Who stalk the stalkers? escrita por HellFromHeaven


Capítulo 10
Diversão Stalker




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Depois de minha visita à casa das irmãs hiperativas, uma semana lenta e monótona se passou. Para não dizer que ela foi totalmente parada, saí com S.H. e Daisy uma vez. Fomos até uma cafeteria que inaugurou na parte leste da cidade apenas para termos certeza de que o Jhonny ainda era o dono do melhor café da Baía dos Pecadores. A garçonete ficou irritada com a quantidade absurda de clientes e começou a usar suas habilidades de stalker para enxergar todos os defeitos do local. Ana injetou algumas boas doses de glicose em seu sangue com cupcakes e eu apenas me concentrei em ser um perfeito sommelier de café. O veredito final foi o esperado: era só mais um estabelecimento “gourmet” sem graça, com um café nota 2/10, sendo gentil. Saímos de lá satisfeitos.

No restante dos dias, fiquei apenas alternando entre explorar o A.S.E., comer alguma porcaria cancerígena, trocar mensagens com meus colegas stalkers e dormir. A investigação sobre Juan de la Montana não precisou de meus serviços durante esse período e nenhuma novidade era compartilhada com os membros que não faziam parte dessa etapa. Sempre que questionado, Sherlock só dizia “estou trabalhando no caso” automaticamente. Hiperatividade aproveitou o tempo livre para ficar com as irmãs, levando-as ao cinema, shopping, parque e coisas do tipo. Daisy trabalhou e se comportou como uma pessoa comum. Petúnia desapareceu da internet por alguns dias e depois me mandou uma mensagem cheia de emojis para dizer que tinha se livrado do corpo de Gulhé e que estava programando uma noite inesquecível para nós dois, começando uma guerra mundial entre minhas paranoias. E eu? Bem, eu fiquei monitorando essas coisas por puro tédio.

Na manhã do oitavo dia após minha invasão da privacidade de S.H., Sherlock convocou uma reunião na mesma lanchonete onde eu o conheci, às duas da tarde. Por sorte, eu tinha acordado por volta de meio dia, cedo para meu estilo de vida nada saudável. Notei a mensagem em meu celular apenas depois de trocar de roupa e comer um fino e requintado prato de macarrão instantâneo sabor carne. Arremessei meu pijama sobre a cama e vesti uma calça jeans preta, uma camiseta branca sem estampas e meu fiel casaco de moleton, partindo rapidamente para chegar cedo, já que meu ritual “matinal” levou quase uma hora para ser concluído.

Minhas paranoias estavam calmas nos últimos dias, então decidi ir de ônibus até a lanchonete. Levei cerca de quarenta minutos para chegar até o ponto mais próximo e mais dez minutos de caminhada para terminar meu percurso. Assim, poderia esperar alguns minutos do lado de fora ou entrar e esperar pelo pessoal lá dentro. A primeira opção não parece fazer muito sentido, mas já fiz isso muitas vezes em minha vida por causa de duas ou três paranoias sem nome. Nunca as questionei e nem pretendo. Apesar disso, optei pela opção mais lógica e adentrei o local, tocando o sino de metal e anunciando minha chegada. Analisei rapidamente o local em busca de um de meus companheiros e logo notei Sherlock, Show Man, Leather Face e um homem desconhecido sentados na mesma mesa que da última vez. O homem desconhecido logo chamou minha atenção pelos cabelos grisalhos curtos e muito bagunçados, seus olhos castanhos me analisavam por trás das lentes de um óculos de armação quadrada e preta, logo acima das maiores olheiras que já vi em minha vida. Ele vestia um jaleco branco por cima de uma camiseta também branca. Deveria ser o último stalker de nosso grupo. Sherlock vestia uma jaqueta marrom por cima de uma camiseta branca e sua boina voltada para a esquerda. Lance usava uma camiseta vermelha de marca, com óculos escuros pendurados na gola e um grande relógio prateado. Leather usava um vestido rosa claro sem mangas e sem estampas.

Todos ocupavam o mesmo banco, então me aproximei tranquilamente, cumprimentei todos e sentei-me no banco vazio, ficando ao lado da janela para que nossas companheiras pudessem sentar ao meu lado. Assim que terminei de me acomodar, Petúnia, que estava na ponta do banco, se levantou com seu sorriso característico no rosto e sentou-se ao meu lado, me deixando sem ter para onde fugir. Notei tarde demais que caí numa armadilha. A garota agarrou meu braço esquerdo como no encontro e apoiou sua cabeça em meu ombro, vitoriosa. Foi fácil notar que Sherlock e Lance se controlavam para não rir. Sem muitas escolhas, eu simplesmente aceitei meu destino.

O amante de histórias de detetives ingleses tentou falar alguma coisa, mas foi logo interrompido pelo sino da porta, que anunciava a chegada de nossas duas últimas companheiras. Daisy vestia o uniforme de garçonete, o que significa que ela deve ter vindo direto do serviço para a lanchonete. Hiperatividade usava uma peruca azul safira até os ombros, lentes brancas e vestia um casaco de moletom branco por cima de uma camiseta branca com estampa de gatinhos e uma calça jeans preta. S.H. logo acenou freneticamente para nós e puxou a garçonete pelo braço, fazendo com que ela sentasse ao lado de Leather. Depois disso, ela olhou ao redor e pegou um dos bancos de madeira que ficavam à frente do balcão e o trouxe para a nossa mesa, sentando nele logo em seguida. Isso me fez perceber em como a armadilha da minha companheira masoquista era nítida. Os bancos só suportavam três pessoas.

Com todos presentes, Sherlock coçou a garganta, declarando o início de nossa reunião:

— Boa tarde, companheiros! - disse o “detetive”. - Peço desculpas por ter convocado todos tão em cima da hora, mas eu realmente precisava compartilhar nossos progressos com vocês. E eu vou deixar com que nosso amigo Dead Man Standing comece.

O homem desconhecido parecia estar imerso em seu próprio mundo de pensamentos, mas logo despertou ao ouvir seu codinome. Ele piscou os olhos algumas vezes, como se tivesse acabado de acordar e coçou sua nuca.

— Então… Primeiramente, ao novato que ainda não tive a chance de conhecer, eu sou aquele que chamam de Dead Man Standing. - disse o homem, estendendo sua mão.

— Prazer, eu sou aquele que chamam de Skull Guy. - disse enquanto cumprimentava-o.

— Um dia eu te conto a história desse meu apelido, mas hoje…

— Não faz mistério não, Dead. - interrompeu, Hiperatividade. - É que ele parece um zumbi.

— Faz sentido. - complementei.

— Muito obrigado por me poupar deste trabalho, Dark Rose. Enfim, vamos ao que importa. Aquele homem do restaurante era uma simples marionete. Documentos falsificados para parecer um homem sem familiares, vestígios sutis de cirurgias plásticas no rosto, um celular quase sem contatos salvos. A polícia achou que era só mais um cara normal, mas eu sei bem do que estou falando. O pior foi que a mulher que o atropelou foi interrogada e tudo mais e se “comoveu” com a situação do homem, se oferecendo para pagar o enterro.

— Isso é suspeito demais, mas conhecendo a polícia daqui, não me admira terem deixado isso passar. - disse.

— Exatamente. Tentei investigar essa mulher, mas não consegui praticamente nada, apenas seu rosto e sua voz dos arquivos policiais. Mas tudo indica que ela trabalha diretamente para o fantasma.

— Enquanto o nosso amigo zumbi aqui investigava os mortos, eu usei meu charme e minha beleza natural para conseguir acesso às câmeras dos dois restaurantes. - disse Show Man.

— Interroguei um pouco mais nosso amigo Gulhé e consegui algumas datas de encontros anteriores dele com Juan de la Montana. - disse Leather, ainda repousando sua cabeça em meu ombro. - Depois de ter a certeza de que ele não tinha mais nenhuma informação útil, separei ele em pedacinhos e enterrei cada um em um ponto específico da cidade.

— Os homens de Gulhé foram todos mortos no dia seguinte ao incidente no restaurante. - disse Sherlock. - Parece que Juan percebeu que foi enganado e quis limpar seus rastros.

— Enfim, fiz cópias das gravações dos restaurantes de todas as datas que Leather me passou e que ainda estavam disponíveis e mandei tudo pro nosso amigo de boina. - disse Lance.

— Assim que recebi as gravações, tratei de correr atrás de todos os estabelecimentos próximos dos dois restaurantes e hackeei seus sistemas, assim como o das câmeras do departamento de trânsito para termos todos os ângulos possíveis. Já separei tudo em arquivos, cada um de seu respectivo dia. O que nos resta, agora, é um grande, chato e complicado serviço. Disponibilizarei estes arquivos para todos, assim como os dados sobre a mulher que atropelou a marionete no A.S.E. do nosso grupo para que todos analisem as imagens a fim de identificar coisas que só stalkers poderiam.

— Vamos ficar assistindo horas e horas de gravações? - perguntou Daisy. - Fica meio difícil pra mim, já que tenho que trabalhar.

— Assista quando der, menina. - respondeu, S.H. - Vai ser uma tarefa chata pra cacete. Quanto mais ajuda, melhor.

— Vou tentar. Peço desculpas por não poder ser muito útil nessa etapa.

— Relaxa! - exclamou, Hiperatividade. - O que vale é a intenção.

— É exatamente como Dark Rose diz. - disse Petúnia. - Aqueles que não fazem nada o dia inteiro, se tranquem em seus quartos e queimem seus olhos de tanto assistir essas coisas. Quem não puder, faça o que for possível. Qualquer informação importante será compartilhada pelo A.S.E. e só terminaremos quando conseguirmos algo decente. Por hora, podemos encerrar a reunião. Contamos com a cooperação de todos.

Com todos os assuntos resolvidos, todos começaram a sair da lanchonete e seguir os rumos de suas vidas. Estava ansioso para começar a trabalhar, já que passei dias dominado pelo tédio mortal, mas não era possível deixar o local ainda. Restaram apenas eu e Leather no estabelecimento. A garota continuava segurando meu braço enquanto eu a encarava em silêncio na esperança de que ela iria se mover e me deixar livre, mas depois de cinco minutos, notei que isso não aconteceria. Minhas paranoias começaram a gritar umas com as outras em uma assembléia desordenada, onde era impossível entender o que diziam. No intuito de dar um fim a esse caos, cocei minha garganta, fazendo com que os olhos de minha companheira se fixassem em meu rosto.

— Então… Não vai me soltar?

— Claro que não! Eu te prometi uma noite inesquecível e eu costumo cumprir minhas promessas.

— Ah… Mas ainda são três e meia da tarde. Meio cedo para uma noite, não acha?

— Eu sei, por isso ainda não te larguei. Se eu te deixar ir embora, você não volta mais.

— Que isso… Até parece que eu… Tá, eu com certeza faria isso. Chegaria em casa e trancaria as janelas.

— Sabe, eu queria entender porque você tem tanto medo de mim. Eu sei que meus gostos são meio exóticos e que minha naturalidade em falar de assassinatos e afins pode assustar, mas você parece ter muito mais medo do que os outros stalkers do grupo.

— Então, vou bater a real contigo. Nem eu sei bem porque tenho tanto medo de você. Sua presença é meio ameaçadora, sei lá. Só posso culpar minhas inúmeras paranoias. Elas não gostam de você.

— Tadinha de mim, uma jovem garota tão inocente. Como pode ser sempre tão rude assim comigo, Bobzinho?

— Não sei se eu dou risada ou se te dou uns tapas.

— Pode bater que eu gosto.

— Esqueci por alguns instantes que você era dessas.

— Deveria tentar algum dia. Se quiser te mostro como a dor pode ser prazerosa.

— Não, obrigado. Prefiro deixar essas sensações separadas.

— É realmente uma pena. De qualquer forma, nada do que disse vai te libertar de minha companhia hoje. Se tentar correr eu começo a gritar dizendo que você me apalpou.

— Você é diabólica, menina.

— Você que é chato demais. Seja sincero comigo. Quando foi a última vez que você saiu para se divertir com seus amigos.

— Sinceramente, nem me lembro.

— Você ao menos já teve alguma amizade verdadeira, onde você não estava forjando suas habilidades de socialização?

— Bem… Acho que não. Pelo menos não que eu me lembre.

— Foi o que eu pensei. Você é como eu e a grande maioria dos stalkers desse planetinha azul. Somos estranhos, loucos, pirados, cada um do seu jeitinho. E pessoas normais não costumam simpatizar com nossas manias e paranoias.

— Bem, é o que se espera de gente “normal”.

— A grande verdade é que todo mundo tem algo a esconder e estar perto de gente que é especialista em descobrir coisas se torna uma atividade assustadora para não stalkers.

— Ué, eu acho isso bem assustador e sou stalker. Acho que tem algum problema com sua linha de raciocínio.

— Eu agradeceria se deixasse eu terminar, docinho.

— Foi mal, prossiga.

— Sim, nós temos nossas paranoias e somos muito precavidos, o que é comprovado pelo fato de que a grande maioria dos membros do Eye trabalham sozinhos. Mas essas pessoas ainda não entenderam a grande sacada dessa organização. Pare para pensar: somos todos parecidos e entendemos nossas paranoias, manias e desejos. Mesmo que você queira negar, eu sei que você anda socializando com a Dark Rose e agora o está fazendo comigo.

— Aonde você quer chegar?

— A grande sacada do Sherlock e minha é que somente stalkers entendem outros stalkers. Somos um grupo cheio de gente bizarra e doida? Somos, mas podemos ser essas pessoas bizarras em grupo sem que sejamos abandonados. Sem falar que dois stalkers trabalham melhor do que um. O que nos torna tão eficientes é que cada um tem sua especialidade e juntando todos formamos um super stalker.

— Isso parece com algo que a Hiperatividade diria.

— Roubei essa frase dela.

— Acho que entendi o que quis dizer. Admito que algumas coisas tem mudado em minha mente e minhas paranoias estão cada vez mais dormentes desde que comecei a trabalhar com vocês, mas não espere que eu assimile isso de uma hora para outra.

— Relaxa, eu sei que você é o mais complexado do grupo. É por isso que eu vou te levar para uma noite de diversão inocente, sem chicotes, sem couro e sem café da manhã… A não ser que você queira, claro.

— Isso foi um dos famosos “se colar, colou”?

— Quase tudo o que eu digo é assim. Mas sabe, eu tive que bolar toda essa argumentação só para fazer você sair comigo porque eu não gosto de ficar sozinha.

— Você não deve ter problemas para arranjar companhia.

— Não se vive só de farra e sexo, menino. Eu acho assassinato uma coisa normal e não vejo o menor problema em serrar um corpo em pedacinhos para me livrar de evidências, mas eu também tenho minhas paranoias. Sou uma stalker, afinal.

— Eu já estava começando a achar que você era uma super vilã.

— Nem risada maléfica eu tenho. A verdade é que eu sofro de um caso grave de sociopatia, que tende a querer se intensificar e se transformar em psicopatia. Então tenho diversos pensamentos bonitinhos o tempo todo. Por exemplo, eu gostaria de pegar o canivete que guardo dentro desse vestido e arrancar os olhos daquele velho gordo que está me comendo com os olhos desde que cheguei aqui, mas tenho que me controlar por causa de minha personalidade stalker que gosta de discrição.

— Deu um cagaço de leve em mim agora.

— Fica tranquilo porque se eu não fosse controlada, não poderia ser uma stalker. O lance é que eu acho extremamente inquietante e talvez desesperador ficar sozinha com meus pensamentos. Por isso tenho que caçar umas pessoas para noites de farra constantemente, moro num condomínio grande onde posso ficar limpando as coisas o tempo todo, trabalho dias direto… Enfim, eu sempre procuro manter a mente ocupada para afastar essas vozes internas. Então poderia ser meu medicamento essa noite, por favor?

— Acho que essa foi a coisa mais romântica que já me disseram.

— Isso é triste e você está copiando minha fala.

— Me coloca na justiça por direitos autorais então. Mas antes, vamos nos divertir.

Petúnia fechou os olhos e aconchegou sua cabeça em meu ombro, permanecendo em silêncio por uns dez minutos. Pedimos café e ovos mexidos com bacon logo em seguida. Fui servido em uma caneca branca e suspirei aliviado, entendendo aquilo como uma confirmação de que apenas Ana sabia de minhas manias estranhas. Leather e eu passamos mais três horas ali, comendo e conversando sobre antigos serviços. Eu realmente nunca em minha vida sequer sonhei que chegaria o dia em que eu sentiria empatia por uma sociopata. Como uma frase dessas era um prato cheio para minhas paranoias, decidi camuflar o ocorrido como “o dia em que senti empatia por uma stalker” e tudo se ajeitou.

Depois de sair da lanchonete, Petúnia me guiou até um parque de diversões em uma área mais afastada do centro da cidade. O local era cheio de luzes coloridas piscando, famílias, casais e grupos de amigos transitavam por toda a parte, todos com sorrisos em seus rostos. Era um local simples, com várias barraquinhas com diversos jogos valendo prêmios, uma montanha russa, uma roda gigante, alguns brinquedos giratórios que me davam náuseas só de observar seu funcionamento e barracas com inúmeros tipos de comidas nada saudáveis.

Ficamos a noite inteira andando nos brinquedos, perdendo dinheiro nos jogos, comendo porcarias, conversando, seguindo pessoas sem que elas notassem e coisas do tipo. No final, eu consegui um ursinho em um jogo de acertar latas com uma bola de baseball na mais pura sorte. Pensei em dar para a Leather, mas ela me aconselhou a dá-lo à irmãzinha da Hiperatividade. Realmente parecia a melhor decisão, então o carreguei pelo resto da noite. Nos despedimos por volta de onze e meia e seguimos nossos rumos, não antes de ela me convidar para passar a noite com ela, claro. Já não tinha tanto medo dela, porém achei melhor manter nossa relação na amizade mesmo, se é que eu poderia chamar assim. E assim, dois loucos varridos compartilharam uma noite estranhamente normal.


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Notas finais do capítulo

Tive uns contratempos e acabei enrolando bastante pra terminar esse aqui, mas me perdoem e não desistam de mim c;

Esse arco está finalmente chegando ao fim! Yaaaaay~

Agradeço a quem leu até aqui, espero que estejam gostando e até a próxima =D



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