Be Mine - Terminada escrita por Miss Malfoy


Capítulo 7
I love you, isn’t what we wan’t.


Notas iniciais do capítulo

LEIA ANTESS!!!

A Paola e a Danii, que participaram do concurso, MUUITO obrigada! Eu divulgo a vencedora no fim do capítulo. Aliás, foi bem difícil decidir!!!
Bom, sobre este capítulo :
Ed está cada vez mais apaixonado por ela, apesar de tudo o que está contecendo com eles ser difícil.
Justin vai começar a viver uma experiência um tanto estranha para ele, começar a fazer terapia não o que um adolescente famoso tem em mente, é?
Mas essa terapia o ajuda a entender o que ele fez de errado com a Jacque, e ajuda ele a pelo menos tentar decicdir. Mas o que ele vai fazer agora é só parte das desculpas dele, ok??





Boa Leitura!



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Aquela noite entraria para a história. Aaron e Jessy finalmente se acertaram, e ele veio todo cheio de manha me contar como tinha sido, mas ficou mais surpreso que eu quando contei de mim e Jacque.

-Cara você não perde tempo!

-Ela queria aquilo... E eu não ia falar não, ia?

-É... – ele concordou.

E eu adormeci com o gosto de seus lábios na minha boca.

-Ed... Ed... ED!

Eu dei o maior pulo, já achando que tinha acontecido alguma coisa grave, mas não era nada. Era só a Jacque, pulando em cima de mim. Porque ela tinha vindo me acordar no Hotel às nove da manhã eu não sei, mais fiquei extremamente feliz em vê-la.

- O que é que você ta fazendo aqui sua maluca?

-Nada... Eu sei lá. Eu só fiquei com vontade de te ver... – ela falou visivelmente envergonhada. E eu sorri pra variar.

-Bom, agora que você me acordou o que vamos fazer?

-Eu sei lá. Não conheço muito por aqui, sabe, eu vinha pra cá quando tinha oito anos, e faz muito tempo que não ando por aqui. Então... Acho que podíamos dar uma de turista e andar por ai.

-Ótima idéia. Só deixa eu me trocar ta?

Ela esperou do lado de fora enquanto eu punha qualquer coisa por cima, afinal eu estava interessado era em passar o meu dia inteiro ao lado dela, e não em ficar escolhendo minha roupa. Saímos sem nem ao menos saber como voltar, eu com 10 reais no bolso e ela com 20.

- A gente podia dar uma passada na praia, né?

-Íamos ser os típicos turistas, de roupa, na praia. – e rimos juntos.

-Ué, não eram esses nossos planos?

Caminhamos por um longo tempo na praia, conversando sobre coisas banais do dia-a-dia, mas... Acho que dava para sentir que nenhum de nós queria levantar aquele assunto. O beijo. Não sabíamos ao certo o que ia acontecer agora. Eu pelo menos queria que aquilo continuasse, mas era complicado.

-Jacque... Sabe, ontem à noite...

-Eu sei.

Fizemos mais um tempo de doloroso silêncio, de palavras não ditas e sentimentos vivivelmente confusos. Eu não era assim, sempre falei o que sentia, mais com ela era diferente, me fazia perder a cabeça.

-Eu só queria saber o que vai acontecer agora. Se vamos de fato ficar juntos, ou se foi só um beijo. Você sabe o que eu quero.

Ela parou de repente. Eu parei e encarei seus olhos castanhos. Ela tinha uma expressão indecifrável no rosto.

-O que você quer Ed.?

-Eu quero você. Aqui e agora, comigo.

-Então é o que eu quero também.

Me aproximei de seu rosto devagar, o peguei com minhas mãos, e nossos lábios se encontraram sozinhos, como magnetismo. Do mesmo jeito que o primeiro foi doce, este era igual, doce, suave, macio... Era como se aquilo fosse completamente perfeito e certo, como se fosse pra ser assim. Nos afastamos, e ela me sorriu, fazendo todas as dúvidas se afastarem rapidamente da minha cabeça.

-Então é assim que vai ser.

***********

 

-Então, Justin. Me diga exatamente o que sente em relação à morte de seu pai.

Eu não fazia idéia do que estava fazendo naquele lugar. Sentado em frente a um velho com cara de louco, falando sobre meus sentimentos. Eu estava fazendo terapia. Aquele cara era um psicólogo. Não me entenda mal, o cara é um profissional, mas eu não me sentia nem um pouco a vontade. Minha mãe insistia que se ela tinha superado o problema, eu também podia superá-lo. Então eu estava aqui, na frente do Doutor Louis, tentando superar.

-Como eu me sinto? Bom... Eu...

-Justin, eu sei que você é um adolescente famoso e tudo o mais, mas ninguém está nos escutando agora, se não se sentir seguro para falar de seus sentimentos com os outros, nunca vai compreender a si mesmo.

-Ok, quer saber como eu me sinto? – disse, indignado. Ele nem se mexeu. – Eu sinto como se tivesse perdido parte de mim, sinto como de eu estivesse completamente sozinho e sem família, ele era a única pessoa que me fazia ficar feliz quando eu não estava, era o único que me entendia, e o único com quem eu podia conversar de verdade, sem omitir nem sequer uma vírgula do que eu sentia! Eu... Eu...

Desabei na cadeira do consultório. Dr. Louis apenas fazia anotações em sua prancheta, e me escutava, como se e não tivesse dado um ataque histérico em sua frente, como se Justin Bieber não estivesse confessando coisas intimas para ele.

-Muito bem, coloque para fora. Agora, você disse que se sente ‘sem família’, e quanto a sua mãe?

-Pattie? Bom... Ela é uma ótima mãe, está sempre lá por mim, mas... Desde que papai morreu... Tem coisas que eu não consigo conversar com ela, tem coisas que ela não consegue compreender como ele fazia...

-Já tentou dizer alguma dessas coisas para ela?

-O que?

-Já tentou conversar com ela sobre essas coisas que diz que ela não entende?

-Não... Mas...

-Se nunca tentou, como pode saber que é verdade?

Eu não tinha respostas para aquilo. Ele estava completamente certo. Mas... Ela não entenderia.

-Me diga sobre o que não consegue conversar com ela. – disse ele, meio que lendo minha mente.

-Bom... – deus, aquilo era constrangedor. – Sabe, sobre... Garotas, e coisas desse tipo.

-Está se referindo a atração sexual?

Fiquei apenas olhando para a cara daquele velho caduco. Atração sexual? Ele era mesmo um profissional formado, ou estava apenas falando besteiras que pareciam fazer sentido?

-O... O que?

-Justin, na sua idade, os adolescentes, sentem uma inexplicável vontade de atacar tudo o que esteja ao seu alcance, se é que me entende. – eu entendia muito bem. – E você deve estar sentindo isso, pelo que sua mãe e Scooter me contaram. Isso é natural, só quero que saiba. O único problema é que não se deve fazer as coisas deste jeito. Para você é tudo mais difícil por causa da fama, você não pode se socializar com adolescentes da sua idade, porque estão todos apaixonados por você. - Eu devia estar com uma cara absurda... – Então você tem que tomar cuidado com isso, pode beijar garotas, mas tente ser mais sensível. Meninas não gostam de ser usadas para satisfazer seus caprichos. E olhe só, nosso tempo acabou. Te vejo na próxima seção.

Eu estava meio pasmo com tudo o que ele tinha me falado, não por eu saber que tudo fazia sentido, mas sim porque dali em diante eu teria as coisas seriam diferentes e bem mais difíceis para mim.

Quando cheguei ao Hotel, a primeira coisa que me veio à cabeça foi aquele nome. Jacqueline. Eu precisava me desculpar. O Dr. Louis tinha razão, não era assim que se tratava as meninas, e principalmente porque eu me sentia diferente em relação a ela, e tinha uma vontade louca de vê-la novamente. Respirei fundo, e com todo o sentimento que eu tinha, escrevi para ela.

 

“Jacque”,

Aqui é o Justin... Eu sei que você provavelmente não quer ouvir falar de mim, e que qualquer coisa que eu disser aqui não vai alterar nada do que fiz com você, mas preciso me ‘explicar’.  Tenho agido desse jeito esse mês, pois minha vida tem estado meio difícil ultimamente. Meu pai morreu você já deve saber disse, e depois eu nunca fui o mesmo, o eu psicólogo acha que eu estou sem conhecimento sobre tal assunto, e é por isso que eu estou agindo assim, mas tanto faz o que ele diz... Eu só quero me desculpar por ter sido tão... Idiota.

É idiota é a palavra, porque eu não devia ter te tratado assim.

Sinto Muito.

 

Justin Bieber.”

 

Então, simplesmente enviei, com uma última esperança de que a garota que me fez melhorar me perdoasse.

**************

 

Era mais do que perfeito o fato de eu ter achado ele. O Ed. Sei que no começo aquilo era provavelmente impossível, mas agora eu vejo que era para ser assim. É fato que eu não goste dele com tanta intensidade, mas ele me faz tão bem, que é difícil explicar o meu vício por seus sorrisos.

Cheguei a casa com evidente alegria, e fui direto para meu quarto, tive uma certa convicção de que tinha que checar meus e-mails, e lá, eu vi o pior deles, o que me fez ficar paralisada por vários minutos, sem saber ao certo o que pensar. Justin estava se desculpando, mais como eu podia ter certeza do que estava escrito ali? Como podia ter certeza de que não era mais um truque? Porém o fato de ele estar visitando um psicólogo por causa da morte do pai me fazia ter certeza de que ele estava falando a verdade.

Eu devia responder? Devia.

 

“Não sei por que estou tão certa de que esta sendo verdadeiro comigo, mas eu fico sentida ao saber disso. Sabe que nada vai mudar, mas eu te desculpo Justin, te desculpo por ter sido tão idiota. E quer saber? Acho que seu psicólogo está certo. Você não é uma pessoa ruim Justin Bieber, eu vejo isso.

 

Jacque.”


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Notas finais do capítulo

Notas Finais :

Bom, e como uma decisão muito demorada que tive, acho que o concurso merece ter duas vencedoras. As duas descrevem-se como personagens tão autenticas que não tem como decicir! Então vocês vão ver o que eu vou fazer, mas provavelmente depois do próximo capítulo, ok?
E Paoolaaa amoor! Você precisa me mandar uma foto sua!!! auhsuahsa!!!

Bom, referente a história, o que acharam do Justin fazer terapia? O que acharam do e-mail? Acham que a Jacque devia ter perdoado ele, ou não? Acham que vai ficar por isso mesmo, ou eles vão acabar se encontrando de novo?
Me digam tudo isso com reviews.



Beijos Beliebers.