Espadas & Corações escrita por Aquariana Doida


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

E vamos saciar mais um pouco a vontade de saber o que acontece huhuhuhu

Ah eu esqueci de comentar no primeiro capítulo, mas as partes em itálico são lembranças XD....

Chega de bla bla bla e vamos ao que interessa! o/



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Ainda dentro do lago, Henry nadou até chegar perto do píer tendo sempre ao seu lado o senhor Gepeto. Ao chegar avistou dois guardas sentados de costas para o lago enquanto comiam conversavam tranquilamente. Sorrateiramente o garoto pegou a faca de um dos guardas e ainda aproveitou e tirou a bolsinha que havia as moedas do mesmo. E então segui para o outro lado longe do píer.

— Henry? O que você fez? – perguntou Gepeto assim que se aproximou – Você prometeu que não roubaria mais.

— Sim, prometi. – respondeu guardando a faca e bolsa com as moedas – Mas os seres superiores que me perdoem, mas eles sabem o quão fraco eu sou... E outra, vamos precisar de roupas e comida, como você iria pagar por elas?

— Ok. – cedeu o senhor – Você tem razão nessa parte, mas vou ficar de olho em você para que cumpra a promessa o máximo possível. – e sorriram ao sair do lago, bem longe do castelo.

Enquanto isso a procura pelos fugitivos continuava dia adentro, e eles só parariam no momento que encontra-los. Assim que alguns guardas passaram, Henry e Gepeto saíram do esconderijo com cautela para que não os percebessem. E quando os guardas estavam bem longes, os dois seguiram no caminho oposto ao castelo se embrenhando na floresta, mas antes conseguiram comprar umas roupas e um pouco de comida.

— Vamos Gepeto. – estimulava Henry caminhando rápido a frente – Não falta muito.

— Fácil para você falar... – retrucou o senhor tentando tomar fôlego – Você ainda é jovem e tem bastante fôlego, eu já sou um senhor e não tenho mais fôlego assim... Mesmo sabendo que não falta muito, podemos parar só um pouco? – Henry o olhou e assentiu para que parassem, pois não queria que o senhor morresse de enfarto ali.

— Por que o senhor foi preso? – perguntou Henry sentado em um tronco, enquanto comia uma das últimas frutas que havia comprado.

— Por ser bisbilhoteiro. – respondeu Gepeto ao morder a sua fruta e Henry o olhou sem entender e o velhote deu uma sonora gargalhada – Na realidade fui preso por bebedeira, porque ser bisbilhoteiro não é motivo para ser preso... Eu descobri algumas coisas muito importantes e então falaram que eu estava bêbado e me prenderam.

— E quais os segredos que você descobriu que o querem morto? – deu a última mordida na fruta jogando seu bagaço no meio da folhagem da floresta.

— Coisas que por enquanto você ficará seguro se não souber. – Gepeto também terminou sua fruta e resolveram continuar a caminhada pelo resto do dia que se seguia, e sabiam que logo a noite cairia e precisariam achar um abrigo contra o frio da noite. Seguiram caminho até chegarem perto de um lago parcialmente congelado e a noite começava a cair, ao longe podia se escutar um uivo de lobo.

— Ae como que queria agora um belo prato de sopa quente feita pela minha senhora – comentou Gepeto, se abraçando para tentar se aquecer enquanto caminhavam na beira do lago.

— Eu queria era um belo assado de carne – sonhava Henry – Comi uma única vez e gostaria de comer novamente.

— Quando não estivermos mais fugindo, eu te levo para conhecer a minha senhora e minha neta – disse o senhor – e peço a ela para fazer um assado de carne para você, garoto.

— Eu ficaria muito feliz com isso – respondeu Henry sorrindo feliz.

— De onde você vem senhor Gepeto? – perguntou Henry tentando manter uma conversa para se esquecer do frio e da fome.

O senhor suspirou fundo antes de responder, sentia tanta saudade de sua esposa e de sua neta, assim como também sentia tanta falta de seu lar e de seus amigos – Eu venho do reino Maçãs Escarlates – por fim respondeu.

Ao ouvir a resposta do senhor parou imediatamente – E o que faz aqui em Sherwood??

— Bisbilhotando! – riu safadamente ao responder e Henry o olhou sem entender – Qualquer hora eu te conto toda a história, meu jovem. – fez uma pausa – E você, de onde vem?

Henry suspirou – Eu não tenho um lugar específico de origem... – olhou ao redor – Venho dali, daqui e assim vou continuando... Mas quero encontrar um lugar para chamar de lar. – terminou com otimismo e o senhor concordou com um aceno de cabeça. Assim continuaram conversando amenidades e ao fundo se escutavam uivos de lobo. 

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Emma cavalgava lentamente seu cavalo em direção ao sol poente, sabia que daqui a pouco poderia vê-la por breves instantes até trocarem de lugar novamente e iniciar mais uma noite de vigília e caça. No alto via seu falcão peregrino sobrevoando e podia-se escutar o seu piar. Então ergueu sua mão esquerda, e o falcão deu um voo rasante e pousou em sua mão, caminhou mais um pouco até encontrar um lugar seguro para passar a noite e desceu de seu cavalo o amarrando ao lado do outro cavalo.

— Olá minha querida... – disse ao olhar a ave em sua mão – Está quase na hora de trocarmos de lugar – e fez um afago com a ponta de seus dedos indicador e médio no pescoço e peito do falcão – Como sinto sua falta. – suspirou fundo assim que o último raio de sol se pôs.

—---SQ-----SQ----SQ----

Henry e Gepeto conseguiram encontrar um barranco que poderia servir de abrigo, e como muito custo conseguiram ascender uma pequena fogueira para se esquentarem.

— Que tal me contar aquela história que você deixou para outra hora – pediu Henry – Temos uma noite inteira pela frente, e um pouco de conversa ajuda a passar o tempo e espanta o frio.

O senhor sorriu concordando com o que o garoto havia dito e ficara alguns segundos em silêncio para saber como começar a contar a história – Bom, vamos ver por onde começo.... Acho melhor desde o começo – e riu novamente.

Desde que era adolescente, talvez na mesma idade de Henry agora, Gepeto sempre escutou os sábios e feiticeiros que falaram sobre uma poderosa lenda. Curioso um dia perguntou do que se tratava essa lenda. Os escritos diziam que sob o luar da lua cheia, no dia em que ela estivesse mais clara e cheia, nasceria uma menina para quebrar as regras e a ordem do mundo que conheciam. Ela seria a melhor guerreira de sua época, poucos poderiam com sua força e habilidade na luta e estratégia. Mas ela não viria só, sua contraparte nasceria em um dia de lindo sol que não se via a muito tempo, e ela teria a coragem de poucos para colocar seus ideais em prol de seu povo, ela comandria com senso de justiça e lealdade. E essa junção traria ao mundo novos conceitos e equilíbrio entre os reinos. O tempo foi passando e as pessoas já não levavam mais a sérios essas conversas, mas Gepeto acreditava que não faltava muito para que o dia de seus nascimentos chegasse.

Henry era um homem jovem e com muitos sonhos para seu reino, e sua esposa já era oposta dele, só pensava em poder e riqueza, mas mesmo nessas diferenças era visível que se amavam, e desse amor nasceu sua filha Regina. Gepeto estava sentado à sombra de uma gigante macieira, fruto o qual o reino fora nomeado, ele observava que fazia muito tempo que não se via um sol tão brilhante e lindo, e ao seu lado escutou as pessoas dizendo que a filha do rei finalmente nascera, e então ele se lembrou das conversar sobre a lenda que uma vez se encantara, e estava mais que convicto que ela se realizaria e não podia ver a hora que a outra menina nascesse.

Três anos mais tarde, era uma linda noite de lua cheia, estava quase tão clara como o dia, pois sua lua estava no ápice de sua fase e estava enorme, tanto se esticasse as mãos poderia ter a impressão de que a tocaria. Gepeto voltava para sua casa, pois havia sido um dia de trabalho cheio e corrido. Resolveu passar na casa da amiga de sua filha para lhe informar sobre a primeira gravidez de sua filha e ver como ela estava levando a própria gravidez. Ingrid era casada com James, e eles eram muitos amigos de sua filha e genro. Antes que batesse a porta, a mesma foi aberta e um apavorado James se encontrou com o senhor.

— Senhor Gepeto, graças aos seres superiores! – disse aflito – Fique com minha esposa, preciso buscar um médico, uma parteira, qualquer um, pois minha esposa entrou em trabalho de parto e eu não sei o que fazer! – e sem deixar o senhor responder, James saiu correndo para o meio da vila. Algum tempo depois James retornou com uma parteira, que ajudou a trazer uma linda menina ao mundo.

O senhor felicitou o jovem casal pelo nascimento da filha, e também aproveitou e noticiou que sua filha esperava o primeiro filho. E resolveu voltar para sua casa e avisar sua família que a pequena Emma havia chegado ao mundo. Enquanto caminhava seus olhos se enchiam de esperança, lembrou-se mais uma vez da lenda, pois aos poucos tudo que ouvira quando adolescente estava começando a se concretizar e seu coração se encheu de felicidade e internamente agradecia as forças dos céus.

O tempo foi passando Regina foi crescendo e se tornando uma linda garota, bem educada e tão ou mais sonhadora que seu pai, sempre leal as suas convicções e justa com todos. Emma não ficara atrás quanto a beleza, mas se via uma força no olhar esmeralda e muita coragem e ousadia desde pequena. Mas infelizmente uma tragédia se abateu tanto na sua família quanto na família de Emma, Gepeto havia perdido a filha e o genro, junto com os pais de Emma em uma emboscada durante uma viagem que os quatros resolveram fazer. Ruby, sua pequena neta, fora criada com os avós, já Emma sem nenhum parente e muito menos idade para morar sozinha foi viver no castelo, onde o rei mantinha um programa para treinamento de crianças órfãs ou que queria se tornar guardas do castelo ou da armada. Mas isso não impediu que Emma e Ruby crescessem juntas, pois as duas sonhavam em fazer parte da armada do reino, uma vez que Henry havia aberto a possibilidade de mulheres se juntarem a armada, ao ver Emma em sua concentração e determinação nos treinamentos e prevendo que Emma seria uma futura excelente guerreira. Do reino vizinho veio Mulan, e então estava formado o trio das damas de ferro.

Entre treinamentos exaustivos, forjas de armamentos e lições de tática e estratégias de combates, as três conheceram David, um garoto simples, mas que também sonhava em fazer parte da armada. Os quatro eram um grude só, onde um estava podia ter certeza que os outros estariam juntos. E não muito tempo depois, um garoto franzino entrou para o grupo e então o quinteto estava formado. Killian havia sido mandado pelo pai para ver se dava uma encorpada, pois o pai o achava magricelo demais, e ele acabou gostando e se entusiasmando pela empolgação dos amigos e também começou a levar a sério seu treinamento, pois assim percebeu que assim também tinha mais chances com as moças. Ainda quando criança um dia Regina se aproximou de Emma e uma grande amizade nasceu, mesmo contra a vontade de Cora, mas Regina tinha seu pai lado, e assim a amizade entre elas foi crescendo, e com essa última aquisição o grupo estava fechado.

A adolescência fora complicada para o grupo de amigos, pois é naquela fase em que mais brigaram e se desentenderam, foi nessa fase que nasceram grandes paixões e aconteceram as maiores desilusões amorosas, mas isso tudo só fez com que fortalecessem a amizade entre eles, ao ponto de se considerarem família. E foi também nessa fase que o amor entre Emma e Regina nasceu tímido e sorrateiro, e quando perceberam estavam completamente apaixonadas e a mãe da morena estava desesperada, pois seu marido havia recusado um acordo excelente entre seu reino e Sherwood, esse acordo consistia na junção dos reinos através do casamento de Robin e Regina. Henry havia desistido do acordo, pois em uma conversa com sua filha havia descoberto que a mesma estava apaixonada pela sua melhor guerreira e que não queria se casar sem amor, e muito menos entregar seu reino nas mãos de qualquer um que oferecesse um punhado de promessas. Ali Henry viu a chance de manter seus sonhos vivos e apoiou em absoluto tudo que filha decidia. Robin nunca se conformou com a recusa de seus acordos e durante os anos continuou insistindo, mesmo depois que o rei havia morrido e Regina assumiu seu trono.

Gepeto suspirou, contar essa história trazia tantas lembranças e saudades, e olhou para seu ouvinte que o olhava de volta com os olhos brilhando de emoção e entusiasmo.

— Acaba assim a história? – por fim perguntou não se aguentando de curiosidade.

— Claro que não – respondeu o senhor rindo – Estou apenas tomando fôlego para continuar, e assim o fez.

O reino prosperava devagar, Emma havia assumido o posto de comandante da armada de elite, pois havia implantando ideias e táticas novas, formações novas de batalha, manejos de armas. E uma dessas novas ideias, surgiu os postos avançados de vigília que resultou numa guerra de três semanas, pois Robin não havia desistido de se casar com Regina e tomar seu reino, após essa última humilhação, o governante de Sherwood foi atrás de algo que o ajudasse a conquistar seus objetivos e assim ele descobriu um feiticeiro chamado Rumple, que lhe presenteou com uma maldição onde mesmo juntas estariam separadas e jogou sobre as duas, e desde então o reino e a armada ficaram a cargo de seus amigos David, Ruby, Mulan e Killian que se juntaram para darem o melhor até essa situação toda se resolver, e por mais que Robin tente ainda não conseguiu nem chegar perto das muralhas da vila.

Após receberem a maldição Emma e Regina acharam melhor se ausentarem do castelo, pois Robin além de tudo havia colocar um prêmio pela caça de lobos. Então para não trazer mais nenhum perigo fora os que já enfrentavam, decidiram viajar e procurar uma maneira de quebrar a maldição, e elas estão vivendo esse sofrimento de nunca se tocarem e apenas se verem brevemente a quase dois anos.

— Que triste! – suspirou Henry – E como o senhor entra nessa historia toda?

Gepeto também suspirou tristemente – Eu me infiltrei no castelo de Robin como serviçal para ver se descobria alguma coisa que ajudasse a quebrar a maldição.

— E conseguiu? – perguntou o garoto esperançoso.

— Fui pego bisbilhotando nas coisas de Robin e fui preso. – respondeu enigmático.

— Então descobriu! – afirmou feliz.

— É nessa hora que você fica mais seguro por não saber. – respondeu rindo, e então percebeu que o dia havia amanhecido, e olhou o horizonte e pensou em suas duas filhas, sim, as considerava como filhas. – Bom, vamos continuar nossa caminhada.

Andaram mais um tempo até avistarem um pequeno casebre, com algumas roupas no varal e Henry teve a ideia de soltar as ovelhas, pois enquanto os moradores estavam ocupados atrás dos animais, ele aproveitou para pegar algumas roupas no varal e correu para o lado de Gepeto. E assim continuaram seu caminho durante todo o dia. Mais ao entardecer chegaram a um pequeno estabelecimento, e nem perceberam Emma montada em seu cavalo e seu falcão pousado na sua mão esquerda, e um segundo cavalo pouco atrás, escondida atrás de uns arbustos, ela apenas observava toda a movimentação.

Henry chegou animado e Gepeto logo atrás todo esbaforido – Com licença meu senhor, gostaria de duas doses da sua bebida mais cara. – pediu assim ao dono do estabelecimento.

— Claro. – concordou o homem – Assim que você me mostrar o dinheiro. – em seguida Henry balançou a bolsa com as últimas moedas.

— Vamos fazer um brinde! – comentou com Gepeto, só que foi ouvido por uns homens encapuzados, que estavam sentados em uma mesa.

— Iremos brindar, a dois homens muitos especiais... – começou Henry, mas Gepeto estava com uma sensação estranha – Amigos nossos... Alguém que já esteve dentro das masmorras de Sherwood e sobreviveram para contar a história.

— Então estão bebendo em minha homenagem? – falou um dos homens encapuzado – Eu já vi aquelas masmorras.

— Você é um guerreiro? – Henry com seu copo em mãos, perguntou ao se aproximar da mesa – Um carpinteiro? Um cortador de telas? Ou é um prisioneiro de dentro de Sherwood?

Em um movimento da mão o homem encapuzado tirou um pano de cima de seu elmo, e em seguida descobriram seus rostos se virando para o garoto. Henry apenas olhava assustado para os homens a sua frente, e Gepeto meio que se escondeu atrás de uma pilastra observando uma rota de fuga para ele e o garoto.

— Se vocês tivessem ficado escondidos na floresta, talvez tivessem alguma chance! – pronunciou outro guarda assim que levantaram e tiraram as capas mostrando as armaduras.

— Ou tem razão... – disse Henry engoli em seco e começando a dar uns passos para trás.

— Podem prendê-los! – ordenou Peter e saiu do caminho deixando seus homens fazer o serviço. Assim que eles se aproximaram para segurar Henry, ele em um movimento rápido jogou seu copo no rosto de um dos guardas e Gepeto por trás acertou o outro com um pedaço de pau, e assim conseguiram sair correndo por entre os clientes que ali estavam.

— Atrás deles! – gritava Peter enfurecido. Henry conseguia se esquivar dos guardas e até enganá-los hora ou outra, até que escutou Gepeto gritar de dor, olhou e viu que haviam pegado o senhor. E sem maior resistência se entregou também. E em um último movimento involuntário jogou seu braço ao redor segurando a faca que havia roubado do guarda quando fugiu das masmorras e fez um pequeno corte na bochecha de Peter.

— Ai me desculpe! – pediu Henry assim que percebeu o que havia feito.

Peter apenas o olhou e passou a mão no corte – Robin quer apenas o velhote. – disse enfurecido – Matem o garoto!

Dois guardas o seguraram contra o poste e um terceiro tirou sua espada e se preparou para cortar sua cabeça fora – Seres superiores tenham piedade da minha pobre alma... – começou a pedir aos céus, e assim que o guarda levantou seu braço, uma flecha o acertou em cheio nas costas para logo em seguida cair morto ao chão e espantar todos os outros guardas e que em segundos estavam todos em guarda olhando de onde tinha vindo o ataque. Então viram uma loira segurando uma besta e com cara de poucos amigos, os olhos de Gepeto se encheram de lágrimas ao ver Emma ali parada para salvá-los. E no momento seguinte um dos guardas que também segurava uma besta atirou na mulher, que revidou no mesmo instante, só que ele acertou o poste de madeira enquanto seu tiro fora certeiro no coração.

— Você, garoto, saia daí agora! – ordenou Emma e olhou para o outro guarda – E você solte esse senhor agora! – ordenou novamente enquanto apontava a bestas para os guardas. Sem pensar duas vezes Henry saiu correndo e foi para trás da mulher e o mesmo fez Gepeto. Assim que ele passou Emma entregou sua besta e tirou a espada menor da bainha e disse – Vão para os cavalos! – e apontou o local. Mais que depressa os dois correram para perto dos cavalos e ficaram observando o que acontecia no estabelecimento.

Peter era só fúria em seus olhos, abriu os braços meio que pedindo que seus homens nada o fizessem no momento – Um dos meus homens havia me dito que você tinha voltado. – disse calmamente andando em direção da loira – Eu apenas iria cortar dele por ter mentindo, porque eu sabia que você não era estúpida a tal ponto de voltar. – e no momento seguinte um dos guardas sacou a espada e ameaçou um inicio de luta e Emma apenas esquivou alerta.

— Comandante Emma Swan! – disse o guarda que sacou a espada.

— Neal Cassidy! – respondeu a loira o olhando, então o guarda baixou a espada e sorriu maliciosamente. Peter aproveitou o momento de distração e foi para trás do guarda e o empurrou na direção da espada de Emma que ainda mantinha a guarda.

 Tudo aconteceu muito rápido e a loira não conseguiu esquivar do pobre guarda que foi empalado pela sua espada e que perdera a vida ali mesmo. Enfurecida, ela tirou a espada empalada com a mão esquerda e com a direita fechou o punho e golpeou bem forte o rosto do capitão o derrubando em cima de alguns guardas, para logo em seguida se direcionar para outro lado do estabelecimento a fim de ter mais espaço para o combate. Enquanto corria avistou um monte de ferraduras e as lançou em um guarda que vinha logo atrás o acertando em cheio na cabeça e acabou desmaiando logo que caiu ao chão. E não teve tempo para mais nada, pois logo outro se aproximava e tentou golpeá-la, mas ela se esquivou acertando um chute e o empurrando para longe e então se esquivar novamente de outro golpe e logo contragolpeando com uma cotovelada certeira nas costas do guarda. Enquanto isso o guarda que segurou seu capitão na queda tentava levantá-lo e via Emma esquivando-se novamente, mas segurando o braço do guarda com a espada para em seguida girarem e ela o arremessá-lo bem forte contra a parede tijolos. O guarda então desistiu de tentar levantar seu capitão, sacou sua espada e foi atacar a loira, que instantes depois vinha em sua direção com sua espada em punho, aproveito no caminho para chutar o rosto de um guarda que estava acordando, e golpeou o guarda que estava com a espada, defendeu o golpe e empurrou a espada de seu oponente para cima e então empalá-lo no meio do abdômen. Assim que o capitão se recuperou e se levantou a loira o segurou pelo pescoço e o empurrou segurando pela armadura.

— Você ... – rosnou entre os dentes e o levantou alguns centímetros do chão e logo o jogou de volta para o chão em cima da fogueira que havia ali. E foi em direção a saída – Saia! – ordenou assim que um guarda tremendo de medo entrou na sua frente e mais rápido desapareceu depois da ordem. E nisso Peter tentava apagar o fogo que havia pegado em sua roupa, e os poucos guardas vivos tentavam ajudá-lo. Emma pegou a besta que o guarda deixou cair e seguiu para seus cavalos.

Assim que conseguiu apagar o fogo de sua roupa, Peter viu Emma ir embora – Swan! – gritou enfurecido, viu quando Emma montou em seu cavalo e os outros dois montaram no outro, Henry atrás de Gepeto, pois o rapaz nunca havia andado a cavalo.

Assim que se levantou Peter empurrou seus guardas – Atrás deles! – ordenou indo em direção aos cavalos.

Emma cavalgava Guardião, Gepeto e Henry que vinham logo atrás montados em Imperatriz, uma égua toda preta com brilho lustroso, sua crina e seu rabo eram compridos, e no momento seguinte escutaram um piar de falcão e com um voo rasante sobre suas cabeças viram a ave pousar na mão esquerda de Emma que já estava pronta a esperando. Gepeto sentiu novamente seus olhos se encherem de lágrimas. Embrenharam-se pela floresta e avistaram uma casa, e de trás do muro surgiu um guarda tentando fechar o portão para impedir a passagem dos dois cavalos, mas ele havia sido muito lento e acabou fechando portão bem na frente dos guardas, impedindo assim de continuarem a perseguição aos fugitivos. Os guardas estavam tentando abrir o portão, mas sem saber da onde veio um falcão peregrino piou e deu um voo rasante entre dos dois guardas os derrubando de seus cavalos, satisfeito o falcão voltou para o alto e foi atrás de sua companheira.


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo... sei que não teve muita interação SwanQueen, mas a partir do capítulo seguinte a história volta a focar mais nelas! Até o próximo capítulo! o/



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