Summer Love escrita por BeeGandLadyS


Capítulo 13
Capítulo XII;


Notas iniciais do capítulo

Pela graça de Deus! Conseguimos encontrar o capítulo doze!
Divirtam-se.



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Narrado por Bella Swan

 

Abri os olhos e tratei logo de fechá-los. A luz forte invadiu minha visão, fazendo-me soltar um gemido abafado. Minha cabeça estava estourando de dor. Porra. O que aconteceu na noite passada?

 

Com dificuldade abri meus olhos novamente, mas dessa vez um pouco mais devagar. Andei até as cortinas e rapidamente as fechei.

 

- Droga – resmunguei ainda um pouco tonta.

 

Sentei em minha cama e coloquei a mão em minha cabeça, suspirando. Pelo menos eu estava em meu quarto e não nua em um quarto desconhecido. Levantei-me e fui tomar um banho.

 

Liguei o chuveiro e tirei minha roupa. A água caia em meu corpo e de repente flashes da noite passada começaram a passar em minha mente...

 

Flashback


Eu continuava a rebolar e cantar a letra da canção. Mas eu sentia um olhar penetrando, eu sei que tinha vários caras ao meu redor, mas não era nenhum deles. Então, olhei para o bar e encostado a bancada estava meu adorado primo, praticamente me comendo com os olhos. Meu plano estava dando certo. Dois a zero.


Eu me virei de costas para ele, dançando do mesmo modo. De repente, senti um par de mãos envolta da minha cintura. Não precisei virar para saber quem era.


[...]


Entrelacei nossas pernas e comecei a requebrar o quadril. As mãos de Edward ainda pousavam sob minha cintura, mas de forma com que eu ia rebolando, a mão dele ia escorregando. Edward tirara suas mãos de lá pegara minhas mãos. Legal, priminho. Então me girou e quando eu parei, meu corpo foi de encontro ao seu. Ofeguei.


[...]


Já tinha perdido quantas doses de vodka eu tinha tomado. Só sei que estava feliz. Fui pra pista de dança, e daí que eu não tinha ninguém? E daí que meu primo não ligava pra mim? Ele nunca ligou mesmo.


[...]


Estava dançando quando começou tocar uma música da Beyoncé. Eu estava super feliz e comecei a dançá-la, remexendo meus quadris à medida que a música pedia. Fechei meus olhos e comecei a cantar ao mesmo tempo em que dançava.


Eu rebolava, passava a mão pelo meu corpo, mexia em mus cabelos...

 

[...]


Poxa! Eu estava dançando tão legal e bacana na pista. E eu não estava bêbada. É claro que não, só um pouco alegre. E então o Edzinho babaca veio acabar com a minha felicidade. Idiota. Ele saiu me arrastando pra fora da boate e fomos para o estacionamento, eu protestando veemente, aliás.


[...]


Edward me encarava, com raiva. Então eu sorri maliciosamente. Olhando-o assim, com raiva e irritado, era excitante. Do nada, veio uma vontade louca de beijá-lo. Então chutei o balde e o agarrei, beijando-o furiosamente.


- Não posso Bella. – ele disse ofegante e se afastou – Isso foi... – Edward procurava as palavras para descrever o nosso beijo. – Um erro. – ele não me fitou, respirei fundo e entrei no carro, batendo bem forte a porta ao entrar.


Um erro, repeti mentalmente e quase bufei.


[...]


Chegamos à mansão Cullen e o babaca estacionou o carro. Assim que ele parara, eu abri a porta e sai correndo e tropeçando no meio do caminho. Então senti ele me pegar no colo, comecei a resmungar, mas ele não me colocou no chão. Ele me levou até um banheiro e me desceu de seu colo.


- Isso não era preciso. – disse, com raiva.

- Claro... Talvez você chegasse aqui com a testa quebrada. – brincou e eu bufei – Bem, tome um banho, vai melhorar a bebedeira.

- Não vou banhar... – resmunguei – Quero a minha cama.

  

Eu tentei sair, mas Edward me impediu e me colocou debaixo do chuveiro. 

- VOCÊ É UM ESTÚPIDO, CULLEN! – berrei – EU ODEIO VOCÊ!


Resolvi me aproveitar daquela situação e comecei a tirar o vestido. Eu já estava um pouco melhor, o efeito da bebida estava acabando. Notei o olhar de Edward em mim, ele praticamente me comia com os olhos e parecia estar travando uma batalha interna para não se aproximar mais de mim.


Ele estava próximo ao chuveiro, então eu o peguei pela camisa e o puxei para dentro do chuveiro. Comecei a gargalhar enquanto o via se olhar.


- Eu fiz de propósito. – sorri.

- Muito engraçadinha você. – ele disse, rindo.


Então começamos uma guerra de água e bagunça dentro do Box. Tentei pegar o chuveirinho da mão daquele chato, mas ele não deixava. Poxa. Ele nunca deixava eu me divertir.


Eu vi que nossos rostos estavam bem próximos, e a vontade de beijá-lo consumia meu corpo. Aproximei-me e deixei nossos narizes se tocarem. Larguei seu braço e lentamente toquei seu rosto molhado. Ele se aproximou mais e então me beijou.


Foi um beijo calmo, porém rápido. Edward se afastara rapidamente e saiu do Box. Jogou uma toalha em mim e pegou outra para ele. Eu me senti rejeitada, pela segunda vez naquele dia.


- Eu nunca vou ser boa o suficiente pra você, não é Edward?

- Isso é uma coisa que no momento você não vai saber. Pergunte-me isso quando você estiver sóbria.


Fim do Flashback


Eu encarava meu reflexo no espelho sem acreditar no que havia acontecido. Eu e Edward nos beijando, ele dançando comigo, ele me rejeitando... Fechei o chuveiro e suspirei. Seria bem melhor se eu não tivesse me lembrado do que havia acontecido.

 

- Isso – murmurei sorrindo – eu fingirei que não me lembro de nada.

 

Com meu novo plano em mente fui até meu quarto. Coloquei meu lingerie, vesti meus shorts jeans e uma blusinha rosa bebê. Calcei minhas sandálias da mesma cor da blusa. Olhei-me no espelho e gostei do que vi.

 

Minha cabeça ainda doía. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e suspirei. Abri a porta do meu quarto e dei de cara com a pessoa que eu menos esperava ver naquele momento.

 

-xx-


Narrado por Edward Cullen


- Eu nunca vou ser boa o suficiente pra você, não é Edward? – ela me soltou do nada, essa.

 

Eu a encarei, pensando muito bem no que iria responder.

 

- Isso é uma coisa que no momento você não vai saber. Pergunte-me isso quando estiver sóbria. – eu respondi e sorri.

 

Dei um beijo em sua testa e saí de seu quarto, fui direto para o meu sem entender muito bem o que tinha acontecido naquele banheiro. Como eu me deixei levar pelo momento? Como eu pude me deixar ser afetado pela... Bella?


Fui direto para o meu banheiro pensando mil coisas ao mesmo tempo. Se eu não tivesse um autocontrole perfeito, eu a tinha possuído ali mesmo. MEU DEUS! ELA É MINHA PRIMA!

 

Tirei a roupa com raiva e entrei no Box, talvez uma água fria acalmasse os nervos.

 

[...]


Foi uma noite tensa, dormi muito mal. Já passava do meio-dia quando eu resolvi ir até o quarto da Swan. Somente preocupação de primo, ela estava lá, jogada em sua cama e ressonando tranquilamente, Alice me passou a informação mais cedo porque eu pedi que ela fosse lá, ver se nossa prima ainda estava viva.

 

Subi as escadas apressadamente e quando levantei a mão para bater a porta, a mesma fora escancarada e me mostrava uma Bella já tomada banho e vestida. Tinha vestígios de ressaca, mas eram pouco visíveis.

 

-xx-


Narrado por Bella Swan


- O que você faz aqui? – perguntei vendo que ele já ia abrir a porta do meu quarto. 

- Er... Eu vim ver se está tudo bem com você.

- Estou ótima. – menti – Por que não estaria?

- É já que vo...

- Ah! A propósito, quem me trouxe para casa?

 

Na verdade eu me lembrava perfeitamente que ele me trouxe. Mas eu iria fingir.

 

Edward abriu a boca algumas vezes, era cômica a sua reação.

 

- Você... Você não se lembra?

 

Sim, eu me lembro. Claro que isso foi apenas uma resposta mental. Eu nunca diria aquilo em voz alta.

 

- Não.

 

Edward pareceu, por um minuto, desapontado. Então ele se recompôs e sorriu, forçado.

 

- Ah! – disse somente.

- Por quê? Eu deveria me lembrar de algo? – provoquei.

- Não! – ele praticamente gritou.

 

Senti-me incomodada. Então ele não queria que eu me lembrasse? É claro que não. O que eu esperava? Que ele ajoelhasse aos meus pés e implorasse para que eu me lembrasse que fui desprezada?

 

- Ótimo.

 

Virei-me e deixei aquele babaca sozinho. Desci correndo até a cozinha, tentar comer algo.

 

-xx-


Narrado por Edward Cullen

 

- O que você faz aqui? – ela perguntou, ríspida. 

- Er... Eu vim ver se está tudo bem com você. – disse.

- Estou ótima. – revirou os olhos – Por que não estaria?

- É, já que vo... – eu comecei a formular uma frase.

- Ah! A propósito, quem me trouxe para casa? – ela indagou, me interrompendo.

 

Eu a olhei, aturdido. Como assim ela não se lembra?

 

Eu abri e fechei a boca várias vezes, tentando falar algo. Ela me encarava sem entender a minha reação.

 

- Você... Você não se lembra? – indaguei-a.

- Não. – respondeu, calma.

 

Por um segundo, senti meu coração doer. Eu me senti decepcionado, desapontado e todos os outros adjetivos para isso.

 

- Ah... – murmurei, somente.

- Por quê? Eu deveria me lembrar de algo? – indagou.

- Não! – quase gritei.

 

Obviamente que era bem melhor que Bella não se lembrasse de nada que ocorrera ontem à noite em seu estado de embriaguez. Mas lá no fundo, no fundo mesmo, eu queria que ela se lembrasse dos nossos beijos.

 

“O QUE? FUMOU MACONHA EDWARD?” Minha mente gritava pra mim.

 

É. Eu não teria argumentos se ela me perguntasse o motivo de tê-la beijado, se bem que fora ela que me atacou primeiro. Daí surgiria uma discussão com toda certeza, mas era preferível que ela não se lembrasse de nada mesmo, porque nós dois não podíamos ficar nos beijando ou se atracando, somos primos, caramba!

 

- Ótimo. – ela disse, sorrindo, desdenhosa até.

 

Bella passou por mim e desceu as escadas correndo. Eu suspirei, um tanto que aliviado. Mentira, eu não estava aliviado. Primeiro que: Bella poderia não se lembrar de nada, mas eu me lembrava. E como lembrava... Aqueles momentos vão ficar pra sempre em minha mente. Mas, eu preciso urgentemente tirá-los da minha cabeça, quem sabe seja melhor ignorá-los. Segundo: eu estava precisando urgentemente de mulher. Sim, isso seria a solução para todos os problemas.

 

Eu fechei a porta do quarto de Bella e fui direto para o meu quarto. Catei meu celular e fui para a agenda eletrônica, tinha mais nome de garotas do que de garotos, claro. Procurei o número de alguma menina qualquer que mora aqui em Forks e liguei. Chamou três vezes até que atenderam.

 

- Edward Cullen me ligando, não creio! – disse uma voz feminina e um tanto aguda, ela não escondia a surpresa e a felicidade.

 

Típico.

 

- E aí Brenda? – saudei-a – Tudo bem?

- Perfeitamente bem. – suspirou – E você?

- Ótimo também. – ri – Bem, estou te ligando para saber se você gostaria de sair comigo? – fui logo direto.

- Sério? – disse com certo espanto.

- Claro. – disse no meu melhor tom de interessado.

- Então eu aceito. – disse risonha.

- Perfeito! – animei-me – Te pego às sete.

 

Encerrei a ligação e sorri. Eu superaria isso muito facilmente.

 

[...]


Faltando poucos minutos para as sete horas, eu (n/a: da esquerda) estava descendo as escadas, totalmente arrumado. O pessoal estava sentado na sala, os garotos assistiam a um jogo e as meninas estavam em um sofá, conversando. Exceto a Bella, ela mexia em seu celular e não dava a mínima atenção às garotas.

 

 - Vai sair? – Alice me indagou, assim que me viu.

- É. – respondi.

- Sozinho? – me perguntou, com a cara divertida.

- Obviamente que não, anã. – sorri enviesado.

- Posso saber com quem? – ela perguntou.

- Virou interrogatório agora, foi? – perguntei rindo.

 

Desde que Alice falou comigo, Bella me olhava, discretamente, eu sabia, mas não fiz alarde.

 

- Não, idiota. – minha irmã bufou.

- Eu sei. – ri – Vou sair com a Brenda.

- Que Brenda? – rebateu.

- Brenda Williams, você sabe quem é. – disse como se fosse qualquer pessoa.

- Sei. – ela disse, desinteressada.

- O garanhão Cullen voltou a atacar. – meu primo idiota dizia, rindo.

 

Notei Bella revirar os olhos e voltar a sua atenção ao celular.

 

- Com certeza. – disse, fingindo uma empolgação que não tinha.

 

Despedi-me deles e saí de casa, indo pra garagem. Entrei em meu carro e dei partida, tentando esquecer a cara de tédio da minha querida prima. A casa dos William ficava apenas a poucos minutos da mansão Cullen. Buzinei assim que parei em frente à casa e dela saiu a Brenda, toda linda e charmosa com um belo sorriso no rosto vindo em direção ao meu carro.

 

- Oi. – ela disse, sorridente.

- E aí? – cumprimentei-a com um beijo no rosto.

- Aonde vamos? – indagou.

- O que acha de um cinema? – perguntei.

- Perfeito! – disse, esbanjando um sorriso malicioso.

 

[...]


O encontro não foi lá essa Coca-Cola toda. Primeiro, a Brenda é uma garota ótima e tudo mais, só que eu não estava concentrado no momento. Minha cabeça toda hora me traía e ia parar lá na mansão, revivendo a cara de tédio que a Bella fez ao ouvir o que eu iria fazer agora.

 

Segundo, apesar de – obviamente – eu e a Brenda termos ficado e partido para uns amassos no carro, sempre quando parávamos de nos beijar, eu via a imagem da Bella em seu rosto. Como se fosse ela a quem eu estava beijando. Isso me assustou muito e foi justamente isso que me fez acabar com o encontro antes do previsto.

 

Deixei a Brenda em sua casa e parti para a minha. Ao estacionar o Volvo na mansão, fui andando totalmente pensativo no que acontecera. Eu fiz o trajeto passando pela área da piscina, então eu a vi.

 

Bella estava deitada numa das espreguiçadeiras, com os fones do ipod no ouvido e de olhos fechados. Sorri. Era uma visão bonita de se observar. Quando dei por mim, já estava caminhando em sua direção.

 

-xx-


Narrado por Bella Swan


Eu passei o dia inteiro com as garotas, mas apesar de estar com elas, eu me sentia estranha. E ao mesmo tempo com uma raiva tremenda de certo Cullen. Falando neste ser, Edward passou o dia trancado no quarto. O que ele estava fazendo eu não sei e prefiro não saber. Mentira, eu tava hiper curiosa para vê-lo.

 

Eu estava conversando via SMS com o Trevor, é não perdi o contato com gatinho. Ele descobriu meu celular e estamos conversando assim desde mais cedo. Rosalie e Alice tagarelavam sobre a festa da Stanley. Até que eu ouvi passos vindos da escada, meu olhar foi para lá.

 

Era o Cullen e ele estava arrumadinho demais, com certeza iria sair.

 

- Vai sair? – Alice o indagou.

- É. – respondeu.

- Sozinho? – ela o perguntou novamente.

 

Eu não o olhava diretamente, apenas com a visão periférica, e estava atenta a conversa.

 

- Obviamente que não, anã. – ele disse com um ar divertido.

- Posso saber com quem? – ela perguntou.

- Virou interrogatório agora, foi? – ele a indagou, rindo.

- Não, idiota. – Alice disse, bufando.

- Eu sei. – o idiota riu – Vou sair com a Brenda.

- Que Brenda? – Alice perguntou de novo.

- Brenda Williams, você sabe quem é. – disse como se fosse qualquer pessoa.

- Sei. – ela disse, displicente.

- O garanhão Cullen voltou a atacar. – Emmett tinha que soltar uma de suas pérolas.

 

Revirei os olhos e então voltei a minha atenção ao celular, tinha acabado de chegar uma SMS.

 

- Com certeza. – eu escutei Edward dizer, animado.

 

Claro que Edward continuaria o mesmo galinha e imbecil de sempre. Quero saber quando eu pensei que aquele idiota mudaria... Isso é totalmente impossível. Imaginar Edward aos beijos com a Williams fez meu estômago revirar. É claro que eu conheço a Brenda Williams, estudamos juntas desde pequenas. E não posso negar que ela sempre foi incrivelmente linda, e agora está mais ainda. Sem contar com o fato dela sempre ter sido louca pelo Edward. Ela sabe que o meu adorado primo é um galinha, mas ela se contenta com isso, em ser apenas mais uma.

 

[...]


Emmett pedira uma pizza e todos nós comemos. Eu estava alheia a conversa de todos, me sentia deslocada, minha cabeça fazia questão de me lembrar dos beijos apaixonantes que troquei com o Cullen na noite anterior. Eu sabia que não iria esquecer daquilo... Eu precisava esquecer.

 

O pessoal foi assistir a um filme na sala de TV, eu não estava a fim de ser castiçal, então fui para a área da piscina. Estava com meu ipod, então coloquei em alguma música agitada e lá fiquei... Em minha mente, eu revivia tudo que acontecera...

 

Flashback


Edward me encarava, com raiva. Então eu sorri maliciosamente. Olhando-o assim, com raiva e irritado, era excitante. Do nada, veio uma vontade louca de beijá-lo. Então chutei o balde e o agarrei, beijando-o furiosamente.


- Não posso Bella. – ele disse ofegante e se afastou – Isso foi... – Edward procurava as palavras para descrever o nosso beijo. – Um erro. – ele não me fitou, respirei fundo e entrei no carro, batendo bem forte a porta ao entrar.


[...]


Eu vi que nossos rostos estavam bem próximos, e a vontade de beijá-lo consumia meu corpo. Aproximei-me e deixei nossos narizes se tocarem. Larguei seu braço e lentamente toquei seu rosto molhado. Ele se aproximou mais e então me beijou.

Foi um beijo calmo, porém rápido. Edward se afastara rapidamente e saiu do Box. Jogou uma toalha em mim e pegou outra para ele. Eu me senti rejeitada, pela segunda vez naquele dia.


- Eu nunca vou ser boa o suficiente pra você, não é Edward?


Fim do Flashback


Eu realmente nunca seria boa o suficiente para ele. E tudo que aconteceu foi simplesmente um erro... Como ele mesmo disse. Um erro que eu cometeria de novo.

 

Eu só posso estar ficando louca. Lunática. Pirada. Com problemas mentais...

 

Senti alguém me cutucar. Abri os olhos e encarei a imensidão verde a minha frente.

 

Eu realmente só posso ter jogado pedra na cruz ou ter colado chiclete debaixo do banco da igreja!

 

- Já voltou do seu encontro? – perguntei, o veneno chamado escárnio era visível em minha voz.

- Já. – ele respondeu, com um sorriso torto.

 

Consultei meu relógio, eram quase dez da noite.

 

- E tão cedo? – ri, e me sentei na espreguiçadeira.

- É. – ele suspirou e me olhou sério – E o que você faz aqui sozinha, nesse frio?

- Não é da sua conta. – disse ríspida e me levantando.

- Ok, Bella. Temos que parar com isso. – ele disse, irritando-se.

- Parar com o que? – perguntei, sínica.

- Não se faça de desentendida. – ele bufou – Chega dessas briguinhas infantis! Não temos mais catorze anos, garota! – irritou-se.

- Quem está brigando? – ri.

 

Isso estava ficando divertido, fato.

 

- AAAARGH! – ele resmungou, eu ri.

- Acalme-se Edward. – disse – Você que está nervosinho sem motivo. – disse calminha.

- Tem certeza que sou eu? – me encarou, cheio de raiva.

 

Deu vontade de gargalhar, mas prendi o riso.

 

- Ok, primeiro de tudo: foi você quem chegou e veio me importunar. – encarei-o, séria – Pois eu estava na boa, curtindo a minha música. Então, eu não tenho culpa da sua irritação.

- Eu vim chamá-la para entrar, já está tarde e não é bom ficar sozinha e no frio. – ele disse, sibilando de raiva.

- Eu não preciso da sua preocupação. – quem sibilou agora fui eu.

- Deixa de ser ignorante, garota! – ele bufou – Quando vai aprender a ser educada?

- Eu sou educada com quem merece a minha educação e você não a merece. – sorri.

- Qual é o seu problema? – perguntou, aturdido.

- VOCÊ! – berrei.

- Então será que a Senhorita Ignorante pode me dizer o que eu fiz? – seus olhos faiscavam de ódio.

- Ponha a mão na consciência! – disse – Quem sabe você não se lembra?

 

Bufei impaciente e saí de sua vista, entrando em casa e subindo correndo as escadas.

 

-xx-


Narrado por Edward Cullen


Mas o que raios acontecera ali? Será possível que toda a vez que eu falo com essa criatura, ela me venha com um milhão de pedras na mão? Não. Eu não vou deixar barato, não dessa vez.

 

Bella saíra correndo e entrara em casa, fui atrás dela. Ela subiu as escadas e entrou em seu quarto batendo a porta. Eu abri a porta e vi a mesma se jogando em sua cama e soluçando.

 

- Me diz o que eu fiz Bella, diz o que eu fiz para merecer toda a sua arrogância pra cima de mim. – pedi.

 

Ela levantou o rosto e me encarou, sua face estava banhada de lágrimas.

 

- Você não sabe realmente? – perguntou, ríspida.

- Não, eu realmente não sei. – respondi do mesmo modo.

 

Bella se levantara da cama e viera em minha direção. Seus olhos faiscavam de raiva.

 

- Então eu vou refrescar a sua memória. – disse e limpou suas lágrimas – Eu ouvi você dizendo pro Jasper: “Isabella continua a mesma de antes. O mesmo patinho-feio...” – disse imitando mal a minha voz.

 

Eu a encarei estupefato.

 

- O que? Vai dizer que nunca disse isso? – seu tom de voz aumentou.

- Não nego que disse isso, mas não disse nesse contexto que você está pensando. – disse a ela.

- O que? – disse aturdida.

- Jasper e eu estávamos conversando sobre você. – comecei a explicar – Então eu disse a ele que “queria dizer que a Isabella continua a mesma de antes. O mesmo patinho-feio... Mas eu não posso”. – ela me olhava incrédula – Não posso porque você não é mais assim, Bella. Você mudou totalmente e eu sei que sou responsável por grande parte dessa mudança. – suspirei – Você me surpreendeu com essa mudança, ficou mais linda e mais impetuosa do que antes... Totalmente atrevida e ousada, simplesmente perfeita. – admiti – E no começo eu não queria acreditar nisso, mas depois eu admiti pra mim mesmo, e foi por isso que eu pedi a trégua.

 

Ela me encarava como se tivesse levado um soco.

 

- Eu percebi que não adiantava mais ficarmos brigando por idiotices, já estamos bem grandinhos pra isso. – suspirei – Eu queria conhecer você, ser seu amigo como o Jasper é.

 

Ela continuava com a mesma expressão.

 

- Se você não está acreditando, pergunte ao Jasper. – disse calmo – Vocês são grandes amigos, obviamente que ele lhe dirá a verdade. – suspirei – Bem, eu vou... Ir para o meu quarto. – e saí, deixando Bella com a expressão de incredibilidade na face.

 

-xx-


Narrado por Bella Swan


Eu não conseguia acreditar naquilo que Edward acabara de me dizer. Voltei a me sentar em minha cama e lá fiquei. Mas ao mesmo tempo em que não conseguia acreditar, algo dizia que aquilo era verdade, que eu simplesmente fiz confusão.

 

Foi uma noite longa. Acordei com a cara inchada, não consegui dormi direito. Tomei um banho e me vesti. Desci as escadas para tomar café e encontrei meus avós na cozinha também. Eles deviam ter voltado de madrugada. Não vi Edward à mesa, só o Jasper. Totalmente conveniente. Ele ia saindo da mesa, eu não podia perder a oportunidade.

 

- Ei Jazz, espera! Quero conversar com você! – disse e tomei o último gole do café rapidamente.

 

Jasper parou e me esperou. Fomos até a frente da casa, ali estava calmo e não tinha ninguém para nos olhar.

 

- O que foi Bells? – ele me indagou.

- Er... Não sei como te perguntar isso... – disse envergonhada.

- Você sabe que entre nós não tem segredo, não é? – ele disse afagando meus ombros, eu apenas assenti com a cabeça.

- Bem... – suspirei e contei toda a conversa de ontem a ele – Então, é verdade o que ele falou?

- E você duvida? – ele disse, exaltado – Bella, tudo que ele te disse é a mais pura verdade. – me encarou, seus olhos azuis eram intensos – Você sempre mete os pés pelas mãos, não é Bells? – disse risonho e me abraçou.

- Sabe onde o Edward está? – indaguei, depois que nos soltamos.

- A galera tá na piscina, parece que ele está lá também. – disse pensativo.

 

Eu assenti e fomos para a piscina conversando amenidades. E Jasper estava certo, Edward estava sentado numa das espreguiçadeiras. Emmett estava na piscina com a Rose e Alice estava na espreguiçadeira ao lado do irmão.

 

- Bom dia luz do dia. – brincou Alice a me ver – Vamos pegar um sol?

- Ah... Sem paciência pra sol. – disse, fazendo careta.

- Que peninha de você. – ela disse, debochada.

 

Levantou-se da cadeira e mergulhou na piscina, chamando o Jazz em seguida. Ele me lançou um sorriso confiante e tirou a camisa, caindo na piscina atrás da anãzinha. Sentei-me ao lado do Edward, que estava extremamente silencioso.

 

- Bom dia. – saudei-o.

 

Edward virou o rosto pra mim e apenas sorriu. Não pude ver seus olhos, pois ele estava usando aqueles óculos escuros idiota, mas admito, ele ficava incrivelmente bonito de Wayfarer.

 

- Podemos conversar? – indaguei-o.

- Claro. – disse, apático.

- Em outro lugar?

 

Ele se levantou e eu também, fomos andando em silêncio até o jardim da frente.

 

- O que você quer conversar? – me indagou.

- Er... – hesitei – Eu conversei com o Jasper e ele me confirmou o que você disse. – falei sem olhá-lo.

- E... – ele tirou os óculos – Você concluiu que estava fazendo uma tempestade num copo de água. – sorriu triste – Típico de você.

- O que você...

- Você podia ter falado comigo. – ele me interrompeu – Podia ter evitado todas as brigas sem noção e podíamos continuar bem como estávamos.

- Você queria que eu viesse falar com você? – bufei – Nós não temos um histórico muito bom com isso, lembra quem você era? – irritei-me – Lembra tudo que você fez comigo? O que você queria que eu fizesse?

- Que você fosse madura e viesse me falar a verdade! – ele se exaltou.

- Ah claro. – bufei – E eu ia muito fazer isso, sabendo quem você é. Isso podia muito ter sido um truque.

 

Nós dois bufamos ao mesmo tempo e nos encaramos. Eu passei a mão impaciente em meu cabelo.

 

- Olha Edward, sinto muito por tudo que falei a você e fiz. – disse sincera – Me desculpe realmente.

 

Ficamos alguns segundos em silêncio.

 

- Ok. – ele disse – Eu desculpo você. Mas não espere que tudo volte a ser como antes Bella. – disse bem sério – Você me magoou, não só por ter agido de maneira estúpida, mas também por não ter confiado em mim. Eu pensei que você tinha mudado realmente.

 

Ele estava visivelmente decepcionado. Edward saíra de perto de mim, voltara para dentro de casa. Algo dentro de mim queria confrontá-lo, perguntar o que significava todos aqueles beijos. Mas eu decidi deixá-lo ir. A minha ignorância me tinha feito perder a cabeça e simplesmente ignorar a verdade. Agir pelo impulso. E o que eu ganhei?

 

Nada.


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Notas finais do capítulo

TENSO.

Uma boa palavra para descrever esse capítulo. Bem, graças a Deh S Cullen, nós conseguimos o capítulo, obrigada meu bem. *apertamos a Deh*

Outra coisa, esse capítulo é dedicado a: TAMY BLACK e a FRIIDA CULLEN. São duas autoras maravilhoas que nos ajudaram desde o início com essa nossa fanfic, e as duas garotas que o Edward fica nesse capítulo, levou os nomes delas, porque elas são simplesmente INCRÍVEIS.

Amamos vocês meninas. *abraça*

Bom, o capítulo 13 já está sendo escrito e só temos a dizer que ele está ficando enorme. *suspiros*

Beijo grande e até o próximo.

Bee Grape & Ladybug Strawberry.

OBS: A Summer Love será postada toda segunda-feira, começando de hoje. Até segunda que vem.