20:00

O jantar oferecido pelo Rei Perceu iniciou-se de forma inesperada. Os discursos dos padrinhos deviam ser ditos na recepção da festa. Mas por ordem Real seriam ditos agora, no jantar, de maneira mais formal e apenas para os mais próximos.

Luke pediu silencio com as mãos, e todos silenciaram-se.

—Hoje é um dia muito feliz para mim. –começou Luke levantando-se da cadeira com uma taça de vinho na mão – Eu fui escolhido padrinho e considero isso uma honra. Meu primo, meu amigo, meu irmão. Percy sempre foi um cara muito sensato, meio lerdo. –ele riu e alguns deram risadas também, como Percy – Mas é uma honra estar hoje aqui prestigiando esse dia. Sou muito grato, por Percy ter achado Annabeth nesse mundo. É muito bom encontrar alguém que te ame e que faça tudo por você.  É bom se apaixonar, é bom amar, eu desejo que você amem alguém como eles amam. Percy não poderia escolher alguém melhor, Annie, bem vinda a familia. Espero que sejam muito felizes. Eu peço um brinde! –Luke ergueu a taça em um brinde e todos ergueram também –Saúde!

Percy sorriu para o amigo e agradeceu.

—Saúde. –disseram juntos

Thalia sentiu que era sua hora de falar e levantou-se.

—Bom, minha hora de falar. Eu como madrinha devo agradecer por tudo isso, também é uma honra para mim. Eu devo dizer que espero que sejam muito felizes, por que vocês encontraram um amor em um mundo onde quase nada é real. Vocês brigaram muitas vezes por suas diferenças, mas superaram tudo isso e hoje estão aqui. Como Luke disse, é uma honra para mim ser madrinha desse grandioso casamento. Eu desejo todas as felicidades do mundo, tudo de melhor e bom que a vida pode oferecer. Eu pedi pro maestro uma música especial, sei que vocês já dançaram na recepção, mas gostaria que dançassem essa canção também. Ela é muito bonita. Eu gostaria de dizer que eu amo vocês.

Thalia levantou as mãos para que eles se levanta-sem. Percy e Annabeth levantaram-se rapidamente e andaram até uma pequena pista de dança improvisada.

—Música! –gritou ela

A música tocou e os noivos dançaram com os olhares sobre eles.

When all is said and done

Here's to us one more toast and then we'll pay the bill

Deep inside both of us can feel the autumn chill

Birds of passage, you and me

We fly instinctively

When the summer's over and the dark clouds hide the sun

Neither you nor I'm to blame when all is said and done

In our lives we have walked some strange and lonely treks

Slightly worn but dignified and not too old for sex

We're still striving for the sky

No taste for humble pie

Thanks for all your generous love and thanks for all the fun

Neither you nor I'm to blame when all is said and done

It's so strange when you're down and lying on the floor

How you rise, shake your head, get up and ask for more

Clear-headed and open-eyed

With nothing left untried

Standing calmly at the crossroads, no desire to run

There's no hurry any more when all is said and done

Standing calmly at the crossroads, no desire to run

There's no hurry any more when all is said and done

Quando tudo foi dito e feito

Mais um brinde a nós, aí nós pagaremos a conta

Bem no fundo, ambos podemos sentir o frio de outono

Pássaros de passagem, você e eu

Nós voamos por instinto

Quando o verão acaba e as nuvens escuras escondem o sol

Nem você nem eu temos culpa quando tudo foi dito e feito

Na vida, nós andamos sós por estranhos e solitários caminhos

Um pouco cansados, mas dignos e não muito velhos para sexo

Nós ainda lutamos pelo céu

Nenhuma vontade de ser humilde

Obrigado por todo seu amor generoso e obrigado por toda a diversão

Nem você nem eu temos culpa quando tudo foi dito e feito

É tão estranho quando você está triste e deitado no chão

Como você levanta, balança sua cabeça, fica de pé e pede mais

Cabeça limpa e - olhos abertos

Sem ter deixado nada sem tentar

Calmamente no cruzamento, sem desejo de correr

Não há pressa quando tudo foi dito e feito

Calmamente no cruzamento, sem desejo de correr

Não há pressa quando tudo foi dito e feito

Todos bateram palmas, e alguns até assoviaram.

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—Eu agradeço a todos aqui. Mas chegou a hora de partirmos em lua de mel. –disse Percy, depois de todos terem terminado a sobremesa

—HUMMMMMMMMMMMM! –berrou alto Nico

Percy riu;

—Continuando, estaremos na Espanha. Por favor não contem isso para a imprensa. –continuou Percy, dando uma risada após o comentário

—Vão logo, aproveitem! –disse Silena dando pulinhos de alegria

Annabeth corou e Percy a abraçou.

—Vamos? –sussurrou Percy em seu ouvido

—Sim. –ela sorriu e suas testas estavam encostadas

—Não queremos ver isso! –tirou sarro Bianca do outro lado da mesa

Os dois coraram juntos de forma fofa. Percy se levantou e ofereceu a mão a sua esposa, que aceitou gentilmente.

—Eu vejo vocês em breve. –afirmou Percy para os demais

—Tem o meu aniversário, espero ve-los. –sorriu Charles

—Estaremos lá. –garantiu Annabeth

Os dois se despediram de forma rápida, trocaram de roupa e aguardaram que o carro estivesse pronto para leva-los até o aeroporto. A festa continuaria até tarde, e na manhã, Luke ofereceria um desjejum para quem ainda estivesse presente.

—Pronta para nossa lua de mel Srta. Jackson? –perguntou Percy ao abrir a porta do carro para a esposa

—Sim, Sir Jackson. –ela sorriu e entrou na carro

Percy andou até o outro lado e entrou, sendo recebido pelo sorriso de sua esposa.

—Podemos ir Magestade? – perguntou Sean, um dos motoristas.

—Sim Sean, por favor.

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—Andaluzia? Onde exatamente fica isso? –perguntou Annabeth com confusão ao sentar-se na cadeira do avião

—É uma comunidade autônoma da Espanha. Para ser exato vamos ficar em Málaga. Leo tem uma propriedade lá e nos ofereceu, eu aceitei. –respondeu Percy

—Falando assim até parece que é inteligente. –debochou Annabeth

—Eu sou inteligente. –sorriu de volta, sentando-se a lado da esposa.

Ela riu alto e ele a olhou com confusão.

—O que foi?

Ela riu ainda mais e o puxou para um beijo rápido.

—Você é o lerdo que eu mais amo nesse mundo. –declarou enconstando suas testas

—Espero que o único também.  –sorriu bobo

—Sim, o único.  –disse ao beija-lo mais uma vez.

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