I Will Survive escrita por Iphegenia


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada, queridinhos!

Please, leiam as notas finais.

Boa leitura!!!



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A lareira parecia ter capturado toda a atenção de Snow White, que ignorava a todos e tudo que lhe era dito. Ela apenas a observava. Não estava acesa, não havia nada queimando ali. Era apenas uma grade acinzentada. Regina sentou-se ao seu lado quando os outros dois deixaram o cômodo. Permaneceu em silêncio, dando à ex-enteada o tempo que lhe fosse necessário para absorver as informações. Regina, melhor do que ninguém, sabia como a decepção machucava.

— Eu me lembro de quando descobri os corações no cofre de Cora. - Regina começou após longos minutos. - Claro que eu não tinha uma imagem perfeita dela, afinal de contas, era a Cora, mas, ainda assim, era a minha mãe e eu a amava. Quando eu vi aqueles corações brilhando e pulsando dentro das caixas, meu mundo desabou. - Pela primeira vez, Regina conseguiu a atenção de Snow, que, com os olhos marejados, encarou-a. - Cora não era amorosa, não gostava de contato, era rígida e estava sempre brigando comigo ou com o meu pai, mas nunca, nem em meus sonhos mais delirantes, eu imaginava que ela era uma colecionadora de corações, de vidas. Uma ladra de vidas. - A rainha tocou a mão da princesa e, hesitante, afagou seu dorso. - Aquilo me destruiu.

— Meu pai não era como Cora, era? - Uma lágrima teimosa escorreu pelo rosto pálido de Snow até descansar em seu ombro.

— Não. Claro que não. O que eu quero dizer é que é natural nos sentirmos assim quando descobrimos que as pessoas que mais amamos não são exatamente como pensávamos.

— Meu pai era meu herói. Eu pensei que ele fosse bom…

— Ele era. - Regina ergueu a mão e tocou o queixo da princesa, quando ameaçou desviá-lo. - Ele era um bom pai e um bom rei. Veja, Snow, quando se é governante de um povo, todas aquelas vidas estão em suas mãos e você deve fazer tudo para protegê-las. Os reinos estavam em guerra e, quanto mais tardassem a findá-la, mais pessoas se machucariam, mais mortes teriam.

— Ele matou um homem na frente de seu filho e agora esse filho nos quer mortas. - Snow levou as mãos ao rosto e o esfregou, dando-lhe um tom ainda mais avermelhado. Enxugou as lágrimas e soltou o ar preso nos pulmões. - Não é isso que heróis fazem.

— Leopold fez o que era preciso…

— Ele me ensinou a valorizar a vida…

— Ele a valorizava.

Regina bateu a mão contra o joelho de Snow e levantou-se, caminhando para sair dali, mas antes que sumisse de vista, Snow voltou a chamar sua atenção.

— Ele era um bom marido?

Regina freou os passos e girou o tronco na direção da princesa. Considerou sua resposta. Em outros tempos ela teria um discurso pronto sobre aquele homem, mas quando fixou os olhos na princesa o que viu foi uma criança assustada, a mesma que ela salvou de um cavalo agitado no início daquela história. O discurso morreu em sua garganta e apenas uma palavra foi proferida.

—Não.

Regina saiu de lá diretamente para a cozinha, onde encontrou Emma sentada de frente para a bancada encarando um cupcake de chocolate com pedaços de chocolate ao leite coloridos espalhados pelo creme que o cobria.

— Você pretende comer isso? - Regina sentou-se ao lado da loira percorrendo os olhos pelos traços de seu rosto, procurando pelos mesmos sentimentos que habitavam Snow naquele momento, mas não os encontrou, ao invés disso ela percebeu emoções positivas. Alegria. Satisfação. Tranquilidade. Quando não encontrou sentido em nada daquilo, suspirou e seguiu o olhar de Swan até o bolinho.

— Pretendo. Mas no momento ele está servindo como uma paisagem bonita.

— Uma paisagem bonita?

— Sim. Gosto de pensar olhando para coisas bonitas. Ajuda a organizar minhas ideias.

Regina demorou-se observando o formato de cada pedaço de chocolate, incomodando-se com as imperfeições das esferas, com o desbotamento de algumas e a forma desorganizada com que foram distribuídas. Coçou os olhos afastando o perfeccionismo que nem mesmo era inerente de si, apenas uma das manias que absorveu de Cora, e buscou outro ponto para fixar os olhos.

— Você chegou a sair da cidade? Onde está Henry?

— Em Boston com um amigo. - Regina escolheu a maçã sobre a fruteira como ponto a ser observado, uma “paisagem bonita” perfeita, e descansou os braços na bancada. - Aquele que me conseguiu um novo apertamento. Ele é padrinho da Júlia e está cuidando dos dois.

— Ele é boa pessoa?

— Swan, eu confiei a vida dos meus filhos a ele.

Emma queria mais detalhes, mas aquela resposta dispensava qualquer questionamento. Regina era a mãe mais coruja que ela conheceu em toda sua vida, não que tenha conhecido muitas, mas duvidava que existia alguma mais preocupada com os filhos do que ela. Portanto, para ter a confiança cega de Regina, o tal amigo poderia perfeitamente ser um anjo.

— O que te fez voltar?

— Você.

Emma abandonou seu ponto e seus olhos voaram diretamente para Regina. A morena mantinha–se distantes, concentrada, enquanto os dedos brincavam entre si. Tal qual a rainha havia feito com ela minutos atrás, Emma observou cara traço de seu rosto procurando o significado daquela resposta. O coração da loira saltou no peito e, tão rápido quanto possível, bombeava o sangue pelo corpo pálido junto à emoção que a invadia perigosamente. Emma molhou os lábios com a pergunta lhe escapando, mas sua voz simplesmente se recusou a sair naquele momento, fazendo crescer o suspense que sobrevoou o cômodo. Estranhamente, Regina parecia indiferente a tudo. Ela ainda mantinha os olhos em um ponto físico e nenhuma emoção nova estampava sua face. Quando Emma abriu novamente os lábios, em uma segunda tentativa de falar, Regina libertou um suspiro cansado e a encarou, silenciando-a.

— Você se esforçou muito para fazer com que eu me sentisse viva e isso realmente aconteceu. Eu vi a graça das coisas quando estava com você. Eu senti a energia correr por baixo da minha pele me fazendo arrepiar. Eu via o brilho dos seus olhos, a sua sede de aventuras e até a sua satisfação com a tranquilidade. Eu te vi apreciar cada segundo dos momentos que compartilhamos. Você ama a vida e a liberdade de uma forma que eu vi em poucas pessoas. Depois de tudo que fez por mim eu não podia simplesmente ir embora e deixá-la aqui. Eu tenho uma dívida eterna com você, Swan. No que depender de mim, você terá uma vida longa. Agora… - Regina buscou a mão de Emma e tocou seu dorso. - Você tem uma amiga!

Emma poderia receber aquelas palavras com decepção por não significar o que ela desejava, por não ter o teor romântico que ansiava, mas escolheu se abrir para o que Regina tinha a lhe oferecer. Regina estava lhe dando a sua amizade e aquilo era muito mais do que outras pessoas dali ou da Floresta Encantada poderiam dizer que receberam da rainha.

— Quando você decidiu voltar?

— No momento em que Henry sorriu para mim no limite da cidade. Você me deu um filho, eu não poderia abandoná-la. - A última frase morreu no ar entre o silêncio das duas. Regina encarou Emma com as sobrancelhas unidas e a curva nos lábios da loira fez Regina libertar a risada que tentara conter. - Okay, isso soou estranho.

— Eu entendi o que quis dizer. - Emma tombou a cabeça na bancada mantendo os olhos fixos em Regina. - Falando em “estranho”, eu não quero que essa seja a palavra que nos defina a partir de agora por eu dizer que…

— Não. - Regina a cortou antes que aquelas palavras fossem ditas uma segunda vez. - Não definirá, fique tranquila. - Emma sorriu, com os lábios colados, em entendimento, e ergueu o corpo encarando novamente o cupcake. - Eu quero que saiba que eu não ignoro os seus sentimentos. Eu conheço o amor e eu jamais seria indiferente a ele, eu apenas…

— Não sente o mesmo. - Emma obrigou-se a encontrar as íris escuras enquanto a constatação vinha em voz alta.

— Eu ia dizer que apenas acho que não é o momento.

Dessa vez o sorriso de Emma ganhou resquícios de sinceridade, embora nunca tenha chegado aos olhos. Ela tomou o cupcake nas mãos, mordeu um grande pedaço e o passou para Regina. A morena analisou os pedaços de chocolate que restaram e os tirou um a um, deixando-os na bancada, e então mordeu o bolinho. Elas os dividiram até o final e, quando restavam apenas farelos, a morena pegou um dos pedaços de chocolate e o jogou para cima, capturando-o com a boca. Emma sorriu com o gesto e, quando estava pronta para apanhar uma esfera, Regina a impediu. A morena escolheu a maior e jogou no ar, na direção de Emma, para que a loira também a pegasse com a boca. Quando Emma conseguiu, na terceira tentativa, seu sorriso finalmente atingiu os olhos que, tão brilhantes quanto podiam estar, refletiam Regina sorrindo também.

 

***

 

Algumas horas mais tarde Regina estava deitada no sofá, rendendo-se ao sono, quando foi despertada por David. Ela abriu os olhos e viu a mão que lhe tocou se afastar. O rosto do príncipe focou-se aos poucos e ela pode observar sua boca se mexer, mas seus pensamentos voaram para longe dali, fazendo com que a voz do homem se afastasse cada vez mais. Ela observou o rosto de David e traçou as semelhanças que ele tinha com Emma, até mesmo aquelas que não se resumiam à aparência. Regina nunca achou que Príncipe Encantado era um bom codinome. Sempre pensou que o homem fazia muito mais o estilo cavaleiro, guerreiro e soldado. De muito honra, claro, e charmoso, mas distante da imagem de todos os príncipes que ela havia conhecido. E era assim que ela via Emma, como uma lutadora. Lembrava-se da vida que teve, de todas as lições, da etiqueta e todas as regras que a realeza exigia e, definitivamente, duvidava que aquilo fizesse de Emma mais encantadora do que é sendo a salvadora. Percebendo o caminho que seus pensamentos trilhavam, Regina piscou algumas vezes concentrando-se no que David dizia.

— Então, o que faremos?

Sendo essa a única parte que Regina realmente ouvira, ela não fazia ideia do que se tratava. Olhou em volta tentando encontrar Snow ou Emma para tentar arrancar de suas expressões qualquer coisa que lhe ajudasse a deduzir qual assunto estava sendo abordado, mas elas não estavam ali. Regina, então, suspirou cansada e levantou-se espreguiçando.

— O que você fará, eu não sei. Mas eu vou dormir.

— Dormir? - David interrompeu a caminhada de Regina até a escada. - Nós precisamos decidir o que faremos. Nós estamos na mira daquele louco, ele quer nossas cabeças e você vai dormir?

— David, eu dirigi o dia de ontem praticamente todo, estou acordada há mais de 24 horas, é óbvio que vou dormir. Não há nada para ser decidido. Nós vamos seguir com o plano. - Regina passou pelo príncipe e subiu o primeiro degrau da escada antes de virar-se para ele novamente. - E ele não quer “nossas cabeças”, ele quer a cabeça daqueles que são descendentes de Leopold, isso significa apenas Snow e Emma, já que ele não sabe da existência de Henry. Além disso, o prazo vence ao nascer do sol de amanhã, até lá ninguém fará nada, o que significa algumas horas de folga. Você deveria usá-las para descansar também. - Regina subiu as escadas e, quando chego ao topo, falou por cima dos ombros. - Vocês podem usar os quartos de hóspedes se quiserem.

A morena trancou-se no quarto e abandonou os saltos imediatamente. Sentiu o corpo dolorido pelo cansaço e a necessidade de um banho, mas a cama estava infinitamente mais atraente do que o chuveiro e, antes que pudesse terminar de despir-se, ela já estava deitada. Preguiçosamente, livrou-se do restante das roupas e tateou a mesa de cabeceira em busca do celular. Discou o número que estava salvo em sua memória e esperou para ouvir as vozes que mais sentia falta no mundo.

— Alô!

— Hey, boy! - Regina cumprimentou James da única maneira que fazia desde que haviam se conhecido anos atrás. - Já está sentindo saudade?

— De forma alguma. Como foi sua viagem?

— Cansativa. Eu ainda não dormi, gostaria de falar com meus filhos antes. Eles estão acordados?

— Júlia foi a primeira. Acordou todos e a única forma de fazê-la parar de chamar por você foi prometendo brownies, o que significa que agora eu estou todo sujo de farinha.

Mesmo que o tom de James fosse divertido, com uma risada ao final significando que estava tudo bem, Regina sentiu o peito se apertar ao imaginar a filha chamando por ela e não ter resposta. Uma irresistível vontade de chorar cresceu dentro dela e Regina esforçou-se para pará-la na garganta, criando um bolo dolorido.

— E Henry?

— É adorável. Está me ajudando a cuidar da ferinha. — A voz de James torna-se um sussurro. - Como você está?

— Bem. Eu só preciso falar com meus amores para então ter o sono dos anjos.

— Eu vou passar para eles.

Regina aguarda na linha até que a voz mais fofa que ela se lembra de ouvir na vida chega até ela.

— Oi, mamãe.

— Oi, meu amor. Como você está?

— Com sodade. Quando volta?

— Logo, princesa. Não vamos ficar muito tempo longe, okay? Eu prometo.

— Também pometo, mamãe.

— Você está sendo legal com o padrinho e com Henry?

— Eu sou legal, mamãe.

— Sim, meu amor, você é.

Regina ouviu Júlia contar sobre os sonhos daquela noite, como elas sempre faziam, e o sorriso que nasceu em seu rosto apenas crescia a cada nova palavra. Após alguns minutos e muitos sonhos, Regina ouviu Henry chamá-la do outro lado da linha.

— Oi, querido. Eu estou com saudade.

— Eu também, mãe. Como estão as coisas aí?

— Estão bem, por enquanto. Não precisa se preocupar, isso não vai durar muito. Nós vamos vencer.

— Eu sei, mãe. O bem sempre vence. E minha mãe e meus avós, como estão?

— Ótimos. Eles também ficarão bem.

— Cuide da mãe, por favor. Ela pensa que tem a obrigação salvar a vida dos outros, mesmo que isso custe a dela.

— Eu sei, querido. Eu não vou deixar que nada de ruim aconteça com ela. Eu prometo.

Quando a conversa com o filho se encerrou, Regina dormiu imediatamente. Um sono tranquilo, como há semanas não conseguia ter. Talvez pela certeza de que os filhos estavam bem, talvez por estar fazendo a coisa certa. Ela poderia dormir o dia todo se não fossem pelas batidas insistentes na porta. Regina apoiou-se nos cotovelos para observar a madeira que ecoava o som estridente. Soltou o corpo novamente na cama e escorregou para fora dela.

— Algum problema, Senhorita Swan? – Regina abriu a porta apenas o suficiente para identificar quem ousara acordá-la.

— Hum… - Emma perdeu-se analisando quão adorável Regina era ao acordar. Seu cabelo bagunçado de um jeito que ela nunca pensou que veria. Seus olhos vermelhos, o rosto inchado pelo sono e a roupa amarrotada dando-lhe uma humanidade que poucos eram os privilegiados de presenciar. - Acho que deveríamos repassar o plano agora que sabemos quem são as criaturas mágicas.

— Okay. - Regina coçou os olhos de um jeito que Emma viu Henry fazer centenas de vezes. - Eu preciso apenas de um banho.

Regina abriu mais a porta e afastou-se em direção ao banheiro. Emma passou os próximos segundos pensando no que deveria fazer. No primeiro momento ela cogitou entrar no quarto, mas conhecendo Regina como achava que conhecia, poderia facilmente ser expulsa de lá embaixo de uma chuva de bolas de fogos, então, girou nos calcanhares e afastou-se da porta. No entanto, apenas alguns passos foram dados quando ouviu a voz de Regina novamente.

— Eu conversei com Henry mais cedo. Ele está bem. Estão todos bem.

Emma recuou e passou a cabeça pela porta procurando por Regina. Quando não a encontra, e deduzindo que ela já estava se preparando para o banho uma vez que a porta que dava para o banheiro estava aberta e a luz acesa, a loira entrou hesitante enquanto os olhos corriam em velocidade desproporcional por todo o quarto. Emma nunca esteve ali. Ele era diferente do que ela imaginou, mas, ainda assim, é a cara da rainha. É sofisticado, com móveis e decoração refinada, cores sóbrias e iluminação razoável.

— Você contou algo para ele? Sobre o que está acontecendo? - Emma caminhou sem fazer barulho até a mesa de cabeceira onde estavam espalhadas algumas fotos.

— Disse apenas que estamos bem.

Swan chegou perto o suficiente para que pudesse observá-las. Em uma delas Henry e Regina tinham poses idênticas onde ambos exibiam seus bíceps, ou o que deveriam ser, enquanto expunham largos sorrisos. Em outra Henry segurava um enorme pirulito e suas bochechas estavam sujas com o vermelho do doce, Regina o observava sorrindo. Ambos pareciam felizes. Emma percebeu que nunca havia visto a morena daquela forma, seus olhos revelavam tanta adoração que fez o coração de Emma acelerar. Saber que mais alguém amava tanto seu filho quanto ela própria era a maior satisfação de sua vida. Perdida nesses pensamentos, Emma não percebeu quando Regina voltou para o quarto e passou a observá-la.

— Ele tinha cinco e sete anos nessas fotos.

Emma saltou quando a voz de Regina se fez presente e seu rosto queimou envergonhada por ter sido pega.

— Eu estava apenas…

— Tudo bem. - Regina foi até o closet e voltou com um roupão preto antes de continuar. - Eu acho que devemos ouvir algo. - Sem esperar por uma resposta, Regina alcançou seu celular e o plugou na TV. Seriamente, ela correu os dedos pela tela do aparelho. - Se não se importa, música me mantém sã.

 

I can’t stand to fly

(Eu não suporto voar)

 

I’m not that naive

(Eu não sou tão ingênuo)

 

I’m just out to find

(Eu estou apenas à procura)

 

The better part of me

(Da melhor parte de mim)

 

Emma assistiu Regina fechar parcialmente a porta que separava o quarto do banheiro. A loira andou até a poltrona que ficava ao lado direito da cama e sentou-se fechando os olhos para ouvir a música. Uma coisa que ela havia aprendido sobre Regina é que a morena houve músicas que fazem sentido naquele momento. Todas são significativas.

 

It my sound absurd, but don’t be naive

(Pode parecer absurdo, mas não seja ingênuo)

 

Even heroes have the right to bleed

(Até mesmo heróis têm direito de sangrar)

 

I may be disturbed, but won’t you conced

(Eu posso estar confuso, mas você não admite)

 

Even heroes have the right to dream

(Que até os heróis têm direito de sonhar)

 

It’s not easy to be me

(Não é fácil ser eu)

 

Emma abriu os olhos e encarou a TV por onde saía o som como se ela fosse capaz de lhe dar as respostas que buscava. Swan estava prestes a batalhar pela vida e, mais, pela vida de uma cidade inteira. Aquela seria a luta que provaria se ela merecia mesmo o título de salvadora que ostentou por tantos anos. A pressão pela vitória pesando em suas costas a tirou o sono por dias consecutivos. O fato de ser a salvadora, aquela destinada a trazer o final feliz de todos. Mas para serem felizes eles precisavam estar vivos e para isso Emma precisava vencer. Vencer uma batalha contra um inimigo que mal conhece, utilizando a magia que sempre desprezou, lutando ao lado de pessoas praticamente desconhecidas, mas que, ainda assim, a responsabiliza por seus destinos. Definitivamente era um cenário assustador. Mas se ela não é a salvadora, quem ela é afinal?

 

I’m only a man in a silly red sheet

(Eu sou só um homem com um lençol vermelho idiota)

 

Digging for kryptonite on this one way sreet

(Garimpando kryptonite nessa rua de mão única)

 

Only a man in a funny red sheet

(Só um homem com um lençol vermelho engraçado)

 

Looking for special things inside of me

(Procurando coisas especiais dentro de mim)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo!

O meu note está terrível, então levarei na assistência e isso pode significar demora na atualização. Eu ainda não combinei com o moço direitinho, mas talvez eu não consiga atualizar antes disso. Mas acho que não vai demorar tanto, eu espero. Por favor, não me abandonem por isso rs.

Enfim, enviem comentários, críticas, ideias, beijos, tudo que quiserem. Até o próximo ♥



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