Be Mine - Terminada escrita por Miss Malfoy


Capítulo 9
The star of my show.


Notas iniciais do capítulo

Aaai, nem falei com vocês no último capítulo, mil desculpas!!! Eu tinha que postar, e tava muito atrasada então fui rapidinho, em fim... Obrigada pelos comentários, fiquei muito feliz com isso, e fiz questão de postar o capítulo com a participação de vocês meninas Paola e Danii!

LEIA ANTES!

Esse é o capítulo mais intenso, penso eu. Porque tudo vai mudar, a reviravolta vai ser geral. Os casais vão para seus respctivos lugares, o mais importante pelo menos, e Jacque pode fazer 'sem querer' seu melhor amigos chorar, porém pode ser que ela faça o Justin MUITO feliz... =D Vocês sabem do que eu estou falando, certo?




Boa Leitura!



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Estava esperando na porta do Hotel, parecendo uma fashionista. Tinha colocado minha melhor roupa, porém, me sentia inteiramente confortável, e totalmente... eu.

Então, o Range Rover parou bem na minha frente, e eu senti uma mescla de ‘coração acelerado’ com ‘suor descontrolado’, que realmente não me ajudou muito a tentar disfarçar um sorriso ao vê-lo descer tão lindo e tão perfeito, tão... Justin Bieber.

Ele me olhou meio surpreso.

-Nossa... Ah... Você está linda. – disse, desconcertado.

-Obrigada... – estava com certeza corada. – Você também.

-Bom, entra aí, e eu vou te levar pra um lugar muito bom, você vai ver.

-Ok...

Entrei no carro, ainda sem saber muito bem o que pensar. Mais o clima logo se descontraiu, ele ligou o rádio e ficamos imitando os cantores como dois retardados. Acho que o fato de ele ter me machucado me fez vê-lo de outro modo, por isso não me sentia tão envergonhada nem tinha mais a Bieber Fever. Ou tinha, de um jeito completamente diferente. Chegamos à um restaurante de aparência muito luxuosa. Esse Bieber sabia mesmo como fazer um pedido de desculpas.

Um cara muito bem vestido veio nos receber e nos levou até a mesa que estava reservada.

Justin pediu por nós, e comemos conversando alegremente, e rindo feito bobos. Era engraçado como toda aquela história tinha sido esquecida fácil e como nós estávamos nos divertindo e deixando o momento nos levar, e acima de tudo, deixando a nossa amizade fluir.

-E eu simplesmente fiquei olhando pra ele, com aquela cara de ’O que é que você ta fazendo?’, e então a minha mãe me levou pra fora... Mas eu não consigo entender até hoje o que ele queria! – ele contava, me fazendo rir tanto, que meu maxilar já estava doendo.

-Para! Eu to começando a ficar com dor!

Ele deu um lindo sorriso, e ficou me olhando rir. E então eu percebi o quanto aquele sorriso em particular me fazia bem. Olhar pelas fotos não era a mesma coisa, mais sim poder sentir a intensidade dele, e poder ver os dentes brancos e perfeitos. Eu parei de rir, e fiquei contemplando seu lindo rosto que parecia ter sido esculpido por anjos. Ele parou de rir também.

-o que? O que foi?

-Nada... Eu só... Estava te olhando. – falei meio envergonhada.

-Ah...

Suas bochechas ficaram escarlates.

-Sabe o que ia ser legal? – ele disse de repente. – Se a gente fosse dar uma volta... Sabe, em algum lugar por aí...

-Acho que pode ser legal.

Eu só tinha aceitado porque estava com uma imensa vontade de ficar com ele o dia inteiro. Não queria ir embora, nem o ver ir embora  e como já tinha parado de tentar me entender, nem tentei questionar este pensamento.

Justin pagou  a conta, e fomos para o Range Rover, ele me contando suas histórias inteligentes engraçadas sobre o mundo da música, e eu apenas sorrindo, porque era impossível não fazer.

Passeamos pelas ruas de São Francisco (Califórnia), fomos para a praia, tudo tomando o máximo cuidado para não sermos vistos, pra facilitar ele enterrou o capuz do blusão no rosto e sempre que alguma garota o passava falava com um sotaque engraçado. Mas o mais incrível em tudo isso, em todo esse dia que eu passei com ele, nenhuma das minhas preocupações vieram a tona, e tudo o que eu fiz, fiz sem me arrepender, com a extrema certeza de que era normal estar ali com ele, Justin Bieber, que um dia foi o meu maior ídolo, que um dia eu idolatrei e que no outro partiu meu coração, e agora eu estava ali.

Estava com ele do meu lado.

Como sempre sonhei e achei que fosse impossível.

Já tinha escurecido quando saímos de uma pequena loja de departamentos, sem comprar exatamente nada, porém tendo experimentado tudo.

-E ela nem notou que eu era eu, sabe como é! – ele falava, e nós riamos.

-Essa era a vendedora mais burra que eu já vi na minha vida.

Caminhamos até a praia, quase vazia. As ondas quebravam na beirada, iluminadas pela bela lua... Estava tudo tão perfeito.

Em um movimento involuntário, tirei meus sapatos e fui molhar meus pés na água, fechei os olhos e senti a brisa acariciar meu rosto. Justin se postou ao meu lado.

-É linda não? – disse abrindo os olhos de repente, olhando a lua.

-É. A mais linda de todas.

Para a minha surpresa, ele estava me olhando. Ele olhava com a intensidade que um poeta olha para a lua e faz juras de amor. Eu desviei o olhar.

-Pare com isso.

-É verdade.

-Não, não é.

-Quer uma prova?

-Quero.

-Com prazer.

Ele foi mais rápido que eu, e simplesmente me envolveu em seu abraço, forte e protetor, e por um minuto eu imaginei que fosse me sufocar ali, sentindo o cheiro forte de seu perfume masculino, mas ele levantou meu queixo em um movimento delicado, e muito devagar, colou nossos lábios. Era mais do que perfeito. Sua boca se moldava perfeitamente a minha, e ele não tentava forçar o beijo, não era desesperador, era leve, suave, e aconteceu. Aconteceu tão naturalmente. E foi como todas as outras vezes que eu sabia exatamente o que tinha que fazer. E isso acontecia só quando tinha algo a ver com ele.

Era minha salva guarda minha proteção, o abraço mais incrível que já tinha me encontrado os lábios mais macios que já tinha beijado.

Ele se afastou igualmente devagar. E fitou meu rosto. Ele parecia com medo que eu fosse de repente sair correndo e gritando que aquilo era errado, porque aquilo era o que eu devia fazer, mas eu não conseguia. Não conseguia porque estava finalmente com a pessoa certa.

-Jacque... Eu sei que você está com ele, mas... Eu não pude deixar de fazer isso. Desde que te conheci, sou uma pessoa cada vez melhor, e me sinto diferente em relação a você. Pode parecer um pouco clichê, e um pouco rápido demais...

-Eu acho que é perfeito.

Ele parou. Olhou em meus olhos por uns minutos, e sorriu. O mesmo sorriso que ele deu da primeira vez que o vi, o sorriso que me fazia desabar. Melhor que o sorriso do Ed. O sorriso dele era amigável, o de Justin... Era o meu sorriso.

O vento varreu meus cabelos para trás, e fez nossas roupas esvoaçarem. Parecia coisa de filme.

-Quer nadar?

- O que?

Ele simplesmente me empurrou dentro da água. Se não estivesse tão feliz, teria matado ele, mas só o que conseguia fazer era rir, e ficar olhando para aquele rosto lindo. O resultado foi que os dois voltaram para o Range Rover completamente molhados, mais ainda sorrindo, entre beijos e abraços.

Estávamos a caminho de casa quando as dúvidas, certezas e sentimentos vieram a minha cabeça, todos juntos. Aquilo podia ser o mais certo possível, mas eu estava magoando Ed. Estava fazendo algo completamente insano, passando por cima dos outros só para viver meu sonho.

-O que foi? – ele perguntou, percebendo minha cara de enterro.

-Eu só... O que é que eu estou fazendo? Sabe... Eu vou magoar ele. E muito.

Ficamos em silêncio. Os rostos pensativos, as mentes cheias de mentiras e desesperos.

-Me desculpe. Não queria piorar as coisas pra você.

-Não vai piorar. Eu só não sei o que vou dizer pra ele.

E eu parecia patética ali, molhada, ao lado do garoto dos meus sonhos, pensando no que iria acontecer a seguir. Ele parou o carro, e meu coração começou a pular mais rápido, ameaçando deixar meu peito a qualquer minuto.

-Vai dar tudo certo. – ele disse, dando um beijo no alto da minha testa. – Quer que eu entre com você?

-Não... Não, tudo bem. A gente se vê amanhã.

Eu fiz menção de sair do carro, mas ele me puxou de volta, me sufocando em mais um de seus beijos, dessa vez, um desesperado, um beijo que implorava por mais, implorava para que eu não fosse embora, e eu retribuía com a mesma sensação. Mas tinha que ir, tinha que fazer o que era certo agora.

Sai do carro sem falar nada, e toquei a campainha, me esquecendo que a chave estava na minha bolsa. Para a minha irônica sorte, quem atendeu foi o Ed.

-Jacque! Onde você estava!?

Eu não precisei responder, porque ele viu o carro, e viu Justin dentro, e sua feição de alívio mudou drasticamente.

-Ah. Claro. Era óbvio.

Ele entrou em casa, me deixando em pânico. Entrei atrás dele, meus avós estavam na sala, junto com Aaron e Jessy, estavam todos assistindo TV, mas pararam quando Ed entrou feito um trovão na sala.

-Você podia ter atendido ao telefone pelo menos! – ele explodiu. E eu me sentia extremamente pequena diante daquela situação.

-Ed eu sinto muito, sinto mesmo, mas eu...

-O que? Você não podia interromper o senhor perfeitinho pra atender o seu namorado?

-Ed, pare com isso! Você não esta me entendendo!

-Eu estou entendendo muito bem Jacque. Eu sei que você o prefere, eu sei que eu não sou o bastante pra você...

-E quem foi que te disse isso? Quem foi que te disse que eu não sou feliz com você? Você é infantil Edward. Você nem ao menos me perguntou o que aconteceu, nem ao menos me deixou te explicar!

-E o que você vai falar?! Vai mentir dizendo que seu celular estava sem bateria?

-NÃO! EU NÃO VOU MENTIR! – A raiva cresceu em mim, e eu não pude controlar. – EU NÃO QUERIA TE ATENDER! ED, EU ODEIO ISSO! NÓS MAL COMEÇAMOS A NAMORAR E VOCÊ ACHA QUE EU SOU SUA PROPRIEDADE? NÃO TE DEVO SATISFAÇÕES!

-VOCÊ DEVE SIM!

-Não, não devo. Sabe por quê? Porque acabou tudo.

Dito isso, subi com o mínimo de dignidade que ainda me restava, e me atirei na cama, para poder chorar sozinha, para poder me lamentar pelo que fiz, e poder fazer tudo o que o Ed disse me consumir. Eu era uma pessoa horrível.

********

 

Não sabia o que fazer. Simplesmente não sabia. Todos na sala me olhavam abobados, com os olhos arregalados, e as bocas abertas.

Me sentei no sofá, e escondi meu rosto nas mãos. As lágrimas já eram minhas fies companheiras quando o assunto era garotas. E dessa vez elas corriam por meu rosto loucamente, como se quisessem sair todas de uma vez e nunca mais voltar.

Porque ela tinha feito isso comigo? Parecia que estava tudo bem, ela dizia que gostava de mim, me beijava como se gostasse de mim... Mas tudo não passou de uma ilusão. O que ela queria mesmo era o Bieber. O mesmo que destruiu o coração dela. Ela queria o vilão e não o mocinho.

E o que eu podia fazer? Eu não tinha controle sobre seus sentimentos, nem sobre os meus, e mais uma vez, lá ia eu, sofrer. Sofrer de novo, e de novo, e de novo...

-Ed...

Uma voz falou, e alguém me deu palmadinhas nas costas, como se isso pudesse ajudar. Como se qualquer coisa pudesse ajudar. Então me levantei, dispensando a tentativa de Aaron de me consolar, e sai, sai para o ar fresco da noite, eu tinha que pensar, tinha que ficar livre.

Andei até o Hotel, e me tranquei no quarto para adormecer pensando no que tinha acontecido, adormecer extremamente amargurado.

*******

 

Eu ainda me sentia culpado. Ela devia estar mal. E eu também, mas ainda assim me sentia muito bem. Me sentia bem por ter feito aquilo, por tê-la beijado, ter encontrado finalmente ma garota que mexia comigo, do jeito certo, e não como qualquer outra garota que eu tenha beijado por aí. Ela fazia eu me sentir um homem de verdade.

-Hey, Justin, as meninas estão aqui.

-Dani e Paola?

-Isso mesmo. Mando entrar?

-É pode mandar entrar.

As meninas entraram e eu vi pela primeira vez as garotas que iriam participar do meu próximo clipe. Scooter tinha falado delas a semana inteira, dizendo que eram lindas e maravilhosas, cheias de carisma, etc. e tal. E, bom, não posso dizer que fiquei desapontado, elas eram lindas! Dani tinha os cabelos castanhos um pouco abaixo do ombro, belos olhos da mesma cor, e parecia ser uma garota decidida, e que sabia o que estava fazendo. Já Paola, parecia a beira de um ataque de histeria. Era alta, cabelos negros e bonitos, a pele muito clara e olhos castanhos. Tinha cara de ser uma grande fã pelo jeito que me olhava, mas a outra a segurava para não ter o tal ataque.

-Olá meninas.

-Olá Justin. – disse Dani.

-É... Oi. – Paola disse, dando um lindo sorriso de empolgação.

-Bom, acho que ia ser legal se a gente se conhecesse um pouco antes de fazer o clipe, é meio estranho né?

-É você tem razão.

Descobri muito sobre aquelas meninas, gosto musical, sobre o que elas faziam nos tempos livres, matérias preferidas, e muitas outras coisas, mais o que mais me surpreendeu, foi que elas eram muito simpáticas, e conversamos como se fossemos grades amigos, e eu já me via contando sobre tudo o que estava acontecendo entre mim e Jacque.

-Ai Meu Deus! Você beijou ela, mesmo sabendo que ela tinha namorado?! – Dani disse.

-Isso não se faz, nem se você for Justin Bieber. – Paola disse rindo.

-Ok, ok, mais o que vocês esperavam que eu fizesse? Eu gosto muito dela! Até demais...

-Ooooooooh!- elas fizeram em coro.

-Isso é tão bonitinho! Queremos conhecer a sortuda! – Dani falou.

-Ela vai vir ensaiar hoje... Eu acho. Depois de tudo o que aconteceu.

-Ela vai vim Justin, pode ter certeza.

-Como Paola? Eu acho que ela ficou muito mal...

-Seja como for, quero que saiba que pode contar com a gente! Somos garotas e podemos te ajudar.

-Apoiado!

-Prometo que chamo vocês se acontecer alguma coisa!

Eu ainda me sentia meio culpado por tudo o que tinha acontecido, mas ainda assim, agradecia a tudo por ela ter aparecido na minha vida, e me feito ficar tão bem.


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Notas finais do capítulo

LEIA E COMENTE!

É isso meninas, não se preocupem, a aparição de vocês duas não é só isso, vocês viraram personagens fixos, e vocês vão com certeza amar o próximo cap. , porque... Aaaah, não vou contar, vou deixar vocês na espectativa!!!
Será que o Ed vai superar, e será que o Justin e a Jacque vão conseguir se amar em paz?
Sei lá, ainda não escrevi esse capítulo, então é uma surpresa para todas nós!


Beijooos Beliebers!