Já se passaram oito dias desde que eu saí de casa. Alice já deveria ter recebido a noticia que ou eu virei um tigre ou eu morri.

A cada dia eu ficava mais poderosa, já tinha adquirido mais quatro poderes alem o dos cullens.

- telepatia: podia falar na mente das pessoas.

- escudo físico: podia evitar que qualquer coisa ou pessoa me atinja

- invisibilidade: podia ficar invisível

- quatro elementos: poderia controlar a terra, o fogo, o ar e a água em seus três estados.

Todos os vampiros com poderes sabiam por instinto que eu era perigosa, então não me enfrentavam. Por outro lado, os vampiros sem poder nenhum que se aproximavam e me enfrentavam eram mortos rapidamente.

Eu começava a ouvir rumores nas mentes dos vampiros que havia um monstro em forma de tigre que matava todos os vampiros que não tinham poderes que passavam por seu caminho. Aquilo me ofendeu um pouco, mas eu já tinha percebido que eu tinha virado um monstro, até para os vampiros.

Um dia eu cruzei meu caminho com um vampiro relativamente poderoso, ele podia sentir os poderes dos outro, sendo eles vampiros ou não. Ao contrario dos outros vampiros com poderes que passavam por mim, ele não se afastou por instinto, ele viu o que eu poderia fazer, e mesmo assim parou e quis conversar comigo, mesmo com a belíssima fama se monstro que eu tinha no mundo dos vampiros.

- ola, se importa de me dizer seu nome? – ele falou um pouco recuado, acho que com medo de mim.

“meu nome não importa, o que você quer?” perguntei em sua mente.

- me desculpe, eu só estava pensando em lhe fazer uma proposta irrecusável, você já ouviu falar dos volturi? – ele perguntou com um certo brilho nos olhos, como se orgulhasse de falar sobre eles.

“já ouvi falar, eles não são os tais ‘reis’ dos vampiros? Os que julgam seus semelhante?” perguntei sarcástica, não queria conversar, já tinha copiado o seu poder, só o que eu queria era correr.

- não fale assim, por favor, são boas pessoas no final das contas. – ele falou cauteloso. – bem, voltando ao assunto principal, tenho certeza que eles adorariam sua presença na guarda. Eles não bem poderosos e tem bastantes poderes para a sua coleção. – ele falou sorridente.

“pode me dizer um motivo para eu me juntar a eles?” – pensei com desdém.

- vai ficar mais poderosa, vai ter tudo que quiser, é só falar que eles podem te dar.

Pensei seriamente no que ele disse.

“onde eles ficam?”

– Volterra, Itália. É um lindo lugar.

“desculpe mas acho que não tenho nem dinheiro nem roupas para ir para lá. Fica para a próxima.” – pensei começando a andar em direção ao sul.

- eu posso lhe dar dinheiro e roupas para que você vá para lá. – ele falou apressadamente. Me virei e pensei:

“o que você ganha com isso?” – se ele quer tanto que eu entre para a guarda ele deveria lucrar algo com isso.

- aro é meu amigo, e eu estou em divida com ele, se você entrar e falar uma vês se que meu nome eu não sou morto. – falou ele sinceramente.

“ok, me arranje roupas dinheiro, e me diga seu nome que o farei, não tenho nada o que perder mesmo...” – pensei me rendendo, se eu o fizesse ele pararia de me aborrecer, ficaria bem longe nos EUA e ainda conseguiria mais poderes.

- perfeito, meu nome é Gustav, me siga por favor. – ele disse e foi andando na direção de uma cidade. – você se transforma de novo em humana não é? – ele perguntou curiosamente.

“claro que sim! Para que eu iria querer roupas se não?” – falei cética.

- me desculpe, foi só por curiosidade. – ele falou envergonhado.

Ele pegou um lençol relativamente grosso que estava estendido e me entregou.

- tome, depois que te ver como humana posso pegar uma roupa que caiba um você. – ele disse alegremente.

Virei meus olhos, peguei o lençol com a boca e fui para trás das arvores. Foi um pouco mais difícil do que eu esperava me transformar de volta, fazia tanto tempo que eu não ficava na minha forma humana... me enrolei no lençol e foi para onde o vampiro estava.

- pron-to já conse-gue me arran-jar uma roupa? – nossa fazia quanto tempo que eu não falava nada?

 - nossa, faz um bom tempo que você não fica na forma humana não é? – ele falou impressionado. – bem, isso não é importante. Agora... acho que vi algo que caiba em você em uma dessas lojas. Ele olhou em volta e se virou em direção a uma loja nem bonita.

Ele arrombou e ligou as lises, foi ai que eu percebi que era noite, ele pegou uma causa jeans escuro com uma blusa preta bem larga e com um tecido que parecia confortável. Ele me entregou e eu a peguei.

- ah, ia me esquecendo – ele foi para um outro lado da loja e trousse uma cousinha e sutiã. – tinha me esquecido que você estava completamente sem roupa. – ele falou sorridente.

Peguei o resto da roupa que eu iria vestir das mãos dele rapidamente e fui em direção ao provador. Quando me olhei no espelho não me reconheci.

Eu estava completamente diferente, meus olhos que um dia foram castanhos, agora eram de um azul bem esverdeado e meu corpo estava muito bem definido.

Quando me vesti me senti ainda mais diferente, não parecia comigo, mas eu acho que terei que meu acostumar.

Provador e olhei para Gustav. Ele me olhava impressionado.

- você esta realmente linda. Te levarei até os vouturi, com sorte, eles até me aceitam de volta na guarda novamente... – ele falou sonhador.

- ok, vamos andando, não quero estar aqui quando os donos da loja chegarem. – falei apressada. O sol logo iria nascer e eu não queria ser presa nem matar nem um humano.

Saímos da loja e fomos em direção amigo do Gustav. Esse tal amigo era um ótimo falsificador e eu precisava de uma identidade e de um passaporte. Me identifiquei como Isabella Swan, depois que conseguimos meus documentos fomos ao aeroporto mais próximo e compramos (lesse Gustav comprou) duas passagens para a Itália.