De Repente Papai escrita por Lady Black Swan


Capítulo 45
Sem razão para ansiedade


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas, esse capítulo vai ser assim bem tranquilo... prometo =^_^=



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O juiz bateu o martelo, sua decisão agora definitiva e irreversível:

—Eu outorgo a guarda legal total da menor Kimura Rin a seus avós maternos e determino que Taisho Sesshoumaru não pode se aproximar a menos de cem metros da criança.

Quando os olhos de Sesshoumaru se abriram, o rosto de Eleonor pairava acima do seu, ela estava deitada ao seu lado apoiando-se com os braços cruzados sobre ele.

Um sonho, certo, o juiz ainda não havia dado seu veredicto sobre a guarda de Rin.

—Oh, que incomum, você teve um sonho ruim?

Sesshoumaru empurrou a coberta de lado e se sentou.

—Do que você está falando?

—Geralmente quando dorme você tem um rosto inexpressivo e monótono. — Eleonor explicou sentando-se de braços cruzados ao seu lado na cama, fechando os olhos como se quisesse mostrar-lhe como ele se parecia quando dormia — Mas dessa vez estava apertando a mandíbula e fazendo uma expressão bastante pesada… então com que tipo de coisa estava sonhando?

Sesshoumaru esticou as pernas para fora da cama.

—O tribunal.

—Ah isso. — Eleonor refletiu espreguiçando-se, como se Sesshoumaru houvesse meramente comentado sobre o tempo — Se está assim tão preocupado, tem certeza que foi uma boa decisão vir se esconder aqui nos últimos três dias?

—Não estou me escondendo, eles sabem perfeitamente onde estou. — retrucou.

A casa de Sesshoumaru havia se tornado cada vez mais num verdadeiro inferno desde que Rin havia ido embora, primeiro os parasitas que desde o inicio já não pareciam ter casa agora era como se tivessem se mudado definitivamente para lá — inclusive ele tinha quase certeza que por duas ou três vezes Domadora e Pervertido havia realmente realmente dormido por lá — depois, há pouco menos de uma semana, Izayoi e Inutaisho havia simplesmente aparecido e se instalado em sua casa, — certamente porque Myuga era o mais linguarudo dos velhos — mesmo que tivessem dinheiro para ficar em um hotel e, como se tudo isso já não bastasse, no último final de semana tivera que lidar também com a chegada da senhora Arina — e ela, ele não sabia como havia conseguido a informação, duvidava bastante que Myuga ou algum dos parasitas a tivesse contatado — mesmo que tivesse dinheiro o bastante para comprar um hotel!

Afinal de contas ele havia aberto uma hospedaria e não sabia?

Eleonor arqueou uma sobrancelha.

—Sua resposta não me tranquiliza nem um pouco, muito pelo contrário!

—Não tem porque se preocupar, pois se não vieram me incomodar até agora, não há porque virem hoje também. — Sesshoumaru levantou-se.

Eleonor olhou-o cética.

—Hoje é justamente o dia mais propicio para que venham intimá-lo: é o dia da audiência! — alegou. — Portanto vá tomar banho, se barbear se vestir e tudo o mais que seja necessário para que se ponha tão apresentável quanto se fosse se apresentar diante do próprio imperador, e saia logo daqui antes que venham atrás de você e minha paz acabe!

—Que humor mais cinzento o seu.

—É para combinar com o dia lá fora. — ela arqueou uma sobrancelha. — Mas é curioso.

Sesshoumaru parou com a mão a meio caminho da maçaneta.

—O que?

—Você sempre se mostra tão confiante e certo de que irá ganhar a guarda da garotinha, mas tem esses sonhos. — Eleonor sorriu de lado. — O príncipe de gelo por acaso está ansioso?

—Sabe madame, às vezes quando olhou para você, me lembro de uma história que escrevi no começo da minha carreira.

—É mesmo? Qual?

—Uma na qual uma bruxa foi condenada a ter sua língua arrancada e lábios costurados porque todas as palavras que proferia acabavam se revelando terríveis maldições.

Agora que tinha a cama inteira só para si, Eleonor voltou a deitar-se e esparramou-se ali, puxando a coberta por cima da cabeça.

Mas Eleonor, aquela bruxa das neves, realmente tinha razão, esse era definitivamente o dia ideal para importunar Sesshoumaru: ele mal havia saído do banho e já tinha sete ligações perdidas.

O surpreendente era que cinco delas eram de Kinoshita Keiko.

—Seu desgraçado! Onde você está?! — ela começou a gritar assim que ele retornou a ligação. — A audiência é hoje você lembra?! Eu vim até sua casa e ela está cheia de gente, mas todos aqui dizem que não o veem há dias! Você está planejando abandonar minha priminha?! Mesmo depois que ela confiou em você?! Como ousa, seu…!

—Bom dia para você também Kinoshita Keiko. — Sesshoumaru a cortou, pois aquele sermão bem poderia durar pelo resto do dia — Não me esqueci da audiência e jamais abandonaria Rin. — ele ajeitou o medalhão de Rin por sobre a gravata, tão apresentável quanto se estivesse indo se encontrar com o imperador, claro… — Mas preciso de toda a minha sanidade para o dia de hoje, então obviamente não podia ficar nesse circo.

Mesmo relutante, Keiko pareceu se acalmar um pouco.

—Então… onde você…?

Mas a ligação deles sofreu uma pequena interferência.

—Sesshoumaru! É você?!

—Olá Gata Selvagem. — evidentemente ele não estava surpreso por ela já estar na casa dele àquela hora da manhã — Não devia estar na escola?

—Há! — ela riu com deboche — Como se alguém realmente pudesse ir para a escola em um dia tão importante quanto esse! — mesmo que eles estivessem terminando o último ano e supostamente ocupados com os estudos para as provas de admissão da faculdade — Mas o que realmente importa é onde é que você está?!

Sesshoumaru olhou o relógio de pulso, duas horas e meia para a audiência.

—Á caminho.

—É bom que esteja mesmo ou…!

Uma nova interferência.

—Sesshoumaru, que péssimo anfitrião você é. — a senhora Arina o repreendeu — Como pôde dizer que iria sair para comprar cigarros e então simplesmente abandonar seus convidados dessa forma?

—Não me lembro de ter convidado ninguém.

—Não seja insolente! — ela silvou — E ainda deixar-me aqui sob o mesmo teto que aquela mulher.

—Poderia ter ido para um hotel. — sugeriu.

Todos eles podiam ir para casa ou para o raio que os parta, desde que o deixassem em paz de uma vez, sua cabeça já estava cheia demais para ainda ter que lidar com todos aqueles intrometidos o importunando.

—Essa é a casa de meu filho, é meu direito estar aqui! — a Senhora Arina se impôs — Ela é quem deveria…!

—Sabe de uma coisa Senhora? Eu estou passando por um túnel agora, então é melhor que nos falemos mais tarde. — alegou impassível.

—Sesshoumaru não ouse…!

Ele ousou.

Eleonor estava esperando por ele na porta, das mulheres que conhecia, ela certamente era uma das que se arrumava mais rápido.

—Você é péssimo fingindo que a ligação está ruim.

—Nem todos tem formação de atuação, Madame. — mas também não era como se tivesse realmente tentado, ele checou o relógio de pulso mais uma vez — Vamos, não quero pegar trânsito.

“Para o bem ou para o mal” Eleonor havia aberto um espaço em sua agenda de trabalho apenas para acompanhá-lo naquele dia então, sabendo que provavelmente ainda seria incomodado mais algumas vezes naquela manhã, Sesshoumaru acomodou-se no banco do carona e deixou que ela dirigisse.

Não havia sentido para ansiedade alguma e tampouco aquele sonho significava qualquer coisa, somente um juiz profundamente incompetente determinaria que Sesshoumaru não fosse adequado para adotar Rin.

—Achei que tinha parado de fumar. — Eleonor lançou-lhe um olhar de canto quando ele retornou da breve parada na loja de conveniência.

—Eu parei. — Sesshoumaru enfiou o maço de cigarros que acabara de comprar dentro do porta luvas — Isso é apenas para algum acaso.

—Hum… — ela deu a partida e não disse mais nada por um bom tempo, até comentar casualmente: — Você sabe que se aparecer com esse tipo de expressão na corte, uns sete guardas com cassetetes, no mínimo, irão pular sobre você por tê-lo confundido com algum maníaco homicida, não é?

—Cale-se e dirija. — Sesshoumaru fechou os olhos recostando-se ao banco.

Devia ter comprado algumas aspirinas também.

Ao fim recebeu somente uma ligação durante o percurso até a corte, era seu advogado avisando que já havia chegado e querendo se certificar que ele não se atrasaria.

Aparentemente todos estavam ansiosos para o que aconteceria no dia de hoje… embora Sesshoumaru definitivamente não visse razão para tanto.

Tudo ocorreria bem.

Faltava pouco menos de quarenta minutos para a audição quando eles chegaram, e Domadora foi quem veio encontrá-lo primeiro, já lhe apresentado um relatório antes mesmo de cumprimentá-lo:

—Eu garantir que a Sra. Izayoi e a Sra. Arina sentassem tão longe uma da outra quanto possível, embora ambas tenham insistido em terem lugares na primeira fila.

—Isso aqui não é nenhum espetáculo, para quererem reservar lugares na primeira fila. — ele comentou.

—Espero que os assentos dos fundos não estejam lotados, creio que nessa situação eles são os melhores lugares para conseguir ter uma visão total do espetáculo. — Eleonor comentou um pouco mais atrás dele.

Sesshoumaru nem se incomodou em dar sequer um olhar de irritação a ela, Eleonor afinal não teria se dado a todo o trabalho de abrir um espaço em sua agenda de trabalho especificamente para aquela ocasião pelo simples propósito de dar “apoio moral” a Sesshoumaru — não que ele precisasse, é claro —, é claro que ela estava interessada no “espetáculo”.

Domadora prosseguiu como se eles não tivessem dito coisa alguma:

—Também instrui Inuyasha tanto quanto pude e seu advogado está dando uma última palavrinha com ele agora, mas no geral estamos bem confiantes. — contrariando suas palavras ela estava continuamente esfregando as mãos na calça — Vovô Myuga e Miroku ainda estão a caminho, mas devem chegar aqui em breve…

—Não temos nenhuma necessidade do Pervertido aqui. — Sesshoumaru observou o óbvio — Na verdade seria mais conveniente se indicássemos a direção errada para ele.

Ainda ignorando suas palavras, Domadora finalizou:

—E Rin e os avós ainda não chegaram também.

—Eles virão. — determinou. Depois de todo o estardalhaço que causaram, não fazia sentido que aqueles velhos teimosos fossem desistir assim no último instante, afinal seria muito conveniente para Sesshoumaru se algo dessa natureza realmente acontecesse. — E quanto ao juiz?

—Eu não sei como ele é. — Domadora respondeu confusa, mas ainda assim seu olhar começou a vagar sem rumo ao redor até que se deteve em um ponto — Ah…!

Sesshoumaru quase não teve tempo de virar-se para a direção que ela olhava antes de alguém diminuto atirar-se contra ele, pressionando a cabeça contra sua barriga e atirando os braços em volta de sua cintura.

Sesshoumaru repousou a mão sobre sua cabeça.

—Olá Rin.

—Sesshoumaru-Sama eu senti sua falta! — ela exclamou, apertando-o tanto quanto podia — Muito! Muito mesmo papai!

—Eu também. — sua mão acariciou os cabelos dela, a outra repousou em seu ombro.

Um pouco além deles, um casal de uns quarenta anos, deteve-se e fizeram uma ligeira reverência a Sesshoumaru, aqueles eram os sujeitos que estavam cuidando temporariamente da sua filha, Sesshoumaru inclinou a cabeça em direção a eles, como gesto de gratidão.

—Ei Rin, eu também estou aqui. Sabia? — Domadora comentou, provavelmente insatisfeita por ter sua presença ignorada.

E em resposta Rin rapidamente largou Sesshoumaru e correu para os braços dela.

—Kagome! — Como Domadora abaixou-se para recebê-la de braços abertos, foi fácil para Rin pendurar-se em seu pescoço e encher sua face de beijos, provocando-lhe várias gargalhadas. — E quanto a tio Inuyasha e os outros? Onde estão?

—Já estão lá dentro, menos por Miroku que ainda não chegou. — Domadora respondeu — Ah, mas o senhor Inutaisho e a Sra. Izayoi vieram, e até mesmo a Sra. Arina.

—Isso é sério mesmo?! — Rin se surpreendeu — Todos vieram aqui…?

—Aquela é Abi-sensei? — Sesshoumaru perguntou, mesmo sem intenção de interromper o encontro.

—Abi-sensei. — repetiu Eleonor — Por que o nome me soa familiar?

—Você nos flagrou uma vez na sala de referências. — Sesshoumaru a relembrou.

A exclamação indignada de Domadora ás suas costas deu a Sesshoumaru uma boa indicação de que ela provavelmente estava tampando os ouvidos de Rin novamente àquela altura, mesmo que ele não tivesse dito nada de mais.

—Ah sim. — relembrou Eleonor — O que ela faz aqui?

—Talvez ela esteja acompanhando Hiten e Shiori. — Rin sugeriu — Eu as convidei.

—São as coleguinhas de classe de Rin, Abi-sensei se tornou professora dela. — Sesshoumaru explicou diante o olhar interrogativo de Eleonor, e quando o olhar dela se intensificou sobre ele, sentiu necessidade de acrescentar: — Não estou envolvido com ela.

De interrogativa a cética a desinteressada, uma variedade incomum, mas ainda sutil, de emoções passou pelo rosto de Eleonor naquele curto espaço de tempo, mas nada comparada à reação exagerada de Domadora, que se levantou com um salto, trazendo a mão de Rin consigo enquanto gaguejava inexplicavelmente nervosa:

—R-r-r-rin! Por que não vem comigo para que possa ver os outros antes da audiência? Quer dizer…

Ela olhou hesitante para o casal do lar provisório.

—Ah sim, claro, acho que seria muito bom. — o homem concordou adiantando-se, ele usava um terno marrom desgastado em contraste com seus sapatos muito bem engraxados, um par de óculos de armação quadrada e tinha os cabelos bem escovados para trás. — A propósito, sou Masaome Shigeru, é um prazer conhecê-los.

Ele curvou-se e Domadora o correspondeu, Sesshoumaru já havia os cumprimentado com um aceno de cabeça e eles já sabiam seu nome — visto que Rin o havia gritado aos quatro ventos ao chegar e que ele era um dos principais envolvidos naquele caso —, então não viu necessidade de se repetir.

Eleonor também não parecia muito interessada em se apresentar, claro ela, não queria se envolver, só estava ali como uma espectadora para — se possível — assistir o circo pegar fogo.

—E eu sou Masaome Shouko. — apresentou-se a mulher usando terninho cinza, sapatos de bico fino e cabelos presos em um coque — Na verdade estou surpresa em ver Rin-chan tão falante, ela sempre foi tão calada em casa…

—Rin? Calada? — Sesshoumaru repetiu, como se aquelas palavras simplesmente não pudessem se encaixar na mesma oração de forma confortável.

—Sesshoumaru-Sama! — Rin reclamou puxando sua mão.

—Ah, eu sou Higurashi Kagome. — Domadora deu-se conta de repente — eu sou hã… cunhada de Sesshoumaru.

Cunhada, certo? Melhor do que se apresentar deliberadamente como uma parasita que não saía da casa dele.

Uma nova série de cumprimentos e reverências havia começado quando…

—Sesshoumaru, não é?

Ela devia estar por volta do final dos trinta e inicio dos quarenta, seus cabelos escuros eram aparados curtos pouco depois do queixo e tinha olhos de um curioso tom de verde escuro.

—Quem…? — ele parou… aquelas duas pintas próximas ao canto esquerdo da boca — Hibiki?

Ito Hibiki sorriu levando uma mão ao queixo.

—Eu tive um pressentimento quando li a respeito do caso, mas não pude acreditar que se tratava realmente de você.

Sesshoumaru encarou-a, um pressentimento, ela dissera, pois ele mesmo estava tendo um nesse exato momento também, e infelizmente não dos melhores.

—O que você sabe sobre o meu caso?

—Bastante eu diria. — ela lançou um olhar à Rin, ainda segurando a mão dele — Já que sou eu quem vai julgá-lo.

Sesshoumaru fechou os olhos por um momento, esperando a Terra voltar a girar, era muito pior do que ele pressentira.

—Então você realmente subiu ao cargo de juiz. — foi tudo que conseguiu dizer, ao finalmente abrir os olhos.

—Há dois anos, não é maravilhoso?

Mas mesmo enquanto dizia isso, ela não parava de olhar dele para Rin e de volta para ele. Avaliando-os.

Rin apertou sua mão.

—Hã… Sesshoumaru-Sama, quem é ela?

—Ito Hibiki. — Sesshoumaru respondeu — Eu e ela nos conhecemos quando estávamos na faculdade, íamos à mesma classe.

—Essa certamente é uma forma de dizer. — Hibiki concordou rindo, antes de completar: — Eu fui professora dele no segundo semestre.

Próxima às suas costas ele ouviu Domadora resmungar um palavrão, enquanto parada próxima a Hibiki, as sobrancelhas de Eleonor se arqueavam e um sorriso levemente incrédulo surgia em seus lábios. Ambas haviam entendido a situação, mesmo que nem todas as palavras houvessem sido ditas.

Ito Hibiki inclinou a cabeça mais uma vez.

—Então nos vemos na audiência, Sesshoumaru. — despediu-se.

Quando ela se foi, Rin apertou sua mão suavemente novamente.

—Sesshoumaru-sama… vai ficar tudo bem… não é? — perguntou de maneira bastante hesitante.

Mesmo que não entendesse, ela também havia pressentido qualquer coisa de errado no ar.

Sesshoumaru não conseguia desviar os olhos da direção pela qual Ito Hibiki havia ido.

—É claro.

Novamente Domadora chamou Rin para ir encontrar o restante dos intrometidos e dessa vez estendeu seu convite ao casal Masaome também, assim que foram deixados a sós Sesshoumaru fitou o sorriso incrédulo ainda preso aos lábios de Eleonor.

—Parece que realmente vou precisar reservar um lugar no fundo para conseguir assistir todo o espetáculo. — ela comentou.

Sesshoumaru deu-lhe as costas e começou a se afastar.

—Nem mais uma palavra, Madame.

—Acho que seu passado o está perseguindo, Devasso-Sama. — ela o desafiou, ainda que tenha sido apenas um sussurro — Mas ainda assim Sesshoumaru, quando eu disse que seria muito ruim se os avós da garota encontrassem algumas de suas ex-namoradas para depor contra…

—Cale-se. — respondeu por entre os dentes.

E apressou os passos, distanciando-se da bruxa vidente.

Ele estava calmo, absolutamente calmo.

Somente um juiz profundamente incompetente determinaria que Sesshoumaru não era adequado para ganhar a guarda de Rin, sim claro… não havia nenhuma razão para ansiedade.


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Notas finais do capítulo

Nesse capítulo eu estava pensando em narrar logo o julgamento... mas depois eu parei e pensei: quanta ansiedade será que eu seria capaz de causar terminando o capítulo nesse ponto? XD



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