estava, e, ao se levantar, perceber que sua cabeça repousava a poucos segundos no exato meio do peito de um Fred adormecido. E, o que deixava a situação ainda mais embaraçosa, notar que os braços dele ainda rodeavam sua cintura, causando nela uma formigação estranha.
Hermione se lembrava de como seu corpo tremeu quando Fred acordou e de como ele apenas sorriu satisfeito quando a viu ali. Um maldito sorriso maravilhoso. É claro que ela fez a única coisa plausível a se fazer. Se afastou e tentou achar uma explicação lógica para aquilo. Estava muito cansada, eles haviam pesquisado a noite toda, é claro que iam acabar dormindo. Tentando ignorar o fato de que ela não precisava necessariamente ter dormido sobre o peito dele, ela apenas balbuciou algumas palavras para o Fred sonolento, se levantou e saiu da sala.
Dizer que a relação dos dois permaneceu a mesma depois daquele dia, ainda somado ao fato de que se beijaram durante o quarto ano da garota, seria mentira. Desde o acontecido, Fred passou a tratá-la com mais distinção, sempre com mais carinho do que o normal para pessoas que são apenas amigas. No ano passado, por exemplo, depois de chegar desacordada do Ministério após a tentativa de Voldemort de se apoderar da Profecia, Fred fez visitas regulares a garota à noite, momentos em que ela sempre fingia estar dormindo. Além disso, quando conseguiu se levantar da cama pela primeira vez, ele o abraçou com tanto entusiasmo na frente de seus amigos, que ela tinha certeza que todos teriam notado, se Jorge não tivesse feito o mesmo para acobertar o irmão.
Desde então, a garota passou a evitar os momentos em que pudessem ficar sozinhos. Não porque não gostava dele, e sim porque ele a afetava de alguma forma. Mas, ela sempre havia gostado de Rony, e até sentia ciúmes dele com Lilá, como poderia então estar tão nervosa ao se ver frente à frente com Fred?
Tomando ar, Hermione colocou a mão no peito, agora dolorido de tanto tossir. Tinha plena consciência de que seu rosto estava vermelho pelo esforço e seus cabelos ainda mais desgrenhados. Imaginou se não poderia usar uma desculpa qualquer para sair dali.
Enquanto isso, Fred bebeu um gole de sua Cerveja, observando como Hermione ficava linda com as bochechas rosadas e os lábios entreabertos. Ele, de repente, se imaginou beijando-a. Um calafrio percorreu seu corpo.
— Fred… Hã… O que você está fazendo aqui?
— Você me pergunta isso com muita frequência. - Ele respondeu, sorrindo. - Me faz até pensar que não gosta da minha presença.
— Não é isso. Eu só não imaginei que você estaria em Hogsmeade num sábado. - Hermione disse, colocando as mãos no colo e endireitando as costas. - Você tem a loja, achei que ela abrisse aos fins de semana.
— E abre. Vera está lá, com Jorge. - Ele respondeu, bebendo mais um gole da garrafa. - Eu vim porque tinha um encontro.
Hermione sentiu uma pontada. Um encontro. Isso explicava os cabelos tão bem penteados, além da roupa cuidadosamente escolhida. Uma jaqueta de couro de dragão, ela supunha. Um encontro. Com certeza explicava o fato de que ele estava tão bonito. Ela cerrou os lábios, formando uma linha. Quem seria a garota? Provavelmente alguma gostosona da aldeia. Ela imaginou uma mulher exuberante chegando até Fred e logo depois, ele recusando-a para ficar com Hermione. O pensamento lhe causou um arroubo de satisfação.
— E por que você não está com ela agora?
— Ela desmarcou em cima da hora. Disse que recebeu um chamado urgente do trabalho.
— Ah… E você veio mesmo assim ao Três Vassouras?
— Bom, eu já estava na aldeia. - Ele disse, dando de ombros. - Achei que seria uma boa ideia tomar alguma coisa.
Hermione assentiu. Com cuidado, tomou mais um gole de sua bebida.
— Por que não está com Harry e Rony? - Fred perguntou, interessado.
— Harry é muito novo para fazer o teste de aparatação, por isso não pode vir as aulas. E Rony… Bem... - Hermione fez um sinal indicando Rony e Lilá no lado oposto.
— Ah… - Fred murmurou. Voltando-se novamente para Hermione, começou a analisá-la. Esperava, com muita intensidade, ver em seu rosto alguma indicação de que aquilo não a incomodava. - E você…
— Eu nada. Só acho que ela é um pouco melosa e dramática demais para ficar perto. - Hermione respondeu, de supetão. De fato, Lilá não parecia dar um instante de folga para Rony, lembrando à Fred uma espécie de polvo pela forma como se enroscava nele.
— Certo. - Fred disse, balançando a cabeça. - Bom, e como vão as coisas em Hogwarts?
— Ah, você sabe… Snape agora é o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e, é claro, não poderia estar mais satisfeito. - Ela começou a responder, segurando a garrafa com uma das mãos. Fred se apoiara na mesa, encarando-a sem o mínimo constrangimento. - Harry está obcecado com um livro estranho e não percebe o quanto isso pode ser perigoso. Rony apoiando Harry e…
— Agindo como um idiota. - Fred completou.
— Eu não ia dizer isso, mas... - Hermione falou, rindo levemente. - Bom, nada de novo, pelo que parece.
— Fiquei sabendo que você era a sensação do Clube do Slugue... - Fred disse, desdenhoso.
— Quem lhe disse isso?
— Gina, é claro. - O garoto respondeu, como se fosse óbvio.
— Pois ela esqueceu de acrescentar que ELA quem é a sensação, não só do Clube, mas de toda a escola. - Hermione afirmou, decidida.
— É, ela anda popular demais… - Fred murmurou. - Mas, fazer o quê. O sangue Weasley tem que fazer a sua parte por ela também.
Bufando, Hermione o encarou. Ele simplesmente deu de ombros.
— Vou pegar mais uma Cerveja. Você aceita ? - Fred perguntou.
— Ah, sim… Por favor.
Assentindo, ele se levantou e uma lufada de ar se deslocou exatamente para o rosto de Hermione. E ela sentiu, um cheiro amadeirado e adocicado, o mesmo cheiro que havia sentindo na Gemialidades Weasley e na primeira aula de Poções que tivera esse ano, nas duas ocasiões em que esteve próxima a uma poção do amor. Cheiro de pergaminho, grama recém-cortada e…
— Que cheiro é esse? - Ela perguntou de súbito, quando Fred voltou a se sentar.
— Qual cheiro? - O garoto perguntou, confuso.
— Esse, que vem de você! - A garota respondeu, aflita.
— Ah… É o meu… Perfume? - Ele respondeu, divertido.
— Alguém mais usa ele? - Hermione perguntou, o pânico crescendo.- Da sua casa, quero dizer.
— Não, só eu… Por quê? - Fred perguntou, ainda mais interessado.
Bebendo um gole novamente generoso da Cerveja Amanteigada que Fred havia trazido, Hermione se lembrou de todas as vezes em que havia sentindo aquele perfume. Em todas as ocasiões, ela havia associado o cheiro a Rony, mas ela percebia agora que era de Fred que ele vinha. A vez em que sentiu n'A Toca, ou em Hogwarts, quando estava machucada, nas reuniões da AD, no quarto antigo de Fred, em que Harry havia dormido durante as férias.
Suspirando, ela fechou os olhos.
— Por que perguntou, Hermione?
A garota encarou Fred, sem conseguir dizer.
— Eu tenho que ir… Já está ficando tarde. - Ela se levantou, dando um último gole na bebida e fechando o casaco.
— Eu te acompanho até a escola. - Fred disse, se levantando.
— Não! Tá… Tudo bem. Obrigada. - Hermione disse, sorrindo. Saindo apressada, logo sumiu pela porta.
Fred ficou ali, perplexo, tentando descobrir o porquê ela havia feito aquela pergunta. Mais tarde, quando ela enfim revelasse, Fred iria entender muito bem o motivo de tanto sigilo. Ele próprio não havia tido coragem de contá-la que, toda vez que vendia uma Poção do Amor ou até mesmo mexia no estoque, ele sentia, entre outros aromas, o cheiro de baunilha. O cheiro do cabelo dela.

Alguns meses depois….


A noite parecia escura como nenhuma outra jamais fora. Mais cedo naquele dia, dezenas de estudantes apontaram suas varinhas para o céu. Dumbledore havia morrido.
Fred e Jorge correram pelo gramado, chegando ofegantes ao Saguão de Entrada do Castelo. Haviam recebido à pouco a notícia de que Hogwarts havia sido atacada e, que seu irmão Gui estava seriamente machucado. O coração de Fred batia desembalado, dando pontadas dolorosas periodicamente. Ele ansiava em ver o irmão, mas mais ainda em ver Hermione. A garota não fora citada na carta sucinta redigida pelo pai, o que certamente significava que ela estava bem, mas o coração do rapaz se recusava a sossegar antes de vê-la.
Subindo a Grande Escadaria apressados, os gêmeos seguiram acelerados até a Ala Hospitalar. Ao chegarem, abriram a porta com um estrondo, sobressaltando todos que ali estavam.
— Mas ora, francamente! Isso é um ambulatório, não um pasto para vocês entrarem como dois cavalos desse jeito! - Madame Pomfrey exclamou, exaltada.
— Também senti saudades. - Jorge disse, andando até a cama em que o irmão mais velho estava, seguido por Fred.
Gui gemia dolorosamente no leito, o rosto picado em fatias. Fleur estava ao seu lado, segurando a mão do noivo e observada de perto pela Sra. Weasley, que tinha os olhos vermelhos. O Sr. Weasley estava ao lado da mulher, com um dos braços sobre os ombros dela. E, do outro lado da cama, estavam Rony e Hermione, completando o grupo. Fred sentiu o alívio o invadir quando viu Hermione olhá-lo e lançar um fraco sorriso em sua direção. Ele controlou o impulso de pegá-la nos braços ali mesmo e se aproximou.
— Quem fez isso?
— Greyback - O Sr. Weasley respondeu, olhando para Fred e Jorge. - Ele vai ficar bem. Madame Pomfrey já encontrou uma forma de tratar os ferimentos.
Fred reparou o quanto Gui estava pálido. Uma angústia se apoderou dele.
— Como eles entraram aqui? - Jorge perguntou. - O que aconteceu?
A história, que já havia sido narrada tantas vezes à aquela altura, foi novamente repetida, dessa vez por Hermione. Fred não conseguia tirar os olhos dela, e a cada momento em que a voz da garota embargava e seus olhos se enchiam de lágrimas, ele sentia mais vontade de beijá-la e dizer que tudo ficaria bem. Quando, por fim, todos já estavam a par de tudo o que havia ocorrido, o grupo permaneceu em silêncio, sem encontrar nenhuma palavra que se encaixasse ali. Eles sabiam o que estava por vir, contra o que e quem teriam que lutar.
— Bom... Alguém tem que avisar a Professora McGonagall que os Curandeiros do St. Mungus já podem ser chamados. - A Sra. Wesley disse, quebrando o silêncio e saindo do lado da cama do filho. - Eu volto em um minuto.
— Não, Sra. Weasley. Eu vou. - Hermione falou, se levantando e saindo pela porta.
Fred acompanhou a garota com os olhos enquanto ela saia, dividido entre sair correndo atrás dela e ficar ao lado do irmão debilitado. Passou a mão pelos cabelos, um gesto comum quando estava nervoso. Seu gêmeo, Jorge, o observava divertido, sabendo do dilema em que se encontrava o irmão. Se aproximando dele, sussurrou de modo que só Fred escutasse:
— Sabe, você ficando aqui ou não, não vai fazer diferença. Quer dizer, sua feiura está pesando o astral, talvez se você saísse…
— Nem ouse Jorge. - Fred deu um sorriso. - Se perguntarem por mim, invente uma desculpa.
— Serve dizer que você foi encontrar com a Murta-que-Geme no banheiro feminino?
— Se não tiver outra opção… Ela até que é sexy, se você olhar bem.
— Sei… Vá logo, não me amole mais. - Jorge falou baixinho, rindo.
Contendo o riso, Fred se afastou furtivamente, saindo sem que os outros notassem. Já fora da Ala Hospitalar, começou a correr em direção à Sala do Diretor, que era onde ele supunha que McGonagall estava agora. Já quase alcançava a gárgula quando viu Hermione sentada no meio do corredor. Não chorava e nem fazia qualquer outra coisa. Só estava ali, parada. Pensando, Fred imaginou. Se aproximando devagar, ele se sentou ao lado dela.
— Oi.
—Oi. - Ela respondeu francamente.
O rapaz ficou em silêncio, sem saber o que dizer. Pensava em mil e uma coisas, mas nenhuma parecia boa o bastante. Suspirando, ele abriu e fechou a boca diversas vezes. Ele nunca perdera a fala diante de uma garota antes. Tudo era uma eterna novidade com Hermione.
— Eu fiquei feliz por você não estar aqui quando aconteceu. - A garota disse, a voz rouca. Ela olhava para frente, dando um sorriso tímido. Fred a olhou, curioso.
— O que você quer dizer?
— Eu fiquei feliz por você não estar aqui. Eu sei que você faria tudo para salvar aqueles que ama, Fred. - Hermione o olhou, as lágrimas enchendo os olhos. - E, se algo acontecesse com você, tenho certeza de que você iria apenas rir. Mas eu… Eu iria…
Fred riu delicadamente, passando a mão no rosto de Hermione. A moça virou o rosto, balançando-o com vigor.
— Não, não, não… Eu estou sendo egoísta. Eu sei que você lutaria por aqueles que ama, assim como eu, e eu nunca te diria para não o fazer. - Ela estava desesperada, a dor transformando seu rosto. - Eu venho tentado ser forte por tanto tempo, para apoiar Harry, Rony, você… Mas a verdade é que nós vamos perder as pessoas que amamos. E já começou! Dumbledore morreu!
Hermione agora chorava incontrolavelmente. Fred nunca havia visto a moça daquele jeito, tão angustiada. Preocupado, ele puxou a garota, abraçando-a. A cabeça dela encostou no peito dele, as lágrimas molhando a blusa do rapaz. Fred enfiou as mãos entre os cabelos dela, o queixo encostando na parte de cima da cabeça da garota. Ele fechou os olhos enquanto ela soluçava.
— Nós vamos lutar nessa guerra, Mione, porque nossos filhos precisam de um mundo melhor para crescer. - Fred falou, com firmeza. - Nós vamos lutar e vamos vencer. Porque nós temos uma coisa que Voldemort não têm. Amor. Não é isso que Harry diz?
Hermione assentiu fracamente, as mãos agora agarrando a gola da camisa de Fred. Aos poucos, ela se acalmava, a respiração voltando ao normal.
— Imagine só, um pequeno Fredizinho de cabelo encaracolado correndo pela nossa casa… - Fred riu, imaginando um garotinho ruivo com os olhos da mulher que amava.
Hermione riu, aquecendo o coração do garoto.
— E o que faz pensar que eu quero ter filhos com você, Fred Weasley?
— Bom, se uma garota te pergunta o seu cheiro…
Agora rindo largamente, ela levantou a cabeça, olhando intensamente para o famoso pregador de peças de Hogwarts. Ela não se lembrava de alguma vez na vida, ter visto olhos castanhos tão bonitos, ou uma boca tão bem desenhada. Levantando as mãos em um impulso, Hermione passou-as entre os cabelos de Fred, que sentiu seu mundo todo estremecer.
— Pois eu lhe faço uma promessa, aqui. Hoje. - A garota começou, secando as lágrimas dos olhos. - Se nós vencermos essa guerra, eu me caso com você. No mesmo dia.
Fred só conseguia sorrir. Acariciou o rosto dela, não cabendo em si de felicidade. Mas, ele não esperaria até o fim da guerra para estar com Hermione. E assim, aproveitando o corredor vazio, ele deitou a garota no chão e a beijou com tanta intensidade que ela sentiu como se fosse para o céu sem nem mesmo sair do lugar.


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Notas finais do capítulo

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