Rolos da Vida escrita por camila_guime


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Confesso, esse meu capítulo me deixou com raiva e angustiada!
Até eu fico doida pra que tudo se desenrole, mas meus personagens parecem gostar do rolo mesmo!
kkkk
Beijos gente!
ps: valeu "rebecanbr" por ter lido e obrigada por ter gostado!

Boa leitura a todos vocês!



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Edward PDV

 

 

— Eu só espero que me perdoe. Você é boa demais pra mim, depois do que eu vou lhe contar você vai entender. – Eu falei. Na verdade, depois de tudo o que houve, eu mal sabia como dizer, mas precisava dizer a ela sobre Rose.

 

Eu sei: é melhor que ela sabia por mim que por outra pessoa (principalmente se essa pessoa for Rosely). Mas como dizer isso sem aumentar a possibilidade de perder Bella? Eu não poderia deixar que isso acontecesse.

 

— Edward... Você está me assustando. Não há nada de mal. Quer dizer, você não pode ter feito nada de tão ruim. Não algo que possa realmente me causar tanta repulsa. Você matou alguém? Roubou ou se corrompeu?

– Balancei a cabeça negativamente. — Então não há o que temer... Na verdade Edward, eu preciso te contar algo também. E eu agradeceria se você deixasse...

 

Bella parecia nervosa de repente. Seu rosto enrubesceu e ela evitou me olhar. Na hora, pensei que seria covardia minha adiar minha confissão, mas não pude deixar de ser ‘educado’ e permitir que ela falasse primeiro.

 

 

***

 

— Então, naquela noite, você ia me deixar com Rose pra poder sair com Jacob. Vocês forjaram um encontro para Alice e Jasper, conscientes de que Emmet levaria um bolo tremendo se tudo tivesse saído como planejado? – Organizei minhas recentes confissões.

 

Admito que fiquei completamente pasmo. Bella e Rose tramando algo como isso? Com certeza eu nunca imaginaria.

 

— Tudo por que incomodava Rose o fato de eu ter gostado da Alice, e ter aceitado que ela me beijasse naquele dia. Tudo por que você queria ter sua tão sonhada chance com Jacob. E tudo por que a maníaca da Rosely tinha o desejo egoísta e vaidoso de me tirar de Alice, e me pôr na sua coleção, imagino.

 

Bella parecia incrivelmente séria. Sua expressão era tão incógnita que é impossível dizer se ela estava querendo me chutar ao confessar aquilo ou se ela estava totalmente envergonhada. Desta vez seu rosto não enrubesceu, mas suas orelhas ficaram mais vermelhas. Ela piscou muito e de repente falou:

 

— Tá bravo comigo? – Ela quase fez um beicinho inconsciente e olhou para mim de roto baixo. Fiquei tão pasmo que minha voz sumiu. — É sério, Edward. Eu te odiava, ok. Mas é totalmente entendível, ora: quem ia gostar do cara estranho que chegaria na sua já conturbada casa e ocuparia metade de seu pequeno e precioso único lugar que você tinha? Porém, sua insistência perante toda minha grosseria foi tão persistente que finalmente minha muralha cedeu. Eu ainda lhe sou grata por você ter se arriscado ao me salvar, mesmo com tudo aquilo de antes, com aquele meu modo áspero. E, quer saber? Quando eu abri os olhos naquela praia, eu pensava ter morrido, mas quando eu vi você, senti uma paz instantânea. Pensar que eu tinha morrido e a última e a primeira imagem que eu vi sendo você era algo estramamente reconfortante. Acredite se quiser. Parecia que o fato de você ter se arriscado por mim tinha feito valer minha morte nada inteligente. E desde então, o Jacob só me confundiu os pensamentos. Até que você afirmou que gostava de mim e tudo pareceu finalmente certo pra mim. Mas minha covardia não deixou eu dizer que... Sim, Edward: eu amo você. E digo isso agora com uma coragem que eu não sei nem de onde eu tirei! Eu fui infantil por muito tempo, até que eu decidi, agora, me admitir frente a você! Então, depois de eu ter tagarelado tanto, só, por favor, diz se está bravo comigo!

 

Certo, nada do que Bella poderia ter me dito seria tão perturbador para mim do que tudo isso foi. Ela falou tão rápido, que até fiquei surpreso. E, no meio de tudo o que ela disse, algumas coisas apenas ficaram registradas:

 

“Eu te odiava...”; “...você era algo estranhamente reconfortante…”; “eu te amo...”.

 

Bella mordeu o lábio inferior e ela se concentrou nos seus pés. Não lhes tirava o foco por nada. Enquanto eu digeria tudo aquilo.

 

— Isabella? – Chamei.

 

Seu rosto subiu na altura do meu, vacilante. Desta vez sua expressão era clara: medo. No meio de tudo o que ela me confessou, suas atitudes pareceram incrivelmente inocentes, inofensivas, e infantis perto da minha culpa. Cada vez mais eu achava que estava sendo indigno, principalmente depois do tão importante “eu te amo”.

 

— Não, Edward, se você vai me repreender, por favor, me poupa disso, deixa que eu mesma cuide dessa parte.

 

Bella se levantou bruscamente e saiu correndo. Ela tinha mais intimidade com aquele chão irregular do que eu poderia ter imaginado. Num instante a perdi de vista dentre as árvores.

 

— Idiota! – Resmunguei contra mim mesmo e comecei a correr pela trilha de volta. — Bella! – Chamei. Mas sabia que era inútil.

 

Corri na esperança de que ela tenha ido para escola. Na verdade, eu tinha certeza de que ela não ia muito mais longe que isso.

 

Continua... x)


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Notas finais do capítulo

Merece Reviews???
teamooossss!!!

Mila.



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