P.O.V. Hank.

A nova namorada do Nick está no ensino médio, é um ser sobrenatural e ainda por cima é imortal. E uma Princesa, eu mencionei que ela é uma Princesa?

—Bom dia detetive Griffin.

—Bom dia estudante colegial assustadora.

—Own! Essa foi a coisa mais gentil que você já disse pra mim. E eu não sou mais colegial, eu me formei com honras e antes do tempo.

—E pretende fazer faculdade?

—Claro, vou fazer faculdade de letras e me especializar em línguas clássicas só pra esfregar na cara daqueles professores metidos que eles não sabem falar línguas clássicas.

—Línguas clássicas?

—Línguas mortas Detetive Griffin.  Ter parentes com dois mil anos de idade tem suas vantagens, eles estavam vivos quando essas línguas ainda eram vivas. Eles sabem a pronúncia correta de cada mísera palavra, sabem escrever e eles ensinaram pra mim.

—Parentes com dois mil anos? 

—E dai? O meu pai tem mil.

—Sei.

—Homem de pouca fé.

Ela estava vestindo uma calça de couro apertada, uma blusa básica roxa que valorizava suas lindas curvas e uma bota de salto preta. Seus cabelos estavam lisos e presos em um penteado que parecia da era medieval.

—O que?

—Então você amaldiçoou o Nick?

—Não! Minha ancestral Tatia lhes concedeu esse dom, para que eles caçassem os malvados e protegessem os inocentes, mas os humanos tem sede de poder e os Grimms que usam o seu dom para fazer o mal tem que pagar com sangue.

—Sophie?

—Sim meu amor?

Ele ficou de joelhos e a pediu em casamento.

—Sophie Cullen Mikaelson você me daria a enorme honra de ser minha esposa?

—Sim. Sim!

Eles se beijaram e se abraçaram.

—Eu te amo.

—Eu te amo.

O Capitão apareceu e ela rosnou pra ele. Em questão de segundos, ela pulou encima dele e colocou uma faca no pescoço dele.

—Assassino, falso, dissimulado.

Toda a corporação apontou as armas para ela.

—Atirem. Isso não vai me matar, não vai atravessar a minha pele. Mas, a dele vai. Imagine só Princepezinho como o seu corpo vai ficar depois de levar uma saraivada de balas.

—Abaixem as armas. O que você quer de mim?

Ela começou a falar francês. E então, falou em inglês.

—Uma confissão. Confesse. Confesse que mandou Adalind Shade assassinar Marrie Kastler, que matou um matador de Grimms, que matou um dos suspeitos para que ele não revelasse seu envolvimento no esquema.

—Eu não posso confessar algo que eu não fiz.

—Veremos. 

Ela começou a fazer um feitiço em uma língua que ninguém conhecia e ele confessou tudo.

—Feitiço da verdade. Funciona toda vez.