Going back to my roots escrita por Any Queen


Capítulo 3
Had to lose my way


Notas iniciais do capítulo

Gente, olha quem voltou do túmulo? Voltei com esse cap e eu realmente gostei desse gente, eu sei que pode parecer corrido, mas tem muita coisa para acontecer então vamo que vamo. Espero que gostem desse cap tanto quanto eu.
Gente, recomendações????? Quero muito hein
Boa leitura.



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— Está me confundindo. – ela começou a se afastar, mas eu era mais rápido e me pus na frente dela.

                - Não. – falei com certeza – Eu vi as suas lutas.

                - Me deixa passar.

                - Você era morena na época, por isso foi difícil me lembrar.

                Ela bufou, mas não negou.

                - Ah! Eu sabia, não estava ficando louco.

                - Notícia velha, senhor Queen.

                - O que aconteceu com você? Estou falando sério.

                - Me machuquei, como pode acontecer com qualquer um. – ela me encarou como se fosse me atacar se eu perguntasse mais alguma coisa, eu queria muito irritá-la, mas ela tinha passado pelo maior pesadelo dos lutadores, eu não podia brincar com isso. – Amanhã, às sete.

                - Vai ter que pegar uma bebida antes de me chamar para sair.

                - Até amanhã, Oliver. – ela passou voando e sumiu da minha vista.

                O que eu podia dizer? Ela tornava irritá-la uma tarefa tão fácil. Sacudi a cabeça e tirei meus pensamentos da ex-lutadora/minha nova professora, era hora de focar em coisas mais importantes.

                Voltei para a academia onde tinha encontrado a loira e ela ainda estava lá.

 

               

Alguém estava me beijando e eu não conseguia abrir os olhos. Acho que fui dormir muito tarde na noite passada, mas nenhum detalhe me passava a cabeça, eu sei que saí com a loira para um bar lá perto e que com certeza dormimos juntos, mais de uma vez.

                Apertei os olhos, claridade era muito forte, era o segundo dia seguido que eu acordava com uma ressaca horrível, mas fazer o que? A única coisa que aliviava estar naquela cidade no fim do mundo era uma boa bebida e as mulheres, mas a bebida não reclamava no dia seguinte. Eu ia ter que enxotá-la logo, logo, só que não tinha saco para beicinhos essa hora da manhã.

                Levantei-me empurrando o braço da mulher ao meu lado, eu não lembrava o nome dela, não por maldade, eu não conseguia nem lembrar meu próprio nome e não tinha vergonha disso.

                - Ollieeee. – pisquei algumas vezes e abaixei para pegar algumas roupas – Não podemos ficar um pouco mais?

                - Eu tenho um compromisso, Michele.

                - É Jo. – ela estava sem roupa, se cobrindo com o lençol.

                - Claro, Jo. – bocejei – Adoraria ficar, mas minha treinadora está esperando.

                - Ninguém treina uma tarde, Ollie, podemos ficar aqui o dia todo.

                - O quê? Não pode ser tão tarde. – saí pegando a primeira blusa e moletom que eu achei e olhei no telefone, eram quase duas. – Merda.

                - Aonde você vai? – disse Jo com a voz carregada.

                - Ah... – como eu me livrar dela tão rápido? – Deixei seu número em qualquer lugar por aí e eu te ligo. Até mais, Michele. – disse abrindo a porta.

                - É Jo! – ela gritou, mas eu já estava saltando os degraus.

                - Sem correria nas escadas! – escutei Raisa gritar, mas já estava correndo pelas ruas.

                Eu estava muito ferrado! Minha cabeça ainda doía, mas tentei correr o máximo que podia, estava um frio desgraçado de dezembro e alguns flocos de neve caiam. Quando cheguei na academia entrei correndo.

                - Ray. – chamei, o garoto estava com um fone de ouvido e mexendo no telefone, ele levantou o olhar assustado.

                - É Roy!

                - Que seja. – olhei em volta – Onde está a Felicity?

                - Saiu para almoçar.

                - Merda!

                - Cara, se você perdeu um compromisso com ela é melhor desistir.

                - Cala a boca, por quanto que você me diria onde ela almoça?

                - Depende de quão precisa você quer sua informação.

                Tirei uma nota de 20 do bolso, mas o garoto negou, bufei e peguei logo a de cem. Meu dinheiro estava acabando, mas com certeza meu pai me mandaria mais. Ray sorriu e pegou a nota.

                - Na esquina, um lugar chamado La Bambina.

                - Eu te paguei cem contos para ir até a esquina?

                - Sua mãe nunca te ensinou que suborno é errado?

                Sai pela porta prometendo que aquele garoto ia sofrer. Achei o lugar facilmente, Felicity estava almoçando com algumas mulheres, todas lindas devo dizer.  Ela estava de costas e não me viu chegar, suas amigas começaram a tossir nada discreto e a olhar na minha direção.

                - O que vocês estão encarando? – perguntou ela olhando para trás.

                Quando me viu seu sorriso foi embora, sua usual cara de nojo tomou conta. Eu dei meu melhor sorriso torno e puxei uma cadeira do seu lado.

                - Não disse que poderia sentar. – disse.

                - Mas ele pode. – disse uma das meninas e esticou mão para me cumprimentar – Helena Bertinelli.

                - Oliver Queen. – sorri sugestivamente.

                - Até que enfim eu conheço o forasteiro. – ela devolveu o sorriso.

                - Laurel Lance. – disse a outra – Nós já nos conhecemos, Oliver

                - Sim. – sorri para Laurel também, aquela cidade não era de todo mau – Filha do prefeito e irmã da Sara.

                - Vamos esquecer “filha do prefeito”. Como vai Sara?

                - Muito bem.

                Felicity levantou bruscamente da cadeira.

                - Tenho que voltar

                - Espera, baby. – eu sabia que chama-la daquele jeito faria ela parar e me encarar.         

                - Não sou eu a infantil aqui. – ela foi para o balcão e começou a pagar.

                - O que eu tenho que fazer para me dar uma segunda chance? – tentei dar meu melhor sorriso outra vez, mas ela nem estava me olhando, estava preocupada em pegar o troco, pegar o casaco e sair pela porta, ela estava com a mesma touca da primeira vez que nos vimos. – Ei, agora você está sendo infantil. – segurei a porta antes de fechar e saí atrás dela.

                - Vale lembrar – disse apertando os olhos por causa da neve – Que é você que quer lutar no natal, não eu.

                - Eu sei disso.

                - Então por que não veio? Eu não entendo. – ela sacudiu a cabeça – Eu não me importo, mas estou curiosa. – ela apertou os braços e tremeu, eu fiz o mesmo, estava realmente muito frio.

                Chegamos na academia e entramos.

                - Por acaso você é um daqueles problemáticos que tenta sabotar a própria vida?

                - Eu não tentei sabotar nada, eu só saí com a Michele... A Jo! – me corrigi – E acabei dormindo demais.

                - Jo? – Ela riu – Roy? – o garoto levantou o olhar – Você me deve 20 pratas.

                - O quê? – perguntei confuso.

                - Qual foi? Eu apostei que a primeira pessoa que você dormiria nessa cidade seria a Jo e Roy apostou na Helena.

                - Está fazendo muitas suposições sobre a minha vida para quem não se importa. – fiz um muxoxo.

                - Não mesmo. – ela riu, dessa vez ela estava ganhando, eu não sabia porque estava tão irritado por ela ter acertado as coisas da minha vida – Mas convenhamos que é muito interessante e previsível.

                Felicity tirou o casaco e começou a subir as escadas, eu ainda tinha assuntos para resolver, então a segui.

                - Você não respondeu. – disse

                Subi quatro andares de escada para chegar a um ringue vazio, tinha aparelhos para luta e caixas de som por todo lado. Felicity tirou a blusa de repente e ficou de topper e calça de moletom. Jogou o gorro no lado da blusa e prendeu cabelo.

                Perdi tanto tempo encarando os movimentos que ela estava fazendo e na sua pele nua da barriga que não percebi que ela me encarava.

                - Vai ficar babando ou vai tirar o casaco, baby? – ela estava dando o mesmo sorriso que eu dava quando sabia que estava vencendo e ela sabia bem que estava, eu estava completamente enfeitiçado pelo corpo dela.

                Tirei o casado e joguei do lado das roupas dela, aproveitei e tirei a camisa de baixo, iriamos jogar justo. Contudo, ela não mudou sua feição, não parecia se importar com minha falta de roupa.

                - Já vi muitos lutadores sem camisa. – ela arqueou a sobrancelha – Vai querer ficar se admirando ou vamos começar?

                - Vai me perdoar assim?

                - Não quer que eu te perdoe?

                - Não, não me entenda mal, mas achei que seria difícil. – comecei a me alongar e ela fez o mesmo.

                - Você que não me entenda mal, isso não é um treino.

                - O quê?

                Mas eu logo percebi o que ela queria dizer, aquilo era uma tortura lenta, não um treino. Ela me fez levantar pesos até eu não aguentar o meu próprio, me fez fazer flexão com ela sentada nas minhas costas e várias outras coisas que não remetia à luta. Duas horas depois, eu estava completamente exausto, me joguei no chão e vi que ela tinha se deitado do meu lado e chorava de tanto rir.

                - Você é perversa. – eu disse tentando respirar.

                - Eu sou justa, Oliver, se eu não fizesse nada você faltaria sempre. Eu quero que você lute pela academia, precisamos de dinheiro, estamos atrás do mesmo fim. Então acho que é racional trabalharmos juntos, mas eu não serei feita de boba.

                - Eu não queria faltar.

                - Eu acho que você queria. Não sou psicóloga, mas você é fácil de ler.

                - É?

                - Ora, você veio para cá contra sua vontade e acha que se beber e sair com todas as mulheres estará punindo seu pai mostrando que nada mudou só porque veio para cá, mas a única pessoa que você está punindo é você mesmo. Então quanto mais rápido você perceber isso mais rápido nossos problemas vão acabar.

                - Vão? – eu sentei e ela fez o mesmo.

                - Aqui, no meu ringue, você não é famoso, não é o maioral, não é um machão. No meu ringue, você é um aluno e precisa aprender. – ela se levantou e foi atrás da blusa.

                - Então você dita as regras e eu só obedeço? – não gostava de receber ordens, eu apreciei o que ela fez por mim, dando uma segunda chance, mas ela não ficaria por cima.

                - Essa é a ideia.

                Dei alguns passos até encurralá-la, Felicity não poderia ser tão imune assim.

                - O que você está fazendo? – ela inclinou o corpo para trás e arqueou as sobrancelhas.

                - Vamos lá, não podemos resolver isso de outro jeito?

                - Não.

                - Você só pode não gostar de homens.

                - O problema é com você em especial. – quando percebi, ela tinha passado o pé nas minhas pernas o que me fez cair com tudo no chão.

                - Que merda foi essa? – massageei a cabeça enquanto ela ria.

                - Pela segunda vez, homem, você não aprende?

                - Você está bem feliz com isso. – levantei e peguei minhas roupas.

                - Agora que eu entendo você, percebi que não preciso ter problemas, é igual a outros com que eu já lidei. Tem um banheiro ali.

                - Ok. – sorri – Posso lidar com você também.

                - Ótimo, não teremos problemas.

                - Até mais, baby. – disse enquanto ia até o banheiro.

                - Até, baby.

                A que ponto havíamos chegado? Ela passou de irritadinha para uma pessoa completamente diferente, não que eu gostasse dessa pessoa autoconfiante, preferia a irritadiça, era mais fácil de lidar. Felicity achava que me entendia, talvez melhor do que eu mesmo, mas como eu poderia admitir isso? Por enquanto teria que ser o aluno para ganhar o que eu queria, mas não seria por muito tempo.

 

Felicity

               

Duas semanas e cinco aulas depois, Oliver não havia melhorado. Claro, ele era um lutador impressionante, mas um aluno terrível, sempre me questionava e desistia no meio do exercício. Gritava e saía batendo a porta, mas sempre voltava.

                Eu continuava a agir naturalmente com ele, da primeira vez que nos vimos eu fiquei na defensiva com medo de que ele descobriria quem eu era, agora não era mais um problema então eu não precisava ficar irritada com ele, apenas devolver com a mesma moeda.

                Ele saiu com quase todas as mulheres do turno da manhã e tive que separar uma briga um dia, não podia negar que a minha vida estava muito mais interessante com Oliver Galã nela. Claro que esse nome não tinha sido dado por mim, mas por praticamente toda Smallville.

                - Oliver! – gritei, ele estava socando Dig muito forte da maneira errada, entrei no ringue – Devagar!

                - Com que sentindo? – disse ofegante, claro que Dig não ia desistir, mas Oliver ia acabar machucando-o, estava socando para machucar.

                - Para, agora! – gritei mais uma vez – Diggle, chega!

                Mas eles não pararam, começaram a andar pelo ringue, Oliver ficando cada vez com mais raiva e mais agressivo.

                - Mas que merda! – assim que Oliver deu uma parada para respirar, eu empurrei Dig para atrás e ele acabou me dando um soco na costela.

                Que merda, aquilo doía como o inferno, tinha esquecido como doía, tentei puxar o ar e minha visão escureceu, mas não deixei transparecer, com certeza tina quebrado um ou duas costelas, conhecia a dor. Fechei os olhos e me concentrei, eu era a professora, não ia perder a calma. Os dois estavam quietos como a fileira para a morte, esperando alguma reação minha. Oliver tirou as luvas e a proteção da boca e jogou no chão. Que ótimo, agora teria que desinfetar aquilo também.

                Quando encontrei seu olhar, vi que estava preocupado, aquilo era novo, nunca tinha visto aquela expressão no olhar dele, mas ele merecia. Encarei Diggle.

                - O que aconteceu?

                - Ele começou.

                - Eu sei, o que eu não sei é porque você deixou isso afetar você.

                - Ninguém é de ferro igual a você, que aguenta um insulto sem revidar.

                - Eu não te insultei! – levantei uma mão para calá-lo antes que começassem a discutir.

                - Você está aqui para levar os socos e eu estou aqui para dizer quando parar. Entendido?

                - Felicity...

                - Dig, eu sei que você é o cara mais legal que eu conheço, mas não pode deixar homens como o Oliver afetar você. Existem milhares como ele nesse ramo.

                - Ei! – levantei a mão novamente para calá-lo.

                - O único que importa na sua luta é você, não os outros. Agora peça desculpas e saia, por favor.

                - Você é impressionante. – Dig voltou a ser o mesmo e sorriu, me deu tapinhas no ombro e isso doeu como o inferno. – Desculpa, cara.

                Depois que Dig saiu, respirei fundo e gritei de dor.

                - Felicity? – Oliver chegou mais perto, mas não sabia muito bem o que fazer.

                - Devo ter quebrado mais que uma com essa dor. – levantei a blusa e vi que estava tudo roxo na área das últimas costelas.

                - Você não está gritando comigo. – Oliver segurou minha blusa e começou a analisar a ferida, eu queria que ele visse e sentisse culpado, queria que ele se culpasse feio por isso.

                - Preciso? – segurei a respiração quando ele apertou o local

                - Definitivamente mais de uma. – ele bufou e se afastou – Por que você fez essa merda?

                - Como é?

                - Se colocou a frente? Sabia o quanto eu podia machucar você.

                O encarei séria.

                - Eu sei. – sacudi a cabeça – Você ia machucar John e eu não ia deixar isso acontecer.

                - Não poderia ter ido chamar alguém? – gritou.

                - Não precisava de ajuda.

                - Não? Que tal agora com duas costelas quebradas? – ele passou a mão pelo cabelo e apertou os olhos – Eu não queria machucar você.

                - Mas você queria machucar alguém e acabou conseguindo.

                - Eu não queria machucar você.

                - Esse não é o ponto, Oliver! – gritei, mas logo me arrependi, a dor voltou com tudo – Droga, que dor! O ponto é quando você fica estressado, você quer machucar, quer fazer com que os outros sintam a mesma dor que você. Mas o problema é que você não sabe quem vai estar na sua frente, quem você vai ferir e na hora não importa. Você teria conseguido parar e não me socar, mas estava tão cego...

                - Não é justo... – ele segurou as cordas do Ringue.

                - Está com raiva agora? Quer bater em algo porque me machucou?

                - Sim! – gritou e me encarou, com os olhos ávidos de raiva – Era isso que queria ouvir? Que eu quero bater até meus pulsos caírem porque você estava certa?

                - Sim.

                - É? Ótimo, então que Deus me segure para não socar o próximo que entrar por aquela porta.

                - Então você assume que isso é um problema?

                - Qual é seu problema? Por que não sai correndo? Acabei de dizer que mataria um a socos agora mesmo. – o suor escorria por todo seu corpo, seus músculos estavam tensionados e seus olhos não focavam em nada.

                - Você vai me machucar e socar até a morte?

                - O quê? Não.

                - Então eu não tenho que sair correndo, só significa que agora temos que ir por outro caminho.

                - Você é maluca. – dei um sorriso fraco – Temos cinco aulas sem melhorar em nada e você não gritou comigo, não me jogou pra fora.

                - Você não entenderia, não agora. – resmunguei de dor – Agora me ajude a sair do ringue.

                - Eu vou desamarrar as cordas, vai ficar mais fácil. – ele foi tirar as paredes do Ringue enquanto eu rasgava a minha camisa para ter uma visão melhor.

                - Tem um quite de primeiros-socorros no banheiro.

                - Ok.

                Quando ele voltou, eu estava sentada no chão do ringue, com as pernas para ar. Ele se colocou na minha frente e começou a cuidar do ferimento.

                - Tem certeza que não quer ir ao hospital?

                - Por favor, eu já levei muitos socos nessa vida. Esse só me pegou desprevenida.

                - Está feio. – ele tentava enfaixar com o máximo de cuidado.

                - Você aguentaria.

                - Sim, mas eu sou...

                - O quê? Homem? – ri, mas também foi uma péssima ideia.

                - Fique quieta, baby. – o encarei enquanto ele passava envolta do meu abdômen, ele disse “baby” sem segundas intenções, apenas preocupado, ele nem ao mesmo havia percebido. Quem diria que ele poderia se preocupar com os outros?

                - Vamos tentar algo diferente amanhã.

                - Não vamos treinar amanhã!

                - Relaxa, só chega aqui às 9h.

                - Eu não vou treinar com você.

                - Oliver. – ele me encarou – Eu preciso que você me prometa, pelo soco no estomago, que você vai fazer cem por cento do meu jeito agora.

                - E eu não estava fazendo? – perguntou tão inocente que eu ri novamente.

                -Ai. Não, não mesmo.

                Ele sacudiu a cabeça e colocou a mão na cintura.

                - Tanto faz.

                - Isso é um sim? – arquei uma sobrancelha.

                - Sim. Eu vou fazer do seu jeito, treinadora.

                - Eu não sou de desistir Oliver, mas se não funcionar dessa vez...

                - Já entendi. Eu prometo, baby, vamos fazer do seu jeito de mulherzinha.

                Empurrei seu ombro e gemi de dor, ele segurou me braço e apertou.

                - Então amanhã, não falte.

                - No que eu fui me meter?


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Notas finais do capítulo

Então pessoas, o que acha que Fefe tem em mente?

Espero vocês nos comentários ♥

XOXO