Beau Swan and Edythe Cullen escrita por Mrs Darcy


Capítulo 15
Capítulo 15 - A lua de mel


Notas iniciais do capítulo

Olar, chegueii. E trouxe mais um capítulo, a lua de mel de Beau e Edythe. A primeira vez de ambos promete muita coisa. Espero que gostem, bjs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/714961/chapter/15

Pov Beau

Só descobri que estávamos indo para o Rio de Janeiro, quando chegamos ao aeroporto. Nunca estive lá, mas também nunca tive curiosidade em ir para lá. Na verdade, nunca me imaginei fora dos Estados Unidos. Edythe sorriu ao ver a minha reação quando descobri aonde iriamos.

—Rio? - Perguntei a ela.

—Estamos só de passagem. Vamos passar uma noite por lá e depois vamos para outro lugar. A menos que você queira ficar alguns dias há mais por lá.

—Por mim o que você quiser está ótimo. - Sorri pegando em sua mão e ela sorriu de volta para mim. - Você foi bem adiantada, hm? Espero que o hotel não fique...
—Ah, não vamos ficar em um hotel. - Edythe riu da minha expressão. - Vamos para a ilha do Earnest. Foi um presente dele e de Carine de casamento, eles nos emprestaram.
—Earnest tem uma ilha? - Eu ri sem graça.
—Sim, Carine deu à ele alguns anos atrás. É bem distante do Rio, e bem privada. Nós avisamos que iriamos para lá para que pudessem arrumar o lugar.
Tentei imaginar o lugar. Ali seria um bom lugar para a nossa lua de mel... Deve ser por isso que Edythe a escolheu. Ok, eu estava muito nervoso com isso, mas estava tentando não pensar no assunto enquanto não estivéssemos lá.
Eu não poderia evitar o assunto, aquela seria a minha primeira vez e seria com ela. E seria a primeira vez dela também, por outro lado alguns diriam que seria romântico um casal fazendo isso pela primeira vez um com o outro.
—Você está bem, Beau? - Ela tocou em minha mão. Senti aquela eletricidade que eu costumava a sentir toda vez em que estávamos um perto do outro. Aquilo ajudou a clarear a minha mente... Um pouco.
Assenti com um sorriso. Edythe virou o rosto e voltou a apreciar a paisagem da janela do avião. Ainda faltava algumas horas de voo, e eu tentaria não pensar no assunto durante a viagem.
Notei que apenas eu e Edythe estávamos acordados no avião com exceção das comissárias de bordo. Antes de virmos para o aeroporto nós caçamos, então a sede incessante não era tão ruim. Na verdade era até suportável.
—É bem diferente, não é? - Ela riu com os olhos em mim, praticamente sussurrando.
—Sim. - Comentei com os olhos ainda nos passageiros. - Quero dizer, antigamente... Eu estaria dormindo agora. E eu nem preciso fazer mais isso agora.
—Eu invejava isso. Ainda invejo. - Ela riu. - Estar consciente o tempo todo... Chega a ser entediante às vezes. Mas, pensar que eles podem estar fora do ar por algumas horas e até mesmo sonhar... O que eu não daria para ter isso de volta.
—É bem diferente para mim. - Falei com os olhos nos passageiros. - Acho que vou ter que me acostumar com isso agora.
—Eu gosto de fechar os olhos e ficar um tempo assim. Eu não sei, ajuda um pouco. Faz parecer que estou dormindo, quando na vedade eu estou consciente o tempo todo. - Ela deu uma risada boba e inocente.

Sorri e peguei em sua mão. Seria uma longa viagem.

Pov Edythe

Coloquei nossas malas no carro. Beau fez questão de ajudar mesmo que não fosse necessário. Foi uma longa viagem até o Brasil, o aeroporto estava bem cheio. Acredito que como era final de ano, às pessoas estavam viajando com mais frequência.
O motorista nos esperava no carro. Ele iria nos levar até o cais para que pudêssemos pegar o barco e irmos para a ilha de Earnest.
—Espero que tenha gostado da nossa festa. Archie se superou mesmo dessa vez. - Ele murmurou com um sorriso no rosto e eu sorri de volta.
—Sim, ele se superou mesmo. Lembre-me de agradecê-lo assim que voltarmos à Forks.
—Pode deixar. - Ele riu.
Eu olhava distraidamente para a janela e passei a observar a cidade. Era tão iluminada, música e dança aonde quer que eu olhasse. As pessoas realmente levavam o samba a sério aqui neste país. Eu respeitava a cultura, era tão interessante aprender mais sobre outros lugares desconhecidos.
Pude ver o Cristo Redentor de longe, era tão magnifíco de perto quanto eu ouvi falar. Senti os dedos de Beau enroscando com os meus devagar. Ele encostou a cabeça em meu ombro e eu mantinha os olhos na janela. Beijei o topo da sua cabeça.
O táxi finalmente parou após alguns minutos. Desci do carro e Beau fez questão de pegar a maioria das malas, apesar de eu dizer que eu poderia carregar.
Paguei o taxista e caminhei na frente.
—Aonde está o barco? - Beau perguntou.
—Bem ali. - Apontei para o nosso barco que estava alguns metros de nós. Andei na frente e deixei as minhas malas de mão na parte de trás da lancha.
Beau subiu devagar. Parecia temer algo, como cair por exemplo.
—Você não vai cair. - Eu ri.
—Nunca se sabe. - Ele deixou as malas na parte de trás. - Sabe dirigir isso? Não deveríamos esperar alguém?
Eu ri e ele me olhou sem entender.
—Eu sei dirigir. Relaxe. - Sentei no banco do motorista. Beau sentou ao meu lado.
Parecia ainda incerto daquilo.
Toquei em sua mão.
—Não se preocupe. Sei o que estou fazendo.
—Tudo bem. - Ele encostou no banco.
Liguei o motor e o motor roncou. A lancha ganhou vida e eu nos levei a diante, aumentando a velocidade aos poucos. Beau olhou para mim com aquele olhar que eu reconhecia. Ele queria que eu diminuisse a velocidade... Bem, isso não iria rolar. Não corríamos o risco de atropelar nenhum pedeste.
Ficamos em silêncio. Beau observava a cidade que ia ficando cada vez mais distante, e as ondas do mar que batiam na lancha. Ele esticou a mão para tocar na água do mar. Eu ri baixinho vendo aquilo.
Acelerei e finalmente deixamos as luzes da cidade para trás. Já estávamos chegando. Eu já conseguia ver a ilha de Earnest. As luzes foram ficando mais próximas.
—Chegamos? - Beau perguntou.
—Sim. - Parei a lancha.
Beau foi o primeiro a descer. Ele pegou nossas malas e me deixou apenas com as malas de mão. Com uma mão livre, ele me ajudou a descer. O que eu achei bem cavalheiro da parte dele.
—Uau. - Ele exclamou olhando em volta do lugar.
Sorri com os olhos nele.
—É lindo, não é?
—É sim. Bem... Romântico. - Ele riu ainda com os olhos em volta.
Era uma bela casa de praia. De cores claras, e a maior parte das paredes eram compostas por vidro. Nós podíamos ver as luzes acesas esperando por nós.
Beau foi na frente, mas eu o parei antes de entrarmos.
—Beaufort! - Exclamei e ele se virou sem entender.
Cocei a garganta e esperei ele entender a deixa.
—O que pensa que está fazendo? - Perguntei.
—Entrando... Na casa. - Ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
—Sim, mas... Não está esquecendo de algo?
—Acho que não. As malas estão comigo. - Ele disse olhando para as mãos. - Você quer que eu carregue as suas?
—Não. Quero que você faça outra coisa... - Sorri e ele pareceu não entender. - Eu venho de uma época em que quando um homem e uma mulher se casam... - Gesticulei com as mãos. E ele continuou me olhando confuso, suspirei. - Pegar a esposa no colo antes de entrar na casa...
—Ahh... - Ele sorriu finalmente entendendo e eu sorri de volta. Beau largou nossas malas dentro da casa e veio até mim com um sorriso. Sorri de volta, ele me pegou no colo gentilmente. - Satisfeita? - Ele riu entrando comigo no colo.
Ele me pôs gentilmente no chão.
—Muito. - Eu ri pegando as minhas bagagens de mão.
Segui na frente. Era a minha primeira vez no local, mas já estava familiarizada com o local pelas fotos que eu tinha visto. Beau vinha atrás de mim olhando em volta ainda estupefato.
—Vem logo bobinho. - Eu ri olhando para ele que ainda estava parado olhando em volta. Ele assentiu, subimos as escadas até o quarto principal.
Suspirei olhando para a cama muito bem arrumada. Aquela era a minha primeira vez... Droga, e eu nem pensei muito nisso. Mantinha meus olhos naquela cama, ouvi seus passos vindo até mim.
—Edythe? - Beau tocou em meu ombro.
—Sim? - Sorri me virando para ele.
—Tudo bem? - Ele tocou em meu rosto.
—Tudo ótimo. - Tentei sorrir e ele sorriu de volta.
—Precisa de algo?
—Ficar um minuto sozinha se você não se importar. - Sorri tocando em sua mão e ele riu.
—Vou te esperar lá fora. - Ele beijou a minha testa e se afastou com as mãos nos bolsos.
Nossas malas estavam em cima da cama. Sentei na cama e dei um longo suspiro, eu não poderia dar para trás agora. Não poderia ser tão covarde a esse ponto.
Devo ter dado umas dez voltas pelo quarto com as mãos na cintura pensando nisso. O tempo está passando e você está ai sua idiota. Faça algo!
—Ok, então vamos lá. - Eu disse para mim mesma e tomei coragem. Segui Beau até lá fora.
Quando finalmente sai lá fora, fui recebida pela brisa do mar. Beau estava sentado na areia com os pés no mar. De costas para mim, eu via seus cabelos balançando com o vento e o tecido da camisa, agitando-se.
Tirei os sapatos.
Suspirei e me aproximei dele. Sentei ao seu lado.
—Nunca estive tão perto do mar assim. - Ele comentou com um sorriso, sorri de volta. Estiquei meus pés e os deixei que tocasse no mar.
Encostei minha cabeça em seu ombro.
—E aquele dia em La Push? - Perguntei.
—Não cheguei nem perto da água. - Ele riu e eu o acompanhei. - Deve ser bem diferente para você... Ver as mudanças que aconteceram do seu tempo há diante.
—Sim, é. Mas, já me acostumei. - Eu ri. - E agora estou com você... E a imortalidade não vai ser tão solitária.
—Não mesmo. - Ele riu pegando na minha mão.
—Até que você está se saindo muito bem para um novato... Não pensei que fossemos chegar tão longe. - Eu ri e ele fez uma careta.
—Ah, é mesmo, Sra Cullen? - Ele riu levantando e fazendo uma expressão que eu conhecia. Quando eu menos esperava, Beau jogou água em mim. Desviei e em um segundo, já estava de pé.
—Não se atreva, Beaufort! - Apontei o dedo para ele e ele riu preparando-se para outro ataque.
—Parece que alguém foi pega de surpresa! - Ele me jogou água novamente, e irritada, eu fiz o mesmo. Ele riu todo molhado.
—Não, mesmo! - Me joguei em cima dele e o derrubei no mar. Beau emergiu balançando os cabelos molhados, e se aproveitou para me puxar para seus braços. Eu ri tentando me desvencilhar dele, mas era impossível. Ele era mais forte no momento.
Beau riu ao ver a minha expressão. Ele tirou uma mecha do meu cabelo do meu rosto e sorriu. Sorri de volta e o beijei, ele suspirou entre o beijo e aprofundou o beijo. Apertei os cabelos da sua nuca e ele me apertou contra si.
Encerramos o beijo com alguns selinhos com as testas coladas. Ele riu com um largo sorriso no rosto, toquei em seu rosto e sorri de volta.
—Acho que devemos tomar um banho. - Ele propôs.
—Acho uma ótima ideia. - Sorri.
Saímos da água completamente molhados de mãos dadas. Subimos as escadas rindo feito duas crianças.
Nos entreolhamos, e o clima brincalhão finalmente tinha acabado. Pude ver que ele estava tão sem graça quanto eu.
—Pode ir primeiro. Eu tomo banho no banheiro de baixo. - Ele sorriu para mim e beijou a minha testa.
Beau sorriu para mim e pegou algumas trocas de roupa na mala e saiu do quarto.
—Ok, ok... - Eu disse para mim mesma e me apressei indo até a minha mala. Puxei o zíper e a abri. Finalmente eu pude dar uma olhada no conteúdo. O que tinha acontecido com as roupas que eu tinha colocado aqui? Droga, Eleonor! Você iria me pagar quando eu chegasse em casa. Tinha apenas... Lingeries. Ergui uma lingerie de renda preta. Aquilo era tão... Extravagante.
Procurei pela menos extravagante. Uma de alcinhas preta de renda que era como um vestido... Só que curto. Aquilo destacava tanto os meus peitos, o que Beau acharia disso? Ah, droga... Teria que ser isso mesmo.
Me dirigi até o banheiro e liguei o chuveiro. A água corrente caia quente pelo piso. Fechei a porta atrás de mim e entrei no banheiro.
Tomei um banho rápido, sequei meus cabelos com um secador que tinha na gaveta e vesti aquela lingerie.
Olhei para mim mesma no espelho. Aquela lingerie acentuava os meus peitos e deixava o meu corpo ainda mais chamativo. Eu queria que tudo saísse perfeito esta noite... Mas, pelo jeito... Tudo iria de mal a pior.
Pov Beau
Tomei um banho rápido. Não queria demorar demais, vesti uma camisa branca gola v e uma calça azul marinho. Apoiei-me na pia e olhei meu reflexo no espelho. Engoli o seco, meus olhos foram para os meus dedos e vi a aliança prateada em meu dedo.
—É agora. - Falei para mim mesmo.
Eu já estava demorando demais naquele banheiro, tinha que fazer alguma coisa. Tinha que sair daquele banheiro. Não seja um idiota, Beaufort. Tem uma mulher linda te esperando na sua noite de núpcias.
Sai do banheiro e me dirigi até o quarto. Edythe ainda estava no banheiro, pude ver pela luz acesa. A cama estava muito bem arrumada e a janela estava aberta deixando a brisa do mar entrar.
Sentei na cama e esperei por ela. Olhei para mim mesmo, procurando algo errado. Eu nem sabia o que fazer aquilo. Levantei e tirei a camisa apressadamente e a deixei em cima da mala, mas percebi que era algo idiota de se fazer, então vesti novamente e sentei na cama esperando por ela.
A porta do banheiro abriu e pude vê-la. E ela estava... Eu não tinha palavras para descrever algo tão lindo e perfeito. Parecia um anjo.
Os cabelos cor de bronze soltos, caídos pelos ombros. Ela usava uma lingerie preta curta, que acentuava seus seios e suas formas. Edythe me olhava com um olhar tímido, encostada na porta.
—Você está... Perfeita. - Deixei escapar e ela sorriu exibindo as covinhas.
Eu ri sem graça.
Edythe se aproximou da cama e sentou ao meu lado.
—Que... Que lado da cama você prefere? - Perguntei e ela riu. Eu sei que aquela era uma pergunta estúpida a se fazer, mas eu estava tão sem graça que nem sabia o que dizer.
—Qualquer um está ótimo para mim. - Ela sorriu para mim.
—Então... Está bem. - Deitei devagar na cama e ela me olhou e fez o mesmo. Ficamos deitados naquele silêncio perturbador.
Eu tinha que tomar alguma atitude. Seja homem, Beaufort Swan. Meus dedos dirigiram-se até o seu braço perfeito, eles tocaram de leve acompanhando aquela perfeição devagar. Os olhos de Edythe abaixaram-se e ela viu.
—Não precisamos fazer isso hoje... Se você não quiser. - Falei com os olhos nela.
—Eu quero. - Ela umedeceu os lábios.
—Mesmo? - Perguntei surpreso.
—Sim... E você? Quer?
—Eu sempre quis você. Como quero você agora. - Soltei aquelas palavras e ela sorriu, para a minha surpresa.
Em resposta, ela me roubou um beijo. Sua língua dançava contra a minha, ela mordeu meus lábios. Distribuindo selinhos em meus lábios. Ela tocou meu rosto, naquele escuro apenas com a janela aberta deixando a brisa do mar entrar.
Beijei seus lábios. Ficamos daquele jeito por um bom tempo, trocando beijos. Me afastei dela olhando em seus olhos. Ela era tão... Linda e perfeita. E agora era minha. Para sempre.
Toquei em seu rosto beijando-a com toda a paixão que eu tinha por ela. Mordi seus lábios, minhas mãos percorreram seu rosto até sua nuca. Edythe avançou na minha direção, subindo em meu colo. Seus lábios escaparam dos meus e deles foram até o meu pescoço.
Estremeci ao sentir o contato de seus lábios em meu pescoço. Eu pude sentir um pequeno incômodo no meio das pernas. Tentei ignorar. Suas mãos passearam até meus cabelos, ela cansou do meu pescoço e voltou para os meus lábios.
Com cuidado para não machucá-la, fiquei por cima. Beijei seu pescoço, seu perfume invadia minhas narinas enquanto eu o fazia. Ela apertou os braços ao redor do meu pescoço, uma das minhas mãos escorregou até suas coxas, apertando contra o meu quadril.
—Tira a camisa. - Edythe disse entre beijos.
Estava tão ocupado com sua boca que nem prestei atenção quando ela rasgou a minha camisa com as unhas.
—Edythe... - Eu tentei dizer entre beijos. Ela se afastou com os lábios vermelhos, os olhos dourados brilharam e as covinhas apareceram.
Ela tocou em meu rosto com um sorriso malicioso.
Eu admirava seu rosto. O Contorno de seu nariz perfeito e seus lábios vermelhos. Sua pele de porcelana, macia e perfeita.
Qualquer um daria qualquer coisa para estar no meu lugar agora. Qualquer um mesmo, e eu é quem estava aqui. E eu era sortudo apenas por tê-la em meus braços e nunca, nunca se passou pela cabeça de algum de nós que estaríamos fazendo isso um dia.
Nunca.
Aquela seria a nossa primeira vez.
Edythe não evitou os olhares, ao me ver sem camisa. Ela mordeu os lábios não tirando os olhos. Sorri sem graça.
Eu não pude deixar de ficar corado. Edythe passou os dedos devagar em meu peito, estremeci sentindo cócegas. Ela olhou para mim e eu vi a forma carinhosa que ela me olhava.
Eu acariciava seus braços, ela se abaixou beijando meus lábios e passeando até meu pescoço. Eu estremeci, do pescoço ela desceu até meu peito. Ela beijou cada centímetro dele, suas mãos foram até a minha calça.
Tomei o controle ficando por cima. Mordisquei sua orelha e dela fui até seu pescoço. Beijei-a com desejo e amor, provavelmente na manhã seguinte às marcas iriam aparecer.
Eu estava vendo-a seminua ao vivo e em cores. Fiquei ali admirando-a, babando feito bobo.
—Ei, vamos continuar ou você vai ficar aí? - Ela riu ao ver minha reação.
—Ah, claro. - Gaguejei voltando à realidade.
Puxei-a para o meu colo. Puxei minha calça para baixo e a joguei em canto qualquer. Voltei ao seu pescoço, encontrei seu olhar. Edythe deu uma risadinha ao me ver de cueca. Eu corei envergonhado. Era uma cueca boxer preta.
Ela me empurrou contra a cama.
—Não sabia que você curtia boxers. - Comentei vendo-a olhar para minha cueca.
—Não brinca comigo. - Ela beijou meus lábios e eu ri.
Senti suas mãos no meu ponto crítico por cima da cueca. Umedeci os lábios, suspirando. Fechei os olhos sentindo aquela sensação prazerosa.
—Você quer que eu pare? - Ela tocou meus lábios olhando para mim.
—Não, não. - Peguei em sua mão e ousei levá-la para dentro da minha cueca. Edythe riu com o meu gesto. Mordi os lábios, ela olhava para mim com um sorriso enquanto trabalhava lá embaixo.
Sentei com ela em meu colo. Minhas mãos voaram até a lingerie.
Aquilo não saia. Eu tentava tirar, mas não ia.
Edythe riu vendo meu pescoço.
—O fecho é na frente, viu? - Com um toque ela o tirou.
—Oh... Me lembre de escrever uma carta muito mal educada para o fabricante - Eu disse olhando para ele e ela riu.
Mordi os lábios contemplando aquilo. Eram perfeitos, eram os mais perfeitos que eu já vi. Considerando que a maioria que eu vi eram pelo computador. Ela era real e era perfeita e estava ali na minha frente. Edythe acompanhou meus olhos para aonde eu olhava. E fez uma cara engraçada rindo.
—E-eu.. Hm... Eu posso? - Perguntei hesitante apontando para seus seios.
Ela riu alto. Edythe riu pegando minha mão e levando até o seio.
—Claro que pode, bobo. - Ela riu vendo minha cara. - Eu sei que é a nossa primeira vez juntos, mas você não precisa ter vergonha. - Ela riu.
Se ela estava dizendo... Eu a joguei na cama. Ela deu um gritinho quando eu fiz o que pude para satisfazê-la, ousei até a morder e apertar. Suas mãos passeavam pelos meus cabelos, e ela mordia os lábios.
Beijei seu pescoço enquanto brincava com ambos. Minhas mãos desceram até a única parte da lingerie que restava. Sai de cima dela e a tirei com cuidado. Aproveitei e tirei minha cueca jogando-a no chão.
Beijei seus pés, deles fui até suas pernas. Me aproximei de sua intimidade, ela segurava os lençóis. Sorri para ela e sem pensar, fiz tudo o que eu pude para agradá-la. Ela apertou meus cabelos e gritou.
—Deus! - Ela gritou com um sorriso. Parei por um momento, e ela apertou meus cabelos para que eu continuasse. Como ela pedia, continuei.
Umedeci os lábios me afastando. Ela me jogou na cama indo até o meu ponto fraco. Estremeci ao sentir seus dedos naquela região.
—Relaxa. Eu não mordo, a menos que você queira. - Ela riu. Senti o primeiro contato dos seus lábios com meu ponto fraco. Suspirei dizendo seu nome, apertei os lençóis.
Ficamos ali por um bom tempo. Até ela parar.
Peguei-a no colo e a deitei.
Era agora. Minha primeira vez e seria com ela. Olhei em seus olhos, ela sorriu com um sorriso embriagado. Essa era a melhor noite da minha vida.
Eu ri sem graça.
—Como você... Como você gosta? - Perguntei referindo-me à nossa atual situação.
—Dê o seu melhor. - Ela sussurrou em meu ouvido. Derreti-me todo ao ouvi-la daquele jeito, fui com toda calma e carinho que pude. Senti uma corrente elétrica percorrendo meu corpo quando o fiz. Quando eu a senti pela primeira vez.
Edythe apertou minhas costas e gemeu.
—Meu deus. - Ela gemeu em meu ouvido, apertando-me.
—Eu não acredito... Nós... Nós estamos transando. - Eu soltei com um sorriso e Edythe retribuiu rindo. - Eu não consigo acreditar que isso tá acontecendo.
—Sim, eu sei. - Ela riu tocando em meu rosto. - Mas, podemos continuar? - Ela pediu.
Assenti.
—Olha para mim, Edy. - Colei minha testa à dela. Fui novamente com ainda mais cuidado, dessa vez avançando ainda mais. Ela gemeu mais uma vez com uma voz chorosa. Ela abriu os olhos e olhou para mim. - Estou te machucando? - Sussurrei.
—Continua. - Ela pediu tocando em meu rosto. Entrelacei nossos dedos e os apertei contra o lençol. Avancei ainda mais, dessa vez entrando e saindo com estocadas um pouco mais rápidas. Suspirei sentindo aquilo percorrer por todo meu corpo. Edythe apertava-me com força. Ouvi o som do travesseiro rasgando entre suas unhas.
Mordisquei seus lábios e gemi contra eles.
Ela fechou os olhos soltando outro gemido choroso. Continuei com calma e paciência, indo com todo o carinho que eu pude para não machucá-la. Até que por um momento ela parou, me beijando e suspirando.
—Agora tá ficando gostoso. - Ela mordeu os lábios e eu ri. Aumentei o ritmo entrando completamente, até que nós encontramos o nosso próprio ritmo. Puxei suas coxas apertando-as contra meu quadril enquanto eu aumentava o ritmo. A cama rangia terrivelmente.
Era incrível como nós nos completávamos perfeitamente. Aquela sensação, eu não podia descrever como era bom estar dentro dela.
Edythe me empurrou pro lado ficando por cima. Minhas mãos percorreram sua cintura, ajudando-a com os movimentos. Suas mãos fixaram-se em meu peito apertando-o conforme ela se movimentava.
Mordi os lábios segurando para não gritar. Ela não se conteve e gritou alto. Suas mãos foram para a cabeceira da cama, ela foi com força desta vez e a cama foi com tudo em direção a parede. A cabeceira da cama acabou rompendo-se, deixando o tecido da cama dossel cair por cima de nós. Joguei-o no chão e voltei meus olhos para ela.
Eu a olhava boquiaberto.
—Então... - Ela mal me ouvia, com uma das mãos segurava em meu peito e com outra a cabeceira da cama.
Ela riu ao ver a cara que eu fiz. Edythe me roubou um beijo, eu estava completamente surpreso como ela havia se soltado na cama. Ela realmente parecia uma leoa, quando ela havia me dito que caçava feito uma... Ela parecia uma felina o tempo todo, feroz e com um olhar selvagem.
—Acho que você sabe a razão. - Eu disse com um sorriso no rosto e ela sorriu de volta. Levantei com ela em meu colo. Sentando na cama, apertei meus dedos em sua cintura e controlei os movimentos. Ela não desgrudou os olhos de mim, ela apertou os braços ao redor do meu pescoço e se deixou levar.
Eu não pude impedir quando aconteceu. Apertei-a mais firme e me deixei levar. O dela veio segundos depois, ela cravou às unhas nas minhas costas. E gritou alto.
Ela encostou o rosto em meu ombro. Ouvi sua risada.
—Não consigo mais pensar em outra coisa, exceto você. - Eu ri ao ouvi-la. Cai na cama com ela em cima de mim.
Passei um braço para trás da cabeça enquanto acariciava suas costas. Seus cabelos estavam bagunçados, e ela ria de mim.
—Bom, isso foi educativo. - Eu ri.
—Isso foi bom. - Ela soltou e eu dei risada. Edythe fitou meu rosto com um sorriso. Ela me beijou.
Sorri bobo.
—Você gostou? - Perguntei.
—É claro que sim. Deus, Beau... Você me destruiu.
—Desculpe.
—Não era para você se desculpar. - Ela riu.
Acariciei suas costas, trocamos selinhos. Sorri.
—Sabe qual é a melhor parte de ser um vampiro? - Perguntei a ela.
—Qual? - Ela riu acariciando meu peito com a ponta dos dedos.
—É nunca me cansar de fazer isso. - Avancei em sua direção e ela riu me beijando novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!