Summer Love escrita por BeeGandLadyS


Capítulo 22
Capítulo XXI;


Notas iniciais do capítulo

Enfim, o capítulo!
Divirtam-se o/



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Narrado por Bella Swan

Eu acordei me sentindo leve, plena e completa. Acho que foi o sono mais tranqüilo que tive em toda a minha vida. Eu estava abraçada ao ser mais perfeito do mundo, Edward. Só de senti-lo assim, colado a mim, era algo extraordinário. Eu me sentia bem, mais do que bem. Edward ainda dormia, estava com o semblante sereno, seus lábios estavam entreabertos. Sorri ao vê-lo assim. Era hora de levantar, já passava das nove da manhã e era arriscado alguém nos ver assim. 

- Edward – chamei-o, aos sussurros – Edward, acorde.

- Hm, mais cinco minutinhos mãe – resmungou, eu ri.

- Edward – o chamei mais uma vez, mas estava beijando seu belo rosto – Acorda – falei, manhosa e depositei um leve beijo em seus lábios.

Então, um par de mãos me puxou e uma língua nada voraz invadiu minha boca, aprofundando o beijo. Eu quis rir, mas Edward já estava acordado. Deixei-me levar pelo sabor de seus lábios e como era maravilhoso beijá-lo. Mas minha consciência gritava, vai que alguém já tinha nos visto assim? Então me soltei, a força, e sentei-me na cama, ele fez o mesmo depois de resmungar, é claro.

- Bom dia – disse e sorri.

- Bom dia – ele retribuiu, com um bico imenso.

Eu me levantei da cama e fui para o banheiro, mas sabia que Edward já estava em meu encalço.

- Você é engraçada, Bella – ele começou a falar – Começa a me atiçar e depois pula fora – bufou, eu gargalhei – E ainda fica rindo! – exaltou-se, indignado.

- Desculpe, baby – falei, fingindo estar sentida – Mas não podemos nos deixar levar aqui em casa, você sabe disso – acariciei sua bochecha.

- É, você tem razão – suspirou e me deu um selinho – Bem, vou para o meu quarto. – disse e foi se virando, mas eu não o deixaria sair assim.

- Espera aí! – exclamei, segurando-o pelo pulso, ele me olhou com a sobrancelha arqueada – Vai sair assim, sem nenhum beijinho? – fiz bico.

Edward riu e então pôs suas mãos em cada lado de minha face, e me puxou para um beijo de tirar o fôlego. Depois de eu estar com as pernas bambas e conseqüentemente sem ar, ele me soltou e sorriu largamente.

- Satisfeita? – indagou, debochado.

Não consegui responder, apenas assenti com a cabeça. Ele riu mais uma vez e me deu um beijo na bochecha, saindo do meu quarto em seguida. Sorri que nem uma boba apaixonada e me despi, eu precisa de um banho urgente!

Depois de um banho completamente relaxante, pus uma roupa confortável – short e camiseta – e saí de meu quarto. Desci as escadas e fui para a cozinha, encontrei minha mãe e minha tia ajudando a vovó, meu pai, tio Carlisle e o vovô estavam sentados na sala de jantar, pois como éramos muitos, não cabíamos na mesa da cozinha. Emmett e Jasper estavam na sala vendo TV, quando eu passei por ela, Alice e Rosalie estavam vindo da garagem e entraram pela cozinha.

Nós ajudamos a vovó, a minha mãe e tia Esme a levar as coisas para a mesa. Depois de tudo, chamamos os garotos e fomos todos tomar um grande café em família. Meu avô se sentou a ponta, mamãe e tio Carlisle ao seu lado, e cada um de seus esposos ao lado deles. A vovó estava na outra extremidade, eu sentei ao seu lado esquerdo e o Emmett no direito. Rosalie se sentou ao lado do meu irmão e Alice ao lado dela, Jasper se sentou a frente de Alice, então sobrou uma vaga, que foi preenchida pelo Edward, ele chegou quando todos já estávamos começando a tomar café.

O legal é que ele estava ao meu lado e era mais difícil de me controlar. Isso é completamente uma loucura, mas eu não conseguia. Nossos braços se tocavam às vezes e eu podia sentir aquele arrepio involuntário. Eram n conversas paralelas na mesa, e isso facilitava, porque eu podia conversar o Edward, sobre qualquer outra coisa menos sobre nós. De repente, vovó Annabelle chamou a atenção dos filhos – minha mãe e o tio Carlisle − e todo mundo se calou, legal.

- Queridos, não sei se vocês já estão sabendo − ela dizia, alegre –, mas Edward e Bella já estão amigos de verdade. – vovó nos olhava, contente demais.

Se ela soubesse que não éramos simples amigos, que dirá apenas primos...

- Sério, que maravilha! – tio Carlisle disse e nos olhou, sorridente.

- Graças aos Céus! Eu não agüentava mais as reclamações − mamãe disse, e me olhou em tom de advertência.

- Concordo – vovô falou – A relação deles era horrível, desestruturava a todos na casa – ele sorriu – Mas eu sempre pensei que todo o ódio era amor reprimido – ele riu.

Mas ninguém achou graça. Eu queria cavar um buraco e me enfiar lá e nunca mais sair. Eu devia estar mais corada que um tomate.

- Não diga isso! – tia Esme disse, sua voz esganiçou – Isso é terrível! Primos se amando? – falou, transtornada – Nunca, isso é inadmissível. – bufou.

- Estou brincando, Esme – vovô disse, risonho e percebi que seu olhar estava em mim e no Edward.

Não me permiti olhar para minha tia. Mas o que ela disse ficou ecoando em minha cabeça.

- Isso nunca aconteceria – eu disse, não sei por que disse isso, mas disse.

Encarei tia Esme e meu avô, por último olhei para a vovó, mas ela estava com um semblante estranho. Parecia triste, ou surpresa demais. Então o vovô mudou de assunto e as conversas paralelas voltaram. Não consegui encarar Edward, obviamente que ele deve estar pensando mil coisas ao mesmo tempo, tanto que ele – sem demora – pediu licença e saiu da mesa.

Mordi os lábios, nervosa. Alice me encarou e eu a olhei, temerosa. Ela me lançou um olhar tranqüilizador, mas eu não consegui me acalmar. Emmett se levantou da mesa e Rosalie foi atrás, eles disseram que iriam sair. Então eu me levantei em seguida e saí em disparada para o segundo andar, procurei Edward em seu quarto, mas não o encontrei. Fui até a grande sacada que havia, mas ele também não estava. De lá de cima eu o vi, ele estava na garagem e abria a porta de seu carro.

Saí correndo e desci as escadas em disparada, não tinha ninguém à vista por onde passei, então o encontrei já dando partida no carro. Ele me viu e pelo seu olhar, percebi que ele estava chateado. Sem dizer nada e sem esperar que eu falasse alguma coisa, ele pisou no acelerador e saiu.

Bufei com raiva e voltei para dentro de casa. Subi as escadas novamente sem a mesma pressa. Entrei em meu quarto e me joguei em minha cama.

Droga! Mil vezes droga!

Mas o que eu podia fazer? Nós sempre soubemos que a nossa família nunca iria aceitar o nosso relacionamento. Não era correto, não era normal... Só que eu não posso mandar em meu coração, eu gosto demais dele... Tanto que me entreguei a ele, deixei que ele tirasse a minha virgindade. Eu nunca que faria isso com qualquer cara. Eu gostava demais de Edward para falar a verdade, eu o queria tanto, tanto, que chegava a ser insano e descontrolado como era.

-xx-

Narrado por Edward Cullen

“Isso nunca aconteceria.”

“Isso nunca aconteceria.”

“Isso nunca aconteceria.”

Essas três palavras ficaram ecoando em minha mente. E simplesmente sem pensar eu resolvi sair de casa, no momento aquele lugar não era bom pra mim. Peguei as chaves do Volvo e saí, mas antes de sair de casa eu encarei os orbes castanhos de Bella. Não liguei e pisei fundo no acelerador. Parei quando estava próximo a uma praça da cidade. Estacionei e comecei a andar.

Eu estava ficando emotivo demais. Não, eu não podia me desesperar por nada. Era óbvio que Bella disse isso sem pensar, já que a pressão era grande na mesa. E depois do chilique da minha mãe, lógico que Bella iria negar, eu a conheço perfeitamente bem para saber que isso era o que ela faria. Não havia motivo para desespero, não mesmo.

Então por que só de ouvi-la falando isso me deu um aperto no peito tão forte? Por que só de pensar na possibilidade de perdê-la me deixava inquieto? É óbvio que eu sei a resposta.

Eu a amo.

Era por isso o meu nervosismo. Como eu sou patético... Mas é a minha cara agir assim. Dei meia volta e corri em direção ao meu carro, peguei o celular e liguei para a Bella. Chamou, chamou, chamou... E eu pensei que ela não iria me atender, mas por fim ela atendeu.

- Edward! – exclamou – Olha, eu disse aquilo sem pensar... Você sabe disso! – falou rapidamente – Eu não percebi o que estava fazendo, simplesmente saiu assim... Do nada e-

- Sim, sim... Eu sei – a interrompi – Quer me encontrar?

- Claro, onde você está? – me indagou.

- Estou aqui na pracinha, mas vou te encontrar na praia de La Push. – disse.

- Tudo bem, estou indo pra lá. – falou.

Despedimo-nos e eu desliguei. Entrei no carro e dei partida, fui dirigindo calmamente até a praia de sempre. Cheguei lá e estacionei, a praia estava silenciosa e calma, era comum. Fiquei sentado no capô do carro e observando as ondas. Depois de uns cinco minutos, mais ou menos, ouvi o barulho de um carro se aproximar e era a BMW de Bella.

Ela estacionou de qualquer maneira ao lado do Volvo, saiu desesperada e fechou a porta do carro com força. Correu em minha direção e se jogou em meus braços, aspirei toda a essência de morango que emanava de seus cabelos. E tê-la de volta, sem o olhar de nossa família, era reconfortante, todo o medo se dissipou.

- Desculpa, desculpa, desculpa! – Bella entoou, toda afobada, eu ri.

- Tudo bem já disse – sorri e lhe beijei.

Um beijo calmo e doce, sem pressa alguma. Eu me esqueci do mundo e de toda a confusão que estava a nossa volta.

- Eu não sei o que deu em mim – ela disse, quando nos soltamos – Quando vi, já tinha falado besteira – suspirou – Mas você sabe que isso não afeta em nada o que temos, não é?

- Sei disso – concordei – Mas precisamos conversar. – falei sério.

- Sobre o que? – me indagou, confusa.

- Bella, o verão está acabando – disse – E você vai para NY e eu vou voltar pra Cambridge – ela me encarava, séria – Como vamos fazer?

- Eu... Eu... Não... Não sei. – disse, hesitante.

- É, percebi. – falei, sem humor – Olha, eu realmente não quero que isso acabe – a sinceridade imperava em minhas palavras – Eu sou louco por você, Isabella Swan. – disse, acariciando seu rosto, ela corou – Não há ninguém que eu queira mais do que você, e não me importo se nossos pais não irão aprovar.

Bella arregalou os olhos, perplexa.

- Você – hesitou – Está brincando não é? – riu, nervosa.

- Não. – disse, convicto.

- Edward, isso é sério. – ela disse – Eu também sinto o mesmo, você sabe, mas isso é tão... – se perdeu nas palavras.

- Errado? Inapropriado? Loucura? Escolha qualquer palavra, todas irão se encaixar de qualquer forma – dei de ombros.

- Você é louco. – esbravejou, boquiaberta.

- Por você, já disse – sorri e lhe roubei um beijo.

Ela continuou a me olhar daquela forma incrédula, mas eu não liguei, beijei-a de uma forma mais intensa, que foi retribuída prontamente. Nossas bocas conectadas de uma forma indescritível, nossas línguas dançando, era tão excitante e maravilhoso! Soltamo-nos aos selinhos, e ambos estávamos ofegantes. Bella continuou abraçada a mim, aconchegando-se em meu peito, dei-lhe um beijo em sua cabeça e a ouvi suspirar.

- Eu quero assumir o nosso relacionamento, Bella – falei, ela voltou a me olhar – Quero que todos saibam que você é minha namorada e pronto, quero poder beijar você e ficar abraçado a você como Emmett e Rosalie, e como Alice e Jasper. – disse sério.

- Sua o quê? – sua voz subiu três oitavas.

Sorri.

- Minha namorada – acariciei suas bochechas – Ou você não quer?

Ela riu e me beijou novamente.

- Claro que quero, idiota – ralhou comigo e beliscou meu braço de leve.

Voltamos a nos beijar mais ardentemente que antes. Depois que nos separamos, voltei ao assunto.

- Então, vamos oficializar isso? – a indaguei, com um sorriso largo.

- Ah... Eu acho melhor não, Edward. – ela me disse, com uma careta.

- Por quê? – perguntei, indignado.

- Não é que eu não queira – disse, nervosa – É o que eu mais quero, não precisar esconder e evitar olhar você quando todos estão juntos – indignou-se – Mas do jeito que a sua mãe falou... – suspirou – Como se isso fosse à pior coisa do mundo! – disse, irritada – Acho melhor esperarmos um pouco.

Balancei a cabeça. Parecia que ela estava com medo.

- Não precisa ter medo da minha mãe, Bella – disse, sério – Ela late, mas não morde.

- Eu sei, Edward – exaltou-se – Mas eu não quero criar o caos na família, não agora. – suspirou.

- E quando você quer? – revirei os olhos – Quando as férias estiverem acabando?

- Pode ser uma idéia. – sorriu, eu bufei – Nós estaremos para ir embora, é mais fácil.

- E como vamos nos ver se estamos matriculados em universidades diferentes, gênio? – debochei.

- Eu não sei, não quero pensar nisso agora! – bufou, impaciente – Podemos apenas curtir o pouco tempo que temos sozinhos? – disse, manhosa.

Como eu sou fraco, não consegui resistir àqueles orbes castanhos do mais intenso chocolate que eram os olhos de Bella. Acabei concordando que por hora era melhor deixarmos as coisas quietas. Ela sorriu quando eu disse isso, então voltou a me beijar, toda eufórica. Deixei-me levar pelos lábios de Bella e voltando a esquecer de todos os problemas.

-xx-

Narrado por Bella Swan

Eu estava em êxtase. Edward me pediu para firmar um compromisso. Éramos namorados agora. Eu estava feliz demais, mas apesar de estar assim, eu ainda estava temerosa. A reação da tia Esme por uma simples brincadeira do vovô me deixou tensa. E eu fiquei mais ainda quando Edward disse que queria assumir. Não que eu não queira, mas eu tenho certeza absoluta que vai dar problema.

Imagina só, nós dois chegando de mãos dadas na frente da família toda e Edward chega e fala: “Eu e a Bella estamos namorando”, com certeza a tia Esme vai dar chilique, nossos avós vão enfartar, a pressão arterial do meu pai irá subir e isso é só o começo do caos. Não, obrigado, eu dispenso.

Sei que isso é o melhor a se fazer, contar a verdade. Mas estamos tão bem assim... Apesar de que é péssimo quando estamos juntos e acompanhados, porque não podemos ter demonstrações públicas de afeto. As férias estão acabando, eu sei, mas quero adiar esse anúncio o quanto puder. Porque sei que quando descobrirem, vão nos obrigar a terminar e eu não quero isso.

Consegui convencer Edward a esperarmos um pouco mais, nada como fazer charme, isso eu sei fazer muito bem.

(...)

Sem que percebêssemos os dias começaram a passar rapidamente. Eram raros os momentos em que eu conseguia ficar a sós com Edward. Então Alice me repreendia por ficar olhando demais o irmão dela, ela dizia: “Você está dando bandeira demais, Bella”, eu revirava os olhos e tentava não encará-lo, tarefa difícil, pois meus olhos não conseguiam desviar dos deles.

A única hora do dia em que conseguíamos ficar juntos era na hora de dormir. Edward vinha ao meu quarto, trocávamos beijos desesperados e ficávamos conversando, a parte de conversar era mínima... Porque já que não podíamos nos tocar durante o dia, a saudade era gigante quando podíamos ficar um pouquinho que fosse. Ocasionalmente fugíamos para a praia, nosso refúgio.

O tempo ia passando e a tensão ia só aumentando, porque eu e Edward faltávamos explodir. Não sei por que éramos assim... Era um fogo incontrolável quando estávamos juntos e sozinhos, e desde aquela vez da praia, não tivemos outra oportunidade para... Hm... Repetirmos. Então sempre que nos beijávamos, as mãos bobas eram despertadas, perdi as contas de quantas vezes minha blusa era tirada pelo caminho e a blusa de Edward também, e também foram incontáveis vezes que Edward ficava animadinho demais. Só que o pior de tudo era que essas vezes sempre aconteciam quando estávamos dentro da mansão Cullen. E é lógico que eu não farei sexo dentro da casa dos meus avós.

E com isso, começamos a brigar, é, a brigar. Às vezes eu penso que Edward é movido a sexo. Porque ele sempre quer apressar as coisas, parece que somos namorados apenas para fazer coisas! Isso me indignava e eu sempre explodia. Sem contar que Edward sempre me pressionava para contarmos logo aos nossos pais...

Flashback

Era interessante como o clima dessa minúscula cidade é bipolar. Estava fazendo sol, não um sol de quarenta graus, mas estava quente, dava pra sair andando de shorts e regata. Mas sem demora, o tempo fechou. Ainda bem que eu estava teoricamente agasalhada.

- Então Bella, o que você acha? – a voz de Edward me tirou de meus devaneios sobre o tempo.

Nós dois conseguimos escapar da mansão Cullen e estávamos na praia de La Push. Edward estava meio que encostado sob o capô e eu estava encostada a ele, de frente.

- O que? – indaguei, sem saber qual foi à pergunta.

- O que você acha de contarmos aos nossos pais sobre nós? – repetiu a pergunta, irritadiço.

- De novo com isso? – perguntei, revirando os olhos.

- Quero saber quando, Bella – ele revirou os olhos – Estou cansado de ter que ir ao seu quarto à noite com a preocupação de alguém nos pegar, dormir com você e ter que me levantar antes do amanhecer, isso é um saco! – bufou.

- Sinto muito, mas não podemos – choraminguei, ele abriu a boca para reclamar, mas não deixei – Olha, as férias estão acabando, faltam apenas uma semana e meia, quando estivermos para ir embora, nós contamos, o que você acha? – o olhei, séria.

- Tudo bem, temos um trato então? – me encarou, mais sério ainda.

- Temos. – assenti, mas com ar de dúvida.

- Ótimo. – sorriu e me beijou, daquela forma desesperada de sempre.

Estávamos tão entregues um ao outro que demos um pulo quando sentimos os pingos de chuva sobre nós. Rimos e nem nos importamos, eu queria mais era continuar beijando-o, e sei que ele também queria o mesmo. Mas a chuva estava engrossando, com certo custo me desvencilhei dos braços de Edward e reclamei que estava ficando ensopada.

Entramos dentro do carro e pensei que Edward começaria a dirigir de volta pra casa, mas ele simplesmente nos trancou lá dentro e me puxou para seu colo, procurando minha boca com urgência. Minhas mãos automaticamente foram para seu cabelo, baguncei aqueles fios que eu tanto gostava, enquanto me perdia em seus lábios. O desejo já era latente.

Edward tirou meu casaco e jogou em qualquer canto do carro. Fiz o mesmo com sua blusa. Era um espaço pequeno, eu já estava suando, porque estava abafado. Eu tirei minha blusa e fiquei só de sutiã, ele era roxo, é o que eu mais gostava de usar. Sem demora, as mãos hábeis de Edward desabotoaram o meu short, enquanto beijava meu pescoço. Eu já suspirava, já estava ficando excitada. Retirei minhas sapatilhas com os próprios pés e Edward abaixou meu short com violência.

Ele me soltou por breves segundos para retirar seu tênis e a bermuda que ele usava, fiquei encarando seu corpo másculo. Edward era infinitamente gostoso, não posso negar, era visível. Assim que ambos estávamos em pé de igualdade, apenas com as roupas íntimas, puxei-o de volta para mim, capturando seus lábios com fúria. Eu estava consumida pelo desejo, fato. As mãos nada espertas de Edward abriram o fecho do meu sutiã, que para a alegria dele, abria pela frente.

- Já disse que a melhor coisa que inventaram foram sutiãs dessa foram? – disse, rouco de desejo.

- Aham – apenas murmurei, extasiada demais para falar.

Edward abocanhou meio seio esquerdo, e eu gemi alto, e começou a acariciar o direito. Depois de brincar com meus mamilos, ele voltou a me beijar, procurou a camisinha, que estava dentro do porta-luvas e a deixou a vista. Mas eu não estava a fim de grandes explorações. Fomos para o banco de trás e eu me sentei sob seu membro, já devidamente volumoso dentro da cueca boxer preta que ele usava.

Edward me tirou de seu colo e retirou minha calcinha e gemi alto mais uma vez quando ele me penetrou com um dedo, incapaz de reprimir um gemido também. Seu dedo ia e vinha me fazendo arquear. Ele brincava com meu clitóris enquanto me beijava, mas eu já estava perdida pela excitação. Então ele retirou sua cueca e eu vi seu membro pular, completamente duro. Mordi os lábios de desejo.

Peguei a camisinha e a abri com os dentes. Beijei os lábios de Edward de leve e enquanto o beijava, colocava a camisinha nele. Ouvi-o ofegar sob meus lábios quando ele sentira minhas mãos em seu membro. Então voltei ao seu colo e me posicionei sob ele, descendo devagar, eu queria torturá-lo como ele fez comigo outrora. Edward resmungou, mas eu o calei com um beijo quente e sôfrego. Até que finalmente eu me sentei, seu amiguinho já estava completamente dentro de mim. Ainda era incômodo, mas o desejo aplacava a dor.

Edward começou a se movimentar, devagar. Suas mãos estavam em minha cintura, controlando todo o movimento, enquanto meus braços estavam envoltos em seu pescoço. Eu o beijava, mas hora os beijos paravam, nossos lábios apenas estavam grudados, ofegando a cada movimento.

Seu membro ia e vinha dentro de mim, aquele movimento de vai-e-vem já estava me deixando louca. Edward acelerava os movimentos, voltava a ficar devagar, e eu não conseguia reprimir os gemidos. Até que senti os espasmos por meu corpo e comecei a tremer, cheguei ao clímax primeiro dessa vez, Edward bombou por mais alguns segundos e senti seu corpo tremer sob o meu. Procurei seus lábios e nos beijamos calmamente. Permanecemos alguns minutos assim.

Senti-lo dentro de mim era uma sensação única, indescritível e cada vez era melhor. Encaramo-nos e Edward sorriu, voltando a me beijar sem pressa.

Fim do Flashback

Depois dessa aventura no carro, nunca mais aconteceu outra e já se passaram apenas alguns dias. Já estávamos na última semana de férias e hoje – vinte e três de agosto − era o aniversário da Alice, ela não quis festa, só queria sair para jantar e dançar. Estava terminando de me arrumar, a família inteira jantaria num restaurante extremamente chique e depois iríamos para uma boate que era do mesmo jeito, então eu tive que caprichar no visual, minha prima estava fazendo dezenove anos.

Terminei de me olhar no espelho e sorri, eu estava linda. Saí de meu quarto e desci as escadas, encontrei meus pais arrumados e conversando com meus tios, também arrumados, vi a vovó sair da cozinha acompanhada do vovô e assim que pus os pés na sala e encontrei Alice, Jasper, Rose e Emmett sentados no sofá, todos muito elegantes. Sorri e andei até eles, perguntando-me onde estaria o Edward, mas minha resposta foi atendida quando o vi descendo as escadas. Ele (n/a: ignorem a Kiki e o Tay) sempre ficava lindo de terno, suspirei baixinho quando nossos olhares se encontraram.

Rosalie e Emmett saíram na Troller, tio Carlisle dirigia a Meriva do vovô, meus pais e meus avós iam com ele e a tia Esme; Edward, Alice, Jasper e eu fomos no Volvo. O restaurante ficava em Port Angeles, mais ou menos cinqüenta minutos e estávamos estacionando o carro. Já tinha uma mesa reservada para os Cullen, todos nos sentamos e começamos a conversar, enquanto os adultos tentavam entrar em acordo com os pedidos.

Estava tudo muito divertido, eu sentei ao lado da Alice e da Rosalie, os garotos estavam a nossa frente. Emmett fazia suas palhaçadas costumeiras e nós riamos descontroladamente. Depois que fizeram os pedidos, estes não demoraram muito a chegar, comemos em meio a brincadeiras e risos. E quando todos terminaram um dos garçons trouxe uma pequena torta para a Alice, cantamos “parabéns” e todos que estavam no restaurante acompanharam também. A pequena Cullen soprou as velinhas e cortou o primeiro pedaço, entregando-o para a vovó Annabelle, que ficou mega emocionada.

Vovô Anthony pediu champanhe, brindamos a Alice e todos bebemos, já era quase meia-noite e ainda íamos para a boate. Tio Carlisle pediu a conta e eles se resolveram como pagar, nós seis nos levantamos e nos despedimos de todos, iríamos curtir agora. Meus pais e os pais dos meus primos iriam para um show que começaria no clube que fora a festa de aniversário da cidade, mas antes deixariam meus avós em casa.

Saímos do restaurante e fomos para o carro, Alice e Jasper foram novamente conosco.  A boate que iríamos era a mesma onde aconteceu o aniversário da Stanley. Nós chamamos alguns amigos para ir à boate e comemorar o aniversário da pequena e quando adentramos a casa de festa, a maioria já estava presente. Pedimos bebidas, apesar de não termos vinte e um anos, nada que uma carteira de identidade falsa não resolva.

Estávamos entre amigos, bebendo, curtindo... Fui para a pista de dança com as garotas e nos deixamos levar com a música. Sem demora, nossos rapazes estavam nos acompanhando, ciumentos nada... Edward dançava comigo, sua mão segurava minha cintura firmemente enquanto eu remexia meus quadris. Vi pelo canto dos olhos Rose e Emmett se pegando e Alice e Jasper se afastando da pista, aos beijos. Eu queria fazer o mesmo...

Mas não podia, eu e Edward continuamos a dançar, encarávamo-nos e eu podia ver pelos seus olhos que ele estava quase sucumbindo à vontade de me beijar. Sorri marota e me virei para ele, ficando de costas, rebolando pra ele, provocando.

- Está ficando maluca? – ouvi-o falar em meu ouvido, apesar de a música estar alta.

- Não – respondi, virando-me de frente pra ele.

- Bella, Bella – ouvi-o cantarolar meu nome.

Gargalhei e continuei a me mexer freneticamente. Ficamos dançando ainda por bastante tempo, até que cansei e fomos ao bar, pegar algo pra beber. Pedi uma ice, coisinha leve, e Edward pediu apenas água, já que ele estava dirigindo e disse que não estava a fim de beber. De repente, Alice apareceu e me puxou de volta para a pista. Voltamos a dançar e quando percebemos, já estavam fazendo uma roda a nossa volta.

Odiava isso, homens são iguais a cachorros. Nós duas conseguimos nos desvencilhar deles e voltamos para a mesa onde a galera estava, percebi que Edward e Jasper estavam com cara de poucos amigos. Alice foi logo para os braços do namorado e meu amigo logo tirou a expressão emburrada do rosto, queria poder fazer o mesmo com Edward, mas infelizmente não podia.

As horas foram passando, já eram quase quatro da manhã e eu estava caindo de sono, mas a galera ainda dançava e bebia.

- Vamos pra casa – Edward veio falar comigo, todo autoritário.

- Mas e o pessoal? – indaguei-o.

- Emmett vai levar Alice e Jasper pra casa, ele também não está bebendo – respondeu-me, sério.

Dei de ombros e me levantei, saímos da boate e fomos até o estacionamento. Edward destravou o alarme do carro e eu entrei, ele fez o mesmo. Percebi que o meu namorado estava estranho, resolvi perguntar o motivo.

- Não é nada – ele me respondeu, entre os dentes.

- Não parece. – revirei os olhos.

Edward bufou e não disse nada. Deu partida no carro e começou a dirigir, o caminho de volta pra casa foi feito no mais absoluto silêncio. Assim que Edward estacionara o Volvo na garagem, eu saí do carro e bati a porta, Edward fez o mesmo e continuava mudo. Revirei os olhos, completamente impaciente e fui até ele.

- Vai falar agora o que você tem? – indaguei, entediada.

- Só estou irritado – respondeu, sem me encarar.

- Com o que? – insisti.

- Não posso mais ficar irritado agora? – rebateu, estressadinho, segurei o riso.   

- Pode, pode – concordei – Eu só queria saber, afinal eu sou sua namorada e me preocupo com o seu bem estar. – disse, com um sorriso meigo dançando nos lábios.

Edward revirou os olhos.

- Até parece – retrucou debochando – Se você se preocupasse mesmo, não ficaria rebolando numa pista de dança com um bando de homens faltando só arrancar a sua roupa. – disse, bufando de ódio.

- Sério que você está irritadinho por ciúmes? – perguntei, manhosa.

Ele não me encarou, apenas ativou o alarme do carro e começou a andar em direção a porta da cozinha, que nos levava para dentro de casa, já que era a mais próxima. Antes que ele entrasse, segurei seu braço e o fiz virar pra mim, encarei-o séria.

- Não precisa ficar com ciúmes, Edward – falei – Você sabe que o único cara que quero ficar dançando é com você, não tem mais ninguém – acariciei sua face – Sei que é incômodo toda essa nossa relação escondida, mas não vai demorar muito e vamos assumir tudo, prometo a você.

- Sério? – indagou, duvidoso.

- Sério – assenti – Agora tira essa carinha emburrada daí e me dá um beijo. – sorri marota.

Edward sorriu, o meu sorriso preferido, então me beijou ternamente. Paramos de nos beijar quando o ar ficou escasso, sorrimos cúmplices e entramos em casa. Subimos as escadas em silêncio, pois já eram quase cinco da manhã. Quando fui abrindo a porta do meu quarto, Edward me puxou e me beijou com urgência, e fomos andando aos beijos até seu quarto. Caímos em sua cama sem interromper o contato, mas eu podia sentir que ele queria algo mais, só que eu não iria fazer isso dentro da casa dos meus avós!

- Edward – disse entre os beijos – Estamos – mais beijos – Em casa! – empurrei-o.

- E daí? – perguntou, sorrindo travesso e voltando a me beijar – Ninguém vai ouvir, é só sermos silenciosos. – disse malicioso.

Eu estava relutante, mas o desejo era maior. Então liguei o “foda-se” e me entreguei ao prazer.

-xx-

Narrado em 3ª pessoa

Já passava do meio-dia, era incrível como todos os jovens da mansão Cullen ainda dormiam. A mansão estava silenciosa, os homens da casa tinham saído para fazer alguma coisa e as mulheres da casa estavam na cozinha, preparando o almoço junto com as empregadas, mas a matriarca dos Cullen sempre gostou de preparar a alimentação de sua família.

Uma das senhoras saiu da cozinha, para fazer um telefonema, não encontrou o seu celular e o telefone da residência estava ocupado pela senhora Cullen. Então encontrou um celular cor-de-rosa e o pegou, quando abriu, levou um susto. Tinha uma foto amostra que não podia ser possível. Era simplesmente Edward e Isabella abraçados, dormindo de conchinha.

Sem pensar e muito menos racionar, esta subiu as escadas correndo e quando abriu a porta do quarto do jovem Cullen, a fim de tirar satisfações sobre o que acabara de ver, seu queixo caiu. Deitados na cama dele estavam os dois netos mais inconstantes da família, ressonando tranquilamente e pelo que a pessoa pôde perceber, estavam nus, pois jaziam no chão as roupas jogadas de qualquer maneira.

Estava tão chocada que não fez alarme, não tinha condições de falar nada. E não adiantaria nada explodir em cima dos dois, então desceu as escadas e já foi chegando aos berros na cozinha.

-xx-

Narrado por Edward Cullen

Ouvia gritos ao longe. Foi assim que eu despertei. Abri os olhos devagar e senti que Bella ainda estava abraçada a mim. Mas não pude apreciar o momento, pois a gritaria era grande e vinha lá de baixo, reconheci a voz esganiçada da minha mãe e da tia Renée. Bella também despertou, entreolhamo-nos confusos. Levantamos e eu fui vestindo minha cueca e catando uma calça de moletom que havia jogada ali.

Bella se vestiu rapidamente e foi para seu quarto correndo, sem nem ao menos me dizer “bom dia”, deixei pra lá, pois eu já estava curioso para saber qual era o motivo da gritaria. Peguei uma camiseta e a vesti, quando saí de meu quarto, encontrei Alice saindo de seu quarto, de pijamas, Emmett e Rosalie também saíram dos seus quartos assim, nós descemos as escadas apreensivos e percebemos que os gritos estavam vindo da cozinha.

- COMO É POSSÍVEL MEU DEUS, EU CHEGO E PEGO OS DOIS NA CAMA? – era minha mãe gritando.

- Esme, se acalme! – vovó pedia.

Merda.

Mamãe me pegou com a Bella na cama. Ouvi os passos da minha namorada, ela descia as escadas correndo, também de pijamas. Todos nos entreolhamos.

 - ESME, EU NÃO SABIA! – tia Renée replicava.

- ELES TRANSARAM, RENÉE! TRANSARAM! – berrava minha mãe – ELES SÃO PRIMOS, PELO AMOR DE DEUS!

- ESME! – vovó gritou, repreendendo minha mãe novamente.

- NÃO FALE NADA, ANNABELLE! VOCÊ NÃO OS VIU DEITADOS, NUS NA CAMA! – mamãe estava insana.

Emmett me encarou e depois encarou a irmã. Alice nos olhou apreensiva, Jasper da mesma maneira. Rosalie sacou na hora, Emmett ia replicar, mas Rosalie o calou.

- ACALME-SE ESME! NÃO HÁ MOTIVO PARA FICAR HISTÉRICA! – a mãe de Bella gritava.

- COMO NÃO HÁ? – berrou minha mãe de novo – ELES FIZERAM SEXO DENTRO DE CASA, E ESSA COM CERTEZA NÃO DEVE TER SIDO A PRIMEIRA VEZ! ENTÃO ME DÊ UM MOTIVO PARA NÃO FICAR LOUCA, RENÉE!

- A BELLA NÃO É MINHA FILHA, ELA É ADOTADA!

-xx-

n/a’s: OMG! QUE TENSO! Sei que vocês querem nos matar e estão com cara de: hã, como assim? *risos* Pois é, esta é uma surpresinha que estava em nossa mente há tempos... E acalmem-se, tudo será resolvido no próximo capítulo que por sinal é o último, é... O último da nossa primeira fanfic em conjunto, que emoção! *-*

Mas ainda não é hora de despedidas, ainda temos o epílogo. (:

Qualquer dúvida, pergunte-nos: clique aqui.

Robeijos ;*

Bee G. & Lady S.  


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Notas finais do capítulo

Nyah como sempre não nos ajudando. ¬¬ O capítulo não está editado como gostamos. ;*