O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Wild Child


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Esse capítulo vai ter cenas impróprias para menores!



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P.O.V. Nick.

Quem diria que eu estaria numa boate cheia de vampiros dançando com uma garota dragão? Eu não.

A um ano atrás eu era um cara normal, mas agora eu sou um Grimm que é descendente de Jacob e Wilham Grimm, as criaturas dos contos de fadas existem de verdade.

Então, ela me puxou pela jaqueta e me beijou. Pude sentir o gosto do sangue na boca dela, mas fora isso ela era muito boa de beijo.

—Você tem olhos lindos e um cheiro maravilhoso.

—Gostou do meu perfume?

—Eu não tava falando do perfume.

Ela me beijou de novo.

—Você sabe que é menor de idade certo?

—E daí? Eu sei que você me quer, você é humano e os humanos adoram fazer coisas que eles não devem fazer.

Ela estava usando um vestido preto tão apertado que parecia uma segunda pele.

—Vem comigo.

Sophie me levou para fora da boate e paramos diante do meu carro.

—Porque estamos aqui?

—Porque você vai me levar pra conhecer a sua casa.

—Vou?

—Vai. Porque é isso o que você quer fazer e pelo menos uma vez na vida você vai fazer o que quer fazer e que se danem as consequências.

Entramos no carro e eu a levei até a minha casa. Nós entramos e eu a levei até o meu quarto.

—Que se danem as consequências.

Eu a beijei vorazmente e ela correspondeu, minha mão rapidamente encontrou o zíper do vestido e o abriu. Tirei o vestido dela e o joguei em algum canto do quarto, eu me sentei na beira da cama e ela se sentou no meu colo, tirou a minha blusa e arranhou levemente o meu peito.

Sophie estava usando apenas uma lingerie preta toda rendada, eu beijei o pescoço dela ouvindo ela gemer a cada beijo que eu dava.

Tirei seu sutiã e para uma menina de dezessete anos ela tinha um corpo muito bem definido. Eu suguei os mamilos dela e ela gritou, Sophie era extremamente sensível.

Eu nunca fui assim, mas dessa vez eu caí matando encima dela e ela não pareceu se importar. 

Quando finalmente acabou eu fiquei plenamente satisfeito. A gente gritou tanto e tão alto que os vizinhos começaram a reclamar.

—Menina, você não é desse mundo.

A Juliette era conservadora, conservadora demais, mas a Sophie é completamente doida, pirada de tudo. Ela fez coisas que... eu nem sabia que existam.

Juliette era muito católica, muito cheia de restrições. Não me entendam mal, eu a amava, ela era minha parceira, pau pra toda obra. Isso até eu descobrir que ela estava me traindo com o meu chefe.

Antes que eu percebesse o dia raiou e o telefone tocou. Eu acordei e ela estava deitada sob o meu peito.

—É o seu parceiro Hank. Alguém morreu.

Eu atendi o telefone.

—Fala Hank.

—Uma mulher morreu. 

—Estou indo. 

Desliguei.

—Tenho que ir trabalhar.

—Eu vou com você. Conhecia a vítima, quando uma irmã morre os ossos devem ser consagrados.

—Uma irmã?

—Bruxas. A mulher que morreu se chama Bonnie Bennett, descendente de Qetsyiah e Ayanna Bennett duas das mais poderosas bruxas que existiram.

Ela se vestiu e fez uma ligação. Entramos no carro e ela no telefone.

—Tio Klaus, a Bonnie morreu. A quanto tempo ela morreu?

—Ela morreu a duas horas. 

—Como ela morreu?

—Cortaram-lhe a garganta.

—Ótimo, obrigado. Depois vou ai pra falar com ela e vou precisar dos seus talentos artísticos para fazer um retrato do assassino.

—E porque eu te ajudaria?

—Porque se não me ajudar, eu te dou o tratamento Jane. Tá bom pra você?

—Tá.

—Te vejo logo. Tchau.

—Tchau.

Ela desligou e entrou na cena do crime falando:

—O nome da vítima era Bonnie Bennett, cortaram-lhe a garganta e ela morreu á duas horas. Tia Bonnie. Tia Bonnie!

Ela ficou de joelhos e abraçou o corpo da mulher morta.

—Você não pode tocar no corpo.

Ela olhou para o Wu e mostrou os dentes pra ele.

—Uma de minhas irmãs morreu, assassinada. Não me diga o que eu posso ou não fazer! Onde está a Beth?

—Beth?

—O bebê. A filha da Tia Bonnie.

—Ela tem um bebê?

—Você não entende?! A Beth é a última bruxa Bennett viva! Se ela morrer a linhagem acaba!

P.O.V. Wu.

A garota era pirada, ela pegou uma bolsa de sangue da mulher morta. Como ela fez isso, eu não sei.

—Isso é o suficiente. Façam a autópsia e me devolvam o corpo, se a consagração não for feita o espírito faz o caminho de volta.

Levei-a até a delegacia e enquanto emitíamos um alerta para a garotinha desaparecida ela encheu a delegacia de velas e jogou um pouco do sangue da mulher sob o mapa de Portland.

Do nada as velas acenderam.

—O que está acontecendo aqui?!

—Cale a boca cria de Hexenbiest. Ou eu quebro o seu pescoço!

As chamas das velas foram nas alturas. Ela começou a falar latim e o sangue começou a se mexer, então ele parou de se mexer.

—Achei. Meu Deus ela tá no cemitério!

Sophie saiu correndo e toda a papelada voou. Em segundos ela voltou toda ensanguentada carregando uma bebê de sete meses.

—Porque todo esse sangue?

—Vampiros. Eles estavam tentando matar a Beth e acabar com a linhagem Bennett.

—E porque o sangue está em você?

—Eu tive que matá-los para salvar a Beth. Já fizeram a autópsia do corpo da Tia Bonnie?

—Já. Você pode levar o corpo.

—Esse bebê tem família viva?

—Não. Eu vou cuidar dela porque é o que fazemos, sabe se uma bruxa trai as outras, elas a matam.


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