Espadas & Corações escrita por Aquariana Doida


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aee estou de volta!! o/

DiFabray mas onde está a graça da história se acelerarmos as coisas??

Sem mais delongas vamos para a história!



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— Que lugar é esse Marian? – quis saber Robin, ao adentrar em uma espécie de sala sagrada – E que cheiro horrível é esse?? – e colocou a mão sobrou nariz torto.

— É a solução para seus problemas, meu querido. – disse a mulher e se encaminhando para uma pequena porta ao fundo da sala, procurando pelo único habitante do local.

— Esse cheiro é incenso, que se modifica de acordo com a intenção de quem entra me procurando, e pelo cheiro fétido, suas intenções não são nadas boas, isso eu posso assegurar. – respondeu um homem saindo das sombras no canto da sala.

— Olha como fala seu... – começou Robin, mas Marion o interrompeu antes que as coisas esquentassem.

— Você é o Rumple? – questionou a mulher ao olha-lo – Precisamos de sua ajuda.

— Sim, eu sou o Rumple... – ele respondeu dando a volta em torno do casal, ainda em meio as sombras do lugar – E eu sei que vocês querem a minha ajuda... – então parou a frente deles – Mas acho que não poderei ajuda-los.

— Como não? Eu não andei esse caminho todo para nada. – em seguida tirou sua espada e a apontou para o homem – Você vai me ajudar queira ou não. – ameaçou.

No instante seguinte, Robin e a espada foram jogados longe – Acho que você não esta em condições de ameaçar ninguém aqui. – e Rumple abaixou sua mão – Como disse, o que vocês realmente querem eu não tenho, mas talvez tenha algo mais próximo do que desejam.

— E o que seria tanto que nós queremos? – disse desdenhando Robin se levantando – Oh poderoso ser que tudo sabe.

— Vocês querem que EU mate a guerreira que nasceu sob a luz da lenda. – começou ele – E que te entregue sem maiores esforço a primeira regente dos reinos.

— Mas do que você está falando, seu velho? – perguntou o homem confuso.

— Esse tipo de linguajar não te levará a nada... Não surpreende que não tenha conseguido o que queria no reino da Maçã Escarlate, desde os tempos remotos. – explicou Rumple.

Marian que apenas escutava entendeu perfeitamente o que o homem disse, e virou-se para Robin. – Querido, tenha modos, se não você não terá nenhuma ajuda. – e virou-se novamente para o feiticeiro – Que lenda é essa que você comentou, eu nunca ouvi nada a respeito.

Rumple sorriu e percebeu que a mulher que acompanhava Robin era mais esperta do que se aparentava, e voltou a seu lugar no canto da sala, sentando-se em sua cadeira, e em um movimento de dedos, ascendeu algumas velas – Aproximem-se, vou contar para vocês sobre a lenda, sobre a guerreira que nasceu sob a sua luz e a primeira regente dos reinos.

Sem muita opção, Robin se conformou e se aproximou sentando em um banco menor, com Marian sentando em um banco um pouquinho mais alto que o dele – Então nos conte sobre tudo isso. – pediu a mulher depois de se ajeitar.

— Como disse, vocês querem que EU mate... – começou o feiticeiro antes de qualquer interrupção continuou – Primeiro eu não faço isso, o que faço é lhe entregarem meios para que vocês mesmo o façam, eu ofereço as ferramentas e vocês executam. Vocês querem que eu mate Emma Swan, e de brinde te entregue Regina Mills. – então os olhos de Robin se alargaram em confirmação aos seus pensamentos e com um movimento de sua mão esquerda um pergaminho apareceu na mesma – Sobre isso acho que vai ser algo impossível de se realizar, pois todos os registros da história nunca houve um sequer que tenha falado que alguém tenha conseguido matar a pessoa que nasceu destinada a mudar a história, a não ser a velhice.

— Você está querendo dizer que Emma só morrerá de velhice? – perguntou Robin começando a entender um pouco o que o homem falava. – E por que isso??

Então ele abriu o pergaminho – A guerreira nascida sob a luz da lenda será feita para vencer todos os seus oponentes e obstáculos, e não será morta se não for através do seu tempo de vida findado com o passar dos anos. A sua sombra se levantarão homens e mulheres que batalharam ao seu lado na procura de um mundo melhor... Será responsável pessoal pela proteção da primeira regente...  – fez uma pausa – Algo semelhante ao que esteja acontecendo atualmente? – ele perguntou e Robin apenas concordou com a cabeça, então prosseguiu – Em seu caminho cruzarão pessoas destinadas a ajuda-la nas horas mais difíceis e escuras... – parou novamente – Uma ligação profunda e eterna se realizará com a primeira regente de todos os reinos...

— Primeira regente? – interrompeu o homem – Você está falando de Regina? – e Rumple apenas concordou com a cabeça, e então seu rosto se avermelhou de raiva – E qual resultado dessa lenda idiota? – a mulher apenas o repreendeu com o olhar.

— A partir da união a regente e sua guerreira uma nova luz nascerá e trará uma nova era de prosperidade e equilíbrio para todos os reinos. E seus exemplos serão seguidos por gerações atrás de gerações...

— Que absurdo! – explodiu Robin – Quero governar os reinos com mão de ferro e subjugar o povo a fazer o que quero, pois o que querem não me interessa. Só me interessa poder e riqueza.

— Se não podemos mata-la pelos meios convencionais, por assim dizer - falou Marian interrompendo Robin – Como faremos? Se conseguirmos parar essa união é possível que essa nova Era nunca comece?

— Isso são suposições minha cara... Eu apenas vejo vislumbres do futuro, mas a presença de vocês aqui mostra que até agora o que vi se tornou realidade – disse Rumple com um sorriso maroto nos lábios – Vocês querem que eu continue ou já está bom?

— Não! Já está bom. – respondeu Robin. – Como Marian disse, como faremos para pararmos isso?

— Há uma maldição muito antiga que remete aos primórdios dos dias... "Sempre juntos, eternamente separados” – explicou o feiticeiro – Feitos para impedir que as pessoas se encontrassem assim como o sol e a lua. Durante o dia um transforma-se em falcão, de noite o outro se transforma em um lobo, e sua cor depende de acordo com seu coração. Nenhum deles tem qualquer memória da sua meia-vida em forma de animal, mas extremamente fiéis aos seus companheiros, somente no anoitecer e no amanhecer de cada dia eles podem ver um ao outro na forma humana por um momento fugaz, mas nunca podem tocar-se.

.- E como pode se quebrar essa maldição? – perguntou Marian curiosa.

— "Um dia sem noite e uma noite sem dia" – disse Rumple - Um eclipse solar quando os amantes estiverem juntos em forma humana diante da pessoa que lançou a maldição, então ela será quebrada.

— E o que você ganha nos ajudando Rumple? – perguntou Marian desconfiada.

— O que ganho? – sorriu sorrateiramente - Apenas que eu serei testemunha vida de toda essa história.

— Do que precisamos para lançar essa maldição? – perguntou Robin já arquitetando um plano em sua cabeça, pois com Emma e Regina fora de seu caminho, mesmo que ainda estejam vivas, separadas elas nunca serão um problema para ele.

— Colocarei em um papel o que precisarão para a maldição... – por fim disse Rumple e com um movimento de sua mão apareceram dois pergaminhos, um contando a lenda e a outra a maldição.

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Muitos meses depois

Henry cavava a toda pressa, tentando a todo custo furar a parede, e parece que suas preces aos céus estavam sendo atendidas, pois cada vez sentia que a parede a qualquer momento iria ceder e abrir um buraco suficiente para passar e então fugir dessa masmorra. Ele não havia cometido um grave crime, mas ser pego roubando era motivo para ser enforcado, e sabia que sua vez estava próxima. Atrás de si escutou um murmúrio do senhor que o acompanhava, não sabia por que havia sido preso, mas sabia que ele conhecia o local e também estava apressado para fugir.

— Vamos Henry, cave mais rápido. Se nos descobrirem antes de chegar do lado de fora, seremos nós estaremos naquelas cordas penduradas. – disse o senhor aflito.

— Eu sei! – respondeu exasperado e cavando mais rápido, no momento seguinte sua mão atravessou a parede – Consegui! – exclamou feliz e começou a aumentar o suficiente o buraco para passar. Então sem saber o que havia do outro lado, Henry se jogou caindo direto nos esgotos abaixo da masmorra, não teve tempo de ver o que acontecia quando o senhor também mergulhou ao seu lado.

— Vamos por aqui. – indicou o senhor já se deslocando pelas águas e o garoto só o acompanhando.

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— Traga o garoto e o velhote. – ordenou Peter montado em seu cavalo – Quero eu mesmo enforcar os dois.

— Sim, senhor. – disse um guarda já caminhando em direção a masmorra.

— Quero o velhote e quero o garoto! – disse assim que avistou o guarda responsável pelos presos na masmorra. E o levando em direção a cela que estavam.

— Estão nessa cela senhor. – disse o guarda abrindo a grade.

— Cadê o garoto? – perguntou ao entrar e ver ali apenas um homem de trinta e poucos anos – Onde está o velhote? – Cadê o garoto e o velho Gepeto? – se desesperou.

Então o homem que estava quieto até agora se pronunciou – Eles fugiram senhor... Eles falaram que precisavam fugir e saíram pela saída de esgoto.

— Como? – perguntou surpreso e agarrou o homem pela camisa – O que você disse?

— Que eles fugiram senhor. – respondeu temeroso – Eles fugiram pela saída do esgoto.

— Impossível?? – esbravejou o guarda – Leve esse daqui para a forca. E avise Peter que o garoto e o velhote fugiram.

Então como avisos dos céus sinos começaram a serem escutados. Todos os guardas correram para fazer a formação.

— Quero que encontrem o garoto e o velhote! Os tragam de volta para ensinarmos uma lição a eles e a todos que acham que podem fugir das masmorras de Sherwood. – comandou Peter e saiu em disparada montando em seu cavalo, com seus homens o seguindo.

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Ainda estavam se deslocando pelas águas quando Henry avistou ao longe uma sombra vinda em sua direção, desesperada ele se agarrou a pilastra – Velhote, venha para cima, há algo vindo em nossa direção. – o senhor não conseguiu distinguir o que era e por via das dúvidas também se agarrou a pilastra ao lado – Forças dos céus, por tudo que é sagrado... – começou o garoto – Ajudem-nos a sair daqui e prometo não bater mais carteiras nas ruas, e seguir uma vida cheia de boas intenções... – dizia enquanto via a sombra cada vez mais próxima – Mas temos um problema, como vou mostrar minha nova vida cheia de boas intenções se vocês não me deixarem viver, mas se for da vontade de vocês eu não ficarei triste, mas ficarei muito decepcionado em servir de alimento para aquela coisa que está vindo em nossa direção... – titubeou, pois a sombra estava cada vez mais perto – Mas ficarei imensamente feliz vivendo... – então a sombra se tornou visível e Henry pode ver finalmente do que se tratava. Era um crânio de um animal com chifres que vinha flutuando nas águas – Eu não acredito...

— Eu acredito. – disse o velho senhor, então escutaram os sinos – Vamos! Eles já sabem que fugimos e será questão de tempo para nos achar aqui se não sairmos daqui o mais rápido possível. – Então continuaram se deslocando através das águas até acharem uma saída.

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Emma estava montada em seu cavalo no alto da colina, olhando bem ao longe o castelo de Robin. Uma capa preta com capuz escondia seu rosto, sua grande espada embainhada e presa a sua montaria, uma outra menor estava presa a sua cintura, sua mão direita segurava as rédeas, e na esquerda sobre a luva havia um lindo falcão peregrino, mais atrás tinha um lindo cavalo preto atrelado a sua cela. Ela passou longos minutos observando a paisagem a sua frente, então deu meia volta e retornou pelo caminho contrário ao do castelo, se embrenhando na floresta.

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Na saída do esgoto, Henry reunia suas forças para conseguir escalar a parede que havia uma precária escada, e logo atrás vinha Gepeto todo esbaforido e aflito.

— Vocês, seres superiores que nos ajudaram não vão se arrependerem. – dizia Henry já no fim da subida e se deparando com uma grade. Encaixou seus dedos nos vãos da grade e a empurrou para cima. Quando conseguiu soltar a grade, um transeunte estava passando e não percebeu a tampa levemente aberta com dedos nela, e acabou pisando fortemente nos dedos fazendo com que Henry soltasse a grade e caísse em cima de Gepeto e consequentemente os dois caindo nas águas novamente. E no momento de desespero o garoto saiu nadando submerso procurando outra saída, e o senhor não tendo alternativa o acompanhou por de baixo da água até finalmente Henry achar uma grade submersa e começar a tateá-la e encontrar uma parte quebrada e por fim passar por ela, seguido de Gepeto e quando o ar já estava quase acabando, eles retornaram a superfície do lago e perceberam que estava fora dos domínios do castelo.

Peter andava de um ladro a outro no corredor do castelo esperando o momento para falar com Robin. Ele não tinha boas notícias novamente e temia a reação de seu rei. Então tomou coragem e foi se encontrar com seu soberano, mas assim que deu um passo a frente viu Robin vindo em sua direção.

— Trago más notícias, meu rei. – disse Peter ao fazer um meneio com a cabeça assim que Robin se aproximou – Dois prisioneiros conseguiram escapar, senhor.

— Jamais as pessoas escaparam das masmorras de Sherwood, Peter. – respondeu o homem sem parar e fazendo o capitão o acompanha-lo na caminhada – As pessoas da cidade aceitam isso como fato histórico e consequentemente sua punição para quem tentar vira exemplo.

— A responsabilidade é toda minha, meu senhor. – disse Peter andando atrás de Robin.

— Com certeza é toda sua mesmo. – retrucou o homem e então parou ao fazer a curva no corredor.

— Mas meu rei, será um milagre se esses dois prisioneiros conseguirem atravessarem os sistemas de esgoto. – comentou Peter ao parar na frente do rei.

— Eu acredito em milagres, Peter. – comentou. – Tanto acredito que por milagre ainda não consegui o reino que tanto quero. E isso meu caro, é um milagre... Sem aquela mulher guerreira como comandante e sua rainha, o reino ainda se mantém em pé e com força máxima. Como isso é possível?

— Mas de qualquer forma, vossa excelência – se explicou Peter – Não vejo o que um simples ladrão e um velhote insignificantes podem causar.

— Basta ao povo saber que um mero velhote conseguiu fugir das masmorras e não foi capturado para que se instale uma rebelião sem precedentes. – respondeu Robin esquivando-se da pergunta de seu capitão – E quem são esses dois fugitivos? – perguntou por fim.

Peter suspirou fundo e respondeu – Um garoto chamado Henry, foi preso roubando comida... E um velhote chamado Gepeto, que foi preso por estar muito bêbado.

Ao escutar o nome do velhote, os olhos de Robin se arregalaram e o pânico tomou conta de seu ser – Gepeto fugiu? – Peter assentiu com a cabeça, e então respirou fundo para se acalmar – Encontre-o e o traga até mim. Ouviu?

— Sim senhor – respondeu prontamente o capitão – Se conseguiu sair eu os encontrarei, nem que seja a última coisa que eu faço.

— Assim espero. – disse ao se virar e sair sem deixar seu capitão falar algo.

Logo em seguida, montado em seu cavalo Peter saiu em disparada à procura de seus dois prisioneiros fugitivos. Seus homens se dividiram e tinham ordens específicas que se achassem os dois eles seriam levados imediatamente até o próprio rei, e aquele que os deixassem escapar pagariam com a própria vida. E assim partiram em busca dos dois homens.


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Notas finais do capítulo

Logo as coisas começam a esquentar!! huhuhu até o próximo capítulo!



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