Rivais e... Amigas?! escrita por Hana
Notas iniciais do capítulo
Pessoal.
Eu não posto essa fanfic somente nesse site, mas esse é o que mais me decepciona, de certa forma. Dá a impressão de que ela não agrada ninguém aqui. Essas fanfic tem bastante visualização aqui e nenhum comentário. Então se continuar eu vou ter que ser obrigada a parar com a fanfic no nyah, infelizmente.
De qualquer forma, boa leitura.
Mikasa mantinha seus olhos fixos no teto, enquanto estava deitada em sua cama. Ainda estava pensativa sobre o que iria fazer. Ela descobriu sua gravidez por um teste de farmácia, talvez devesse fazer um exame em laboratório para confirmar. Embora soubesse que a chance do teste errar seja mínima.
Uma batida na porta do quarto interrompeu seus pensamentos, ela levantou e sentou na cama.
— Entre.
Sua expressão fechou-se ao ver Annie entrando e fechando a porta, era a última pessoa que Mikasa pensava que ia falar com ela. Algo chamou a atenção dela, Annie não a encarou do mesmo modo, como faria normalmente, ela estava evitando olhar diretamente para seus olhos.
— O que quer?
— Eu... Eu quero me desculpar.
Mikasa arregalou os olhos, estava realmente surpresa.
— O Armin pediu pra você se desculpar?
— Também.
Um silêncio pairou sobre o ambiente por alguns segundos até os olhos das duas se encontrarem, dessa vez sem nenhum sentimento de fúria.
— Você está com algum problema?
Annie deduziu que Mikasa foi conversar com Armin sobre algum problema que ela estava passando, possivelmente poderia ter a ver com Eren.
— Eu só estou perdida.
Mikasa terminou de falar e colocou a mão na boca, ela abriu escancarou a porta do quarto e correu para o banheiro.
Annie observou a movimentação, intrigada. Ela foi até o banheiro e viu Mikasa ajoelhada na frente do vaso sanitário, tinha vomitado. Dessa vez Annie estava impressionada, Mikasa raramente ficava doente, aliás, qual foi a última vez que viu a menina asiática doente? Em épocas que gripes e resfriados eram comuns e se espalhavam entre os habitantes da casa, Mikasa era a única que permanecia invencível.
— Precisa de ajuda?
Annie não sabia como oferecer ajuda as pessoas, ela nem fazia isso, para falar a verdade, mas aprendeu isso com Armin. Ela precisava fazer isso por Armin e por si mesma.
— Eu estou um pouco perdida. – Mikasa sentou no chão e passou uma mão no cabelo.
— Você já disse isso. Por que está perdida?
— Se tivesse que contar algo a alguém, mas tivesse receio que ela ficasse com raiva?
— Não sei o que faria. É difícil. Eu acho que se você contar isso pode ser que essa pessoa fique com raiva, como também pode ficar com raiva se você não contar.
Mikasa levantou o olhar e fitou Annie, de pé ao lado da porta.
— Annie, obrigada.
Annie estendeu a mão para Mikasa e ela aceitou, levantando em seguida.
— Eu vou passar naquela lanchonete para comer alguma coisa, se quiser ir comigo... Acho que você precisa comer depois de passar mal.
— Podemos sim.
Mikasa assentiu e sorriu.
***
Não sou obrigado
(Marcel, Zeke, Porco, Pieck, Colt, Annie, Reiner e Bertolt)
Bertolt: Pessoal, passando pra avisar que vocês irão receber convites pro casamento da Hange e do Levi.
Marcel: Opa!
Porco: Quem??
Pieck: Hange mora com Reiner, Bertolt e cia. Levi é tio da namorada do Eren.
Zeke: Isso ai Pieck!
Marcel: Porco nunca sabe de nada.
Reiner: Porquinho mora numa caverna com a Cuca.
Bertolt: Hahahaha.
Porco: Vai se fuder Reiner.
Porco: Não sou obrigado a saber tudo.
Zeke: Mas você exagera.
Pieck: E nós sabemos que ninguém é obrigado a nada.
Marcel: Annie mais quieta do que de costume.
Bertolt: Deve ter ido trabalhar.
Reiner: Ou tá com o Armin fazendo... Aquela palavra proibida.
Porco: Não tem nada proibido aqui. Qual palavra?
Reiner: Marcel dá um jeito no seu irmão. Reclamaram quando falei.
Pieck: Reiner só pensa naquilo.
Porco: O que eu fiz de errado? Vai tomar no cu Reiner.
Reiner: Tomo mesmo.
Zeke: shuehsuehsue.
Marcel: kahdgdjfhdkdkd.
Pieck: Marcel isso é risada ou código?
Bertolt: Galera, foco. Vamos alugar um ônibus pra levar nossa turma.
Reiner: Um ônibus só vai caber esse povo todo?
Bertolt: Podemos ir nós lá da casa e o pessoal daqui do grupo, dá sim.
Colt: Que legal.
Pieck: Você tem que avisar aos meninos.
Zeke: Isso Pieck.
Bertolt: Isso, Falco, Gabi e Cia.
Reiner: Gabi minha garotinha ♥.
Porco: O que o Colt tá fazendo nesse grupo?
Marcel: Tu nem é titã ainda.
Reiner: Vaza viada.
Reiner removeu Colt
Pieck: Maldade.
Zeke: Pieck está certa.
Reiner: FAREJO UM SHIP.
Bertolt: Shipo muito.
Porco: Ship? Quem?
Reiner: Porco vai fazer par com Eren e Connie, ó lerdeza.
Zeke: Sei de nada.
Pieck: Nem eu.
***
Connie e Sasha se esgueiravam pela cozinha, entraram na ponta dos pés na cozinha. A casa estava aparentemente vazia, porém eles continuaram precavidos.
— Tudo pronto para a operação roubo do pedaço da torta? – Sasha virou o rosto sorridente para o namorado.
— Tudo ok. – Connie confirmou com sua mão fechada e o dedão apontado para cima.
Sasha passou os dedos no puxador e abriu a porta da geladeira, ela passou os olhos pelas prateleiras até focar em uma vasilha plástica fechada. Na vasilha havia um pedaço de folha colado em sua tampa com o nome Ymir colado.
— Aqui está nossa doce vingança.
Sasha riu diabolicamente na companhia de Connie. Sasha fechou a geladeira e abriu a vasilha. O aroma da torta de chocolate subiu até as narinas do casal, Connie entregou um garfo a Sasha e ficou com o outro. Os dois fizeram um sinal com a cabeça e no momento em que iam dar a primeira garfada... O pedaço de torta voou e se espatifou no chão.
Toda a cena se desenrolou em câmera lenta. O susto pela chegada repentina de Eren, a torta voando pelos ares, as caras desesperadas de Sasha e Connie e finalmente a torta destruída no chão.
— NÃAAAAAAO! – Sasha berrou indo ao chão dramaticamente.
— Desculpem-me, eu não tive a intenção. – Eren tentou.
— Você tem ideia do que fez aqui? – Connie seguiu o drama da namorada e tinha lágrimas nos olhos.
Eren ficou desconcertado com a situação e teve uma ideia para tentar remediar a situação.
— Nós podemos comprar uma torta nova, eu pago.
Inesperadamente Sasha esqueceu-se de sua vingança e correu para os pés de Eren.
— Verdade?
— Sim.
Os três limparam a sujeira e saíram. No caminho da lanchonete eles viram Mikasa e Annie saindo juntas do local.
— Mikasa e Annie juntas? – Connie comentou com Eren.
— Eu não estou sabendo de nada...
— Vamos logo! – Sasha puxou os meninos pelas mãos para atravessar a rua com o sinal aberto para pedestres atravessaram.
***
Universitários zumbis
Ymir: Espero que quem comeu meu pedaço de torta fale agora.
Ymir: Se bem que tenho um palpite.
Hitch: Ymir tá Sherock Holmes.
Mikasa: Foi a Sasha.
Sasha: MIKASAAAA.
Hitch: Rsrsrsrsrs.
Mina: Ksksksksksks.
Jean: KKKKKKKKKKK.
Mikasa: Ela disse que ia se vingar por causa do pote de nutella.
Ymir: EU SABIA.
Ymir: Garota batata.
Annie: É só uma torta.
Hitch: Frescura do crl.
Connie: Não é só um pote de nutella ou um pedaço de torta, é dignidade.
Jean: Connie, 2017.
Reiner: Connie hueheueheuehue.
Mina: Solução. Parem de comer essas coisas e levem uma via saudável.
Eren: Ela nem comeu. A torta caiu no chão por acidente.
Ymir: Que?
Connie: Culpa do Eren também.
Reiner: Olha a reviravolta no caso hueheueheu.
Bertolt: Chorando de rir aqui.
Jean: Até o Eren no caso da torta? Kkkkkkkkkkkkkk.
Eren: Eu comprei uma torta nova e Sasha e Connie comeram.
Ymir: Três culpados.
Historia: Ymir esquece isso.
Historia: Isso que deu você ter comido o nutella.
Armin: Caso encerrado façam as pazes.
Reiner: Armin vai pagar outra torta pra eles?
Armin: Cheguei agora e você quer me meter nessa confusão?
Bertolt: Hahahaha.
Marco: Vamos comprar tortas hoje pra sobremesa do jantar.
Historia: Isso Marco.
Hitch: Historia e Marco são anjos do céu.
Mina: E você faz partes das demônias.
Levi: Vocês não têm mais o que fazer do que discutir sobre torta?
Hange: Não vou poder participar dessa festinha de tortas, essa noite vou estar ocupada com a família do Levi.
***
Hange apertou levemente a mão de Levi presa junto a sua. Os dois estavam vestidos de forma mais elegante, Hange trajava um vestido, o que nunca fazia normalmente e o salto mesmo baixo a fez ficar ainda maior que seu noivo. Levi olhou para ela, como numa tentativa de diminuir sua tensão, Hange sorriu para ele em resposta.
— Tudo vai ficar bem. – Ele murmurou.
A porta da casa abriu para o casal e uma mulher bela e com a aparência não tão mais velha que eles surgiu. Era Kuchel Ackerman, a mãe de Levi. Os dois eram realmente parecidos. A casa era tão elegante e bonita quanto Kuchel. Ela os conduziu para a sala quente e iluminada, algumas pessoas estavam espalhadas pelos acentos. Kenny Ackerman, Erwin Smith e Mike Zackarias conversavam antes de Kuchel aparecer na companhia de Levi e Hange.
— Nossos convidados chegaram. – A mulher soriu – Levi cumprimente as visitas.
Levi lembrou que sua mãe costumava usar essa frase desde sua infância, pois ele gostava de fugir das visitas.
— Essa é a famosa Hange, prazer em te conhecer querida. – Kenny estendeu sua mão.
— Me perdoe se estou te cumprimentando errado, meus modos são terríveis.
— Oh não, está tudo bem. – Hange respondeu rapidamente.
— Cadê a Mikasa? – Kenny perguntou enquanto eles se dirigiam para a sala de jantar. – Eu fui na casa dos pais dela hoje e eles falaram que ela vivia em uma casa com outros estudantes.
— Ackerman-san, pode ir amanhã com a gente. Eu também vivo lá. – Hange respondeu.
— Me chame somente de Kenny.
— Essas formalidades não são necessárias, somos uma família e você já faz parte. – Erwin sorri, como sempre.
Todos sentaram a mesa e após fazerem o agradecimento, começaram a se servir da refeição.
— Mike, eu soube que você está junto com uma moça muito bonita. – Kuchel comentou.
— Sim. Ela se chama Nanaba. – Ele respondeu um pouco envergonhado.
— Nanaba-san é uma ótima moça. – Hange completou.
— Nós podemos discutir sobre como vamos realizar a cerimônia lá na fazenda. – Kenny disse antes de enfiar comida dentro da boca.
— Erwin está certo de que vai realizar nossa cerimônia? – Levi indagou. – A Hange realmente me fez uma surpresa com essa notícia.
— Claro, é bem melhor uma pessoa familiar conduzir seus votos. – Erwin sorriu. – Eu ficaria honrado.
— Eu acho uma ótima ideia também, ninguém aqui é religioso. – Kuchel completou animada.
Eles continuaram seu debate em torno do espaço que iam usar com relação a quantidade de pessoas. Eles queriam fazer algo ao ar livre, por insistência de Hange e Kuchel, mas também pensaram em um lugar como plano B, em caso de chuva. Hange se sentiu animada com a ideia de Kuchel de usar uma coroa de flores colhidas na fazenda, que aceitou imediatamente, embora isso nem fosse típico dela. As duas tentaram convencer Levi a usar uma coroa também e riram da reação dele. A noite correu animada e eles conseguiram acertar todos os detalhes necessários da cerimônia.
— Eu adorei essa noite. – Hange sorriu, no carro com o noivo.
— Foi uma boa noite.
— Estou ansiosa para nosso grande dia. – Ela se inclinou e beijou o pescoço dele levemente. – Vamos para casa, estou exausta.
Levi nunca ligou para formalizar a união deles, para ele bastava morarem juntos, casamento era perda de dinheiro e tempo. Ele tomou a iniciativa de pedir a mão de Hange somente após sua mãe e sua sobrinha reclamarem. Parecia que Hange não ligava para isso, mas ela pareceu feliz com o pedido e isso o fez feliz. Nesse momento ele também estava feliz pela felicidade dela e de todos no jantar.
— Eu também estou ansioso. – Levi disse antes de dar a partida no carro.
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