Palavras de amor escrita por BruPotter


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E depois de MUITO tempo!! Estou de volta! A minha criatividade tinha sumido e só agora voltou, vou continuar com a história! Espero que ainda tenha leitores....mas enfim aqui esta o capítulo!! espero que gostem



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POV Cebla

Chego em casa depois de ter visitado a Dorinha.

— Como foi lá na Lúcia?- Meu pai perguntou.

— Foi legal, revi a Dorinha e tal- Eu respondi.

— Como ela está?

— Está bem, vou pro meu quarto tomar banho e dormir pois amanhã eu tenho aula- Eu disse, indo pra escada.

— Tudo bem filhote- Meu pais disse.- ah, amanhã você pode levar a Maria pra escola?

— Posso sim

Subo as escadas, entro no meu quarto e vou pro banheiro. Faço minhas higienes, vou pro armário, coloco um pijama e desmaio na cama.

Hoje foi um dia cansativo...

...Segunda Feira...

Estava num sono tranquilo, pois ainda não precisava acordar pra ir para a escola, mas poderia ter aproveitado mais se não fosse certo alguém me cutucando na costela.

— Cebolinha...acorda...acorda!!

— Que coisa, quem veio me perturbar?- Eu perguntei, enquanto me sentava na cama.

— A sua irmã mais nova- Maria respondeu- quem mais seria?

— O que você está fazendo aqui, pirralha?

— Te acordando, obviamente- Maria disse.- você promete pro papai que ia me levar pra escola hoje

— Ah, é- Eu lembrei- vai descendo pra tomar café enquanto eu me arrumo.

— Ok- Ela disse, enquanto ia pra porta.- só não demora.

Quando Maria sai do quarto me levanto da cama, vou pro armário, pego uma roupa e a visto. Desço as escadas, indo pra cozinha.

— Bom dia- Eu os cumprimento enquanto pegava um iogurte.

— Bom dia pimpolho- Minha mãe falou.

— Bom dia filhote- Meu pai disse.

— Vamos logo Cebolinha- Maria reclamou.

— Se acalma, pra que tanta pressa?- Eu perguntei, enquanto comia o iogurte.

— Eu tenho um trabalho de artes pra entregar e eu não quero chegar atrasada.- Ela respondeu.- então dá pra se apressar!

— Ok, deixa eu terminar pelo menos o suco.- Eu pedi.

— Tá bem

Termino meu suco, me levanto da cadeira com meu iogurte na mão e digo.

— Feliz?

— Muito!!- Ela disse, enquanto pegava a sua mochila- vamos nessa!

— Não vai se despedir da gente, mocinha- Meu pai falou.

— É

— Desculpa- Maria disse, e deu um beijo na bochecha dos dois.- tchau mamãe, tchau papai.

— Tchau!!- Me despedi e saio com Maria pela porta da cozinha.

Saímos de casa e vamos caminhando para a escola de minha irmã.

— Se apressa!!

— Calma Maria, a gente vai chegar na hora- Eu disse.- e o que é esse trabalho pra você estar toda afobada?

— A gente tinha que desenhar como a gente se vê no futuro- Ela respondeu.- e explicar o porquê

— Deve ser um trabalho interessante

— Eu não me importo com o trabalho, e sim com a professora- Ela disse.

— Você deve gostar bastante dela.

— Ela é legal, mas hoje a professora disse que se chegarmos todos na hora íamos ganhar bombons!- Ela disse animada.

— Então você só está assim por causa de doces

— Sim!!

— Só você, Maria- Eu disse, enquanto dava risada.- então vamos nos apressar.

— Agora estamos falando a mesma língua- Maria disse, antes de começar a correr.- vamos!!

— Espera!!- Eu gritei e comecei a seguir o ritmo dela.

Corro o mais rápido que consifo para alcançar a minha irmã e vamos para a escoa dela.

— Chegamos...- Eu respondi, cansado.- esta entregue pirralha.

— Valeu Cebolinha- Maria me agradeceu e entra.

Bom, agora que meu trabalho esta feito é hora de ir pra minha escola.- Eu pensei

Mas quando me virava pra ir até a entrada uma coisa pequena esbarra em mim e deixa cair os materiais.

— Droga...- O garoto sussurrou.

— Eu te ajudo- Eu disse, enquanto pegava as coisas dele.- pronto, aqui esta.

— Obrigado...- Ele agradeceu, ainda sussurrando.

— Espera, deixou cair um bloquinho- Eu disse, e me abaixei de novo. E quando peguei vi um monte de anotações e cálculos.- então temos um garoto estudioso aqui.

— Isso...isso não é do colégio...é meu bloquinho de criações...

— De robótica?- Eu disse, curioso enquanto folheava o bloco. Sim, eu tô sendo enxerido...

— É...eu adoro- Ele respondeu.- quero trabalhar com isso quando crescer mas enquanto não posso tento criar meus protótipos...

— Você é bastante inteligente pra sua idade- Eu disse, enquanto devolvia o bloco.

— Já me disseram isso...- Ele disse, envergonhado.

Então o sinal de entrada é tocado.

— Meleca! Vou me atrasar!- O garoto disse enquanto guardava o bloquinho.- obrigado mais uma vez moço.

— Não tem de que- Eu disse.- meu nome é Cebola.

— E o meu é...

O sinal toca mais uma vez

— Melhor você correr

— Tem razão!- O garoto disse e depois sai em disparada pra entrada.

Saio do colégio de minha irmã e vou em direção ao meu.

...Colégio...

Entro no colégio, mas ao invés de procurar minha melhor amiga resolvo ir rapidinho pra biblioteca.

— Onde vai?

— Grito e então me viro e vejo Magali.

— De onde você surgiu?- Eu perguntei. me recuperando do susto.

— Bom, quando nossos pais se amam muito eles fazem coisas e depois nós surgimos do útero da nossa mãe.- Ela disse, enquanto olhava as unhas.

— Haha, engraçadinha- Eu disse, sarcástico.- você me entendeu.

— Eu sei.- Magali disse.- e eu tava no banheiro e quando sai te vi.

— Agora sim

— Mas falando sério, onde vai?

— Dar uma passada na biblioteca.

— Pra quê?

— Faz tempo que eu não escrevo na mesa pra pessoa e eu vou concertar isso.- Eu expliquei.

— Oh...

— Por que o "oh..."

— É por que eu achei que você já havia desistido disso.

— Não, eu gosto de conversar com a pessoa.

— Você poderia conversar pessoalmente se perguntasse quem ela é- Magali disse.

— Eu já te disse o por que de eu fazer isso.- Eu a lembrei.- não quero que a pessoa se decepcione.

— Você se diminui muito, sabia- Ela disse.- eu digo e repito, você é um cara incrível os outros é que não veem.

— Ok, vou tentar não me diminuir tanto.

— Jura?- Magal perguntou.

— Juro- Eu falei.

— Então tem que fazer o juramento.- Ela disse.

— Tá bem.

Coloco uma mão no peito e levanto a outra e depois digo.

— Eu juro solenemente que vou tentar não me diminuir tanto.

— Assim é melhor- Ela disse, dando um sorriso.- tô indo pra sala.

— Logo eu estou lá.

Magali vai pra sala e eu pra biblioteca.

...Biblioteca...

Adentro naquele lugar vazio aquela hora e cheio de livros.

— Não devia estar na aula?- Perguntou Margaret, a bibliotecária.

— Só vim fazer uma- Eu respondi.- e a aula ainda não começou.

— Tudo bem, mas seja rápido.

— Serei

Vou para a mesma onde sempre fico, me sento, tiro do meu estojo minha caneta e escrevo uma nova mensagem.

"Oi, desculpa ter parado de escrever. É que ultimamente tem rolado umas coisas que não tive tempo pra voltar a biblioteca." 

Guardo minha caneta no estojo, me levanto da cadeira e vou pra porta.

— Até mais dona Margaret- Eu me despedi.

— Até o intervalo querido- Margaret se despediu. Muitas pessoas da escola acham que ela uma velha rabugenta, mas estão errados. Ela é bem legal e amiga só é rigorosa pra fazermos silêncio.

Saio da biblioteca e entro na sala de aula.

— Como foi lá?- Magali me perguntou, enquanto eu sentava do seu lado.

— Escrevi, agora é só esperar pra ver se a pessoa responde.- Eu disse, enquanto pegava meu caderno e livro.

— É aula de que agora mesmo?

— Biologia, com o seu querido professor- Eu brinquei.

O negócio é o seguinte, minha queria amiga Magali tem uma pequena queda pelo senhor Rubens, o nosso professor de biologia. Mas ela tenta me contrariar dizendo que é na verdade uma grande admiração.

— Cala a boca- Magali sussurrou.- você sabe que o que eu sinto pelo professor Rubens é uma grande admiração.

Não falei...

— Sei...sei...

Então aos poucos a turma vem chegando e se sentando nos seus lugares. E foi nesse momento que eu vejo Mônica chegando. 

Dou aceno e um sorriso esperando que ela retribua mas foi ao contrário. Quando a mesma me viu desviou o olhar e foi se sentar no fundo;

— Por que ela fez isso?- Eu pensei

Quando Cascão entra dou um aceno e eu sussurrei em um tom inaudível.

— O que houve com ela?

Então Cascão me imita e eu puder seus lábios, que diziam "eu não sei".

— Bom dia turma- Professor Rubens nos cumprimenta enquanto entrava na sala.

— Bom dia professor!- Todos o cumprimenta.

— Abram seus livros na página 489, iremos falar sobre teorias evolutivas.

Depois da aula tivemos dois tempos de química com a professora Amanda e finalmente estava na hora do intervalo.

— Tô indo pro refeitório- Magali me avisou.

— Ok, e eu vou dar uma passada no banheiro e depois vou...

— Pra biblioteca- Magali completou minha fala.- eu sei.

— To indo, boba- Me despeço de minha amiga e vou pro banheiro.

Saio do banheiro e vou pra biblioteca, cumprimentei Margaret novamente e vou até a mesa e vejo que a pessoa tinha respondido a minha mensagem.

"Sem problemas, também aconteceu coisas na minha vida pra não escrever, mas ainda vamos continuar fazendo isso, né senhor entediado?" 

Pego a caneta do meu bolso e respondo.

"Claro que sim. E não poderia ter escolhido outro apelido melhor pra mim senhorita mistério"

Guardo a caneta e então resolvo ler algo pra passar meu tempo. Me levanto da cadeira e vou até uma estante pra escolher um livro para...

— Cebola

Me viro pra pessoa que me chamou e vejo Franja.

— Franja, como vai?- Eu perguntei.

— Vou bem- Ele respondeu.

— E a Denise?- Eu perguntei.- ela ainda está te perturbando?

— Não, disse pra ela parar de encher meu saco e procurar outra matéria pro jornal- Ele disse.

— Aconteceu algo?

— Por que a pergunta...

— Você me parece meio abatido- Eu comentei.

— Tá tao na cara assim?

— Mais ou menos...- Eu disse.- que me contar o que houve?

— Promete não contar a ninguém.

— Claro, pode confiar em mim.

— Tá...- Franja disse, mas antes olhou ao redor e sussurrar.- eu tô afim de uma garota...

— Que lega, mas por que a cara abatida?

— É que ontem eu criei coragem de finalmente falar com ela mas hoje no refeitório quando eu fui até ela sabe o que houve!- Ele disse.

— Não

— Eu não consegui falar nada e fiquei que nem um retardado a olhando!!- Ele gritou.

— Silêncio!- Magaret ordenou.

— Desculpa...

— Nossa, que mal

— Agora ela vai pensar que eu devo ter problemas- Ele disse, cabisbaixo.

— Olha, eu não sou um expert nesse assunto...- Eu disse, um pouco envergonhado.- então não sei como te ajudar.

— Ah...mas tudo, foi bom desabafar- Franja disse.

— As ordens- Eu disse, sorrindo.- mas por curiosidade...quem é a garota?

— Marina...- Ele murmurou.

— O que?

— Marina...

— Fala um pouco mais alto Franja.- Eu pedi.

— O nome dela é Marina- Ele disse, um pouco mais alto.

— Ah, eu sei quem é- Eu disse.

— Sabe?

— Sim, é da minha sala e sempre antes do professor chegar ela está desenhando.- Eu expliquei.

— E você...fala com ela...

— Não, só sei por que estamos no mesmo ano, foi mal- Eu me desculpei.

— Droga, acho que nunca vou falar com ela...

— Olha, eu não posso ser o melhor com garotas mas acho que sei de alguém que pode te ajudar.- Eu disse.

— Quem!- Ele perguntou, esperançoso.

— A Magali- Eu falei, enquanto pegava um livro.

— Será que ela me ajudaria mesmo?

— Sim, ela gosta de ajudar e se você perguntar é claro que ela toparia- Eu o incentivei.

— Valeu, vou falar com ela- Ele disse.

— Ok, ela está no refeitório- Eu disse.

— Valeu pela conversa Cebola- Franja disse, e depois sai.

Vou pra porta da biblioteca, me despeço de Margaret e vou pro corredor beber um pouco de água. Mas antes de chegar ao bebedouro vejo Mônica sentada com as costas na parede.

— Mônica...- Eu a chamei.

Mas parece que não houve resultado, ela não me olhou.

— O que houve?- Eu perguntei, enquanto me sentava junto dela.

—...

— Por que desviou o olhar na sala e não esta me respondendo?- Eu tentei de novo.

—...

— Já sei, percebeu que eu sou um bobo e não devia ter feito amizade comigo- Eu disse, chateado.- tudo bem, não vou mais te incomodar...

Quando ia me levantar Mônica fala.

— Não...

Volto a me sentar e a encaro.

— Desculpa ter desviado o olhar e te ignorar agora...- Ela disse, baixo.- é que eu tenho motivos...

— Que motivos- Eu perguntei.

— O motivo é que eu fui uma péssima amiga e te deixei apanhar numa festa que era supostamente pra te ajudar...- Ela disse, colocando as mãos no rosto.- e além do mais eu vi meu namorado e minha "amiga" se beijando...isso mostra o quão patética sou...

— Mônica...

Passo meu braço pelo ombro de Mônica e digo.

— Você não é patética, teve boas intenções me convidando mas a gente não sabia que aquilo ia acontecer- Eu a confortei.- vamos esquecer e tocar nossas vidas.

— É, tem razão- Ela concordou.- mas me desculpa novamente pela atitude ridícula do Toni.

— Que atitude ridícula?- Eu arrisquei brincar. E parece que deu certo, pois ela tá rindo um pouco.

— Bobo...

— E sobre o Toni e a Penha...eu acho que você devia...sei lá...terminar- Eu falei.

— Eu pensei nisso mas não posso- Mônica disse.

— Por que?- Perguntei.

— Por que ele estava fora de si e não tenho como saber se foi só aquela vez- Ela explicou.

— Ah...

Então o sinal é ouvido anunciando o fim do intervalo;

— Vamos voltar pra sala- Eu sugeri, enquanto me levantava.

— Vai na frente, eu vou no banheiro rapidinho- Ela disse.

— Ok- Eu disse e fui pra sala.

Entro na sala, me sento na minha carteira e depois vejo Magali e a mesma se senta do meu lado.

 - Como a Mônica está?- Ela perguntou.

— Por que perguntou isso?- Eu disse, desconfiado.- na última vez que eu chequei a senhorita não ia com a cara dela...

— Fui na casa dela ontem e tivemos uma conversa, ai eu vi que estava totalmente enganada- Magali explicou.- ela é uma garota bem legal.

— Então não vai ter mais desconfiança?

— Sem desconfiança- Ela prometeu.- agora somos amigas.

— Que bom

— Mas o que houve?

Então contei o que houve no corredor.

— Nossa...que barra...

— Eu sei, quero ajudar mas não sei como- Eu disse.

— Acho melhor deixar pra lá- Ela sugeriu.

— E se ele fizer isso mesmo?

— Não tem provas pra sabermos- Ela disse.

— Tem razão...

Então o professor chega e começa a aula.

Acho que a Magali tem razão, sem provas não tem como saber se ele já fez aquilo outras vezes...

Pera aí...por que não pensei nisso antes...

Depois de várias horas a aula acaba então guardo meus materiais e saio da sala.

— Quer ir na minha casa?- Magali perguntou.

— Pode ir, eu tenho que fazer uma coisa- Eu disse.

— Devo ficar com medo?

— Não, eu juro- Eu garanti.

— Ok

Magali vai embora então vou mais uma vez pra biblioteca.

....Biblioteca...

Entro no lugar apressado e fico procurando pela pessoa que eu quero.

— Achei...- Eu pensei

Vou até a mesa da pessoa, me sento e a chamo.

— Denise...

— Cebola, como sabia que estava aqui- Ela perguntou.

— Foi na sorte- Eu disse, enquanto me sentava.- mas quero falar contigo.

— Pode mandar

— Preciso de ajuda...


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