Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 4
Os novos marujos


Notas iniciais do capítulo

oiii pessoal voltei depois de um seculo sem postar, me desculpem mesmo meus amores eu demorei demais foi a vez que eu mais demorei para posta tres semanas minha gente quer isso? não gostei nada de deixar vcs sem capitulo por muito tempo, me perdoem a demora eu estive muito ocupada esses dias com as coisas da escola e minhas outras fics me desculpem mesmo,mais enfim sem mais delongas o capitulo ta grande espero que gostem e aproveitem bastante...boa leitura ;)



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Aos meus dois anos, em meu aniversário, papai começou os preparos para ir a ilha do aniversário. Chegaríamos de manhã cedinho, papai deixaria alguns marujos arrumando a festa na ilha enquanto alguns marujos iam para o reino próximo comprar uma cama nova para mim, já que eu havia aprendido a escalar meu berço e abrir a porta de meu quarto e de papai, para ir pular em sua cama e o acordar do meu jeitinho de criança, por esse motivo papai decidiu que compraria uma cama nova para mim, para que eu não corresse o risco de cair e me machucar por causa altura da grade do berço. Isso seria meu presente de aniversário, então junto a mim, a Smee e aos marujos que sobraram, papai andou pela feira, ele e seus marujos disfarçados de camponeses, à procura de uma nova cama para mim e nós não fazíamos ideia que além disso acharíamos algo a mais do que uma cama nova para mim.

Nos braços de Killian, Charlotte olhava para tudo ao seu redor com admiração, e ele sorria com o canto da boca ao ver a reação da filha com o “novo mundo” que ela estava vendo; e já estava ficando difícil controlar a filha para que ela não corresse pela feira.

Eles passaram por muitas lojas e barracas até que, enfim, conseguiram achar a carpintaria do reino, onde Killian decidiu colocar a filha no chão, perto de onde algumas camas de madeira já estavam feitas e sendo exibidas ali. O vendedor se aproximou deles com um sorriso.

— O que desejam? – O vendedor disse cordial, Killian tinha certeza que ele não lhe olharia com aquele sorriso se soubesse que ele era um pirata, ou melhor, capitão de um navio pirata.

— Vim comprar uma cama nova para minha filha, ela está crescendo e não precisa mais do berço. – Killian o respondeu.

Foi quando o homem notou Charlotte, que olhava de um canto ao outro as camas expostas ali, o homem sorriu ao ver a pequena.

— Sua filha é linda, senhor...?

— Jones. Killian Jones.

— Sua filha é linda, Sr. Jones, eu também tenho um filho. – Ele conversou e mostrou um garoto do mesmo tamanho de Charlotte do outro lado da loja brincando. – O nome dele é Miguel e eu me chamo João. O senhor pode escolher qualquer uma de nossas melhores mercadorias Sr. Jones, tenho certeza que sua filha ficará confortável em qualquer uma delas. São todas muito bem-feitas.

— E quanto custa cada uma delas?

— 15 Moedas de ouro, senhor… posso diminuir o preço para o senhor se quiser.

— Não, quinze moedas de ouro, está ótimo. – Killian aceitou. – Lottie?

A menina olhou para o pai e saiu correndo em sua direção, quando a menina chegou perto dele, ele abaixou-se para ficar na altura da filha.

— Escolha a cama que quiser, meu bem. – Killian mandou e Charlotte sorriu e logo começou a andar novamente por entre as camas, parando minutos depois em frente a uma feita e carvalho.

— Essa! – Charlotte escolheu apontando animada para a cama.

— Está bem. Levarei essa, Sr. João. – Killian avisou e seu João sorriu, animado com a venda.

Killian chamou os marujos que haviam ido com ele para levar a cama de Charlotte para o navio, Killian pagou devidamente pela cama e saiu dali junto a Charlotte e Smee.

Ele decidiu que passearia com a filha antes de voltar para o navio e ir para a ilha do aniversário. Eles passaram por barracas de doces e salgados, nas quais Charlotte ficou encantada, passaram também por barracas e lojas de roupas para crianças e adultos e muitas outras variedades de lojas e barracas.

Na hora do almoço eles decidiram parar em uma taverna para comerem algo. Enquanto comiam, Killian viu ao longe seu João sentado em uma das mesas junto a outro homem. Os dois falavam alto e a discussão era ouvida pela taverna inteira.

— Por favor! O senhor não pode fazer isso! Só me der mais alguns dias! Por favor! – Seu João implorava.

— Nós já lhe demos anos, seu João! O senhor tem muitas dívidas, o senhor sempre diz que irá pagar e nunca paga! Sinto muito, mas o senhor essa despejado. – O homem declarou e sem falar mais nada se levantou, deixando seu João abalado para trás.

Killian se levantou e foi até o homem que estava muito abalado na mesa.

— Olá, seu João, o que aconteceu? O senhor está bem? – Killian perguntou sentando-se na mesa no homem.

— Ah, olá, Sr. Jones. Eu… eu estou bem.

— O que aquele homem queria?

— Ele... ele vai despejar a mim e ao meu filho. Não temos como pagar o aluguel porque não vendo tanto na carpintaria como antes. Os impostos vieram aumentando durante esses anos e as pessoas não tem mais tantas condições como antes para comprar algum de meus produtos.

— Despejado? Mas para onde vocês vão? – Killian indagou pensando no homem criando o filho pequeno na rua.

— Não temos para onde ir, Sr. Jones. O que será de meu filho sendo criado na rua? Não era essa a vida que queria para ele. – João lamentou.

Killian olhou para o homem pensativo, analisando a ideia que lhe veio à cabeça.

— Seu João… eu não sou um simples camponês como aparento ser, eu… eu sou um pirata.

Seu João lhe lançou o olhar que Killian já esperava que ele fosse lançar, o olhar assustado e cauteloso.

— U-Um pirata? – João gaguejou.

— Capitão Killian Jones. – Killian falou, olhou para os lados e continuou com a voz mais baixa. – Ou melhor, capitão Gancho.

Seu João empalideceu. Capitão gancho? Um dos piratas mais temidos dos setes mares?

— Não precisa ter medo… eu não lhe farei nenhum mal. – Killian o assegurou. – Quero apenas lhe fazer uma proposta.

— Uma proposta?

— O que acha de ser um marujo no meu navio? Você teria um lugar para seu filho crescer, comida, roupas, um trabalho, uma cama… A Jolly Roger não é como os outros navios piratas, ela é limpa e bem arrumada, é até confortável. Não é uma casa, mas é como se fosse, apenas não tem exatamente um teto. O que você me diz? Aceita ser meu marujo?

João olhou para Killian pasmo. Ele estava lhe convidando para ser seu marujo? Ele se assustou ao considerar essa ideia absurda. Ele? Um marujo? E seu filho vivendo em um navio? Também não foi essa vida que imaginara para ele… mas Killian estava lhe oferecendo abrigo sem nem ao menos o conhecer direito ou ele ter pedido, Killian havia feito isso de boa vontade… então ele tinha boas intenções, certo? Ele olhou para onde o capitão estava antes e viu a pequena Charlotte, a menininha parecia feliz com a vida que levava e muito saudável também, Killian olhou para onde ele olhava.

— Minha filha tem uma ótima vida na Jolly, não era o que eu queria para ela, mas...eu faço de tudo para que minha menina fique bem e saudável. – Killian disse como se soubesse qual era a preocupação de João.

— Ela é mesmo sua filha? Não é um disfarce?

— Não, Charlotte é sangue do meu sangue, minha filha e meu maior tesouro. – Killian afirmou com um certo tom de honra.

— Onde está a mãe dela? – João questionou curioso.

— É uma longa história, posso lhe contar, depende de sua resposta.

Joao pensou novamente na proposta de Killian.

— Eu aceito ser seu marujo. – João respondeu decidido.

— Ótimo! Partiremos daqui a uma hora. – Killian o informou. – Hoje é aniversario de minha filha e iremos comemorar numa ilha próxima daqui. João assentiu com a cabeça.

— Encontro-o em sua casa daqui a uma hora. Ajudaremos você a levar suas coisas até o navio, acho que é tempo o suficiente para arrumar seus pertences e o de seu filho, não? – João apenas o respondeu com outro aceno da cabeça confirmando.

Killian se levantou e voltou para sua mesa, João não demorou muito para se levantar e foi direto para casa arrumar suas coisas e de seu filho.

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Uma hora depois...

Os marujos e Killian ajudavam João a trazer todas as suas coisas e de seu filho para o navio, sendo observados por muitos olhos curiosos da vila do reino.

— O que iremos fazer com as mercadorias? – João perguntou pensativo.

— Que tal darmos uma de Robin Hood? Daremos todas essas mercadorias as pessoas que precisam, o que acha? – Killian sugeriu.

— Acho uma ótima ideia, muitos aqui são muito pobres para possuírem moveis. – João concordou, se surpreendendo cada vez mais com o verdadeiro Capitão Gancho.

Então eles pegaram todas as mercadorias de seu João e distribuíram na parte mais pobre do reino, que agradeceram a tudo muito felizes, logo em seguida eles voltaram até a Jolly.

— É um navio realmente grande. – João comentou impressionado. – E muito bonito.

— Sim, a Jolly Roger é meu maior apreço e é realmente muito bela. – Killian concordou orgulhoso.

— Seu maior apreço não deveria ser sua filha? – João questionou divertido.

— Minha filha é minha vida! – Killian respondeu com ainda mais orgulho.

João sorriu e colocou o filho, que estava em seus braços, no chão. O menino olhava para tudo curioso e admirado, João se abaixou na altura do filho.

— Filho, esse é nosso lar agora.

— Nós vamos molar aqui? – Miguel perguntou tentando entender.

— Sim. – João respondeu sorrindo.

— Legal! – Miguel falou com um sorriso genuíno.

Charlotte chegou correndo até Killian.

— Quero lhes apresentar devidamente minha filha Charlotte. – Killian anunciou, pegando-a nos braços. João fez o mesmo com Miguel. – Diga oi para seu novo amigo Miguel, Lottie.

Os dois pequenos se olharam curiosos.

— Plazer. – Disse Charlotte levantando a mão para ele.

— Plazer. – Miguel respondeu um pouco tímido, mas pegando na mão que lhe era estendida.

— Que tal vocês brincarem um pouco? Charlotte pode mostrar seus brinquedos e seu quarto para Miguel, não é filha? – Charlotte acenou que sim com a cabeça e Killian e João colocaram os pequenos no chão e Charlotte guiou Miguel até seu quarto.

— Vou lhe mostrar onde vocês vão ficar. – Killian disse para João e o guiou até o andar de baixo do navio, onde ficavam os quartos dos marujos. Abriu a porta do último quarto, o único que estava vazio em muitos anos. João ficou admirado com o quarto.

— Não é muito, mas é um bom espaço para você e Miguel.

— É ótimo! – João aprovou olhando suas coisas e de seu filho já ali no quarto. – Já vai me contar a história da mãe de Charlotte?

Killian suspirou e sentou em uma das camas do quarto.

— Estávamos sendo perseguidos pelo senhor das trevas, ele queria os poderes de Emma, que por ser fruto do mais puro amor verdadeiro ela possuía magia. Só que que eu não permiti que ela entregasse os poderes, sabia os ricos que correríamos se ela o fizesse, então o maldito crocodilo ameaçou colocar uma maldição em Emma e Charlotte. Depois que nossa filha nasceu, ele voltou a exigir os poderes de Emma, ameaçando amaldiçoar nossa filha. Emma usou a sua magia para tirar eu, ela e Lottie de onde estávamos. Ela entregou Charlotte e suas coisas para mim, se despediu de nós dois e foi-se embora. Sumiu, literalmente, em uma nuvem de fumaça branca, deixando a mim e a Charlotte.

— Ela não explicou o motivo de ter deixado vocês? Você a viu novamente?

— Não, ela não explicou nada. E não, nós nunca mais a vimos. – Killian disse com amargura, não havia passado um dia em que ele não desejasse ver Emma. – E o que aconteceu com a mãe de Miguel?

— Ela faleceu em seu nascimento. – João respondeu melancólico.

— Sinto muito.

— Eu também. Queria que Miguel tivesse conhecido a mãe, minha Miranda era linda… – João comentou ainda apaixonado. – E muito bondosa também…

— Fico feliz por eles terem à nós dois. – Disse Killian reflexivo.

— Eu também. – João concordou.

Killian se levantou e encaminhou-se até porta.

— Irei ver como estão as coisas lá em cima, espero que tenha uma vida muito boa conosco, marujo.

— Obrigado por tudo, capitão. – João agradeceu com um sorriso.

Killian acenou com a cabeça e saiu dali.

Depois de um tempo, eles chegaram a ilha do aniversário e Killian apresentou João e Miguel para os marujos que haviam ficado na ilha. O homem e seu filho foram bem recebidos pelos marujos. O pequeno Miguel parecia ter se tornado muito amigo de Charlotte, pois os dois não paravam de brincar juntos. Killian estava feliz porque agora a filha tinha alguém da sua idade para brincar. Eles aproveitaram a festa e conheceram mais o novo marujo e seu filho.

Aquele segundo aniversário foi realmente especial para mim. Foi o dia em que conheci meu melhor amigo, que é como se fosse meu irmão, e seu pai e ele se tornaram marujos da Jolly Roger, ótimos marujos devo dizer. Desde aquele dia, eu e Miguel nunca nos separamos por muito tempo um do outro, éramos unha e carne e permaneceríamos assim, pois nossa amizade era eterna.

Para sempre.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd eu amo os comentários de vcs eles me fazem muito feliz e mais motivada a continuar a escrever, eu gostaria de agradecer a ra jones e ao pe te erre por terem comentado o capitulo anterior o comentário de vcs me deixaram muito feliz eu adorei saber que gostaram do capitulo anterior e espero que gostem desse tbm :D eu gostaria de agradecer tbm a todas as pessoas que leram e começaram a acompanhar a fic mais não comentaram, só o fato de vcs lerem me deixar muito feliz de vdd :D bom eu não sei quando eu vou postar capitulo novo mais tentarei não demorar três semanas novamente ate os comentários ou o próximo capitulo



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