The Four Halsteads escrita por Bruna Rogers


Capítulo 5
Passado (2)


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu dei uma de Will e sumi, mas eu voltei!!!



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A informação dada por Cani era de verdade,  não demorou nem uma hora de vigilância para que o alvo fosse localizado saindo de casa. Logo ele estava sendo posto algemado na famosa gaiola, no 21°.

 

O homem bufava e exigia seu direitos, enquanto Voight apenas observava. Uma porta se abriu e Cani entrou carregando uma bolsa, daquelas de viagem, os cabelos presos em um rabo de cavalo e luvas.

 

— Olha só quem temos aqui — ela diz cumprimentando Hank.

Alvin entrou na sala para chamar Voight,  pois uma das médicas de Chicago Med queria falar com o sargento. Deixando Cassy e Daario sozinhos.

Assim que a porta foi fechada Cani abriu um sorriso cruel, caminhou até a cela improvisada e abriu a porta.

— Alkulba — Daario Magunun murmurou sentando-se.

— Onde está a sua educação Daario? — ela se sentou ao lado dele remexendo na bolsa que estava no seu colo — vendeu junto com a localização da Ventrue ?

O homem continuou a xingando em sua língua natal até Cani tirar um alicate. A morena sorriu se virando pra ele e puxou uma de suas mãos.

— o que você quer?  — o  homem disse tentando se esquivar da mulher.

— Sabe eu realmente esperava não olhar mais na tua cara, mas alguém que eu gosto foi machucado.

 

— E eu com isso — ele cuspiu. Então ela quebrou o primeiro dedo, ele gritou e ficou vermelho.

 

— Daimon quer a tua cabeça,  eu quero meu amigo de volta. Como vamos resolver isso?

 

— Não pode me entregar,  eu fiz um acordo — ele falava quase sem fôlego.

 

— E eu com isso? — ela sorriu puxando a cabeça dele pelo cabelo, com a outra mão pegou o celular e tirou  uma selfie dela ao lado de Daario.

 

E enviou, se levantou. Mas antes de sair ela bate a cabeça do homem contra a parede.

E se sentou na mesa de canto esperando. O celular não demorou a tocar, do outro lado da linha uma voz conhecida e odiada. A conversa foi curta para não ser rastreada, a raiva era latente na voz de Cassy,  enquanto Daimon estava até bem calmo.

Como uma demonstração de boa fé,  uma foto foi enviada nela Will estava com a perna acorrentada a uma parede, ele parecia inconsciente o rosto estava muito machucado a camiseta suja de sangue.

Assim que a morena viu a foto, com a ligação já encerrada, Cassy entrou novamente na cela e deu um soco no prisioneiro. E assim que alguém apareceu ela foi embora,  para terminar de preparar as coisas para a troca.

 

—________________________________________________________________________

 

POV’S Will Halstead

 

Um flash me acordou, não que fizesse grande diferença pois  não conseguia abrir o olho direito e o esquerdo não estava muito melhor. Minha perna está adormecida devido a posição e a corrente presa acho ela.

Estou num quarto pequeno e escuro a não sei direito quanto tempo. A última vez que vi o céu, foi quando sai do Med depois de um turno dobrado, quando alguém me apagou com um golpe na cabeça. Não sei direito o que aconteceu, sei que eu passei uma eternidade apanhando de dois caras que agora estão guardando a porta para impedir uma fuga, como se eu pudesse conseguir fugir no meu estado atual. Uma mulher alta e morena entra no quarto com uma bandeja de comida e deixou ao meu lado.

 

— Já está acabando, se seus amigos forem inteligentes tudo vai acabar bem amanhã — foi a primeira vez que eu ouvi a voz dela, era calma quase angelical. Ela me deixou sozinho novamente.

Meus amigos? Quais amigos,  não sou muito sociável, talvez o pessoal do Med?! Não o hospital não iria pagar por um sequestro.  Talvez um em específico, mas quem. Rholdes é o que tem mais dinheiro, porém não acredito que ele pague um resgate.

Natalie Manning, não é uma opção,  mesmo assim não posso evitar pensar nela. Apesar de saber que ela não quer nada comigo, aquele sentimento estranho que senti da primeira vez que assim vi, mesmo ela já estando grávida do falecido marido, não sai de mim. Quem sabe eu possa estar apaixonado por ela. As lembranças do dia em que nos beijamos volta a minha mente está me faz sorrir, apesar da minha condição.

 

Uma vez um dos meus pacientes perguntou se eu já tinha me apaixonado,  eu já tive algumas quedas durante minha vida. Mas nunca tive sorte, principalmente quando adolescente.

Lembro da minha primeira namorada, durou dois meses, e isso porque Cassy Montenegro, uma irmã de consideração,  estava ocupada destruído a relação amorosa de Jay na época. E pensando nela, faz tempo que não a vejo.

Eu, Jay, Mouse e Cassy crescemos juntos aprontando no bairro. Uma das vizinhas nos odiava, tecnicamente ela odiava criança em geral, mas conosco era um pouco pior, um dia ela jogou água quente no pé de Jay. Foi engraçado,  até percebemos que ele se machucou.

Cassy levou vários cachorros para fazer as necessidades no jardim da Casa dela. E isso deu um problema enorme depois.

Mouse ficou rindo da cara dela por semanas depois dela ter que passear com os cachorros de todos da vizinhança,  e lhe apelidou de Cani,  ela quebrou o nariz do loiro depois disto. O mais engraçado na história é que ela era, ainda é  na minha humilde opinião, apaixonada por Mouse. Mesmo ela jurando de pés junto que não. Mas aos dezoito os dois ela Mouse foram pro exercito,  e acabaram na mesma unidade,  os Rangers.

Espera, não, eles não foram atrás dela por mim, não tem motivo para isso.


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