Flashback on

29 de fevereiro, 2018

Atena Olympus, é filha do Princípe Jápeto Olympus.(Irmão de Cronos, O Grande). A filha mais velha de Jápeto fora mandada para casar com um Duque da Suécia. Mas o que todos não sabiam e não esperavam era que Atena tivesse uma filha bastarda. Tudo começou quando visitou seu primo e Rei Poseidon. Ele e sua esposa lhe mostraram vários pontos turisticos da Inglaterra. Em um deles, mais precisamente no Big Ben, Atena acabou por conhecer Frederick Chase, um professor simples e sem filhos. Eles marcaram de sair juntos, mesmo ela sendo casada. Ela acabou grávida de Annabeth, consiguiu disfarçar toda a gravidez durante um tempo, mas quando seu marido começou a desconfiar, e ela lhe disse que faria visitas aos seus primos em outros países. O que funcionou, mas logo ela acabou por voltar a Inglaterra e passar os ultimos meses da grávidez ali. Poseidon e sua esposa também anunciavam a gravidez de seu herdeiro, então tudo fora armado bem. Quando Percy nasceu Atena usou isso a seu favor para continuar ali, e por fim, quando Annabeth nasceu ela foi embora, deixando a menina com o pai e uma ama de leite. Apenas Poseidon e Sally sabiam, e como ambos morreram seu segredo morreu com eles.

Mas hoje, Atena decidiu voltar a Inglaterra a passeio, mas não esperava encontrar sua filha bastarda no mesmo castelo que ela.

—Atena, minha querida! –Percy a abraçou de forma saudosa

—Percy você está muito bem! –a morena de olhos cinzas colocou a mão em seus ombros e o avaliou de cima a baixo.

—Muito obrigado minha prima, você também continua muito bela. –elogioou de forma cortes

—Ah, não diga isso. Estou velha.

Ambos riram. Malcoml apareceu logo atrás, com seus cabelo loiros mais cumpridos que a ultima vez.

—Malcoml! Meu primo mais velho parece um homem responsável agora. Como está Iris, sua esposa? –Percy o abraçou de forma rápida

—Percy, estou tão feliz, ela está grávida, de trigêmeos! –os olhos de Malcoml brilharam, Percy sentiu uma imensa felicidade, mas não pode deixar de imaginar como seria quando ele e Annabeth tivessem seus filhos.

—Estou extremamente feliz por você primo! Já sabe os nomes?

—Eu já dei várias ideias, mas ele não gostou. –Atena revirou os olhos em sinal de insatisfação

—Será Hampus, Vincent e Tyra. Nomes suecos, claro. Eu mesmo que escolhi. –Percy sentiu orgulho da na voz do primo

—Eu estou muito feliz por você primo. –ele repousou sua mão no ombro do mesmo e deu uma leve apertada –Feliz mesmo.

—Amor? –Annabeth chamou, entrando devagar no escritório de Percy.

Os olhares dos três pararam na loira. Atena se assustou, e o passado lhe voltou como uma onda. Malcoml parou por um segundo e ficou a avaliando. Annabeth sentiu-se vermelha com olhares estranhos sobre ela.

—Atena, Malcoml, esta é Annabeth, minha noiva! – Percy sorriu com orgulho

Não precisaram-se muito mais tempo para que Annabeth soube-se quem realmente eram aqueles dois.

A loira saiu de forma rápida. Seu pai nunca lhe escondera quem era sua mãe, mas ela nunca tinha procurado. Tudo que tinha visto era uma foto dos dois juntos. E ela soube que aquela era sua mãe, não só pelo nome, mas pela aparência tanto de Atena quanto de Malcoml, seu irmão.

Irmão. Ela tinha um irmão. Alguém que ela nunca soube, provavelmente existiam mais na Suécia, filhos dela e de seu marido. Mas foi um baque mesmo assim. Foi como se o seu mundo desabasse de uma vez. Pessoas que ela nunca tinha visto na vidá, nem sabia da existencia, na sua frente.

Ela não aguentou. Quando saiu correndo do escritório de Percy, sentiu lágrimas caindo. Ela não sabia para onde estava indo, quando se deu conta estava no jardim. Sentada em um banco qualquer do lugar. Ela colocou sua cabeça entre os braços e chorou. Chorou como no dia em as meninas de sua escola zombaram por ela não ter mãe. Chorou como no dia em que caiu e só teve seu pai para lhe dar apoio. Chorou como no dia em que sua menstruação desceu pela primeira vez e seu pai não soube o que fazer ou dizer.

—Annabeth, meu amor. –Percy a olhou, nunca tinha visto ela tão frágil, tão sozinha.

Sem que a loira percebesse, haviam se passado 30 minutos. Tempo suficiente para Atena explicar tudo para Percy e Malcoml.

O Rei a abraçou de forma protetora. Pela primeira vez Annabeth sentiu o amor de Percy em prática. Ela jamais permitiria que ele visse isso. Mas o momento foi tão abalado para ela que não conseguiu se controlar.

—Ella! –chamou Percy, sentando-se ao lado da noiva. Logo a empregada apareceu e fez uma reverencial rápida. –Traga um copo de água com açucar, por favor.

Ela saiu apressada. Percy abraçou sua noiva, tentando conforta-la. Annabeth se sentiu segura, protegida. Como, como com Richard.

—Percy? –chamou, se afastando do corpo de seu noivo

—Sim, Ameca Mea?(Meu amor)

Percy olhou em seus olhos, que agora estavam inchados por conta do choro. Percy sabia que cuidaria dela até se sentisse bem, até que se sentisse segura para falar com Atena sozinha.

—O que ela te contou Percy? –Annabeth sentiu mais uma lágrima cair

—Deve conversar com ela ok? Entender seu lado. Vá, precisas disso. –ele passou a mão em seus cabelos loiros, apreciando a maciez do mesmo

Annabeth pensou por um momento, ele estava certo. Ela poderia não sentir nenhum sentimento a mais por ele além da amizade, mas mesmo sem perceber algo brotava ali.

A loira levantou-se, olhou para Percy que sorriu amigavelmente. Ela se virou e andou onde imaginou que ela estaria, o escritório Real.

Quando parou na porta, sentiu um calafrio por sua espinha. Ela bateu na porta e entrou. A morena a sua frente a olhou sem expressão. Malcoml por sua vez sorriu contente.

­_Annabeth... permita-me chama-la de irmã?

Malcoml sorriu de forma carinhosa, a loira ficou sem saber o que falar, surpresa pela expressão do mais velho. Ela assentiu de forma rápida, sem olhar para ele.

—Irmã. Tenho muitos irmãos para te apresentar, eu sou o mais velho. Depois Britta e você. –ele remexeu as mãos em um ato nervoso, coisas de familia. –Então Gustav, Karin, Erik, Ágda e o mais novo Christer. –Malcoml sorriu ao lembrar de seus queridos irmãos.

Annabeth sorriu para ele de forma contente. Imaginava-se conhecendo todos eles.

—Filho, deixe-me a sós com ela. –Atena falou de forma séria

Malcoml olhou para a mãe e apenas fez um sinal com a cabeça. Ele se retirou de forma silenciosa, passando por Annabeth com um sorriso.

—Não sei se você pode me perdoar. Mas espero que tente. –começou a morena

—Pare já. Você não sabe o inferno que passei sem uma mãe! Os problemas que tive que infrentar! –ela gritou de forma raivosa, com lágrimas caindo novamente

—Eu posso imaginar Annabeth. Mas eu não poderia levar-te comigo, meu marido me abandonaria.

—ENTÃO ERA SÓ COM ISSO QUE VOCÊ SE IMPORTAVA? COM A OPINIÃO DO SEU MARIDO?

—Se ele tivesse me abandonado você não teria nada! Eu paguei sua escola, eu paguei suas roupas e materiais. Frederick nunca te contou isso não é? –Atena riu com sarcasmo

Annabeth pensou, e pensou. Não podia ser verdade. No fundo ela sabia, mas doeu que seu orgulho fosse ferido.

—Eu não espero que me perdoe por te e não estar com você quando precisou. Mas agora que você está aqui, e que eu sei que você mesma voltou as origens de nobreza sozinha... Digo, você está noiva do Rei da Inglaterra! –Atena levantou suas mãos em forma de alegria

—Isso nada significca, o que você fez, doeu, dói ainda.

Atena se aproximou da filha, mas ela se afastou.

—Tentarei o máximo te recompençar. Me permita ser a mãe que não fui. Eu irei te assumir como minha milha. Vai receber meu nome e titulos.  Farei de tudo para que me perdoe. –ela se aproximou novamente, mas dessa vez a loira não se afastou.

—Pode tentar. Mas não me decepcione. –Annabeth sentiu as lágrimas paraem. E saiu dali, apenas querendo chorar mais. Precisava de Richard, só dele, de seu abraço, de seu carinho e amor. Resolveu ligar, pois ele não estava no país.

—Ric? –chamou chorosa

—Anne? Anne o que houve?

Ela chorou.

—Me diz o que aconteceu. –ele insistiu

—Eu conheci minha mãe, ela é uma nobre da Suécia. Ela me pediu perdão Ric, diz que quer recomeçar... –ela chorou mais

—Olha amor, eu tenho que sair, meu amigo Evan está aqui e....

—Já entendi.

Annabeth desligou a ligação. Richard ultimamento andava ocupado demais. Sempre viajando, nunca parava em casa. E agora, nesse momento em que ela mais precisava lá estava ele ocupado demais para lhe ouvir. Mas ela tinha Percy, não que ele fosse exatamente como Ric, mas de alguma forma, ela sentia que ele também a protegia.

A loira dirigiu-se ao escritório Real, torcendo para que Atena já tivesse se retirado. Queria encontrar apenas Percy. Ela parou em frente a porta, implorou que só ele estivesse lá. Tomou coragem e abriu, encontrando um moreno com papéis em sua mesa.

—Desculpa... é melhor te deixar terminar ai... –tentou argumentar

—Annabeth, sempre estarei aqui para o que pecisar. Se precisa de mim então eu largarei tudo por você. –Percy se levantou e caminhou lentamente até ela, colocou suas mãos entre seu rosto e lhe deu um rápido beijo.

Richard prefiriu estar com o amigo a consolar ela. Richard a trocou por um amigo. Percy estava ali, trocando seus afazeres de todo um país para ficar com ela. Talvez Percy a amassse mais que Richard. Era uma pena Annabeth não ama-lo como devia.

—Você é minha vida Annabeth. Quando te vejo chorar sinto uma enorme dor no coração. Daria tudo para não te ver assim. Daria todo o mundo, daria todo país, daria minha vida... –Percy a abraçou –Meu amor por você é grande, desperta-se em mim algo que jamais havia sentido. Eu te amo com todas as letras e em todas as liguas. Mas te ver chorar, isso acaba comigo, por favor não chora. –ele enconstou sua testa na dela e a loira não se segurou

Annabeth chorou litros nos ombros de Percy. Ela se sentiu segura, confortável, protegida, amada. Talvez estivesse começando a sentir algo a mais por ele, talvez.

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26 de abril, 2018.

Percy e Annabeth acabavam de desinbarcar do aeroporto de Arlanda, na Suécia. Eles deveriam seguir por 42 km até a capital Estocolmo, onde ficariam alojados na casa da Duquesa Sun North, Duquesa Atena, mãe de Annabeth.

Atena fizera como prometido, havia assumido Annabeth como filha para toda imprenssa. Seria essa a primeira vez da loira, na casa da mãe, junto com todos os irmãos e sobrinhos que não conhecia.

Quando chegaram em frente a grande mansão, todos os irmãos da loira, antes visto apenas por fotos, esperavam-na em frente a mansão. A familia que Annabeth conheceria hoje.

—Percy! Annabeth! –Malcoml parecia extremamente empolgado, abraçou os dois de forma rápida –Deixe-me apresentar-lhes todos, esta é Iris, minha esposa.

Annabeth a abraçou de forma rápida, adimirando sua barriga grande por conta dos trigemeos.

—Esta é Britta e Oliver e o pequeno Benedikt.

Britta era sua irmã mais velha, Oliver seu marido e Benedikt seu sobrinho. Num ato inesperado o pequeno menino de 4 anos a abraçou nas pernas. Ela apenas repousou sua mão nas costas do menino.

—Este é Gustav, e seu filho Agust. –esperou até que Annabeth os cumprimentasse –Karin e seu marido Axel. –esperou novamente –Erik e sua namorada Marie. Ágda , Hugo e o pequeno Johan.

—É um prazer conhecer a todos vocês. – Annabeth os olhou, e recebeu sorrisos.

—E por ultimo mas não menos importante. O pirralho da familia, Christer.

Christer olhou serio para a nova irmã por um segundo, depois sorriu e a abraçou.

—É bom te conhecer. Ouvi falar muito de você . –seus olhos azuis, puxados do pai demonstraram alegria sem fim

Atena observava da sacada da mansão. Ela sorriu, sempre tinha imaginado Annabeth junto deles. Atena preoocupava-se com ela, por mais que parece que não, ela se importava. Afinal, ela era sua filha, tinha saido de seu ventre, tinha s alimentado-se em seu peito...

Percy olhava a felicidade de seus primos e de sua noiva e sentia –se tão feliz quanto ela. Para ele, a única coisa que importava era a felicidade de quem ele tanto amava. A loira o olhou e sorriu de forma sincera.

Atena ordenou que entrassem logo, pois o jantar seria servido. Todos apressaram-se para entrar na mansão.

Annabeth imprecionou-se quando viu a bela arquitetura da casa, mas isso já era de se esperar.

O salão, para ela fora o mais impressionante. A porta de entrada era de madeira polida a outro, com desenhos de deuses e mitos da Grécia. O chão de porcelana branca, e ainda haviam duas colunas de marmore ao lado da grande mesa de madeira também revestida a ouro.

—Suponha que esteja abismada com tamanha beleza. – supos Erik

—Sim, bastante! –respondeu sorrindo

—Esse castelo ou mansão como preferir, foi passado de geração a geração. Nosso pai Gustav herdou de seu pai, Adolf Frederick. Papai era herdeiro da casa de Fullblod, fundada por Maurice Herman, uma grande dinastia devo acrescentar. –explicou Karin

—A mãe não gosta de ser chamada de Duquesa de Fullblod. –comentou Britta

—Já eu, como mais velho, amo ser chamado de o Duque de Fullblod. –gabou-se Malcolm

Ouviu-se risadas ironicas pela sala de jantar.

—Você é o Duque irmão, porém eu carrego o nome de nosso pai. –provocou Gustav

—Meninos parem já. Estão velhos demais para isso. –repreendeu Atena

—Antes que meus irmãos comecem novamente, podemos sentar ao menos antes que continuem? – convidou Ágda já sentando-se em sua cadeira

Todos se sentaram na mesa e trocaram conversas fiadas até que os empregados chegassem com a comida. Todos comeram de forma descontraída e divertida. Foi o melhor jantar que Annabeth já teve na vida. Agradeu a Richard por te-la metido nisso, se não fosse por ele Annabeth jamais conheceria sua familia. E a Percy, por tudo que ele fez por ela.

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