50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 26
Capitulo 26: Reunião de apoio.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Relia a mensagem varias vezes achando que tinha lido errado. Parecia que ele estava se despedindo de mim do que se explicando, já estava pronta para desligar o celular quando vi que ainda faltavam três mensagens de um telefone desconhecido. Sem demora abri à primeira.

Olá Nora, peguei seu numero do celular de meu irmão espero que não se importe. Sempre vi Josh fazendo besteiras, mas nunca o vi daquela maneira como estar agora por você Nora. Sei que é injusto eu de perdi para lhe dar uma segunda chance, acredite em mim, eu sou a mestra em dar segundas chances para ele, mas a verdade é que ele a ama e ficar longe de você sabendo que foi tudo culpa dele estar lhe matando de dentro para fora. Espero que pense bem porque sei que sente a mesma coisa por ele.

ASS: Violeta Grey.

A mensagem de Violeta me surpreendeu muito, pela data foi enviada ontem à tarde. Ainda faltava uma mensagem que foi enviada hoje cedo, imaginava que seria da senhora Grey, mas para minha total surpresa foi de seu marido Christian Grey.

Como vai Nora? Sei que mal conversamos deste que nos conhecemos e aposto que não quer falar comigo depois do que fiz ao seu pai, peço desculpas pelo ocorrido fiz em um momento de raiva e descontei na pessoa errada. Fico feliz em saber que Vagner acertou meus sinceros pedidos de desculpas e retornou para o cargo que sempre seria dele. Mas lhe enviei essa mensagem por outra coisa, peço que guarde o que ler nessa mensagem só para você, minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos, era uma viciada em crack e prostituta, tive muita sorte de ser adotado pelos meus pais, mas eu ainda tinha muitos problemas que precisava ser resolvidos. Fiz muitas coisas para tentar esquecer os meus problemas até que Ana apareceu em minha vida e tudo mudou para melhor. Tenho medo que Josh entre no mesmo caminho que entrei quando tinha a idade dele e a única pessoa que pode ajuda-lo é a senhorita que acredito gosta dele, vejo isso na maneira que agi perto dele. Sei que estou pedindo algo que era para eu mesmo fazer, como pai dele, mas perdi essa chance e lhe imploro para que não pega a sua. Não sei se ele lhe contou, mas Josh estava frequentando um psicólogo que marcava encontros em grupo uma vez por semana, Josh disse que iria hoje como uma despedida, se minhas palavras a tocarem peço que vá e conheça os sentimentos do meu filho. Seja qual for sua decisão eu entenderei e agradecerei mesmo assim.

ASS: Um pai que errou tentando concertar esse erro.

A outra mensagem era o endereço da reunião em grupo que começaria daqui a meia hora segundo meu relógio feio. Minha mãe tinha razão em uma coisa, eu nunca tentei conhecer o Josh, nunca lhe perguntei por que ele se machucava daquela maneira, porque ele tinha tantos problemas e principalmente o que se passava dentro dele.

Vesti uma calça preta jeans e minha única blusa branca que tinha e desci, se eu iria colocar um ponto ou uma vírgula nesta historia seria da maneira certa.

Onde pensa que estar indo mocinha? – Perguntou meu pai – Sua mãe estar no banho, mas disse que iria preparar algo para o jantar e queria a sua ajuda para tentar anima-la um pouco.

— Pai me responda uma coisa, se você pudesse voltar no tempo conheceria a mamãe? Mesmo sabendo que não daria certo? Conheceria ela?

— Que tipo de pergunta é essa?

— Me responda, é importante.

— Às vezes quando eu estava sozinho nessa casa eu me fazia essa pergunta e só de amargura respondia que sim, eu mudaria tudo só para não conhecer sua mãe. Só que eu pensava novamente sem a raiva e veria que se eu não tivesse conhecido estaria sozinho sem ninguém para me chamar de pai hoje em dia. Eu não teria a chance de viver um grande amor como foi com sua mãe e provavelmente seria um velho louco pelo trabalho que quando chegasse a casa teria um gato para lhe dar oi. Minha resposta é filha eu não mudaria nada.

— Então chegou a hora de eu tentar mudar pai, obrigada pela sua resposta – Dei um beijo em seu rosto e sai correndo para o carro em direção da verdade.

A reunião do grupo de apoio seria numa velha igreja perto do centro da cidade. Estacionei onde já visualizava vários carros ao redor e entrei na velha igreja onde todos estavam sentados no banco ouvindo uma mulher conversar. Escolhi um lugar escondido e logo vi Josh sentado na frente ao lado dos pais.

— Eu já pensei varias vezes em decidir de tudo, é fácil fazer isso pego uma faca e corto os pulsos, me entupo de remédios e meu coração paralisa. Só que penso em meus filhos e no homem que tive a sorte de encontrar e desisto na hora porque se eu não puder tê-los comigo nada valeu a pena. Obrigada – Todos a aplaudiram e ela se retirou tanto lugar a uma mulher alta que logo percebi ser a psicóloga.

— Obrigada Marina, um dia de cada vez. Agora quero chamar um garoto que tinha parado de vim às reuniões, mas que hoje veio acompanhado da família receba Josh Grey – Mas uma vez todos aplaudiram até que Josh ficasse na frente do microfone pronto para falar.

— Obrigado doutora, mas hoje vai ser minha despedida. Como todos sabem destes meus oito anos de idade eu me contava para tentar acabar com uma dor que eu não conseguia entender de onde via. Da ausência de meu pai, dos ciúmes de minha irmã, da pressão que caia em cima de mim por ser de uma família tão importante. Eu tentava machucar as pessoas porque eu gostava de ver seu sofrimento, isso ajudava a esquecer do meu. Eu sentia prazer em fazer mal só que depois eu ficava mal e tentava fazer suicídios. A primeira vez foi quando tinha doze anos, tinha acabado de jogar ovo na cabeça de um menino nerd da minha sala, eu fiquei mal pelas coisas que ele gritou para mim, dizendo que eu era um monstro e que ninguém me amaria pelo que eu sou então peguei uma tesoura com ponta e furei meu pulso. A sorte foi que o amigo de meu pai Taylor me encontrou a tempo e me levou para o hospital. Houve outras vezes, com acidente de carro provocado, garrafa quebrada enviada no peito, e varias outras e sempre chegava alguém para impedir que a dor passasse.

Mal tinha percebido que já estava derramando lagrimas pelo meu rosto.

— Então era assim a minha vida, eu aprontava com alguém me sentia mal depois e tentava me matar e logo em seguida alguém me ajudava. Até que conheci uma garota ruiva irritante que defendeu um garoto que eu fiz muito mal, ela chegou como uma heroína impedindo que algo acontecesse com ele. Fiquei pasmo e um pouco surpreso com a atitude dela, então minha prioridade era lhe fazer mal, queria que ela pagasse por me fazer de sentimentos tão confusos, fiz todos se virarem contra ela, mas não importava ela não se abalava. Até que derrubei comida na blusa que era importante a ela e irritada me jogou coisas que a muito tinha esquecido na minha cara. Fiquei tão furioso com ela que a agredi no banheiro feminino na escola, queria vê-la chorar, queria que ela sofresse da mesma maneira que eu estava sofrendo pelas palavras dura dela, eu iria fazer uma besteira enorme se minha irmã não tivesse aparecido. Fiquei tão mal pelo que fiz que discuti com meu pai já que Violeta tinha lhe contado o ocorrido, então sair de casa e peguei uma faca pelo e fui até um bairro perigoso e provoquei um grupo de ladrões que me deram a maior surra da minha vida e me abandonaram sem nada perto de um beco, peguei a faca que tinha no bolso e cortei meus pulsos. Tive forças e andei sagrando pelas ruas até chegar a uma casa que reconheci sendo da garota que eu tinha batido, sabia que ela não me ajudaria depois de tudo, mas fui até lá e acordei todo enfaixado e com ela dormindo ao meu lado depois de cuidar de mim. Podem pensar a surpresa que tive meu pai até ofereceu dinheiro, mas ela negou disse que tinha me ajudado por que queria. Ninguém que eu conhecia faria isso por mim só de coração depois que eu a fiz passar, ela só ia me deixando mais confuso até que me apaixonei por ela. Logico que tentei lutar contra esse sentimento, mas depois de ouvi-la sorrir perto de mim depois que a levei para voar no planador meu coração deu um salto de felicidade que nunca tinha sentindo na vida. Mas eu não sabia como me aproximar dela, como conquista-la já que eu nunca tinha sentido aquilo por ninguém mais, então minha mãe me disse que conquistamos uma pessoa com admiração para depois vim o amor. Eu decidi mudar meu comportamento para isso, parei com as brincadeiras de mau gosto contra ela, lhe dei apoio com algo que sabia que ela queria, fiz as pazes com minha família, me consultei com uma psicóloga e a salvei com um medo de perdê-la.

Esforcei-me em ouvir cada palavra que ele dizia.

— Até que um dia ela veio escondida em minha casa querendo respostas e pela primeira vez em minha vida fui sincero com alguém, me declarei a ela e prometi esperar até que um dia ela tivesse esses mesmos sentimentos do que eu. Se tornarmos amigos e para minha surpresa ela me correspondeu, podem imaginar a alegria que senti na hora. Mas como tudo que eu faço tive que estragar tudo, não confiei nela e ainda assim meu desejo idiota voltou querendo machuca-la novamente. Agora estou eu aqui na frente de todos com o coração quebrado sem vontade de fazer mais nada. Perdi a única pessoa que conseguiu ficar em meu coração porque sou um mimado, egoísta que só pensa que as pessoas vão querer ficar perto dele por causa do dinheiro.

— Se ela estivesse ouvindo você agora – Começou a psicóloga falando com ele – O que diria para ela? Abra seu coração da mesma maneira que faria com ela na sua frente.

— Eu me a joalheria – Falou se ajoelhando como se tivesse me olhando – E lhe imploraria seu perdão mesmo nunca tendo feito isso antes. Eu diria que errei muito no passado e que posso errar no presente e até mesmo no futuro, mas graças a ela eu tentaria concertar esses erros hoje porque ela mudou minha vida. Ela me fez ser um homem mais humilde, carinhoso e educado, ela me fez ver o que é importante nessa vida, ela me fez ver que não preciso brigar com o meu pai, sentir ciúmes de minha irmã ou me importar com o que os outros vão pensar porque o que importa é o que eu estou sentindo. Que eu a entenderia se não quisesse olhar nos meus olhos novamente, mas que me transformaria no homem mais sortudo do mundo se me perdoa-se. Eu desistiria de tudo só para ouvir seu riso novamente, só para estar do seu lado e a ver olhar para mim com todo carinho novamente.

Ele se levantou e como se me sentisse me viu de longe e me olhou nos olhos como fazia.

— Eu diria a ela que a amo como nunca amei ninguém na vida.


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Notas finais do capítulo

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