Be Mine - Terminada escrita por Miss Malfoy


Capítulo 19
I don't wanna love you anymore.


Notas iniciais do capítulo

Gente, sabemos então que o justin foi um completo idiota.
E nesse capítulo, que ta pequeno (me descuuuuulpem), eu vou apenas falar como eles estão se sentindo com esse rompimento, e vou dar a deixa para os próximos cap.


Boa Leituura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/71619/chapter/19

 

Eram seis da tarde, e eu não aguentava mais aquela constante melancolia. Eu tinha tentado seguir em frente, tinha tentado esquecê-lo, tinha até tentado conhecer outros garotos, mas como eu poderia fazer isso, se ele era tudo o que eu via? Como poderia fazer isso, se ele era o que fazia meu mundo girar, se ele era o centro dos meus pensamentos? Tudo e qualquer assunto, me lembrava ele, toda e qualquer música me fazia imaginar como ficaria se fosse cantada pela voz dele, toda e qualquer cena de amor, fazia meu coração se apertar em pensar que poderia ser eu e ele.

Aqueles dias felizes que passamos juntos pareciam ter sido roubados da vida de outra pessoa. O que mais me deixava triste, era que ele sabia que tinha feito besteira, porque todas as vezes que eu ligava meu celular, tinham inúmeras chamadas perdidas dele. Preferi deixá-lo desligado para evitar a dor. Preferi apagar todas as músicas dele do meu IPod, preferi apagar as nossas fotos e vídeos do meu computador e celular, preferi fazer com que tudo o que me lembrava ele, sumisse da minha vida.

Drama demais por uma coisinha pequena? Bom, digamos que eu não achava. Sabe o que é amar uma pessoa mais do que a si mesma? E depois ouvir ela dizer que prefere algo a você? Ele podia não ter dito com todas as letras, mas eu sempre soube. Ele nunca me amou. Talvez eu fosse só mais uma jogada de marketing. Talvez eu fosse só mais uma para a extensa lista de garotas dele. Talvez eu não fosse nada, absolutamente nada, apenas uma mentira.

Dias a chorar, a olhar para fora da janela, e sonhar que ele voltaria, que ele entraria em casa e me faria acreditar que era tudo verdade, e me faria ver que tudo o que a gente teve era verdade e não uma mentira. Mas os dias passaram, as semanas, um mês. Ele não veio. Ele não viria. E porque faria isso, quando podia ter qualquer outra garota melhor do que eu? Era melhor esquecer. Esquecer que ele tinha existido, esquecer que tinhamos tido algo, esqeucer que algum dia da minha vida, eu tenha amado Justin Drew Bieber.

 

-Oi Jacque. - alguém me disse.

-Oi.

Era uma segunda-feira chuvosa, e eu ainda assim tinha de ir para a escola. Não que eu não quisesse. Era melhor do que ficar em casa com a minha mãe e suas insistentes dúvidas sobre meu comportamento. Mas era que na escola, eu tinha que me socializar. E eu não queria. Assim como tinha renascido quando encontrei ele, agora eu tinha morrido novamente por tê-lo perdido. Eu tinha voltado a ser a mesma Jacqueline excluída e sem amigos, que não se socializava com ninguém a não ser com os professores. E dessa vez estava pior,; Nem os professores tinham tal previlégio.

-Tudo bem?

-Não.

-Ah garota... Você tem que esquecer ele! Quer dizer, ele é o Justin Bieber, mas você precisa esquecer.

-Me diga como.

Silêncio.

-Foi o que pensei.

Saí dali. Eu não queria ninguém me dizendo o que eu tinha que fazer. Se alguém deveria me dizer alguma coisa, esse alguém era ele.

**********

 

Um mês. 250 ligações não atendidas. 130 mensagens não respondidas. Nenhum e-mail retornado. Twitter abandonado. Eu não podia fazer nada maior do que isso sem prejudicar minha carreira. Eu não podia correr atrás do que eu amava para salvar o meu amor. Então porque, Porque eu deveria tentar esqeucer? Eu não queria esquecê-la. Não queria fingir que tudo aquilo que tivemos não tinha sido real, porque tinham sido os momentos mais reais e bonitos que já tinha vivido. Eu a amava. Mesmo que eu tivesse dito que isso era banal, aquilo era maior que eu. Não queria comer. Não queria beber. Eu queria apenas ficar trancado no quarto bolando jeitos de conseguir ganhar ela de volta. Porque? Porque ela era a vida que existia dentro de mim. E eu não ia desistir disso tão rápido.

Eu tinha até perdido o interesse em Usher e minha mãe, que para meu desgosto, estavam indo muito bem. Parecia que não ligavam para o meu sofrimento, queriam apenas viver seu amor irracional e escondido das câmeras. Se quer a minha opnião aquilo não ia durar nem mais uma semana. Eu, pelo menos, contava com isso. E então eu ia dizer bem feito. Bem feito por ter se envolvido com ele.

Mas que moral eu teria para falar isso? Porque eu, afinal, tinha sido um namorado pior. Eu tinha dito que era a minha carreira que fazia ela valer a pena, e com a estima frágilq eu eu sei que ela tinha, Jacque deve ter pensado em coisas tão absurdas, que doía.

Eu não queria que ela pensasse que eu não me importava. Eu não queria que ela achasse que não era importante na minha vida. Pois, ela querendo ou não, ela era tudo o que eu precisava para ser feliz.

Mas como trazê-la de volta?

Como fazê-la entender que eu a queria, e a mais ninguém?

Como ter finalmente Jacque Mason para mim?

Eu tinha que sair dali. Tinha que sair daquele Hotel o mais rápido possível, voar para Straford, e dizer a ela que eu não viveria enquanto ela não me perdoasse. Não sei se era o suficiente. Não sei se ela me perdoaria, mais eu precisava daquela garota para que alguma coisa fizesse sentido.

De repente tive uma descarga de adrenalina. Eu tinha que ir até Straford. Eu tinha que ir atrás dela, custesse o que custasse, eu tinha que tentar. Levantei da cama em um salto, peguei uma mochila qualquer, e coloquei dentro meu celular, minha carteira (equipada com meu cartão de crédito), coloquei algumas roupas e tênis, vesti uma jaqueta azul com capuz, um capato gasto, que não tinha a ver com nada do que eu usava, e coloquei um óculos escuro. Fechei a mochila, e pensei comigo mesmo ' Seja o que Deus quiser. '

Desci para o Loby do Hotel, e passei despercebido por causa das roupas que me camuflavam, e cheguei até o orelhão.

-Alô, é da compania de táxi?

-Sim, aonde gostaria que eu te buscasse garoto? - falou, a voz de um velho.

-Aah... Times Square, NY, 59 West 46th Street.

-A caminho.

Eu sentei em um banco próximo, e fiquei esperando. Era incrível o que óculos escuros e uma jaqueta com capuz podiam fazer. As pessoas passavam apressadas por mim, sem nem ao menos se dar conta de que eu era Justin Bieber.

A brisa gelada acariciava minha face, de modo que meus cabelos voavam para trás. Será que ia dar certo? Será que ela ia me receber e querer falar comigo? E será que só falar ia bastar, ia mudar alguma coisa? Eu não sabia. Mas pensava que se eu não tentasse, nunca ia saber. E era isso o que me motivava a continuar com aquele suicidio. Porque, sinceramente, se soubessem quem eu era... Tinha medo de saber a resposta.

O taxí amarelo parou em frente ao Hotel, e eu pude ver que o motorista era um velinho, frágil e careca, com óculos enormes. Assim talvez ele não me reconhecesse. Entrei no táxi.

-Para onde querido?

-Para o aeroporto, por favor. O mais rápido que você conseguir.

-Fugindo? - ele falou, começando a dirigir.

-Bom... Mais ou menos. Na verdade estou voltando. Voltando para de onde nunca deveria ter saido.

-Qual é o nome dela?

Olhei meio abobado para o velhinho. Deve ser coisa de gente idosa, saber do que estamos falando. Talvez ele já tenha feito algo parecido. Ou talvez ja tenha feito isso.

-Jacque. Jacqueline Mason.

-Hum... E ela vale tanto a pena assim?

-Ela move minha vida. Eu a amo.

-Não foi você mesmo que disse, que amor é algo banal?

-Como... Como é que...

-Justin Bieber, eu já tive a sua idade. Eu já disse besteiras, e por isso perdi a garota que amava. Mas eu não fui atrás dela. Acabei ficando solteiro até o fim da vida. - eu escutava tudo interessado. - Corra atrás dela. Pode ser que se arrependa depois se não o fizer.

-Mas ela não vai me perdoar. - falei triste, olhando meus pés. - Nada do que eu disser vai fazer efeito, porque ela nunca acreditou em minhas juras de amor.

-Faça algo maior do que jamais fez.

-Fazer o que? O que? - eu disse, meio desesperado.

-Isso, é você quem decide.

Fiquei quieto. O que ele estava dizendo era verdade. Palavras, não iam ajudar em nada. Porque palavras nunca faziam efeito com ela. Ela precisava de uma real prova de amor. Ela precisava que eu mostrasse para ela, que estava disposto a fazer tudo por ela, a fazer tudo para ela, a ser até outra pessoa por ela.

Dizer isso não ia mudar. Eu tinha que mostrar para ela.

-Como... Como eu posso provar para ela que tudo o que eu quero é ela? - falei baixinho.

-Faça ela entender que a única garota da sua vida é ela. Eu sei que você vai fazer a coisa certa.

-Eu espero que meus esforços sejam recompensados. Porque se essa tentativa não der certo, eu não sei o que eu vou fazer.

-Não desista tão rápido. Não desista na primeira tentativa. Garotas gostam que se lute por elas.

Eu vou lutar. Nem que seja a ultima coisa que eu faça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? Ansiosas? Curiosas? Decepcionadas?
Me contem TUUUDO! Nos reviews. =D


BEijoos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Be Mine - Terminada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.