Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 17
Lugares...


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE! Voltei :)
Sobre o capítulo... Altos OTP feels skbjaksn
Espero que gostem xx

~SweetAngel



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POV Percy

Hoje foi o dia mais irritante e estressante da minha vida. Tive três reuniões, nas três teve discussões.

A última foi a pior. Tem uma empresa que concorre com a gente, eles pediram uma reunião, era tão importante que até Francis veio.

Os representantes da outra empresa não tiveram nenhum pingo de educação. Xingaram a WEA, e começaram a falar várias mentiras e acusar Francis. Bem, nós da WEA, revidamos. O que causou uma briga terrível.

Estava indo para casa com a cabeça a mil. Ainda para piorar, Annabeth contou tudo para Thalia e Luke, ele até foi falar comigo. Ah cara! Fala sério!

POV Annabeth

Tyson me ligou perguntando se as meninas viram algum filme de terror, porque elas estão com medo. E eu falei que tentei impedir, mas... Tyson acabou falando que está tudo bem. Me senti um pouco culpada, tadinhas.

Escutei a porta abrindo e desci as escadas correndo, precisava contar para Percy!

—Você não vai acreditar! —falei sorrindo acabando de descer as escadas —Confirmaram hoje! Vão abrir o turno da tarde semana que vem!! Então assim... Daqui um mês e meio eu vou formar —falei basicamente pulando.

Percy deu o sorriso mais fingido que eu já vi.

—Parabéns —ele fechou a porta.

Tá, algo não está certo. Por que ele está tão zangado? Percy atravessou a sala e foi até uma mesinha onde tinha champanhe e colocou em um copo. Percy bebeu tudo em um só gole e voltou a encher o copo.

—Tá tudo bem? —fui até ele devagar.

—Você contou. Eu confiei em você e você contou —ele voltou a beber.

—Percy eu... Desculpa... É que eu quero te ajudar...

—Eu já falei que eu não quero ajuda! —ele se virou para mim, elevando a voz.

—Eu... Desculpa —recuei. Percy me deu medo agora. Detesto quando ele fica estressado.

Sabe aquele outro Percy que eu já falei? Então, ele basicamente assume o controle do Percy quando ele fica irritado. E ele havia me prometido que iria se controlar e agora isso...

—Eu não queria que você ficasse com raiva de mim —abaixei a cabeça.

Percy franziu as sobrancelhas e se virou novamente para a mesa.

—Eu sou incapaz de sentir raiva de você —ele bebeu mais um pouco. Segurei um sorriso.

—É o trabalho? —perguntei.

—Dia ruim —ele respondeu.

Fui até ele e passei a mão em suas costas.

—Tira esse terno —falei. Percy desabotoou alguns botões e o tirou. —Vira para mim.

Percy assim fez e me olhou. Desabotoei sua camisa e a tirei, ele não contestou nada. Percy deu novamente um gole na bebida, e eu tirei a taça de suas mãos e a coloquei na mesa. Não quero que ele fique tonto.

—Toma um banho —falei sorrindo. —Você vai se acalmar.

—Vai comigo? —ele sorriu de canto.

Mordi meu lábio e sorri.

—Vou fazer alguma coisa para você comer —beijei sua bochecha.

—Estou com fome de outra coisa, Chase —ele segurou meu braço, me impedindo de sair.

—Não vou fazer nada com você nesse estado —o olhei. —Relaxa um pouco, depois eu faço o que você quiser.

Uma coisa que eu aprendi nesses sete anos: não vá fazer nada com Percy quando ele estiver nervoso.

Ele não fica agressivo nem nada, mas é como se ele fizesse sem sentimentos nenhum (apesar de ser bom, eu prefiro quando o amor entra no meio).

Percy assentiu com a cabeça e foi sem direção ao segundo andar.

(...)

Estava acabando de colocar a carne para fritar, quando Percy apareceu. Dei um suspiro bem baixo olhando ele caminhar até mim.

Ele vestia uma bermuda, estava sem blusa e passava a toalha em seu cabelo.

—Está melhor? —perguntei.

—Um pouco —ele sorriu. —O que está fazendo?

—Carne frita... É meio óbvio —sorri.

Percy veio por trás de mim e me abraçou.

—Você me acalma, sabia? —ele disse beijando meu pescoço. Joguei meu pescoço para trás e Percy o beijou ainda mais —Eu quero você.

Me virei para ele e o beijei. Percy segurou meu quadril e me pôs em cima da bancada.

—Na cozinha? —perguntei.

—Desde quando eu me importo com lugares? —ele sorriu e tirou minha blusa —Além do mais, a gente precisa estrear essa local —ele voltou a me beijar.

—Igual na casa da sua mãe? —segurei uma risada e Percy me olhou.

—Foi um acidente.

—Está dizendo que quando quebramos o fogão da sua mãe foi acidente?

—Talvez a gente tenha se animado demais.

—Talvez você tenha se animado demais —sorri segurando seu cabelo e o puxei para mim.

—Se eu me lembro bem, na casa do seu pai, quando a gente quebrou o pé da mesa, foi culpa sua.

—Até porque fui eu que fiquei pressionando você na mesa, né? —arqueei a sobrancelha.

Percy parou por um momento e ficou pensando.

—Não fala isso de novo, que cena ridícula —ele disse e eu ri. —Tá bom, a culpa foi minha. Mas, pelo menos a gente aprendeu a usar apenas o balcão.

Ele sorriu e me beijou. Desabotoei sua calça e a deixei cair. O olhei e mordi meu lábio.

—Não fica me olhando assim —ele disse e beijou meu pescoço.

—Não posso fazer nada se você é irresistível —o beijei.

—Ah, eu sou?

—Sim, você é —eu ri.

Percy me puxou e me fez levantar.

—Se vira —ele disse e assim eu fiz. Percy mordeu a minha orelha e abaixou o meu short.

Ele beijou as minhas costas, descendo até minhas pernas e subindo novamente. Suspirei fechando os olhos.

A mão de Percy deslizava sobre o meu corpo e as sensações eram boas demais, mas aí que escutamos a porta bater.

—Pelo amor de Deus —escutei Percy reclamar. —Você pode atender? —ele disse vestindo a bermuda.

—Por que você não atende? —falei colocando meu short.

—Você acha que seria uma cena legal eu atender no estado que eu estou?

—Como você está? —perguntei. Percy arqueou as sobrancelhas e eu sorri —Céus. Tá bom, eu atendo.

Eu e Percy caminhamos juntos pela sala. Quando eu parei na porta, ele entrou no corredor resmungando.

—É só pensar em algo broxante —ele falou e eu disparei a rir.

Abri a porta e lá estava uma mulher, muito bem vestida e com um pequeno papel na mão.

—Aqui mora o senhor Perseu Jackson? —ela me olhou.

—Sim...

—Eu sou Daniela Robinson —ela estendeu a mão e eu apertei. —Secretária da senhora Sally Jackson.

—Ah sim, entre —dei passagem para ela.

—Senhor Jackson está? Preciso falar com ele urgentemente —ela disse passando por mim.

—Ele anh...

—Estou aqui —Percy disse aparecendo pela porta que dava ao corredor. —Está tudo bem com a minha mãe? —ele ficou ao meu lado.

—Está. Ela falou que não conseguiu se comunicar com você, porque você não atendia ela. Ai ela me mandou, porque o assunto é urgente e de última hora teve uma reunião e —ela começou a explicar os motivos de Sally não ter vindo.

—Conseguiu se "acalmar"? —sussurrei de canto para ele.

—Óbvio, pensei em Margot, uma menina que eu fiquei quando tinha quatorze anos. Desceu na hora.

Coloquei a mão na boca tentando não fazer barulho para rir, mas era inevitável.

—Estão me escutando? —Daniela nos olhou.

—Claro —Percy mentiu.

—Enfim, sua prima Ellie, está no segundo ano, os pais dela querem que ela venha estudar em Nova York. Querem que ela, mais futuramente, viva aqui.

—Estranho —Percy disse se escorando no sofá. —Deve ter acontecido algo para os pais dela a mandarem para cá.

—Ellie? —o olhei.

—Você não conhece —ele me olhou. —Ela mora na Europa, em Amsterdã. Não vejo ela a três anos.

—Então, os pais dela querem que ela fique na casa de algum parente, e como Tyson e a família dele voltaram a morar com a senhora Jackson, ela veio me pedir se Ellie pode ficar aqui.

Percy olhou para o chão e depois olhou para mim.

—Por quanto tempo? —ele perguntou.

—Eu não sei... Talvez até se formar... Sua mãe pediu pra avisar que é muito importante para Ellie.

—Ela pode vim —falei e Percy me olhou.

—É, ela pode vim —ele afirmou depois de mim.

—Ótimo! —Daniela falou andando rápido até a porta —Obrigada pela atenção.

Então ela saiu sem olhar para trás.

—Tem ideia que agora a gente vai ter que ser muito responsável? —ele me olhou.

—Por quê?

—Ela tem dezesseis, Annie —Percy respondeu. —Você se lembra como a gente era com dezesseis?

—Bem, eu era uma boa garota.

—Pois eu não! Quer dizer, não era um bom garoto... Você entendeu. —ele sorriu.

—Ah, vai ser legal, seremos tipos pais...

—De uma adolescente.

—Percy! Não é tão ruim assim —eu ri.

—Bom, onde estávamos? —ele sorriu andando até mim.

—Não sei... Talvez na parte de "estrear a cozinha" —sorri e envolvi seu pescoço com meus braços.

Percy sorriu e me beijou.

(...)

POV Thalia

Tinha acabado de sair de uma reunião e estava indo para minha sala arrumar minhas coisas pra ir pra casa.

— Senhorita Grace, tenho um recado do seu namorado — Katie, minha assistente, entrou depois de mim na sala.

— Diga — falei.

— Ele disse que teve uma convocação urgente no tribunal e que não vai sair de lá antes das sete.

Aquilo me frustrou. Tínhamos combinado de sairmos os dois mais cedo para passarmos um tempo juntos.

— Ah, obrigada, Katie — assenti.

— Precisa de alguma coisa? — ela perguntou.

— Não — sorri — só quero chegar em casa e tomar um bom banho. Você deve fazer o mesmo.

— Mas são 5 e meia, meu horário é às 6.

— Não se preocupe, pode ir — falei e ela sorriu.

— Obrigada — ela se virou e saiu da sala.

Peguei minha bolsa e fui em direção ao elevador.

Não estava indo pra casa. Estava indo até Luke. Não, não vou lá pra bater nele, se é o que está pensando. Como ele vai estar em um julgamento, sua sala vai estar vazia, então poderei invadir e esperá-lo lá mesmo.

Entrei no fórum e segui até o andar onde Luke trabalhava.

Sua sala estava vazia, então entrei e me sentei na cadeira atrás da mesa.

POV Luke

Depois de duas horas no tribunal, Thalia devia estar furiosa comigo. Foi meio errado deixar um recado desmarcando nossos planos, mas era urgente, e ela estava em reunião.

Subi até o escritório correndo na esperança de conseguir ligar pra ela. Já são mais de sete horas, ela já deve estar em casa.

Quando abri a porta, vi Thalia sentada na cadeira, escrevendo alguma coisa em um papel.

— Thalia? — fechei a porta atrás de mim.

— Olha só se não é meu namorado, o amor da minha vida, que furou nosso encontro hoje — ela sorriu para mim e se levantou, caminhando até a frente da mesa e se apoiando de costas na mesma.

— Tá bem, foi errado eu deixar o recado, mas era urgente — caminhei até ela.

— Tudo bem, eu sei — ela disse.

— Então estamos bem? — perguntei.

— Claro, achou que ia ter que dormir no sofá? — ela riu.

— Bem...

— Não seja bobo — ela deu um passo e segurou minha gravata e começou a brincar com ela — você vai dormir na nossa cama... — ela ergueu os olhos pra mim — comigo — e mordeu seu lábio inferior.

— Bem melhor do que no sofá — eu disse e me inclinei para beijá-la.

Thalia correspondeu o beijo, que começou suave e logo foi se intensificando.

Ela desfez o nó da minha gravata, lentamente, e começou a desabotoar minha camisa.

— Hum, sério? Aqui? — interrompi-a por um momento.

— Alguma objeção? — ela sorriu.

— Nenhuma — sorri, terminando de tirar minha blusa, e continuei beijando seu pescoço enquanto segurava a barra de sua blusa, puxando-a pra cima.

Thalia chutou os saltos pro lado e se sentou na mesa, só de calça e sutiã.

Me aproximei a olhando, Thalia entrelaçou suas pernas em meu quadril e me beijou.

Passei a mão em suas costas até chegar no fecho de seu sutiã e o tirei. Voltei a beijar seu pescoço e comecei a descer, ainda a beijando.

Thalia suspirou colocando as mãos em meu cabelo e dando leves puxões.

—Ah Luke —ela murmurou quando abaixei sua calça.

Beijei sua perna e comecei a descer sua calcinha.

Ergui meus olhos para ela e voltei para seu rosto. A beijei enquanto Thalia tirava minha calça.

Segurei seu ombro, para que ela se deitasse. Thalia jogou tudo que estava na mesa no chão, o que fez muito barulho e eu ri.

—Você é louca, sabia? —falei beijando outra vez suas pernas.

—Digo o mesmo de você —ela sorriu.

—Eu sou, por você —a olhei.

—Ah, Luke, vai logo com isso, eu estou pirando —ela pediu.

—É pra já, Thalia Grace —sorri e me despi.

(...)

POV Thalia

Depois de um tempo, eu estava sentada na cadeira da mesa de Luke e ele no chão, com o corpo entre minhas pernas e a cabeça apoiada em minha perna.

— Eu te amo — ele disse me observando.

— Eu também te amo — sorri acariciando seu cabelo

Me inclinei para beijá-lo e ele correspondeu, passando as mãos em minhas pernas.

Nesse momento, ouvimos o barulho do elevador e uma luz se acender no corredor.

Nos separamos abruptamente, fazendo Luke bater a cabeça na mesa ao se levantar.

— Você tá bem? — fui até ele.

— Sim, cadê minha calça? — ele olhou pela sala, esfregando sua cabeça.

Corri até a beirada da janela, onde minha calça havia sido jogada. Luke encontrou suas roupas e eu joguei sua camisa pra ele.

— Luke? — um cara ruivo abriu a porta.

— Oi... Ah, Mike — Luke tentou parecer natural.

— Oi... — o cara disse e olhou pra mim.

— Olha, a gente estava... — Luke começou.

— Tudo bem, eu não vou falar nada — ele sorriu.

— Obrigado.

— Só voltei pra pegar esses papéis — Mike foi até sua mesa e pegou alguns papéis na gaveta — divirtam-se — ele disse saindo.

Luke me olhou e eu comecei a rir.

— Estamos encrencados? — perguntei.

— Não, Mike é legal.

— Que bom, é mais divertido quando somos pegos — falei — agora, que tal irmos pra casa e continuarmos o que estávamos fazendo? — me aproximei dele.

— Sério? Aguenta mais? — ele sorriu, me desafiando.

— Ah, Luke, sete anos e você ainda não aprendeu? Eu aguento muito mais — disse — e aliás, eu não tive nem tempo de vestir isso — peguei minha calcinha, que tinha enfiado no bolso quando Mike entrou, e estiquei-a com as pontas dos dedos.

Luke olhou pras minhas mãos, depois pro meu rosto.

— Devíamos ir rápido pra casa — ele disse e eu ri.

(...)

POV Luke

Olhei no relógio. Eram 3 da manhã.

Thalia dormia pacificamente ao meu lado. Ela dormiu rápido, mas também, depois de três vezes, era de se esperar.

Estava ficando com sono, mas não parava de pensar em duas coisas: na ideia da Calipso, a qual eu acatei, pra pedir a Thalia em casamento, e no fato de que o aniversário dela estava chegando. Annabeth mencionou de sairmos todos juntos no dia, já que vai ser sábado.

Esse foi meu último pensamento antes que eu adormecesse.

POV Thalia

Acordei enrolada nos lençóis. Olhei pro lado e Luke não estava lá.

Me sentei na cama e esfreguei os olhos, olhando pelo quarto escuro. Não conseguia ver onde estavam minhas roupas, então me levantei, me cobri dos pés à cabeça com o lençol e fui até o banheiro.

Olhei pro espelho por um segundo e vi uma garota que parecia ter sido engolida por um furacão. Meu cabelo estava uma bagunça e tinha olheiras.

Mais abaixo, no meu pescoço, haviam marcas roxas de ontem. Sorri ao pensar nisso.

Deixei o lençol cair no chão e liguei o chuveiro.

(...)

Depois de um bom banho, minha aparência estava melhor e eu mais disposta.

Desci as escadas e encontrei Luke sentado no sofá assistindo futebol.

— Não! Não! — ele gritava com a TV.

— Você sabe que ele não pode te ouvir né? — sussurrei em seu ouvido, entrelaçando meus braços em seu pescoço.

Luke se virou pra mim e sorriu.

— Bom dia — ele me beijou.

— Ótimo dia — disse me sentando ao lado dele no sofá.

— Tá animada, algum motivo em especial? — ele sorriu como se não soubesse.

— Três ótimos motivos — falei e ele passou o braço pelos meus ombros.

— Sabe no que eu estava pensando?

— Em que? — falei olhando pra televisão.

— Que seu aniversário é em uma semana.

— Ah, é. Annabeth quer tanto fazer algo — o olhei.

— Você não quer?

— Quero, mas sei lá...

— Thalia Grace vai perder uma oportunidade de ir a uma festa? O que aconteceu? — Luke sorriu.

— Não é isso — eu ri — eu só não tive tempo de pensar nisso, eu tenho me preocupado tanto com o trabalho.

— Outro motivo pra você querer ir, você trabalha muito.

— Vou pensar no seu caso.

— Então vou ligar pra Annabeth e dizer que você tá dentro — ele disse pegando seu telefone.

— Que garota sortuda eu sou — eu ri me levantando e indo até a cozinha.


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Notas finais do capítulo

Então... Dkanxskxnh adoro.
Me contem o que acharam e o que esperam do próximo! Casamento Caleo chegando hihihi
Até o próximo!! Xx

~SweetAngel