Voltando ao Meu Passado escrita por Leticia Portes


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Você vai se apaixonar por Voltando ao Meu Passado. Uma linda história que vai com mexer com o seu coração. Vale a pena embarcar nessa história.



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Cecília sai de casa rumo ao seu trabalho na casa de uma mulher refinada e educada. Lá, Cecília trabalha como empregada doméstica todos os dias, podendo voltar à noite para dormir em casa. Mora com sua irmã Carmen, que faz alguns serviços como lavadeira. No caminho ao trabalho, Cecília pensa em como seria sua vida se pudesse estudar e ter uma vida melhor. Ela tinha um sonho: ser arquiteta. Mas era apenas um sonho, pois segundo ela, jamais poderia estudar e crescer na vida, não tinha condições financeiras para pagar uma faculdade.  Durante o trabalho, ficou pensando na possibilidade de um dia poder conquistar o seu sonho de ser arquiteta.

Horas depois de voltar para casa, Carmen nota que a irmã está muito distraída e resolve perguntar:

Carmen: - Cecília o que aconteceu com você? Está o dia todo nas nuvens?

Cecília: - Não é nada. Eu estou bem - (tentando forçar um sorriso)

Carmen: Não minta para mim Cecília. Você tem alguma coisa. Por acaso está apaixonada?

Cecília: Claro que não Carmen. Já disse que não tenho nada. - (começando a se irritar).

Carmen: Tudo bem então. Sabe que sempre pode contar comigo. Sou sua irmã (abraçando Cecília).

Cecília: Obrigada. Não é nada. Só estava pensando em como seria minha vida, se pudesse estudar.

Carmen: Cecília, você sabe que isso é praticamente impossível. Você não tem condições de pagar uma faculdade. O que você e eu ganhamos mal dá para as nossas despesas, imagine para uma faculdade caríssima.

Cecília: Eu sei que não tenho condições de pagar uma faculdade. Mas posso fazer em uma faculdade pública; não é tão difícil entrar.

Carmen: Cecília coloque os pés no chão. Não é tão fácil assim como você pensa que é. Entenda que você não pode.

Cecília: É claro que posso. Se eu nunca for atrás do que quero. Nunca vou saber se vai dar certo.

Carmen: Você é muito ingênua e sonhadora.

Cecília: Não custa nada sonhar Carmen. Quem acredita sempre alcança o que quer.

Carmen: Já chega. Não quero brigar com você. Apesar de não concordar com essa maluquice. (saiu deixando Cecília sozinha pensando eu tudo que a Irma lhe disse).

Em Monterrey:

Alfredo, após guardar sua mala no bagageiro no ônibus, parte em direção à Cidade do México, onde lá, decide começar uma nova vida.

Pela manhã, Alfredo chega à capital e começa a procurar um lugar para morar. Cecília estava saindo de casa para trabalhar, quando de repente um rapaz entra pela porta da vila, cruzando-se com ela e, fica paralisado diante de Cecília.

Alfredo: Desculpa, acabei de chegar de Monterrey e estou procurando um lugar para morar. (tentando parecer natural)

Cecília: Não tem problema. Olha, eu moro bem ali. (apontando sua casa) A casa ao lado está vazia. Se quiser, pode alugar aquela.

Alfredo: De verdade? (Cecília assentiu) Então seremos vizinhos. Como sou mal educado. Perdão. Me chamo Alfredo. (estendendo a mão para Cecília)

Cecília: E eu Cecília (apertando a mão de Alfredo) Muito prazer (sorriu)

Alfredo: O prazer é todo meu. (sorriu)

Cecília: (olhando o relógio) Bom, me desculpe sair assim, mas tenho que trabalhar.

Alfredo: Sem problema. Pode ir. Mas antes pode me dizer com quem posso falar para alugar a casa?

Cecília: Claro, é nessa primeira casa aqui em frente.

Alfredo: Está bem, muito obrigada.

Cecília: Bom, vou indo. (acenou com a mão)

Alfredo: Até logo (acenou também e foi até a tal casa para alugar)

Horas mais tarde, Alfredo estava distraído, saindo de casa para ir ao mercado, quando de repente esbarra em Carmen:

Carmen: Você não olha por onde anda não? (se abaixando para juntar as sacolas que caíram no chão) Olha só o que você fez (agora o olhando melhor)

Alfredo: Me perdoe, estava distraído. Deixa eu te ajudar (tentando pegar as sacolas da mão mulher)

Carmen: Não! Não precisa. Está tudo bem. Agora preciso ir (saindo)

Alfredo: Espera! (ela se virou) Eu acabei de alugar aquela casa ali (apontando a casa)

Carmen: De verdade? (ele assentiu) Então seremos vizinhos. (surpresa, sorriu pela primeira vez após o ocorrido.) Eu moro ali ao lado. (apontando)

Alfredo apenas sorriu assentindo. Nesse momento avista Cecília passando pela porta de entrada e a cumprimenta alegre:

—Cecília! Como está?

Cecília: Estou bem Alfredo. Obrigada. (sorrindo) E você como está?

Alfredo: Estou sim. Olha, acabei de conhecer outra vizinha (apontando Carmen que, olhava a cena confusa).

Cecília: Bom, vejo que já conheceu minha irmã Carmen (disse tocando o ombro da irmã)

Carmen confusa e insatisfeita com a situação, resolve se pronunciar:

—Vocês dois já se conhecem? Desde quando? Podem me explicar o que está acontecendo? (disse confusa, pois não estava entendendo a intimidade de sua irmã com o rapaz que tinha acabado de chegar)

 


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