Be Mine - Terminada escrita por Miss Malfoy


Capítulo 20
Be Mine Jacque Mason


Notas iniciais do capítulo

Miiiiiil desculpas pela demora, mas eu tive meus motivos, que não vem ao caso agora porque tenho certeza que esse cap. vem em primeiro lugar
E aqui tem a tão esperada volta de Justin e Jacque... Ou não. Descubram.


Boa Leitura.



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Straford estava chuvosa. Quando o velhinho me deixou no aeroporto, comprei a minhas passagem, e por sorte tive que esperar apenas vinte minutos para embarcar e ter uma viagem tranquila até o Canadá. E agora, oito horas da noite, estou eu no meio da chuva, tentando achar um táxi.

Como agora eu gostaria de ter meu motorista, Kenny, Scooter, mamãe e Usher para me ajudar... Mas eu não podia desistir. Eu me lembrava de cada palavra que o velhinho tinha dito, e aquilo me servia de insentivo para continuar, e eu desisti do táxi, e comecei a andar até a casa dela. Eu conhecia o caminho de cor, então não me preocupei em me perder.

Eu caminhava na chuva, e cada parte do meu corpo começava a se molhar, e eu comecei a tremer involuntariamente, por causa do quão gelada estava a água. Mas eu não ia desistir. Eu ia chegar até ela, e ia fazer de tudo para que ela me aceitasse de volta, nem que eu tivesse que dormir no quintal dela, de baixo de chuva e tudo.

Andei, andei, andei... Minhas pernas pareciam não se cansar pelo tamanho da minha determinação. Mas depois de um tempo comecei a me lembrar de como o lugar era longe.

'Não desista. Você precisa dela.' , dizia uma voz em minha cabeça, aquela que estava movendo meus pés até aquele lugar.

'Não dá, você não vai conseguir. É simplesmente demais para você' , dizia a outra voz, aquela que estava me fazendo ficar prestes a chorar, aquela que estava me fazendo sentir dor, não só nas pernas, mas sim no meu coração.

Arranquei os óculos escuros e joguei longe. Eu tinha que continuar. Eu continuei andando. Já devia ter caminhado mais do que se era possível, quando avistei a rua que tanto conhecia. Era onde a casa dela se encontrava.

Eu dei um sorriso. 'Falta pouco.' . Olhei meu relógio, eram nove e meia. Eu tinha andado uma hora e meia. Esperava que ela me aceitasse de volta, porque se aquilo não fosse sacrificio, eu não sei mais o que era.

Cheguei na casa dela. A enorme casa branca, com as duas janelas da sala acessas. Ela estava acordada. Sem me importar com a chuva, que tinha piorado e congelado cada poro de meu corpo, eu toquei a campainha.

Ela atendeu. E lá estava ela. Lá estava Jacqueline Mason, a garota que eu amava, e qeu eu queria mais do que tudo. Ao vê-la meu coração deu cambalhotas. Linda. Os cabelos castanhos caindo lisos, os olhos azuis bonitos, que me encantavam, e a boca... A boca que eu sentia tanta falta de sentir, de beijar, de desejar. Eu queria sorrir, queria abraçá-la e nunca mais largá-la.

-O que... Ai caramba, eu to sonhando? De novo? - ela indagou, com os olhos arregalados para a minha pessoa.

-Não... Não é sonho. - eu falei ofegante. - Eu estou... Estou aqui... E não vou embora até falar tudo.

*********

 

Só podia ser alucinação. Só podia ser. Não era possível que ele estivesse parado na minha porta falando comigo. De repente eu senti uma vontade imensa de chorar, e tentando não mostrar o tamanho da minha felicidade por ele estar ali, me lembrei do quanto ele tinha me feito sofrer.

Olhei para ele. Estava lindo. Como eu sentia saudades de cada traço de seu rosto, de cada parte de seu corpo, de seus olhos castanho claros, de seu cabelo, que estava molhado e colado à testa, dos lábios, que eram incrivelmente cheios e bonitos... Eu tinha saudades do meu Justin. Mas não podia me dar ao luxo de deixar ele saber disso. Depois de tudo o que ele tinha me feito passar, como eu podia esperar que ele entendesse se eu sabia que ele não me amava do mesmo jeito que eu o amava?

-O que você quer? - falei, tentando manter a voz controlada.

-Eu quero você Jacque. Eu te quero de volta.

-Bom, não é tão fácil ass...

-Você não me deixou terminar. - ele falou. A chuva descia por seu corpo, o fazendo semicerrar os olhos para poder me enxergar. - Eu sei que palavras não vão mudar nada, eu sei que nada do que eu disser vai apagar da sua memória o que eu disse antes, ainda mais porque eu sei que você é teimosa...

Dei um meio sorriso, mas logo o desfiz. Eu não podia cair nessa de novo, não podia. Ele parou e tomou ar, e então continuou o discurso.

-Mas você tem que entender que eu entrei em pânico diante das perguntas dela, e eu nunca quis dizer que quando eu falei eu te amo, aquilo fosse mentira, porque é a mais pura verdade, e é tudo o que eu sinto! Eu te amo como nunca amei nenhuma outra pessoa em toda a minha vida, e você é mais do que necessária para a minha sobrevivencia. - ele parecia estar desesperado. - Eu não consigo sem você.

-Como... Como chegou aqui? - perguntei, procurando um carro.

-Eu fugi. - ele falou ofegante. - Eu saí de Nova York sem o consentimento de ninguém, peguei o avião, e aliás vim andando até aqui, porque nao tem nem sequer um táxi neste lugar...

-Você veio andando? Do aeroporto até aqui? Nessa chuva?

-Sim. Por você.

Era óbvio que eu não estava acreditando naquilo. Fala sério, um mês atrás ele tinha dito que eu te amo não valia nada, e agora ele estava aqui, me falando juras de amor, e dizendo que tinha andando tudo aquilo na chuva por mim? Tinha que ter algum carro escondido por ali, alguma câmera, e de repente ele ia pular e falar, 'há-há, você tinha que ver a sua cara!'.

Mas não. Parecia que tudo o que ele estava me dizendo era real. Parecia que toda aquele insânidade era mais do que verdadeira. Mas como confiar em alguém que traiu sua confiança?

-Você tem que acreditar em mim Jacque... - ele falou, em um tom de voz suplicante. - Você tem que acreditar... Você é tudo o que eu preciso... Você é o ar que eu respiro, e eu não vou desistir de você tão cedo. Vou até o fim para te reconquistar. Vou até o céu e o inferno por você. Eu vou lutar por você Jacque.

Parecia que nada fazia sentido. Ele queria lutar por mim. Porque ele queria lutar por mim? Achei que ele nçao se importava comigo... Achei que ele... Minha visão começou a ficar embaçada por causa das lágrimas que começavam a se formar. Eu não estava mais entendendo.

-Porque? Porque você quer lutar por mim? Porque você me ama... Se é que me ama! Eu não sou nem metade do que você pode ter!

Ele sacudiu a cabeça frenéticamente.

-Não, não, não! Você é diferente de tudo o qeu eu posso ter, e é por isso qeu eu quero você! Porque você entrou na minha vida e me fez superar todos os meus fantasmas, e além disso, você deu um pouco de emoção para tudo! Não vá embora assim tão rápido... Eu já disse que não vou sobreviver.

As lágrimas deslizavam pelo meu rosto, sem nenhuma permissão, mas o que eu podia fazer?

-Eu não entendo Justin... - falei, andando inconcientemente para a chuva. As gotas lavaram todo o meu corpo, e eu senti as lágrimas se mesclarem com a água que cia do céu. - Ninguém nunca faria isso por mim... Então porque você? Justin Bieber, o garoto que podia conseguir qualquer uma...

-Quando você vai colocar na cabeça, que quem eu amo e quero é você? - ele falou, me pegando pelos braços.

Mesmo estando debaixo de toda aquela chuva, seu toque me fez estremecer. Ele era uma droga para mim, e tudo nele me atraia. Eu olhei automáticamente para sua boca, que estava sedutoramente molhada, e parecia me atrair como um imã... Ele me queria... Porque eu ficava feliz com aquilo? Porque eu sempre perdoava ele? Porque eu não conseguia viver um dia da minha vida sem pensar nele?

Porque ele já tinha se tornado parte de mim. A parte mais excencial de todas, a que me fazia falta constantemente se não estivesse por perto. E ele sabia disso, e se aproveitava de minha fragilidade para me conseguir de novo, e denovo, e de novo...

-Porque você faz isso comigo? Porque eu não consigo falar não?

-Bom... Isso eu não sei... O que eu sei é que eu sou capaz de fazer tudo para ganhar seu perdão. Sou capaz de fazer tudo o que seus lábios me mandarem fazer...

-E o que eles estão mandando no momento? - eu falei, baixinho, sentindo ele se aproximar de mim. Perigo.

-Eles estão loucamente loucos para serem beijados... Pelo menos os meus estão implorando por um beijo seu.

Aquilo foi mais forte do que eu. Que se dane!, disse algo dentro de mim. E mais uma vez, eu me rendi aos encantos daquele garoto, que eu tanto amava.

Nossos lábios se encontraram tão rápido... Acho que já sabiam o caminho de casa. E eu senti a melhor sensação do mundo, aquela que eu só sentia quando beijava ele. Seus lábios, molhados e macios foram prensados contra os meus, assim como nossos corpos colados as roupas.

Joguei meus braços abraçando seu pescoço, e ele me levantou pela cintura, me apertando de um jeito que me fazia pensar que de verdade, ele estava com tantas saudades quanto eu.

O sentimento era tão forte, que eu ainda não tinha parado de chorar, e as lágrimas rolavam e rolavam sem parar. Ele ainda me segurava nas alturas. De repente ele partiu o beijo, e me olhou ternamente.

-Eu te amo Jacque. E dessa vez não estou falando por falar. Estou flando a verdade. Eu te amo, e nunca quero te perder de novo.

-Eu também te amo Justin... Por mais que eu me odeie por isso.

-Tem alguém em casa? Eu não quero...

-Não. Estamos sozinhos.

Minha mãe tinha ido a um casamento, que eu não quis ir por não estar no clima de festa. Meus amigos não podiam vir ficar comigo. Então eu estava sozinha. Mas eu, ingênua como era, não pensei em nada. Mas era óbvio que Bieber tinha um plano.

Eu peguei sua mão e o levei para dentro de casa, afinal, cada parte do meu corpo gritava em protesto de frio e eu não tinha sequer uma roupa seca no corpo. Estava claro e quente ali, e tendo uma oportunidade, olhei melhor o garoto que tinha ao meu lado.

Seus olhos estavam vermelhos de tanto ele os esfregar e chorar, seus cabelos muito colados a testa e a boca tremia, roxa de frio. Mas ele ainda exibia o mesmo sorriso devastador que eu conhecia, ainda tinha os lindos olhos castanhos cheios de amor focalizados em mim e a franja, sendo jogada para o lado de quinze em quinze minutos. Ele estava ali. E eu não ia deixá-lo escapar. E porque ele me fazia pensar isso? Se a alguns minutos eu apenas queria que ele sumisse da minha vida?

Assim que fechei a porta, ele me abraçou por trás e encostou seu lábio em meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e parar o que estava fazendo.

-Eu não acredito que consegui ficar tanto tempo sem você... Porque eu não vim antes?

-E porque eu ainda te perdôo?

-Não sei... Eu não mereço seu amor. Você sabe disso. Mas eu preciso dele.

-E eu preciso do seu amor. Por mais que eu tenha tentado te apagar da minha vida... Eu não posso falar não.

-Eu te amo, te amo, te amo, te amo... Tanto... - ele falava enquanto me apertava mais contra si.

-Eu também, eu também, eu também...

Nós rimos e eu me virei para ele, me jogando em seus braços. Era impossível pensar que eu estava querendo apagar ele da minha vida. Justin me girou no ar e eu ri novamente, com uma felicidade que eu tinha pensado que tinha me deixado a muito tempo.

-Você... Você precisa tomar um banho... Aonde é que se hospedou?

-Jacque... Eu cheguei hoje. Esta noite. E na verdade, consegui qeu ninguém me reconhecesse, então nem minha mãe sabe que estou aqui. Eu seria muito burro se tivesse me hospedado num Hotel. Na verdade eu não sabia essa parte do plano, só a que eu faria de tudo para que você me perdoasse.

-Bom, fase um completa... Eu posso arranjar um lugar na sala pra você, mas não é nada comparado com o que você está acostumado.

-Eu posso viver com isso.

-Bom, então suba e tome um banho, você está congelando.

-Eu posso me esquentar ao seu lado.

Ele falou, me abraçando mais forte. Eu queria ficar ao lado dele a noite inteira. Não queria largar aquele garoto nunca mais. Nunca. Justin pegou meu queixo com uma das mãos e o levantou, guiando minha boca diretamente para a dele. Só que dessa vez ele tinha algo frenético e desesperado em seus lábios, como se me quisesse mais do que é possível se querer alguém. Ele queria à mim.

-Não me rejeite... Por favor. - ele me suplicou. Tinha desejo em seus olhos.

-Eu... Eu não farei isso. Eu quero ficar com você, e com mais ninguém.

Ele me levantou pela cintura, e enlacei minhas pernas em seus quadris, queria ser só dele aquela noite. Nos beijamos novamente, e ele vagou, me apoiando na parede mais próxima, começando a minha primeira vez.


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Notas finais do capítulo

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