P.O.V. Desconhecida.

Eu era feliz, morava numa casa simples, num vilarejo simples chamado Daggerhorn.

Desde que era criança eu tenho mau gênio, uma personalidade forte. Meu pai Cesaire me chamava de garota indomável, ai como eu sinto falta dele mesmo depois de todas as mentiras dele e da minha mãe Suzette.

A nossa história, a minha história começa dia vinte e um de março quando o conheci na floresta. O mais habilidoso caçador James Gray.

Ele foi criado por lobos, mas era mais humano do que qualquer outro homem. Com a gente foi amor á primeira vista, mas ele já era comprometido com uma moça Genevieve Dupress.

De todas as mulheres cujo pretendente eu poderia ter roubado eu fui roubar logo o daquela que tinha um segredo sombrio. Genevieve Dupress era uma bruxa, ao descobrir que havia sido traída ela me amaldiçoou a viver para sempre. Enfeitiçado por Genevieve, o meu amado James me deu uma flechada no coração dia 27 de março de 1462.

Quando ele acordou do transe ele pensou que eu estava morta e acredite eu queria estar, então ele cortou a própria garganta.

O tiro de Genevieve saiu pela culatra, eu estava viva, mas James não estava.

—Ana!

—O que?

—Preciso que me faça um favor. Amanhã, eu tinha que entrevistar um empresário importante, mas eu to muito gripada. Preciso que vá no meu lugar.

—Tudo bem. 

—Como é que você nunca fica doente? Qual é o seu segredo?

—Eu não tenho nenhum.

—E os livros que não tem título só números e você não deixa ninguém mexer?

—Deixa eles lá. São meus. Prometa pra mim que nunca vai tocar neles.

—Eu prometo.

—Ótimo. Promessa é dívida.

—Eu sei.

—Que horas tenho que estar lá?

—Ás nove.

—E o endereço?

—Aqui ó.

—Obrigado.

—De nada Kate. Sei que faria o mesmo por mim, você me lembra ela.

—Ela quem?

—Roxane.

Roxane era a única que sabia todos os meus segredos. Todos eles. Eu estava do seu lado quando ela morreu e jurei a ela que protegeria sua família por isso aluguei o apartamento com Katherine. Kate Kavanah é descendente da Roxane.

Só que ela não sabe que eu conheci a sua ancestral e que ela era minha melhor amiga, que eu estava lá quando o bebê dela nasceu e que eu estava lá quando ela nasceu.