Palavras de amor escrita por BruPotter
Notas iniciais do capítulo
E depois de MUITO tempo!! Estou de volta! A minha criatividade tinha sumido e só agora voltou, vou continuar com a história! Espero que ainda tenha leitores....mas enfim aqui esta o capítulo!! espero que gostem
POV Cebla
Chego em casa depois de ter visitado a Dorinha.
— Como foi lá na Lúcia?- Meu pai perguntou.
— Foi legal, revi a Dorinha e tal- Eu respondi.
— Como ela está?
— Está bem, vou pro meu quarto tomar banho e dormir pois amanhã eu tenho aula- Eu disse, indo pra escada.
— Tudo bem filhote- Meu pais disse.- ah, amanhã você pode levar a Maria pra escola?
— Posso sim
Subo as escadas, entro no meu quarto e vou pro banheiro. Faço minhas higienes, vou pro armário, coloco um pijama e desmaio na cama.
Hoje foi um dia cansativo...
...Segunda Feira...
Estava num sono tranquilo, pois ainda não precisava acordar pra ir para a escola, mas poderia ter aproveitado mais se não fosse certo alguém me cutucando na costela.
— Cebolinha...acorda...acorda!!
— Que coisa, quem veio me perturbar?- Eu perguntei, enquanto me sentava na cama.
— A sua irmã mais nova- Maria respondeu- quem mais seria?
— O que você está fazendo aqui, pirralha?
— Te acordando, obviamente- Maria disse.- você promete pro papai que ia me levar pra escola hoje
— Ah, é- Eu lembrei- vai descendo pra tomar café enquanto eu me arrumo.
— Ok- Ela disse, enquanto ia pra porta.- só não demora.
Quando Maria sai do quarto me levanto da cama, vou pro armário, pego uma roupa e a visto. Desço as escadas, indo pra cozinha.
— Bom dia- Eu os cumprimento enquanto pegava um iogurte.
— Bom dia pimpolho- Minha mãe falou.
— Bom dia filhote- Meu pai disse.
— Vamos logo Cebolinha- Maria reclamou.
— Se acalma, pra que tanta pressa?- Eu perguntei, enquanto comia o iogurte.
— Eu tenho um trabalho de artes pra entregar e eu não quero chegar atrasada.- Ela respondeu.- então dá pra se apressar!
— Ok, deixa eu terminar pelo menos o suco.- Eu pedi.
— Tá bem
Termino meu suco, me levanto da cadeira com meu iogurte na mão e digo.
— Feliz?
— Muito!!- Ela disse, enquanto pegava a sua mochila- vamos nessa!
— Não vai se despedir da gente, mocinha- Meu pai falou.
— É
— Desculpa- Maria disse, e deu um beijo na bochecha dos dois.- tchau mamãe, tchau papai.
— Tchau!!- Me despedi e saio com Maria pela porta da cozinha.
Saímos de casa e vamos caminhando para a escola de minha irmã.
— Se apressa!!
— Calma Maria, a gente vai chegar na hora- Eu disse.- e o que é esse trabalho pra você estar toda afobada?
— A gente tinha que desenhar como a gente se vê no futuro- Ela respondeu.- e explicar o porquê
— Deve ser um trabalho interessante
— Eu não me importo com o trabalho, e sim com a professora- Ela disse.
— Você deve gostar bastante dela.
— Ela é legal, mas hoje a professora disse que se chegarmos todos na hora íamos ganhar bombons!- Ela disse animada.
— Então você só está assim por causa de doces
— Sim!!
— Só você, Maria- Eu disse, enquanto dava risada.- então vamos nos apressar.
— Agora estamos falando a mesma língua- Maria disse, antes de começar a correr.- vamos!!
— Espera!!- Eu gritei e comecei a seguir o ritmo dela.
Corro o mais rápido que consifo para alcançar a minha irmã e vamos para a escoa dela.
— Chegamos...- Eu respondi, cansado.- esta entregue pirralha.
— Valeu Cebolinha- Maria me agradeceu e entra.
Bom, agora que meu trabalho esta feito é hora de ir pra minha escola.- Eu pensei
Mas quando me virava pra ir até a entrada uma coisa pequena esbarra em mim e deixa cair os materiais.
— Droga...- O garoto sussurrou.
— Eu te ajudo- Eu disse, enquanto pegava as coisas dele.- pronto, aqui esta.
— Obrigado...- Ele agradeceu, ainda sussurrando.
— Espera, deixou cair um bloquinho- Eu disse, e me abaixei de novo. E quando peguei vi um monte de anotações e cálculos.- então temos um garoto estudioso aqui.
— Isso...isso não é do colégio...é meu bloquinho de criações...
— De robótica?- Eu disse, curioso enquanto folheava o bloco. Sim, eu tô sendo enxerido...
— É...eu adoro- Ele respondeu.- quero trabalhar com isso quando crescer mas enquanto não posso tento criar meus protótipos...
— Você é bastante inteligente pra sua idade- Eu disse, enquanto devolvia o bloco.
— Já me disseram isso...- Ele disse, envergonhado.
Então o sinal de entrada é tocado.
— Meleca! Vou me atrasar!- O garoto disse enquanto guardava o bloquinho.- obrigado mais uma vez moço.
— Não tem de que- Eu disse.- meu nome é Cebola.
— E o meu é...
O sinal toca mais uma vez
— Melhor você correr
— Tem razão!- O garoto disse e depois sai em disparada pra entrada.
Saio do colégio de minha irmã e vou em direção ao meu.
...Colégio...
Entro no colégio, mas ao invés de procurar minha melhor amiga resolvo ir rapidinho pra biblioteca.
— Onde vai?
— Grito e então me viro e vejo Magali.
— De onde você surgiu?- Eu perguntei. me recuperando do susto.
— Bom, quando nossos pais se amam muito eles fazem coisas e depois nós surgimos do útero da nossa mãe.- Ela disse, enquanto olhava as unhas.
— Haha, engraçadinha- Eu disse, sarcástico.- você me entendeu.
— Eu sei.- Magali disse.- e eu tava no banheiro e quando sai te vi.
— Agora sim
— Mas falando sério, onde vai?
— Dar uma passada na biblioteca.
— Pra quê?
— Faz tempo que eu não escrevo na mesa pra pessoa e eu vou concertar isso.- Eu expliquei.
— Oh...
— Por que o "oh..."
— É por que eu achei que você já havia desistido disso.
— Não, eu gosto de conversar com a pessoa.
— Você poderia conversar pessoalmente se perguntasse quem ela é- Magali disse.
— Eu já te disse o por que de eu fazer isso.- Eu a lembrei.- não quero que a pessoa se decepcione.
— Você se diminui muito, sabia- Ela disse.- eu digo e repito, você é um cara incrível os outros é que não veem.
— Ok, vou tentar não me diminuir tanto.
— Jura?- Magal perguntou.
— Juro- Eu falei.
— Então tem que fazer o juramento.- Ela disse.
— Tá bem.
Coloco uma mão no peito e levanto a outra e depois digo.
— Eu juro solenemente que vou tentar não me diminuir tanto.
— Assim é melhor- Ela disse, dando um sorriso.- tô indo pra sala.
— Logo eu estou lá.
Magali vai pra sala e eu pra biblioteca.
...Biblioteca...
Adentro naquele lugar vazio aquela hora e cheio de livros.
— Não devia estar na aula?- Perguntou Margaret, a bibliotecária.
— Só vim fazer uma- Eu respondi.- e a aula ainda não começou.
— Tudo bem, mas seja rápido.
— Serei
Vou para a mesma onde sempre fico, me sento, tiro do meu estojo minha caneta e escrevo uma nova mensagem.
"Oi, desculpa ter parado de escrever. É que ultimamente tem rolado umas coisas que não tive tempo pra voltar a biblioteca."
Guardo minha caneta no estojo, me levanto da cadeira e vou pra porta.
— Até mais dona Margaret- Eu me despedi.
— Até o intervalo querido- Margaret se despediu. Muitas pessoas da escola acham que ela uma velha rabugenta, mas estão errados. Ela é bem legal e amiga só é rigorosa pra fazermos silêncio.
Saio da biblioteca e entro na sala de aula.
— Como foi lá?- Magali me perguntou, enquanto eu sentava do seu lado.
— Escrevi, agora é só esperar pra ver se a pessoa responde.- Eu disse, enquanto pegava meu caderno e livro.
— É aula de que agora mesmo?
— Biologia, com o seu querido professor- Eu brinquei.
O negócio é o seguinte, minha queria amiga Magali tem uma pequena queda pelo senhor Rubens, o nosso professor de biologia. Mas ela tenta me contrariar dizendo que é na verdade uma grande admiração.
— Cala a boca- Magali sussurrou.- você sabe que o que eu sinto pelo professor Rubens é uma grande admiração.
Não falei...
— Sei...sei...
Então aos poucos a turma vem chegando e se sentando nos seus lugares. E foi nesse momento que eu vejo Mônica chegando.
Dou aceno e um sorriso esperando que ela retribua mas foi ao contrário. Quando a mesma me viu desviou o olhar e foi se sentar no fundo;
— Por que ela fez isso?- Eu pensei
Quando Cascão entra dou um aceno e eu sussurrei em um tom inaudível.
— O que houve com ela?
Então Cascão me imita e eu puder seus lábios, que diziam "eu não sei".
— Bom dia turma- Professor Rubens nos cumprimenta enquanto entrava na sala.
— Bom dia professor!- Todos o cumprimenta.
— Abram seus livros na página 489, iremos falar sobre teorias evolutivas.
Depois da aula tivemos dois tempos de química com a professora Amanda e finalmente estava na hora do intervalo.
— Tô indo pro refeitório- Magali me avisou.
— Ok, e eu vou dar uma passada no banheiro e depois vou...
— Pra biblioteca- Magali completou minha fala.- eu sei.
— To indo, boba- Me despeço de minha amiga e vou pro banheiro.
Saio do banheiro e vou pra biblioteca, cumprimentei Margaret novamente e vou até a mesa e vejo que a pessoa tinha respondido a minha mensagem.
"Sem problemas, também aconteceu coisas na minha vida pra não escrever, mas ainda vamos continuar fazendo isso, né senhor entediado?"
Pego a caneta do meu bolso e respondo.
"Claro que sim. E não poderia ter escolhido outro apelido melhor pra mim senhorita mistério"
Guardo a caneta e então resolvo ler algo pra passar meu tempo. Me levanto da cadeira e vou até uma estante pra escolher um livro para...
— Cebola
Me viro pra pessoa que me chamou e vejo Franja.
— Franja, como vai?- Eu perguntei.
— Vou bem- Ele respondeu.
— E a Denise?- Eu perguntei.- ela ainda está te perturbando?
— Não, disse pra ela parar de encher meu saco e procurar outra matéria pro jornal- Ele disse.
— Aconteceu algo?
— Por que a pergunta...
— Você me parece meio abatido- Eu comentei.
— Tá tao na cara assim?
— Mais ou menos...- Eu disse.- que me contar o que houve?
— Promete não contar a ninguém.
— Claro, pode confiar em mim.
— Tá...- Franja disse, mas antes olhou ao redor e sussurrar.- eu tô afim de uma garota...
— Que lega, mas por que a cara abatida?
— É que ontem eu criei coragem de finalmente falar com ela mas hoje no refeitório quando eu fui até ela sabe o que houve!- Ele disse.
— Não
— Eu não consegui falar nada e fiquei que nem um retardado a olhando!!- Ele gritou.
— Silêncio!- Magaret ordenou.
— Desculpa...
— Nossa, que mal
— Agora ela vai pensar que eu devo ter problemas- Ele disse, cabisbaixo.
— Olha, eu não sou um expert nesse assunto...- Eu disse, um pouco envergonhado.- então não sei como te ajudar.
— Ah...mas tudo, foi bom desabafar- Franja disse.
— As ordens- Eu disse, sorrindo.- mas por curiosidade...quem é a garota?
— Marina...- Ele murmurou.
— O que?
— Marina...
— Fala um pouco mais alto Franja.- Eu pedi.
— O nome dela é Marina- Ele disse, um pouco mais alto.
— Ah, eu sei quem é- Eu disse.
— Sabe?
— Sim, é da minha sala e sempre antes do professor chegar ela está desenhando.- Eu expliquei.
— E você...fala com ela...
— Não, só sei por que estamos no mesmo ano, foi mal- Eu me desculpei.
— Droga, acho que nunca vou falar com ela...
— Olha, eu não posso ser o melhor com garotas mas acho que sei de alguém que pode te ajudar.- Eu disse.
— Quem!- Ele perguntou, esperançoso.
— A Magali- Eu falei, enquanto pegava um livro.
— Será que ela me ajudaria mesmo?
— Sim, ela gosta de ajudar e se você perguntar é claro que ela toparia- Eu o incentivei.
— Valeu, vou falar com ela- Ele disse.
— Ok, ela está no refeitório- Eu disse.
— Valeu pela conversa Cebola- Franja disse, e depois sai.
Vou pra porta da biblioteca, me despeço de Margaret e vou pro corredor beber um pouco de água. Mas antes de chegar ao bebedouro vejo Mônica sentada com as costas na parede.
— Mônica...- Eu a chamei.
Mas parece que não houve resultado, ela não me olhou.
— O que houve?- Eu perguntei, enquanto me sentava junto dela.
—...
— Por que desviou o olhar na sala e não esta me respondendo?- Eu tentei de novo.
—...
— Já sei, percebeu que eu sou um bobo e não devia ter feito amizade comigo- Eu disse, chateado.- tudo bem, não vou mais te incomodar...
Quando ia me levantar Mônica fala.
— Não...
Volto a me sentar e a encaro.
— Desculpa ter desviado o olhar e te ignorar agora...- Ela disse, baixo.- é que eu tenho motivos...
— Que motivos- Eu perguntei.
— O motivo é que eu fui uma péssima amiga e te deixei apanhar numa festa que era supostamente pra te ajudar...- Ela disse, colocando as mãos no rosto.- e além do mais eu vi meu namorado e minha "amiga" se beijando...isso mostra o quão patética sou...
— Mônica...
Passo meu braço pelo ombro de Mônica e digo.
— Você não é patética, teve boas intenções me convidando mas a gente não sabia que aquilo ia acontecer- Eu a confortei.- vamos esquecer e tocar nossas vidas.
— É, tem razão- Ela concordou.- mas me desculpa novamente pela atitude ridícula do Toni.
— Que atitude ridícula?- Eu arrisquei brincar. E parece que deu certo, pois ela tá rindo um pouco.
— Bobo...
— E sobre o Toni e a Penha...eu acho que você devia...sei lá...terminar- Eu falei.
— Eu pensei nisso mas não posso- Mônica disse.
— Por que?- Perguntei.
— Por que ele estava fora de si e não tenho como saber se foi só aquela vez- Ela explicou.
— Ah...
Então o sinal é ouvido anunciando o fim do intervalo;
— Vamos voltar pra sala- Eu sugeri, enquanto me levantava.
— Vai na frente, eu vou no banheiro rapidinho- Ela disse.
— Ok- Eu disse e fui pra sala.
Entro na sala, me sento na minha carteira e depois vejo Magali e a mesma se senta do meu lado.
- Como a Mônica está?- Ela perguntou.
— Por que perguntou isso?- Eu disse, desconfiado.- na última vez que eu chequei a senhorita não ia com a cara dela...
— Fui na casa dela ontem e tivemos uma conversa, ai eu vi que estava totalmente enganada- Magali explicou.- ela é uma garota bem legal.
— Então não vai ter mais desconfiança?
— Sem desconfiança- Ela prometeu.- agora somos amigas.
— Que bom
— Mas o que houve?
Então contei o que houve no corredor.
— Nossa...que barra...
— Eu sei, quero ajudar mas não sei como- Eu disse.
— Acho melhor deixar pra lá- Ela sugeriu.
— E se ele fizer isso mesmo?
— Não tem provas pra sabermos- Ela disse.
— Tem razão...
Então o professor chega e começa a aula.
Acho que a Magali tem razão, sem provas não tem como saber se ele já fez aquilo outras vezes...
Pera aí...por que não pensei nisso antes...
Depois de várias horas a aula acaba então guardo meus materiais e saio da sala.
— Quer ir na minha casa?- Magali perguntou.
— Pode ir, eu tenho que fazer uma coisa- Eu disse.
— Devo ficar com medo?
— Não, eu juro- Eu garanti.
— Ok
Magali vai embora então vou mais uma vez pra biblioteca.
....Biblioteca...
Entro no lugar apressado e fico procurando pela pessoa que eu quero.
— Achei...- Eu pensei
Vou até a mesa da pessoa, me sento e a chamo.
— Denise...
— Cebola, como sabia que estava aqui- Ela perguntou.
— Foi na sorte- Eu disse, enquanto me sentava.- mas quero falar contigo.
— Pode mandar
— Preciso de ajuda...
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