Power Game And Love escrita por Samy Meireles, Samara Meireles


Capítulo 2
Chapter Two - The Mission Begins


Notas iniciais do capítulo

Gosto de capítulos grandes, espero que gostem também. ♥



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Annabeth sabia o que deveria fazer. A missão, sua missão era fazer o Príncipe se apaixonar, casar com ele e mata-lo. Era fácil. E mesmo com o Príncipe da Inglaterra ao seus pés, ela teria Richard para consola-la durante a noite. Como ela o amava, desde que se conheceram 8 anos antes. Eles se apaixonaram quando Ric estava em um evento beneficente. Saíram juntos algumas vezes e se apaixonaram. Estão juntos desde então. Annabeth o apoia para ser o novo rei, ele tem direito diz ela.

Richard é neto do Rei Cronos, O Justo. Ele e sua esposa tiveram um filho, que se chamou Delph, na infância Delph teve muitos problemas de saúde e Cronos o mandou para ser tratado em um dos melhores hospitais do mundo, que na época ficava em Berlin. Lá ele foi confundido com um outro menino que tinha o mesmo problema que ele, só que o menino acabou morrendo e ele não. Como ele só tinha 1 ano foi difícil identifica-lo. E acabou que uma enfermeira do hospital sabendo do engano ficou com ele, resolveu cuidar dele e contar quem na verdade ela era quando ele fosse mais velho. Ela se afeiçoou a ele e antes de morrer deixou uma carta explicando tudo a ele. Richard acabou lendo a carta depois da morte do pai e se tornou muito ambicioso pelo poder. Quando completou 18 anos voltou a suas origens e no meio do povo adquiriu apoio para tomar o que era da sua família. Ele sendo um rapaz muito simpático acabou convencendo muitos de que seria um bom rei e que esse era seu direito.

—Annabeth. –Chamou Ric

—Sim?

Eles estavam no sofá da casa de Ric, assistindo The Flash, uma das series favoritas da loira.

—Você parece distraída. – Comentou ele

—Só estou preocupada. Quais serão meus métodos para fazer vossa alteza se apaixonar por mim? – Ela debochou

Ric a puxou para junto de si, contra seu peito.

—Seja você mesma. Seja a menina doce, gentil, amável, simpática, carinhosa que você é. Ele vai se apaixonar em um instante. –ele beijou seu pescoço

—Hmm. E você não ficará com ciúmes? –A loira ficou de frente para o namorado

—Claro que ficarei. Você é tudo para mim. –Ele sorriu e a beijou com vontade.

Seus beijos foram avançando, logo estavam na cama, se amando, como se algum dia isso não fosse mais existir.

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18 de fevereiro, 2017.

Percy estava malhando. Corria na esteira tentando aliviar a pressão dos últimos dias. Seu pai estava morrendo e ela não sabia lidar com essa perda, seu pai era seu alicerce, seu amigo, seu companheiro...

—Majestade. –Chamou um segurança

—Hã? Eu não sou... – Percy parou a esteira estranhando a fala do segurança

—Majestade, deve comparecer ao quarto do Rei. –O segurança o cortou, sem intenção de ser desrespeitoso, apenas para confirmar o título de Percy

O jovem desceu da esteira e pegou sua toalha, secou seu rosto e começou a andar em direção ao quarto de seu pai. No caminho uma empregada o reverenciou.

—Majestade. – Ela sorriu tristemente

Percy apenas acelerou seus passos sabendo o que tinha acontecido, mas sem querer aceitar.

Ele abriu a porta com força. Tinha apenas uma pessoa. O Dr. Jones o olhou assustado e abaixou a cabeça.

—Eu sinto muito Percy. – O Dr. Andou em sua direção e botou a mão em seu ombro. Percy assentiu.

O jovem caminhou na direção da cama, vendo um corpo pálido deitado. Era o Rei, era Seu Pai.

As portas foram abertas novamente e vários ministros entraram para olhar. Mas Percy não se importou, apenas dobrou os joelhos ao lado da cama para olhar seu pai. Ouviu sussurros assustados e tristes.

—Pai, não estou pronto para assumir este reino, sou jovem, tenho muito que aprender. Eu prometo tentar, você confiava em mim. Não o decepcionarei. Prometo pai. –Sussurrou.

Percy levantou-se e pegou a mão do pai pela última vez. Deu um beijo em sua testa fria e virou-se para os outros.

—Um novo reinado se inicia hoje. Será chamado Rei Poseidon, O Bondoso. Em reconhecimento a sua bondade, humildade e amor ao próximo. Assim diz o Rei.

—Assim diz o Rei, seja anunciada o começo do reinado do Rei Perceu. Vida longa ao Rei. –Disse o 1º ministro, Hector se ajoelhou.

—Vida longa Rei. – Repetiram todos, se ajoelhando.

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Haviam se passado 3 horas desde o falecimento do Rei Poseidon, O Bondoso. Os jornais de todo mundo já anunciavam que suas condolências ao novo Rei. O funeral já estava organizado seria as 2 horas da tarde.

Percy terminou de dar o nó em sua gravata. Seu rosto parecia menos inchado do que a 3 horas a trás. Ele havia entrado em seu quarto e chorado muito, nem almoçou. Mas tinha que derramar todas as possíveis lágrimas para que quando aparecesse em público fosse visto como forte.

Olhou no relógio, 1:44. Abriu a porta e seguiu pelo corredor, desceu as escadas principais para a porta principal, onde avistou Hector seu 1º ministro.

—Majestade, está tudo pronto. Tem muitos jornalistas lá fora esperando para acompanhar o funeral.

—Certo. Vamos.

Hector assentiu e dois seguranças que estavam ao lado da porta a abriram.

Uma grande multidão segurava velas e cartazes de tristeza e compaixão. Jornalistas tiravam fotos e esperavam com seus microfones para uma entrevista. O Rei desceu as escadas e vários jornalistas com permissão para ficar dentro da cerca de segurança chegaram com perguntar.

—Como você se sente Majestade? – Perguntou um

— Profundamente triste por perder alguém que amava muito. - Respondeu

—Não se acha muito novo para governar?

—O Senhor construirá mais escolas para a população carente mais que seu pai?

—Quando será a coroação? Será aberta ao público?

— Não sou jovem demais para assumir este trono. Venho com ideias novas e melhores para nossa população. Serei o melhor Rei. Eu pretendo trabalhar na mesma linha que meu pai, mas melhor que ele. Minha coroação será no próximo mês. Que O Rei Poseidon, o Bondoso descanse em paz. Sentiremos saudades. Mais nada a declarar. – Percy saiu e os seguranças impediram que os jornalistas fossem atrás.

Ele entrou no carro e o motorista ligou o motor iniciando-se assim a carreata do velório.

2 de março, 2017. 2:20

Já havia se passado algum tempo desde a morte do Rei Poseidon, o Jovem Rei Perceu já tomara posse dos afazeres do pai e quase não saia do castelo.

Mas para sua alegria, seu primo, Luke Castellan, Príncipe Herdeiro da Dinamarca viria visita-lo. Chegaria ainda hoje, pela tarde.

Até que seu primo chegasse e Percy pudesse ter um descanso ele deviria tratar dos assuntos do reino. Como verbas para uma nova rodovia em Liverpool, no noroeste da Inglaterra. E também a nova faculdade publica em Brighton, no sudeste da Inglaterra.

Percy estava sentado em seu escritório, o escritório do Rei. Ele analisava as estimativas de gastos com a rodovia e a nova faculdade. Em seus cálculos era só começar as obras, e avisar a empresa.

Ele houve batidas na porta, levanta a cabeça e olha.

—Entre.

A porta foi aberta revelando um homem loiro e alto.

—Luke! – Percy levantou-se da cadeira e foi abraçar o amigo –Pensei que chegaria mais tarde.

O jovem Rei o olhou confuso se afastando.

—Sim, mas digamos que acabei saindo mais cedo da Dinamarca, o pai estava estressado com os afazeres e acabou se irritando comigo. – Luke balançou a cabeça em desaprovação

—Hermes deve estar muito ocupado mesmo. Se irritando com você meu amigo? -–o jovem Rei sorriu debochado

—Não seja tolo meu primo. Sabe que ele nunca teve tempo para cuidar de seu Herdeiro. Apenas o reino e seus afazeres lhe importam. - Luke olhou a pintura de seu avô Cronos

—Ele sempre fez o melhor por você Luke, sabe disso. – Percy andou até o lado de seu primo. – Ainda bem que nosso avô mandou sua filha para se casar com o Príncipe da Dinamarca, caso contrário eu não teria um primo e amigo tão bom quanto você. – ele sorriu

—Verdade. Mas bem, olhando a pintura de Cronos eu penso que somos privilegiados. Devemos aproveitar esses privilégios da realeza. – Luke sorriu e apertou o ombro do primo

—Luke, estou muito ocupado por esses dias. Sabe como é, não sou mais um Príncipe. Sou um Rei.

—Eu sinto muito pela perda de Poseidon. Mas esse tempo todo aqui, trancando... – Luke balançou a cabeça negativamente – Nada disso lhe faz bem Percy. Precisa sair, espairecer. Beber, arranjar uma garota. – o loiro sorriu malicioso

—Certo. Mas nada de garotas, sem polemicas a meu respeito.

 

4:30

—Annabeth! –gritou o senhor de meia idade para a filha

—Sim pai? – berrou da cozinha

—Tenho uma informação importante.

—Pode falar. – Berrou novamente

—Temos informações de que o Rei irá sair essa noite. Está na hora de pôr o plano em prática.

Annabeth suspirou, estavam terminando de fazer seu brigadeiro. Então seria hoje que ela teria de começar sua missão. Seus pensamentos vagavam em perguntas sem respostas. Como faria isso? Que roupa usaria? De que maneira falaria com ele?

—Que merda. – sussurrou para si mesma.

—Querida deve se preparar.

Seu pai entrou na cozinha com um vinho na mão.

—Richard deixou aqui. – ele olhou o rótulo – De 1980, parece bom. Aproveite. –Ele sorriu colocando o vinho sobre a mesa e saindo logo em seguida

—Ric sempre sabe me fazer feliz. – A loira sorriu consigo mesma

Após apreciar o vinho que lhe fora mandado por Richard, Annabeth subiu para seu quarto afim de achar uma bela roupa.

8:30

 De acordo com o que conversou com pai o Rei Perceu estaria em uma boate junto com o Príncipe Herdeiro da Dinamarca. A informação tinha sido passada por um dos seguranças infiltrados lá. Ela só tinha que estar na mesma boate. Mesmo que tivessem várias boates, o Rei e o Príncipe não iriam em qualquer uma, obviamente iriam na melhor da cidade.

Ela já estava pronta, apenas terminava de passar seu gloss. Ela não era feia, sabia disso, mas tentar fazer um Rei se apaixonar quando o mesmo tem várias mulheres aos seus pés não seria fácil. Na cabeça dela seria tudo com calma, mal sabia ela que o Rei se apaixonaria quando a visse pela primeira vez.

 

10:22

Percy e Luke estavam disfarçados, obviamente não dava para andar com um monte de seguranças do lado deles. Então optaram por se disfarçar, colocaram roupas normais e bonés. O motorista os havia deixado na esquina da boate Maddox, umas das melhores de Londres.

—Vamos logo Percy! Nem parece animado!

—Ah claro, se me reconheceram já era.

Os dois jovens continuaram andando até chegar na fila da boate. Ao olharem e verem que era uma filha muito grande, resolveram mostrar suas credenciais vips para o segurança que estava na porta.

—Ei Senhor, olha só isso aqui. –Luke mostrou o crachá para o homem

—Podem entrar.

O homem abriu a porta e ouviu-se murmurinhos da fila.

Dois minutos depois Annabeth descia do carro, seu pai a deixou ali e partiu. Annabeth olhou seu crachá conferindo se estava tudo certo. Os contatos de Richard faziam milagres. Ela parou e olhou a fila, chegou perto do segurança, fez seu melhor sorriso e mostrou o crachá de vip. O homem apenas assentiu e abriu a porta. Agora era só achar o Rei e bater um papo.

—Isso não vai ser fácil. – sussurrou para si mesma quando passou pela entrada e ouviu a música alta

Viu o bar e decidiu tomar algo, para tirar o nervosismo.

—O que quer? – Perguntou o barman quando Annabeth chegou na bancada

—Um Texas Tea por favor.

Texas Tea consistia em Tequila, Rum, Vodka, Gin, Whisky Bourbon, Triple Sec, Sweet And Sour Mix e Coca-Cola.  

O homem se movimentou e voltou dois minutos depois.

—Aqui está. 20 euros.

A jovem tirou uma nota e o pagou. Virou-se para olhar os demais dançando.

—Vamos lá.

A loira deu seu melhor sorriso, saindo a procura do jovem Rei.


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Notas finais do capítulo

Estamos evoluindo, heeeeeeeeeeeeeeeeee
Ainda falta muito pra ficar realmente bom.
Podem comentar viu, eu não mordo :3
Qualquer sugestão e idéia é bem vinda :)



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