50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 25
Capitulo 25: Depressão


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos



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Faltei três dias de aula e ignorei completamente qualquer chamada que Josh me fazia. Depois que Lucas falou a verdade Josh não me deixou em paz, ficou ligando para meu celular e em casa sem parar até que meu pai desligou o telefone, além disso, ficou mandando varias flores de diferentes tipos e formas transformando a casa em uma floricultura.

Eu mal tinha animo para levantar da cama, minha vida tinha mudado completamente em poucos meses. Pelo o menos minha relação com o meu pai estava bem melhor, ofereceram o emprego dele de volta com a desculpa que ocorreu um erro, meu pai até pensou em não acertar, mas em cidade pequena como aquela dizer não seria loucura.

Agora estava eu sentada no banco onde me declarei para Josh, olhando para um céu nublado como sempre. Toda manhã eu fazia essa mesma caminhada, mesmo minha tia dizendo que eu estava ficando deprimida. Depois de olhar um casal de pássaros fazer seu ninho em uma arvore decidi voltar para casa onde minha cama me esperava.

— Cheguei – Anunciei assim que abri a porta.

— Nora, espera – Pediu meu pai antes que eu subisse as escadas – Estou preocupado com você, mal come direito e fica trancada o dia inteiro, exceto quando sai para ficar sentada naquele banco velho em forma de coração. Estou realmente preocupado com você.

— Eu estou bem – Falei.

— Não minta para mim, eu vejo em seu rosto que você estar tudo menos bem. A minha casa estar com cheiro de flores de tantos buques que aquele garoto manda para cá. Ontem no trabalho o senhor Grey foi pedir desculpas e comentou que Josh tinha voltado para o mesmo comportamento rebelde de antes só que agora em vez de fazer besteiras nos outros estar fazendo besteiras consigo mesmo.

— Eu não me importo com o Grey.

— Falei para parar de mentir para mim. Eu liguei para sua mãe e a gente acha melhor você voltar a morar com ela.

— Pensei que eu ainda tinha que morar com você mais alguns meses. Você não me quer por perto?

— O que mais quero é você morando comigo, mas quero aquela Nora sonhadora que desenhava e brincava com a comida quando estava inspirada com alguma coisa. Essa garota que vejo agora é apenas uma sombra triste da minha filha.

— Eu não vou embora. Espero que você e a mamãe não me forcem a nada, porque esta obvio que isso não funciona.

— Vá então para rever os seus amigos, o mar e sua mãe.

— Eu disse não pai – Falei seriamente.

— Tudo bem.

— Vou para meu quarto.

— Como sempre – Ignorei seu comentário e subi para meu quarto e olhei para meu caderno de desenhos que estava acumulando poeira. Uma das coisas que mais gosto na vida é desenhar, mas agora me dói porque sempre que eu abro o caderno vejo o desenho que fiz dele quando estava desacordado no meu sofá. Até o meu maior sonho Josh Grey tirou de mim.

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Acordei mais uma vez sem vontade de levantar da cama para nada. Desliguei o despertador que marcava 08h00min da manhã, e me virei na cama para tentar dormir novamente.

— Nora – Chamou minha tia abrindo a porta – O sol já nasceu, mesmo que não ter para vê-lo, tem alguém lá embaixo louco para ver você.

— Se for o Josh manda embora.

— Não é ele. Seu pai não deixaria entrar, mas é alguém que você vai amar em ver.

— Não sei tia. Não quero ver ninguém.

— Anda logo. Vesti alguma coisa apresentável, você não irar se arrepender.

Sabia que seu não levantasse ela não me deixaria em paz. Relutante coloquei uma calça e uma blusa de listras brancas e pretas e a segui até embaixo onde para minha alegria uma mulher linda com um sorriso amável, pelo o qual eu sentia tanta falta de ver, me esperava com os braços abertos.

— Mãe – Falei correndo para seus braços chorando – Que bom que você estar aqui.

— Eu estou aqui meu amor, tudo vai ficar bem. Pode chorar – E sem demora derramei tudo em cima dela, toda minha dor, toda minha decepção, toda minha raiva e principalmente toda minha magoa em seus ombros.

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— Quando seu pai me ligou dizendo que você não queria voltar para a Califórnia, peguei o primeiro avião para cá – Explicou minha mãe depois que me acalmei da minha crise de choro, agora estávamos sentadas no sofá sozinhas tomando chá quente.

— Eu não quero sair daqui.

— Por causa dele não é?

— Eu não me importo com ele.

— Pode mentir para seu pai e sua tia, até mesmo para si mesma, mas não para mim. Eu de conheço desde que nasceu Nora, sei que estar sofrendo porque ama esse rapaz.

— Ele foi um imbecil – Reclamei – Porque eu gostaria de um imbecil que não acreditou em mim?

— Porque ele completa você. Nora, eu sei que vai ficar com raiva com o que vou falar, mas você também tem culpa nesta historia.

— O que? – Perguntei pasma.

— Não faça essa cara, você sabe que estou certa. Você não contou a ele sobre o Lucas e principalmente sobre o Scort.

— Mas eu estava tentando protege-lo. Minha intenção foi nobre.

— Não importa querida, a verdade é sempre o melhor caminho. Agora se ponha no lugar dele, se você visse seu namorado beijando outra garota...

— Mãe, eu já vi meu namorado fazendo coisa pior com outra garota.

— Então deveria entender o Josh. Você sabe a dor que sentiu ao ver alguém que você ama com outro. Você sabe a sensação de ser traído pela pessoa que você gosta.

— Mas eu não o trair.

— Mas Josh não viu isso, viu Scort beijando você. Como você agiria numa situação dessas? Seja sincera.

Pensei naquele dia quando foi até a casa de Scort e encontrei aquela cena lamentável, nem queria ver a cara dele novamente nem pintado de ouro, só queria machuca-lo para que pudesse sentir a metade da dor que eu sentia.

— Eu faria a mesma coisa que ele.

— Nora, só pelo que você me contou já deu para perceber que Josh é um menino problemático, mas que em nenhum momento você tentou se aproximar dele, tentou conhece-lo.

— Eu acho que o conheço...

— Conhece o Josh revoltado, não o Josh que se declarou para você, que foi um fofo a ponto de conquistar seu coração.

— Não sei se quero tentar embarcar nesse navio furado de novo, mãe.

— Talvez ter para concertar esse furo, só depende de você para isso filha.

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Minha mãe ficaria conosco até que segundo ela “minha fase depressão passasse”. Como eu não ligava o celular há séculos, decidi dar uma chance e logo vi que tinha 15 mensagens.

A primeira era de Lucas:

Oi Nora? Não tive coragem ter ia ver você, porque não estar indo para escola? Você estar doente? Preciso falar com você e pedir desculpas. Você foi uma amiga que há muito tempo tinha esquecido como era ter, espero que um dia você me perdoe.

A segunda por incrível que parecesse era de Scort:

Olá Nora, fique tranquila decidi voltar para o internado. Sei que de causei muitos problemas, mas se isso que sinto por você é mesmo uma doença darei um jeito de me tratar e de deixa-la em paz. Mas se não for espero que a gente possa conversar direito sobre uma segunda chance na nossa relação. Fique bem, seu amor para todo sempre Scort.

As próximas dez eram de Josh:

“Nora seu pai disse que você não estar disposta a me atender, por favor, mil desculpas fui um idiota me deixe falar com você.”

 

“Oi Nora, gostou das flores? Eu vi como ficou maravilhada com o jardim de nossa casa. Sei que não mereço seu perdão, mas você me faria o homem mais feliz do mundo se me perdoasse.”

 

“Perdoe-me.”

 

“Preciso de você.”

 

“Eu briguei novamente com todos. Não estou com vontade de fazer mais nada, pois fui um idiota por deixar a melhor coisa que já aconteceu na minha vida desaparecer”.

 

“Minha mãe e irmã estão preocupadas comigo, fiz algo que não me orgulho. Você é como minha melhor amiga, meu diário pelo qual posso me desabafar, sinto sua falta Nora, mesmo não merecendo sua companhia”.

 

“Estou começando a achar que não esta lendo essas mensagens, não se preocupe eu também não leria se fosse você”.

 

“Sei que era para mim parar de mandar tantas mensagens, mas não consigo, minha única alegria na vida é essas horas que fico digitando para você”.

 

“Nora parei de ir para escola depois que vi que você não iria vim, aquele lugar ficou sem graça sem você lá. Não se preocupe nunca tive nada com a Paty, achei melhor de contar. Paguei para ela fingir tudo aquilo na sua frente como me arrepende do que fiz a você”.

 

“Nora decidi que essa seria a ultima mensagem que enviaria a você, por isso serei o mais sincero do mundo. Sempre via a felicidade da minha família, me sentia sozinho já que meu pai trabalhava muito, então me fechei no meu próprio mundo onde ninguém poderia me afetar. Minha primeira besteira que fiz foi quando bati no Jair por falado mal de minha mãe, meu pai foi correndo para escola resolver o problema, achava que se fizesse besteira ele prestaria mais atenção em mim. Que idiota eu fui não? A partir dai entrava nas brigas por qualquer motivo, mas em vez de me aproximar do meu pai só me afastava. Então fiquei revoltado e queria que o mundo soubesse disso, sei que o Lucas lhe contou a historia dele e não espero que acredite em mim, mas não tive culpa com o acidente além é claro de lhe incomodar tanto que ele não aguentou e fez besteira. Eu vi sua irmã entrar no banheiro e até tentei chamar sua atenção então ela foi embora, só que voltou depois que eu não estava mais lá. Você foi alguém que me lembrou de que não precisava fazer loucuras para ser amado, você me fez querer ser alguém pela qual faria a pena ter ao seu lado, mesmo que a gente não fique junto quero que saiba: OBRIGADO por mostrar um sentimento que eu não sabia reconhecer, OBRIGADO por me fazer sentir alegrias que nunca tinha sentido na vida e OBRIGADO Nora Minerva Carther por me fazer amar”.


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Notas finais do capítulo

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