De Repente Papai escrita por Lady Black Swan


Capítulo 2
A filha de Sesshoumaru


Notas iniciais do capítulo

E depois de mais de dois meses eu apareço, queria chegar dando uma boa impressão, mas já vi que não deu muito certo.



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Sentada no sofá de capa verde na sala de estar do pai, Rin experimentava uma fatia da pizza que o irmão de seu pai — talvez ela devesse começar a chamá-lo de tio — havia pedido por telefone.

O pai de Rin morava no quinto andar de um prédio residencial de doze andares no número 5-12, em um modesto bairro de classe média, e seu apartamento era consideravelmente menor do que ela tinha imaginado a principio.

Afinal ele não era um conhecido escritor com três livros já publicados? Por que então morava em um lugar tão pequeno?

Rin já começava a ter dúvidas se ele realmente seria capaz de sustentá-la.

Mas ela não tinha outra opção, tinha?

Suspirou comendo mais um pedaço da fatia de pizza.

—Mesmo quando eu era pequeno meus pais costumavam ficar muito tempo fora, e como Sesshoumaru, mesmo tendo oito anos a mais que eu, sempre deixou claro que não cuidaria do filho deles para eles, eles eram obrigados a sempre ficarem contratando babás para mim, acho que ao todo foram umas sete ou nove... Mas podem ter havido mais. — narrou o irmão de seu pai, ela realmente precisava se habituar a chamá-lo de tio, enquanto comia pizza e tomava refrigerante sentado no chão — Mariko-senpai foi à última delas, acho que eu tinha uns sete ou oito anos.

A moça bonita, que a havia ajudado a entrar e de quem ela ainda não sabia o nome, também comia pizza e tomava refrigerante sentada no chão, mas com uma tamanha delicadeza — usava um guardanapo de papel sobre o colo, pegava a fatia de pizza quase com as pontas dos dedos, e comia a fatia a pequenas mordidinhas — que a Rin pareceu que ela não fazia muito isso.

—E por que você nunca me falou sobre ela? — perguntou limpando os cantos da boca.

Rin não sabia dizer se a moça bonita morava ali ou não, porque ela tinha a chave, e agia como se realmente morasse ali, mas com apenas dois quartos — o do pai e o do irmão dele — o apartamento parecia pequeno demais para três pessoas, a não ser que duas dividissem um quarto, então... A moça bonita dormia em que quarto? No de pai de Rin ou no do irmão dele?

Pensar em qualquer uma das possibilidades já fazia suas faces esquentarem.

Tio Inuyasha encolheu os ombros... Sim, embora ela nunca tivesse tido um tio antes — afinal Mariko era filha única e a noção de que tinha um pai era mais como um conto de fadas do que algo propriamente real, que dirá então o fato de que ele ter um irmão significar que ela, de fato tinha um tio! — ela podia se habituar a isso, “tio Inuyasha”.

—Você não me ouviu Kagome? — Kagome, então esse era o nome dela, Rin não se esqueceria, talvez devesse chama-la de “Kagome-chan” — Eu disse que tive um bocado de babás, e Mariko-senpai acabou por ser uma delas, você por acaso já me contou sobre todas as babás que já teve?

Kagome-chan corou bem levemente.

—Mesmo que eu quisesse não poderia, tive tantas que nem consigo contar...

—Pois então. Claro que nunca tinha imaginado que Mariko-senpai e Sesshoumaru...

E os dois olharam cuidadosamente para ela, sem saber direito o que dizer.

Rin entendia a confusão e o desconforto deles, e também que seu pai estivesse em estado de negação, afinal Mariko nunca sequer pensara em contar a seu pai sobre a existência dela, Mariko sempre fora um espírito gentil, mas no fundo ela era um pouco egoísta, Taisho Sesshoumaru havia abandonado ela sem olhar para trás, e por isso ela acreditava ser um direito seu manter Rin apenas para si.

Mas mesmo assim ela não conseguia aceitar que seu pai não se lembrasse de Mariko, não quando Mariko nunca o havia esquecido.

Kagome-chan pigarreou desconfortável.

—Hum... Sesshoumaru não vai... Sabe?

—Sair para jantar? — completou tio Inuyasha engolindo um bocado de pizza — Você sabe que não. Vai ficar digitando naquele notebook que nem um doido e provavelmente vai virar a noite, daqui alguns dias ele sai, mas pode deixar que eu como a parte dele.

Rin começou a limpar os dedos, sujos de molho, num lenço de papel.

—Papai faz muito isso? — perguntou sem encará-los.

Kagome-chan e tio Inuyasha a olharam por alguns segundos com os olhos um pouco aberto demais.

—Uou! — fez tio Inuyasha — É tão estranho ouvir alguém chamar o Sesshoumaru de papai, assim de repente!

—Concordo.

—Mas... É. O Sesshoumaru faz muito isso. — Tio Inuyasha respondeu por fim, enquanto colocava mais refrigerante em seu copo — Ele é quase um eremita. Sabe? Vive enclausurado aqui nesse apartamento, escrevendo seus livros sem parar, por isso que é tão pálido: falta de luz do sol.

—É quase como se ele não tivesse outro propósito na vida além de escrever. — comentou Kagome-chan, brincando distraída com o guardanapo sobre suas pernas. — Acho que nem os mangakas trabalham tanto assim, e olha que em media eles só dormem umas três horas por dia.

Rin lembrava-se que quando perguntava sobe o pai para a mãe, Mariko sempre dava uma risadinha e dizia: “Seu pai sempre foi muito inteligente e maduro para a idade, acho que é porque na verdade ele era um menino solitário, vivia trancado dentro de casa estudando e ignorando o irmão, quando namoramos o nosso namoro se resumia na maior parte do tempo a eu vendo-o estudar”, parece que ele não tinha melhorado muita coisa desde então... Muito pelo contrário.

Foi quando ouviram que alguém batia na porta.

—Quem é? — perguntou. — Mora mais alguém aqui?

Com quatro pessoas— ela, o pai, o tio, e Kagome-chan — o apartamento já era pequeno o suficiente, se morasse mais gente ali ia ser difícil até andar sem se esbarrarem! E se de repente todo mundo quisesse usar o banheiro? Pelo que ela vira só havia um...

Kagome-chan e Tio Inuyasha se entreolharam.

—Miroku. — ela disse.

—Sango. — ele respondeu.

Passaram-se mais alguns segundos, e voltaram a bater na porta.

—É a sua vez de atender a porta. — informou Kagome.

—Por que sempre é minha vez de atender a porta? — Tio Inuyasha reclamou, mas se levantou e saiu.

E Rin não entendeu nada.

—O que foi isso? — perguntou.

—Ah, nada demais, apenas um joguinho nosso. — encolheu os ombros.

—Joguinho?

—É. Acontece que nós somos três, então sempre que eu chego antes dos outros dois, eu aposto com Inuyasha quem vai chegar primeiro dos dois que faltam. E quem ganha à aposta leva 225¹ ienes. Entendeu?

Rin não sabia se tinha entendido direito, mas mesmo assim acenou afirmativamente com a cabeça.

—Maldição! — ouviu tio Inuyasha praguejar lá da entrada.

E Kagome-chan deu uma risadinha, acompanhado a risada masculina vinda lá da entrada.

—Parece que acabei de ganhar 225 ienes. — afirmou.

—Vocês estão de sabotagem pra cima de mim! — tio Inuyasha acusou retornando a sala — Não é possível que Kagome ganhe sempre!

—Você é mesmo um péssimo perdedor Inuyasha! — afirmou um rapaz de olhos azuis entrando na sala logo atrás, mas parou ao ver Rin ali— Mas vejam só: Temos visitas! Oi. Tudo bem? Eu sou o Miroku e você?

Apresentou-se todo sorridente, – Rin deveria chama-lo de “Miroku-san” ou “Miroku-kun”? – mas Kagome-chan o olhou com censura por cima do ombro.

—Miroku ela é só uma criança!— criticou.

Ele olhou-a espantado.

—Caramba Kagome, eu sei disso, eu só estava sengo simpático! — e franziu o cenho parecendo ofendido — Você acha que eu sou algum maníaco ou o que?

Simpático? Era raro as pessoas serem simpáticas atualmente, principalmente com estranhos, e Rin que achou que só Mariko é que tinha esse hábito tão estranho e pouco cuidadoso...

—Francamente? — Kagome-chan suspirou virando-se novamente — Eu prefiro nem pensar nisso.

Rin perguntou-se se ela estava ou não brincando...

—Mas falando sério Kagome. — disse tio Inuyasha. — Você nem precisa desse dinheiro!

Kagome-chan balançou a cabeça e respondeu definitiva:

—Aposta é aposta.

Miroku-kun sentou-se no chão em frente à Rin, com a mesa entre eles, e sorrindo voltou a perguntar:

—E então? Qual seu nome?

—Kimura. — respondeu — Kimura Rin.

—Então prazer em conhecê-la Kimura Rin!— ele era realmente uma pessoa sorridente — Você é por acaso alguma moradora nova prédio?

Rin pensou bem, antes de responder a isso.

Aquele era um apartamento bem pequeno, certamente menor que sua antiga casa, e ela ainda não sabia ao certo quantas pessoas moravam ali, mas mesmo que morassem três ou trinta pessoas era ali que seu pai morava, e agora era obrigação dele cuidar dela. Então sim. Ela era definitivamente uma nova moradora do prédio — quer seu pai gostasse ou não ele ia ter que se acostumar.

—Sou. — respondeu.

E tio Inuyasha rapidamente pressionou a mão contra a boca para evitar começar a rir, mas ela não sabia do que ele estava rindo, afinal ele é que ia ficar dormindo no sofá...

—E qual o seu apartamento? — Miroku-kun perguntou pegando uma fatia de pizza para si mesmo.

—Apartamento número 5-12.

Ele franziu o cenho e ficou mastigando a sua pizza por algum tempo antes de dizer:

—Mas o apartamento 5-12 é esse aqui...

—Eu sei.

Miroku-kun olhou confuso para Kagome-chan e para tio Inuyasha, e voltou-se de novo para Rin.

—Essa eu não entendi. — disse — Por que diz que vai morar aqui?

—Porque Taisho Sesshoumaru-Sama é meu pai. — respondeu de prontidão. — E a partir de hoje sou responsabilidade dele.

Na mesma hora Miroku-kun largou a fatia de pizza meio comida e puxou um celular do bolso.

—Sango larga tudo o que esta fazendo e desce aqui no apartamento do Inuyasha agora que é urgente! Não, não da pra falar por telefone! — disse ao telefone — Não! Esquece o elevador que isso é muito lento! Vem de escada mesmo, desliza pelo corrimão!

A garota, Sango-chan, não levou sequer cinco minutos para chegar, mas mesmo assim Rin teve a impressão de que Miroku-kun teria um ataque cardíaco se ela tivesse demorado um segundo a mais.

Ele havia ficado tão agitado que Sango-chan mal batera na porta quando ele disparou para atendê-la e voltou à sala arrastando a garota pelo pulso e apontando Rin dizendo:

—Sango, olha!

E, irritada, ela puxou o pulso.

—Tem uma menina sentada no sofá. E daí? — respondeu massageando o pulso que ele, na agitação em que estava, havia acabado apertando demais acidentalmente.

Ele passou as mãos pelos cabelos, como se quisesse arrancá-los.

—Mas Sango, você não sabe de quem ela é filha!

Sango-chan a analisou por alguns segundos. Depois deu de ombros e disse:

—Não. De quem?

—Do Sesshoumaru!

E agora ela estava sentada a sua frente ao lado de Miroku-kun.

Desde que chegara ali e começara a anunciar que Sesshoumaru-Sama era seu pai, Rin já presenciara diversas reações: a incredulidade inexpressiva de seu pai, que optara por bater a porta em sua cara, a surpresa de seu tio, a irritação e indignação de Kagome-chan por eles dois terem a deixado do lado de fora, e o espanto que estava mais para desespero de Miroku-kun – e que de todas fora certamente a mais exagerada.

Já em Sango-chan tal informação despertou uma curiosidade genuína.

—Esta criança é mesmo filha de Sesshoumaru? — perguntou olhando para todos ali presentes.

—É o que ela diz. — tio Inuyasha respondeu.

Sango-chan cerrou os olhos de um jeito desconfiado.

—Isso é verdade mesmo? — quis saber — Vocês não estão brincando comigo?

—É verdade Sango. — Kagome-chan afirmou com as mãos postas sobre os joelhos.

Depois disso Sango-chan não duvidou mais.

Rin não conseguia deixar de pensar que havia algo que não se encaixava em Kagome-chan, quase como se ela não pertencesse àquele lugar, com uma peça de outro quebra cabeça que havia forçadamente sido encaixada naquele ali – olha só quem estava falando!

Tio Inuyasha colocou um cotovelo sobre a mesa e apoiou o rosto na mão.

—Sesshoumaru também achou que fosse alguma brincadeira do Miroku no inicio. — comentou.

—Por que justo minha? — reclamou Miroku-kun.

Mas o resto do grupo ali o ignorou, assim como estavam ignorando a sua presença ali enquanto falavam dela.

—Por isso que ela estava sentada lá fora quando cheguei? — Kagome-chan franziu o cenho.

Tio Inuyasha soprou a franja.

—É, mas você tinha que ter visto o escândalo que ela fez antes de você chegar.

—Então foi ela?! — Sango-chan se surpreendeu.

Rin corou.

Naquela hora ela tinha perdido a cabeça, sua mãe costumava dizer que ela era pavio curto como a avó, mas a menina não tinha muita certeza disso, porque nunca tinha visto a avó perder a calma do jeito que tinha perdido naquela hora, porém não sabia de quem mais poderia ter herdado esse temperamento horrível, certamente não de Mariko.

Mariko havia sido uma criatura meiga e muito gentil, que nunca perdia a paciência ou ficava irritada.

Talvez isso viesse de seu pai, mas Rin ainda não tinha como ter certeza disso porque só o conhecia há umas poucas horas.

Tio Inuyasha olhou para Sango-chan.

—Sango, não me diga que deu para escutar lá do seu andar!

Sango-chan balançou a cabeça.

—Kohaku ouviu das escadas quando chegou. E... Onde é que esta Sesshoumaru afinal?

Olhou a volta como se o pai de Rin pudesse estar, até então, escondido em algum canto da sala.

—Verdade. — Miroku-kun também começou a olhar em volta. — Eu também ainda não o vi.

Kagome-chan puxou o celular do bolso, leu alguma coisa ali e depois o guardou girando os olhos.

—Feh. — fez tio Inuyasha — Sempre que alguma coisa o contraria ele se tranca de vez no quarto, faz isso desde sempre, vocês sabem como ele é.

Miroku-kun e Sango-chan emitiram um “ah” de compreensão, Kagome-chan colocou o guardanapo sobre a mesa e se levantou.

—O que é realmente uma pena, porque eu não posso mais ficar por aqui. — ela pegou do bolso uma comprida caixinha embrulhada para presente, e deu-a para Inuyasha — Você da isso para Sesshoumaru quando ele sair, tá bem Inuyasha?

—Tá. —Tio Inuyasha responde pegando a caixinha.

Rin olhou-a sem entender.

—Kagome-chan. — chamou — Você precisa ir a algum lugar?

—Hã? — Kagome-chan olhou-a como se tivesse esquecido que ela estava ali — Ah sim, já está tarde então eu tenho que ir para casa agora.

Rin inclinou a cabeça de lado — do jeito que seu avô odiava, porque dizia que isso fazia parecer que a pessoa só tinha meio cérebro e ele estava pesando de um lado da cabeça — então Kagome-chan não morava ali?

Miroku-kun levantou-se com um salto.

—Ei Kagome, já que é caminho mesmo...

Kagome-chan riu.

—Sim Miroku, eu te dou uma carona, mas vamos logo.

Nem Miroku-kun?!

—Ah, então tchau gente. — ele acenou e rapidamente saiu correndo da sala.

Kagome-chan colocou as mãos sobre as cochas e curvou-se levemente.

—Até mais. — despediu-se.

—Espere. — Sango-chan levantou-se — Vou com vocês até o elevador. Kohaku odeia ficar sozinho durante a noite.

Rin observou-as partir.

—Que caixinha foi essa que a Kagome-chan te deu?

Tio Inuyasha deu de ombros.

—Só um presente besta de aniversário, ela diz que é o mínimo que pode fazer já que fica “parasitando” aqui todos os dias.

Então ela chegara no dia do aniversário de seu pai, se parasse para pensar isso chegava até mesmo a ser engraçado.

—Ah... Eu achei que Kagome-chan e Miroku-kun morassem aqui... — deixou escapar.

Tio Inuyasha riu.

—O que? Ai sim o Sesshoumaru pirava!

...

Rin acabou sonhando com Mariko, sonhava com a mãe quase todas as noites, e como das outras vezes, este sonho não tinha som, e nem sentindo, eram apenas vários momentos dela e de Mariko passando diante de seus olhos, era como se seu cérebro tivesse salvado aqueles momentos em “favoritos” pra que ela pudesse revivê-los sempre que fechasse os olhos.

Porém ela achava isso mais doloroso do que alegre.

Acordou quando ouviu que alguém batia em sua porta, mas ao abrir os olhos não reconheceu o lugar onde estava.

Que quarto era aquele? Por que as paredes eram vermelhas e não cor-de-rosa? Onde estava seu abajur da tinker Bell? E suas prateleiras de bonecas Barbies e bichinhos de pelúcia?

—Ei! — uma voz masculina chamou do outro lado da porta, mas não era seu avô — Ei acorde! Ei!

Quem...? Seu pai!

De repente lembrando-se de tudo Rin saltou da cama e correu para abrir a porta.

—Desculpe a demora papai, é que ainda estava dormindo.

—Não me chame assim, já disse que não sou seu pai. — seu pai franziu o cenho. Então ele ainda estava em fase de negação... — Troque de roupa, espero que ainda não tenha desfeito as malas.

—E por que não? — quis saber, embora realmente ainda não as tivesse desfeito.

—Porque sua mãe deve estar preocupada. — ele respondeu — Vou devolvê-la hoje mesmo.

Rin cruzou os braços com ar desafiador.

—Mas isso será impossível papai. — e deu bastante ênfase a ultima palavra.

Seu pai arqueou uma sobrancelha olhando-a de cima.

—E por que vai ser impossível?

Rin ergueu o queixo e respondeu:

—Porque Kimura Mariko faleceu há dois meses.


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Notas finais do capítulo

Bem e agora que será fará Sesshoumaru?



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