Cry Baby escrita por Nakamura Tisuky


Capítulo 1
Cry Baby




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— Rápido, ela está em trabalho de parto, precisamos de um médico - Bradou a enfermeira enquanto carregava aquela mulher loira em uma maca.

 

— Estamos mandando um para a sala 302, leve-a até lá - Exclamou outra enfermeira.

 

Aquele lugar era horrível, ela não queria estar ali, não queria o que estava por vir.

Logo ela se viu em uma cama de hospital com várias luzes apontando para ela e várias pessoas usando branco em sua volta. Oh, droga. Ela realmente iria ter um filho, mais um.

Parto era uma coisa horrível para ela, alguns descrevem como a melhor coisa que acontece em sua vida, mas ela não achava isso, achava uma droga. Claro que é dolorido para todo mundo, mas para ela não era só dolorido o parto, mas também o fato de cuidar de uma criança, isso era extremamente horrível.

Foi quando começou, a força que ela tinha que fazer, os gemidos de dor, o sangue na cama.. Tudo como dá última vez, mas por um motivo desconhecido, algo estava diferente.

O bebê foi levado para outra sala para ser limpado, e ela já estava impaciente e queria ir embora dali o mais rápido possível.

O seu outro filho entrou no pequeno quarto com um maço de cigarro e um esqueiro.

Ela olhou pro garoto e soltou um suspiro que era um misto de alívio e tédio, puxou um cigarro da mão do garoto e o enfiou na boca.

O garotinho colocou o resto dos cigarros em cima de uma mesa ao lado da cama e acendeu o cigarro da mãe.

Ela fumou e o garotinho tossiu um pouco com a fumaça, mas ela ignorou e continuou o seu cigarro.

 

— Moça, esta é sua bebê - Disse uma enfermeira entrando na sala com um bebê no colo, enrolado em uma manta amarela - É uma garotinha.

— Oh, porra - Exclamou a mulher levando a mão até o ouvido - Como chora, que bebê chorona.

— Quer pegá-la agora?

— Não, acalmem ela primeiro, pelo amor de Deus. Bebê mais chorona.

 

A enfermeira deu um sorriso meio amarelo e se retirou do quarto com a bebê, enquanto a mulher colocou novamente o cigarro na boca fumando-o.

O garotinho observou que ela estava distraída e decidiu anotar a carteirinha de nascimento de sua mais nova irmãzinha. Claro, isso não iria fazer diferença nenhuma para a sua mãe descuidada, ele poderia fazer o que quisesse ali e ela não iria ligar. Aliás, era até melhor que ele mesmo escrevesse, porque por conta do interesse da mãe, aquilo poderia nem ser preenchido.

Mas que nome dar? Ele olhou novamente para a mãe que fumava o cigarro sem preocupação.

Ele encarou novamente o papel e pegou uma caneta, começando a escrever no espaço de se colocar o nome.

Após terminar ele sorriu ao ver o resultado, ali estava escrito em uma caligrafia meio fosca "Bebê Chorona".

 


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