Inlustris escrita por lau


Capítulo 1
A Estrela


Notas iniciais do capítulo

Alguns avisos:

É Tombrax.

Vai ser bem curtinha, e esse primeiro capítulo ainda mais porque é só o prólogo na verdade.

Boa leitura e espero que gostem



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I

A ESTRELA

Onde nós tomamos conhecimento das estrelas e de seu brilho, sem realmente começar a aventura ainda.

 

 

Seremos humanos por olhar as estrelas, ou olharemos as estrelas por sermos humanos? Pergunta sem resposta. E as estrelas, olham para nós? Pergunta mais pertinente...

 

Há muito tempo a vida das pessoas não era como é agora. É do conhecimento de todos aqueles que encostam suas mãos em um livro que muitas histórias começam com “há muito tempo”, e peço perdão pela falta de originalidade deste início, porém essa história que irei contar não é nada previsível.

Bem, como ia dizendo, há muito tempo a vida era diferente porque as pessoas eram diferentes também. Não havia aparelhos eletrônicos, não havia carros, não havia o barulho das grandes cidades que nunca dormem e principalmente, não havia a fumaça das indústrias que como gigantescos monstros engolem tudo a sua volta, cuspindo para fora mais e mais nuvens espessas de sujeira, que cobrem os céus e as escondem de nossa vista. As estrelas.

Não que a culpa seja toda das indústrias, é claro. Mesmo que estas não existissem, não acho que as pessoas observariam o céu, simplesmente porque elas perderam o costume de fazer isso, deitar na grama sentindo o cheiro da terra molhada após uma chuva de verão com a cabeça apoiada sobre as mãos, uma boa companhia, seja a sua própria ou de outro alguém e olhar as estrelas, imaginando como é a visão delas lá de cima.

Mas, como deixei claro e como imagino que já soubessem, nem sempre foi assim. Havia uma época em que as pessoas olhavam o céu, não, elas admiravam o céu, e mora ai uma grande diferença. Elas eram guiadas pelo brilho das constelações, pela posição das estrelas e escutavam o que os cosmos tinham para dizer.

Nesse tempo tudo era muito mais simples do que é atualmente, e as estrelas sabiam disso. Elas ficavam lá, incrustadas em seu pedaço de universo, olhando todos aqueles humanos fazendo sempre a mesma coisa: eles plantavam seus frutos, os colhiam, se refugiavam em suas casas (ou castelos) durante o inverno e depois saiam novamente, voltando ao mesmo ponto de partida de novo e de novo e de novo. Era isso que se esperava de todos e era isso que todos faziam.

Porém elas sabiam, no fundo de seus corações brilhantes, que algumas pessoas não se contentavam com aquilo. Que algumas pessoas queriam conhecer cada grão de terra daquele mundo, cada lugar que podia ser descoberto, cada aroma, cada idioma e cada costume. As estrelas secretamente invejavam esses aventureiros, pois eles podiam ir a diversos lugares e conhecer absolutamente tudo, realmente conhecer, enquanto elas só podiam observar. Mas logo a inveja passava, afinal, como tais viajantes conseguiriam realizar suas proezas sem a ajuda delas, para se localizarem e quem sabe, não se sentirem tão sozinhos na escuridão da noite.

E é nessa época que nossa história irá se passar. Essa não é apenas uma história comum, essa é uma história de como um menino se tornou um aventureiro e como um aventureiro se tornou um homem. Essa é a história de uma estrela que se apaixona por um humano, mesmo não acreditando que o amor era algo verdadeiro, é a história de reencontros, de magia, do poder e como esse poder pode ser perigoso. É uma história de amor. E do mistério das estrelas.


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Notas finais do capítulo

A frase do início é do livro Stardust e no final, o "mistério das estrelas" também foi uma homenagem a obra porque né...


ATÉ MAIS.



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